Team 4 escrita por Evajolie


Capítulo 5
Capítulo 4 – Problemas a vista


Notas iniciais do capítulo

Eu devo uma explicação a vocês, eu sei, tentarei incrementá-la no próximo cap. Ou nas notas do capítulo, ok? Sorry e.e Espero que gostem desse! Sou um pouco lesada com cenas de ação, então relevem.



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Sif andava cabisbaixa pela rua, enquanto Tocha Humana – ainda perplexo pelo fora que levou – tentava a todo custo chamar sua atenção. Em determinado momento, o loiro cogitou a possibilidade de lançar uma bola de fogo na direção da morena mas ainda não tinha muita certeza se ela era realmente uma deusa. Então não podia correr o risco de ser preso ou mantido sob o controle da shield.

– Ei bêbada. – ele pigarreou, enfim conseguindo alcançá-la. – Por que você não ficaria comigo? Eu sou lindo, legal, divertido. Poderia te mostrar as maravilhas de Nova York e talvez...

Ela virou-se abruptamente para encará-lo, não acreditando no quão teimoso ele podia ser.

– Você é só mais um babaca. Só que a diferença é que pega fogo. – ela revirou os olhos e suspirou fundo. – E eu gosto de outro. – acrescentou amargurada.

Ele estreitou os olhos, colocando as mãos no bolso e andando silenciosamente ao lado dela. Foi quando mentalmente juntou 1+1.

– Ah sim. – voltou a dizer. – Você gosta do bombadão, não é? Do esquisito que tinha uma capa de herói e etc.

– Sim. – ela disse hesitante. Não sabia o significado da palavra “bombadão” mas temia que não fosse boa coisa. – É isso. – limitou-se a dizer, temendo provar risos histéricos no outro.

Caminhavam no mais absoluto e constrangedor silêncio pela avenida 5, quando a deusa asgardiana percebeu que havia alguma coisa de errada. Instintivamente empurrou Tocha Humana para o calçadão, enquanto gritava:

– Abaixa! – e dito isso, jogou-se no chão bem a tempo de escapar de uma familiar espada. Arregalou os olhos, descrente.

Ao seu lado, o Storm arregalou os olhos confuso.

– Que... merda foi essa? – indagou aborrecidamente.

Sif não respondeu, apenas direcionou seu olhar para a pessoa que surgia por entre os carros parados e em movimento. Ruiva, magra e fatal. Não havia a menor duvida de quem era.

– Lorelei. – a morena cuspiu o nome enojada.

– Olá, Lady Sif. – replicou a ruiva psicótica, com um sorriso moribundo em seus lábios. – Sentiu a minha falta? – arqueou a sobrancelha, voltando a pegar na espada que com toda a certeza não pertencia a ela.

– Mais do que você pode imaginar. – o ódio era perceptível na voz da deusa de cabelos negros como o ébano. Ao proferir tal frase, chutou com força as canelas de Lorelei, a derrubando no chão.

Aquele era um dos momentos raros em que Johnny Storm ficava sem fala. Lorelei não perdeu tempo, ao perceber o que Sif pretendia e chutou sua barriga com força. Em seguida desembaiou a espada e preparou para atacar-se a morena, que esquivava com facilidade.

Lorelei ergueu a espada, mas Sif foi infinitamente mais rápida. Segurou-a com ambas as mãos e em seguida, chutou-a para longe. No exato momento em que a ruiva preparava-se para correr atrás da mesma, a deusa asgardiana pegou-a pelos cabelos com força e jogou-a contra um carro. Furiosamente marchou em sua direção, determinada a matá-la a base de socos e tapas.

Até aquele momento, Tocha Humana assistia com certa empolgação a briga das garotas. Isso é claro, antes de ser atacado por um cara com um braço de metal e aparência robótica, que sabe-se lá como, arremessou um carro contra o gêmeo de Steve que infelizmente só tivera tempo de desviar. O automóvel capotou e segundos depois, pegou fogo. Johnny olhou fixamente para o cara.

Um robô, concluiu sem animação. Aquilo ia ser ótimo.

O dito cujo aproximou-se, numa velocidade sobre-humana e fez menção de que esmagaria o loiro com os punhos. Mas o Storm foi mais rápido e ambos iniciaram uma dança violenta, onde na maioria das vezes Storm desviava e se defendia ao invés de atacar.

– Quer saber? – o Tocha Humana já estava ficando sem fôlego e um tanto irritado. – Eu já estou de saco cheio de quase apanhar. Manda ver, robozinho. – em questão de segundos, se transformou.

O Soldado Invernal mantinha-se obstinado em matar o loiro, mas, não podia fazer muita coisa já que seu braço era mecânico e bom, Johnny estava disposto a danificá-lo o mais breve possível.

Enquanto isso, Sif e Lorelei lutavam com fervor para ver quem é que pegaria a espada primeiro, e em determinado momento, a deusa das guerras viu uma brecha e não hesitou antes de dar uma bela cotovelada na rival. Para em seguida chutar-lhe a barriga e socar-lhe a face, arremessando-a o mais distante possível de si. Concentrou-se na espada, correndo até ela e a pegando. Segurando-a com precisão, avançou em cima da inimiga mais do que pronta para matá-la com um único golpe.

Todavia...

– Isso só pode ser brincadeira. – exclamou com os dentes cerrados.

Não era com Lorelei que ela estava brigando durante todo o maldito tempo. Materializando-se a sua frente, como uma serpente trocando de pele, surgiu ninguém mais ninguém menos que o deus da mentira e da trapaça.

– Até que você bate bem para uma mulher. – o mentiroso desatou a rir, enquanto limpava o canto de sua boca que estava ensangüentado. – É bom vê-la novamente, Lady Sif.

– Pena que eu não possa dizer o mesmo. – bradou ela, correndo na direção do irmão adotivo de Thor com a espada em mãos. Tão logo como surgiu, desapareceu só para voltar a reaparecer atrás da mesma. Ela comprimiu os lábios, enquanto ouvia a risada infame dele.

– Você já foi mais ágil, Sif. Pergunto-me se isso tem alguma coisa a ver com o tolo de meu irmão...

– E você já foi mais esperto, Loki. – ela estava prestes a descarregar todo o ódio, toda a magoa que sentia, naquele grande e completo idiota. Virou-se desavisada mente , erguera a espada contra ele, que novamente desapareceu. – Pare de ser covarde! – ordenou, se cansando de todo aquele joguinho – E enfrente-me, Gigante invejoso.

– Por que eu faria isso, se eu posso simplesmente frustrá-la e cansá-la? – a risada nojenta dele ecoou atrás da morena. – Cuidado com as costas. – alertou.

Aquilo foi o suficiente. A gota d’água para ela.

– Estou farta desses jogos estúpidos. – e cega de ódio, correu para cima do moreno, acertando-lhe em cheio a barriga. Viu com certo deleite, sua espada atravessar as tripas do mentiroso que soltou um grunhido. – Até nunca mais, filho de Laufey.

Quando estava a enfiar a espada em seu coração, mais uma vez surpreendida. E dessa vez a surpresa veio em dobro: a maldita Lorelei planejava atacá-la por trás, quando fora brutalmente jogada contra um prédio. Ela ficou estupefata ao ver quem era seu herói. E naquele momento, seu coração poderia facilmente saltar pela a boca tamanha a surpresa.

–--X---

Enquanto isso, no apartamento de Tony Stark, os vingadores assistiam perplexo aos dois confrontos pela televisão.

– Essa garota é incrível. – comentou Bruce, bebericando um gole de vinho.

– Eu não acredito que o Loki está aqui de novo. Esse cara não cansa de apanhar e perder não? – Tony franziu o cenho. Era algo a se pensar.

– Não temos tempo para isso. Eles estão com problemas. – Steve se preparava para bancar o herói. – Eu vou lá.

– Eu vou com você. – exclamou Natasha. – E acho que deveriam vir também. – disse olhando de soslaio para os demais.

Eles assentiram e apressaram-se em suas transformações. Isso é claro, no caso de Tony, Steve e Bruce. Natasha pegou sua arma e o Gavião Arqueiro, seus “bichinhos de estimação”. Thor, entretanto, estava perplexo demais para esboçar qualquer reação que fosse. Quem poderia imaginar Lady Sif em Midgard por livre e espontânea vontade?!

Havia algo de muito errado – e anormal – naquela história.

–--X---

– Está me devendo um encontro. – anunciou Johnny, sorrindo de maneira divertida.

– Eu acho que não. – Sif respondeu mais do que depressa. Loki jazia desfalecido no chão, sangrando drasticamente. Mas ela não tinha assim tanta certeza se ele estava morrendo, desconfiava do óbvio: De mais um infeliz truque do mentiroso. – Temos de levá-lo a Thor e depressa.

– Thor? Asgard? – Johnny leu algumas revistas em quadrinho do deus do trovão. E digamos que ele não seja lá um dos fãs numero um do loiro. – Eu acho melhor levarmos aos vingadores, a viúva negra saberá o que fazer com ele.

Ela respirou fundo.

– Ele já enganou os agentes da shield antes. Pode muito bem voltar a fazê-lo. – e foi só então, que ela percebeu de um detalhe estranho... – O que você fez com o Homem-lata? – perguntou com curiosidade.

Johnny franziu o cenho, confuso momentaneamente. E logo então percebeu que ela se referia ao Soldado Invernal, que ele carinhosamente apelidou de “robô imprestável”.

– Além de queimar o braço mecânico dele? – sorriu convencidamente. – Eu desativei o que provavelmente era o cérebro. Nada demais. Vamos dar o fora daqui.

– Acho que não, homem de fogo. – Loki sorriu ironicamente. Os olhos brilhavam de uma maneira um tanto quanto suspeita e o sangue misteriosamente sumiu do canto de seus lábios. E logo depois, sumiu. Não foi para trás da dupla ou se transformou em alguém: ele simplesmente desapareceu.

Era um holograma.

– O que... O que acabou de acontecer aqui? – Johnny sentia-se prestes a ter um colapso nervoso.

– Uma prova do inferno. – a asgardiana piscou os olhos, com a garganta seca. – Eu não sei o porquê dele ter feito isso, mas... Ele vai voltar.

Tocha Humana olhou-a longamente por alguns instantes, sem dizer absolutamente uma palavra. Toda aquele confronto serviu para que seu ego aumentasse, pelo menos uns vinte e cinco centímetros. E para ele ter certeza de uma coisa: Aquela ogra disfarçada de mulher seria um desafio maravilhoso. Involuntariamente, sorriu, pensando em como ela seria na cama.

– Você está me ouvindo?! – Sif bradou, irritada pelo fato de estar falando sozinha.

– Sim. – ele piscou os olhos. Aquela foi uma reviravolta interessante. –É que... Me desculpa mas... Eu só estava pensando em como seria te levar para a cama.

E naquele momento, Sif teve certeza de que estava no inferno. Ou próximo disso. Já que atrás do loiro engraçadinho, estavam todos os vingadores.

E também, Thor com uma expressão nem um pouco engraçada.

Continua...


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