My Sky Angel escrita por Snowflake


Capítulo 9
Capítulo 8 - Merida


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai mais um capítulo. Espero que gostem!



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Sentir o peso das asas nas minhas costas era espectacular! O sol ainda estava alto o que indicava que eram, aproximadamente, 6 da tarde. Revelei as minhas asas. Anna e Punzie criaram umas camisolas que abriam e fechavam, por assim dizer, sempre que fosse preciso fazendo assim que não se rasgassem. Estavam a fazer nesta altura mais. Elas gostavam de fazer aquilo e eu também gostava que elas o fizessem. Um dia perguntaram se eu queria ajudar mas logo se calaram pelo meu olhar de assustada. Eu detesto fazer aquilo.

Subi a um pequeno monte perto de casa. Queria treinar o voo. Era tão bom sentir o vento a percorrer as asas. Sentia-me livre como se pudesse voar e nunca mais voltar.

– Queres voar? – perguntei a Angus que me olhou com espectativa. Ele sentia que eu estava alegre e ficava alegre também. Era espectacular. Era como se houvesse um laço invisível, e era mesmo isso que havia, entre nós.

Angus subiu para as minhas costas e ficou apoiado entre as minhas asas. Tinha que dizer a Anna para me acrescentar um carapuço! Ótimo para Angus se instalar!

– Vamos a isso – sussurrei e levantei voo.

Voar era maravilhoso. Pensei em dar uma pirueta mas decidi não arriscar principalmente a ter um passageiro extra comigo. Subi e subi. Tentava chegar à lua que a esta hora do dia já se via quando comecei a ter medo. Não sabia de onde vinha mas o medo começava-se a apavorar em mim. Decidi descer e, mal pousei os pés no chão o alívio inundou-me. Inspirei e expirei seguidamente. De onde viera aquilo? Eu nunca tivera medo das alturas e ter agora era absurdo. Olhei para Angus à procura que ele começasse a falar e me explicasse o que estava a acontecer. Em vez disso o pobre coitado estava a tremer como uma vara verde. E foi aí que percebi.

– Oh, Angus. – peguei nele e segurei-o contra mim – tens medo de alturas.

Ele olha para mim com os seus olhos brilhantes como se dissesse “só quando é muito alto, em pequenas alturas não por isso ainda posso voar contigo”. Não só um hiddick sentia os nossos sentimentos como nós também sentíamos os dele. Parece que o laço invisível igualava os dois lados.

Olhei para o céu. O sol estava a pôr-se. Era uma paisagem magnífica.

– Queres ver o pôr-do-sol? – perguntei e decidi acrescentar quando senti dúvida dentro de mim – prometo que não te levo muito alto!

Angus sobe novamente para as minhas costas e eu subo a uma árvore e sento-me num ramo. Angus senta-se encostando a mim e ambos observamos o brilho único do sol naquela altura do dia.

Reparo que há demasiada luz. Olho para mim e vejo que estou totalmente iluminada e reparo que a luz vem das minhas asas. Era uma luz amarelada e quando se extingue reparo nas minhas asas. Estavam mais fortes e a parte exterior das asas era amarelada. O interior da asa continuava branco acinzentado. As minhas penas pareciam que tinham sido pintadas por uma criança pois havia penas mais brancas que outras, umas eram só pintadas a metade mas eram bastante bonitas. Sou interrompida de admirar as minhas asas quando ouço um grito desesperado!

– Merida! – era Punzie – chega aqui.

Entrei dentro de casa quando vejo Anna agarrada a Punzie, ambas com cara de choque.

– Estávamos a fazer mais camisolas quando…. – Rapunzel gagueja

– Calma, - eu digo – inspira e conta o que aconteceu.

– As nossas asas foram puxadas para fora e começaram a brilhar – diz tudo de uma só vez – e Anna…

– Merida – Anna diz estranhamente calma – Eu tenho sangue Lufhins!

Anna puxa as asas para fora e eu consigo notar os tons azulados. Depois recolhe-as e eu não consigo responder. A minha boca está aberta e eu não consigo falar.

– Que se passa? – Hans entre ofegante e eu solto o ar que não sabia que estava a conter.

– Temos que ir embora – simplesmente digo e depois acrescento – Punzie traz Kristoff. Vamos para a floresta proibida onde estaremos a salvo. Explica-lhe a história e tu – dirigi-me a Anna e puxei-a comigo – vens comigo.

Já estávamos no quarto a fazer as malas quando Anna olha para mim.

– Estás zangada? – ela pergunta receosa.

– Não – digo suavemente e forço um sorriso – só um pouco surpreendida agora Hans – eu solto uma pequena gargalha e consigo fazer Anna acompanhar-me – esse deve estar a pirar!

Acabamos todas as malas. Ninguém sabia de Anna mas amanhã iam dar falta de nós e se os gémeos não fossem estariam bastante desprotegidos por nos encobrir. Abracei-a.

– Tu sabes que te adoro, não sabes? Aconteça o que acontecer? – pergunto quando a sinto tremer. – Uma vez juntas para sempre juntas!

– Eu também te adoro. Eu tenho mesmo sorte em te ter como irmã!

Sorrio um pouco desajeitadamente. Não sei receber um elogio.

– Foi obra do destino – e dou-lhe a mão e saímos de casa já com os outros a acompanharem-nos.

– Não vamos voar – Hans olha para nós penetrantemente – Não queremos dar nas vistas! – e chega-se perto de Anna e ouço-o sussurrar “Vai ficar tudo bem”. Palavras confortáveis mas sei que interiormente também ele queria acreditar nisso.

Andamos sem tentar fazer muito barulho pois embora não houvesse muita vizinhança não sabíamos se poderia estar lá alguém. Andámos e chegamos perto da fronteira da floresta proibida.

– Estranho – comentei – estão a vigiá-las! Porque será?

Hans olhou para mim também com um olhar interrogativo. A noite estava fria e Anna e Punzie tiveram a decência de “fabricar” também camisolas mais quentes e com carapuço. Angus só não estava metido no carapuço pois os meus cabelos, à luz das lanternas, davam bastante nas vistas e reparei que os outros seguiam o exemplo. Elas também tiveram a decência de fazer roupa preta o que era fantástico! Aquelas raparigas são demais!

Corremos rasteiramente com Hans à frente a liderar e eu atrás a proteger! Tivera tempo de pegar no meu arco e nas minhas flechas e isso tornara-me o melhor para o lugar de proteger e olhar se algo atrás de nós parecia estranho.

Estávamos todos alerta e isso reparava-se nos hiddicks que estavam agitados, mas quietos, e com um olho à espreita.

Avançamos rapidamente e quando o guarda estava virado nós entremos na floresta e aí corremos até deixarmos de ver a luz das lanternas.

– E agora? – Kristoff falou com inquietação na voz.

– Agora….-comecei.

– Por aqui – Anna sussurrou e todos seguimo-la com curiosidade.

Já tinha amanhecido e todos sentíamo-nos cansados mas Anna não queria parar.

– Falta pouco. – ela resmungou novamente devido aos nossos resmungos de cansaço.

– Pouco para quê Anna? – Kristoff aumentara a voz e vira-se no seu olhar que explodira. Tanto eu e Hans posemos em posição para intervir caso algo desse mal. – Estou cansado disso tudo, dizes que falta pouco mas ainda não disseste para quê? Estamos todos cansados não percebes?

– Então fica aí! – Isto não era bom! Eram raras as vezes que Anna explodia e quando isso acontecia não era bom. – Respondendo à tua pergunta eu não sei para quê mas sei que devo ir para lá! Queres ir vais, queres ir não vais!

– Então estamos a seguir uma maluca que não sabe para onde vai! – rangi os dente. Ninguém, mas ninguém a não ser eu chama maluca à minha irmã.

– Tu meu menino…

– Shhh – Hans interrompe.

– Tu não me mandes calar – eu barafustei.

– Ouve – ele diz cortante e eu ouvi. Folhas a ser calcadas. De repende aparecem 2 rapazes e 1 rapariga com parecenças Lufhins.

– Quem são vocês? – para meu espanto foi Anna que falara.


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Notas finais do capítulo

E eles encontraram-se! Mas vou deixar-vos por aqui! Vemo-nos no próximo capítulo! Comentem!!!!
~-...-~
Terras Dufins - Rei Lufhins - Anjos principais, por assim dizer: Elsa, Jack, Hiccup
Terras Weerfins - Rei Adnis - Anjos principais, por assim dizer: Anna, Hans, Merida, Kristoff, Rapunzel
~-...-~
❄Abraços,
Snowflake❄



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