Team 4 escrita por Evajolie


Capítulo 3
Capítulo 2 – S.H.I.E.LD x HYDRA




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– Ai vem cá... – Tocha Humana pigarreou. – Você se incomodaria se eu a chamasse para sair?

O Capitão América corou envaidecidamente e disse a primeira mentira – um tanto tosca – que passara por sua cabeça.

– Ela... Gosta de mulheres. – na sua opinião era melhor do que dizer que namorava a agente. Vai que ela entendesse errado e o socasse por isso?

– Sério? – Johnny sentiu seu queixo cair. – Mas que desperdício! – exclamou, balançando a cabeça em reprovação. – Mas bem que eu reparei a forma como que ela olhava para as minhas...

– Garotos. – a dita cuja surgiu no corredor, com o coração descompassado. – Peço que me perdoem pela interrupção, mas nós temos um probleminha em mãos.

Os gêmeos voltaram a se entreolhar, dessa vez bastante curiosos. Assentiram para a ruiva e decidiram deixar as picuinhas de lado. Seguiram silenciosamente e a passos rápidos até o laboratório de Reed Richards.

Steve ficou estupefato, pois aquelas maquinas e parafernálias lhe lembravam muito os acontecimentos envolvendo Bucky Barnes.

– Vocês não vão acreditar no que eu descobri. – a ruiva andou até um dos computadores que estava ligado e digitou rapidamente uma IP codificada, onde geralmente se acessa os sites, os loiros vieram logo atrás, bastante curiosos e ansiosos.

–Nós não somos irmãos gêmeos. – Johnny dissera, dando outra abocanhada em sua maçã. – E sim clones vindos do passado com alguma missão importante.

– Vocês são irmãos e isso é incontestável. – ela replicou, séria. – Foram separados ao nascer. – começou, explicando. – Segundo as minhas pesquisas, vocês não tinham mais que um ano quando foram mandados para lugares diferentes. – ela olhou fixamente para Tocha Humana. – Storm, você tem memórias da sua infância? – perguntou com ansiedade.

Johnny franziu o cenho. Cada vez menos aquela história fazia sentido para ele e desconfiava que o mesmo era com Steve, que analisava cuidadosamente os dados conseguidos pela agente de cabelos rubros como o fogo.

– Tenho. – ele respondeu, após alguns minutos pensativos. – A maioria das minhas lembranças, são com a Sue. Minha... irmã. – disse hesitantemente.

– Hum... – Natasha comprimiu os lábios em uma linha rígida, enquanto digitava numa velocidade fora do normal, algumas palavras em russo. – Era o que eu temia. – disse mais para si do que para os outros dois. – A Hydra está envolvida.

Johnny olhou para a agente e em seguida para o Capitão América, com o cenho franzido.

– Hydra? – perguntou confuso.

[Duas Semanas Depois]

Graças ao agente Phill Coulson; que até aquele momento estava agindo como um “thor” para com ela, Sif estava conseguindo se adaptar ao ritmo agitado de Nova York. E já até abandonou os trajes de batalha típicos de Asgard, agora vestia-se como uma típica e tola humana e tentava verdadeiramente se acostumar com aquela sociedade tão esquisita e diversificada. Selvagem, louca e sem regras era desse jeito que Sif enxergava Nova York. Era barulhenta, na maior parte do tempo irritante e maravilhosa, ela tinha de reconhecer.

– Você já foi a uma boate? – Clint indagou, enquanto ambos passeavam pelo parque ao lado de outros dois agentes da shield. Tinha sido encubado de ser o guia e o mentor da deusa guerreira, durante sua estadia pela a terra. E para a surpresa de todos, eles estavam se entendendo bem. Talvez virassem bons amigos.

– Uma o que? – a morena franziu o cenho.

Embora estivesse acostumando-se, lentamente, as pessoas e aos seus estranhos hábitos ainda tinha muita dificuldade para assimilar os nomes dados aos ambientes e aos utensílios domésticos. Em seu apartamento não haviam aspirador de pó, ela os achava bastante estranhos e inúteis. Também não havia televisão, computador ou qualquer parafernália tecnológica.

– Boate. – o Gavião Arqueiro sorriu simpaticamente. Era divertido encontrar alguém inapto na sociedade. – É um lugar onde as pessoas vão para ouvir musica e agitar os esqueletos.

– Agitar os esqueletos. – ela repetia, andando calmamente ao lado dele. – É como recussitar alguém? – indagou ingenuamente.

O Gavião explodiu em gargalhadas.

– Presumo que não deva saber o que é maquiagem. – disse entre risadas.

Ela fez que não com a cabeça e ele viu-se obrigado a explicar-lhe. Bom, alguém tinha que fazer aquilo certo? Ela era nova no planeta, não possuía amigos (nem inclinada a fazê-los) e era simplesmente legal e incrível demais para ser tratada como uma maluca com retardos mentais.

– É um produto que deixa as mulheres feias bonitas. – explicou, com um pigarro.

A morena franziu o cenho, pensando que deveria haver coisas do gênero em Asgard. Algumas mulheres não eram exatamente referencias de beleza.

– Tipo Mágica. – concluiu ela precipitadamente.

Clint estreitou os olhos.

– Não... – limpou a garganta. – Não como mágica. – e dera uma risadinha. – Mas, deixe, Lady Sif. Com o tempo você se acostumará. – disse sorridente. – Você quer um pouco de vodka?

– O que é isso?

É, aquela seria uma noite muito longa para a dupla dinâmica tanto para eles, quanto para Skye e Ward que discutiam uma baboseira qualquer sobre hackers.

[Sede dos Vingadores]

Aquela era uma das poucas ocasiões em que Tony se dava ao trabalho de tentar parecer sério. Com praticamente todos os vingadores reunidos, era de se esperar que as noticias dadas por Natasha fossem de extrema urgência. E considerando-se o fato de que a S.H.I.E.L.D tinha ido por água abaixo...Era imprescindível que ele fizesse sua pose heróica, enquanto se acabava nos vinhos e vodkas.

– Está me dizendo, que existem dois picolés? – perguntou com a visão embaçada. Se um já lhe tirava a paciência, imagine dois?!

– Não exatamente. – Johnny Storm fez questão de responder. – Eu prefiro o termo...Foguinho. – e em questão de segundos, seu corpo entrou em chamas. Fazendo com que os colegas vingadores cochichassem entre si, curiosos e perplexos.

– Já chega Storm. – Natasha lançou-lhe um olhar apreensivo. – Não viemos aqui para graçinhas. – ela suspirou fundo. –Acredito que todos estejam cientes da existência do Soldado Invernal e da queda da S.H.I.E.L.D

– Não exatamente... – Bruce balançou a cabeça, negativamente. – Eu estava no Japão, ainda não tive tempo de me atualizar.

– Mandaram você para o Japão? Que ótima idéia. Mandar uma espécie de Godzilla esverdeado para os asiáticos...

Tony se engasgou com a bebida, rindo.

– Eu gostei do foguinho.

Steve revirou os olhos. Era claro que o Stark gostou do Storm. Ambos eram inacreditavelmente babacas.

– Certo. – a ruiva ignorou-os piamente. – Vou resumir toda a história mais tarde, Bruce. Agora... – voltou-se novamente para os demais. – Vocês muito obviamente devem saber da existência da hydra. Bom, aparentemente ela está criando super-novos vilões.

– Eu pensei que ela tivesse caído juntamente da shield. – Pepper comentou, em tom preocupado.

– Infelizmente não. – a ruiva suspirou fundo. – E vocês não vão acreditar quem está por trás dela agora.

Eles então passaram a discutir as informações fornecidas pela a agente de cabelos vermelhos, enquanto Johnny olhava as coisas ao seu redor. Aquele sem sombra de duvidas era um apartamento muito bacana. Poderia dar festas estrondosas ali... Sorriu com o pensamento e seu celular começou a vibrar incansavelmente. Tirou-o do bolso e, sem se dar ao trabalho de verificar o numero, atendeu.

– JOHNNY! ONDE FOI QUE VOCÊ SE METEU?

– Olá para você, Sue.

Foi o que ele respondeu, mas ele desejava ardentemente ter deixado cair na caixa postal. Inferno. Esqueceu-se completamente da festa de noivado da irmã e do homem elástico.

– OS BRINDES FORA HÁ DUAS HORAS! ME DE UM BOM MOTIVO PAR A NÃO CONGELÁ-LO IGUAL A UM PICOLÉ!

– Desculpe, eu ouvi a palavra picolé? – Tony aproximou-se, sorrindo com presunção.

Johnny devolveu o sorriso, mas deu atenção a irmã que estava irredutivelmente histérica e decidida a matá-lo.

– Eu estou em uma reunião de superherois agora. Dá pra, sei lá, você me perturbar daqui a uns trinta minutos? Eu juro que compenso. Posso fazer chapinha nos seus cabelos depois, com os dedos. Você sabe é só aquecer a mão e passar pelos seus cachinhos dourados...

– NÃO, EU NÃO QUERO QUE VOCÊ FAÇA CHAPINHA SEU MALDITO! Eu quero o meu irmão aqui, comemorando o meu noivado. É pedir demais?

– Eu diria que é pedir mais do que anda merecendo. Agora se me der licença, uma ruiva psicopata está...

Não teve tempo de dizer mais nada, Natasha arrancou seu aparelho telefônico e o arremessou longe, fazendo com que imediatamente quebrasse. Ele suspirou fundo, internamente havia adorado aquilo – conseguiu se livrar de um sermão bíblico de Sue – por outro lado, estava triste. Era um Iphone! Mas sabia que se reclamasse, seria esquartejado ali então... Decidiu se conter.

– Nada de celular. Foi o que eu disse antes de chegarmos aqui. – ela estava nervosa. Os homens recuaram, precavidamente, alguns passos para trás. – Todos entenderam a gravidade da situação? – perguntou a ruiva, em tom autoritário.

– Sim, claro. – Tony foi quem respondeu, abraçado a namorada. – Só não entendi porque você está dando tais informações. Achei que esse fosse o trabalho de Phill.

– Ele está ocupado. – a viúva negra pigarreou, tirando da sua mochila seu notebook. – Está cuidando de uma amiga especial de Thor...Uma tal de Lady.

– E onde está o Gavião Arqueiro? – Steve arqueou a sobrancelha. – Pensei que ele fizesse parte do grupo de heróis...

– Ele está com a asgardiana. – a voz de Natasha soou precisamente robótica. – Em uma boate ou qualquer coisa do gênero. Será que dá pra calarem a boca? A coisa é bem mais séria do que parece é...

Jarvas, que até aquele momento encontrava-se desligado, não foi capaz de alertar ao Stark sobre a invasão em seu apartamento. E surgindo risonho e um tanto corado pela porta, Clint adentrou o apartamento, com uma morena igualmente bêbada ao seu lado. Ela tinha os cabelos desgrenhados e a visão devidamente afetada.

– Boa noite! – O Gavião sorriu empolgadamente. E Natasha arqueou a sobrancelha.

Johnny fez um beicinho, enquanto fitava descaradamente as pernas da morena. Steve o fuzilou com o olhar, enfurecido por tamanha falta de cavalheirismo. O estapeou na cabeça, repreensivo.

– Será que dava para você parar com isso?

– O que foi que eu fiz? – replicou Tocha Humana, confuso.

Natasha revirou os olhos. Seria uma longa noite para todos, mas principalmente para Clint que ciente ou não estava em uma puta enrascada.


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