Destinos unidos por tortuosos caminhos escrita por TMfa


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem aqueles em que minha resposta foi curta. Mas é que não tive mais tempo e perderia meu onibus o que me preudicaria muito. Mas para compensar mais um pouco de fic *-*



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Após mais algumas horas de argumentação assídua de Jane, todos concordaram que somente mais um agente protegeria Amy. "Para que ela não se sinta incomodada com muitas pessoas ao redor" Foi o que Jane usou para convencer a assistente social de deixar Lisbon e Damian responsáveis por Amy.
Assim, Lisbon partiu com Amy para a sua casa no dia seguinte, quando Damian chegou. Vamos nos deter apenas ao nome que Amy se acostumou a chamar, pois para ela Damian Gruber era apenas Dan, e assim o chamaremos. Jane, obviamente, não se sentiu confortável com Dan na casa de Lisbon, "mas era apenas por questão profissional", era o que ele se repetia a todo instante.
Durante essas horas passadas, Cho ficou na cena do crime junto com mais três agentes. Iniciada a investigação ele encontrou os resquícios do tiroteio, recolheu os cartuchos das balas e tentou encontrar evidências do que aconteceu antes do tiroteio.
No momento em que Cho chegou ao hotel, Lisbon já estava a caminho de Austin, acalmando a pequenina assustada com a presença de Dan.
– Não se preocupe, ele só veio ajudar. - disse Lisbon
A menina apenas a olhou com um olhar desconfiado
– Ela diz a verdade. Eu só vou ajudar - confirmou Dan com sua voz grave que assustou ainda mais a criança fazendo-a se encolher.
– Isso não ajudou muito - Lisbon deu um sorriso - Amy, você sabe que não deixaria ninguém te machucar, não é? - A menina só confirmou com a cabeça - Então? Do que está com medo?
Amy a fitou novamente, voltou os olhos para Dan que estava no banco da frente e tornou-os à Lisbon. Se aproximou um pouquinho de Dan e balbuciou um " Qual seu nome?"
– Damian Gruber, mas eu deixo você me chamar de Dan, mas só você - respondeu ele fazendo um enorme esforço para parecer amigável.
Ele sabia da história da sua protegida, não queria torná-la mais difícil. Só por isso seria capaz de mimá-la de todas as formas, ainda mais que tinha uma filha com alguns meses a menos que Amy.
– Teresa também pode te chamar de Dan? - perguntou ela tímida depois de uns segundos de pausa.
Dan sorriu.
– Pode sim. Claro que pode.
Amy parecia ter ganhado o melhor dos presentes, sorriu tola olhando para Lisbon, ou melhor Teresa. E assim a protegida da vez começou a se sentir a vontade.
Após algumas horas de viagem, os três chegaram no destino já na madrugada. Lisbon cuidou de ser o mais silenciosa possível na entrada, mostrou à Amy onde ela iria ficar e como chamá-la caso precisasse. A pequena, apesar de ser tarde da noite, mantinha o sono distante e, no momento em que soube que ficaria longe de Lisbon, o sono se afastou mais ainda com a chegada do medo.
– Não precisa se preocupar, eu estou no quarto ao lado - afirmou Lisbon sorrindo
– Mas... por favor, fica comigo - suplicou Amy
– Dan vai estar na porta, não tem porquê ter medo - continuou
– Não vai, Teresa. Por favor - insistiu Amy
– Amy, eu vou ficar aqui. - Aproximou-se Dan - Lisbon precisa dormir um pouco
– Quem é Lisbon? - surpreendeu-se a menina
– Sou eu - respondeu Lisbon rindo - Eu sou Lisbon. Não conte às pessoas, mas só você pode me chamar de Teresa, tudo bem? - confidenciou Lisbon no ouvido de Amy
Ela sorriu sapeca e concordou.
– O que está acontecendo? Posso saber? - perguntou Dan brincando
– Não - respondeu Amy sorrindo.
– Muito bem mocinha, agora vamos dormir. - Lisbon a ajeitou na cama - Qualquer coisa chame o Dan.
– Fica aqui - pediu ela mais uma vez apenas por tentar.
– Boa noite, Amy.
– Boa noite, Teresa - desistiu a pequenina
Lisbon saiu e Dan ficou no quarto com Amy sem o menor sono. Alguns minutos ela tentou dormir, mas alguma coisa a impedia - o medo de dormir e sonhar com o assassinato do pai - então ela decidiu conversar com Dan.
– Quem escolheu seu nome? - perguntou ela ainda debaixo dos lençóis.
– Como?
– Seu nome, quem escolheu? - repetiu ela se sentando.
– Você devia dormir - respondeu ele rindo.
– Quem escolheu seu nome? - continuou ela com a doce fala infantil.
– Minha mãe, por quê?
– Você gosta do seu nome?
E seguiu assim o interrogatório durante algumas horas. A incessante curiosidade de Amy e a disposição de Dan para enfrentar todas as perguntas.
Enquanto o inquérito corria, no quarto ao lado Lisbon se preparou para dormir e, já na cama, ligou para Jane.
– Te acordei? - perguntou ela preocupada
– Como se eu conseguisse dormir com você a quilômetros de distância - respondeu ele
– Liguei para dizer que chegamos bem, Amy já está melhor. Pus ela no quarto de hóspedes, parece estar reagindo bem, pediu para que eu ficasse com ela, mas achei melhor não, ela já está apegada demais.
– E você também - completou Jane - estamos falando a 2 minutos e você não me disse como está.
– Eu estou bem, e você sabe disso. - afirmou revirando os olhos
– É, mas gosto de ter certeza. E o agente?
– Dan? O que tem ele?
– Dan?
– É. Ele pediu para o chamar assim, foi como a Amy começou a falar com ele. - respondeu Lisbon.
– Hum... E como ele é? Legal? - insistiu Jane
– Sim, por quê? - pergunta Lisbon sorrindo
– Nada.
– É, ele é muito legal. Me ajudou a por Amy na cama. Ah, e é muito bonito - brincou Lisbon
– Ah é? Que bom, isso me acalma bastante - retrucou Jane.
– E a investigação? Alguma coisa?
– Cho mandou os cartuchos do apartamento e as balas da rua para análise. A polícia local está ajudando e trazendo informações sobre o cartel. Sério que ele é bonito? - Acrescentou Jane
Lisbon riu alto
– Não mais que você. Eu preciso dormir.
– Boa noite. Eu te amo.
– Eu te amo também.


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