My Sky Angel escrita por Snowflake


Capítulo 27
Capítulo 25 - Kristoff


Notas iniciais do capítulo

Bem, espero que gostem! Boa leitura!



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– Anna, estás bem? – Elsa perguntou.

Anna acenou mas notava-se que ela estava tudo menos bem. A sua face estava corada e tinha um olhar envergonhado.

– Onde está a minha irmã? – perguntei mas soube no exato momento que devia ter estado calado.

Se ela estava mal, estava agora muito pior. A sua cara ficou ainda mais vermelha e engasgou-se com a sua própria saliva.

– Calma, respira – Hans disse dando-lhe palmadinhas nas costas.

Quando ela melhorou, voltou à sua tonalidade normal. Depois de respirar fundo Merida deu um sorriso perverso. Anna reparou e começou a recuar.

– Não, não, não e não.

– Que é que tu viste? – Elsa e Merida disseram ao mesmo tempo.

– Vamos lá Anna, tu sabes que te sentirás muito mais leve se nos disseres – começou Merida.

– E depois sentir-me-ei mal! Eu já conheço esse jogo – ela revidou.

– Então sempre tens algo para nos dizeres – Elsa sorriu.

Eu fiquei perplexo. Se algum dia eu precisar de alguém para interrogar alguém, eu vou chamar aquelas duas.

Ela recuou mas bateu contra mim. Nós tínhamos formado uma roda e Anna ficara no centro, cercada.

– Vamos lá Kristoff – ela implorou – deixa-me sair.

Eu inspirei fortemente. Era difícil resistir àquele olhar de cachorrinho abandonado mas eu não podia ceder.

– Anna, tu sabes que eu não posso fazer isso – era verdade, seria por dias ignorado pelos outros.

Então ela abraçou-me. Eu olhei confuso para os outros e eles devolveram o meu olhar. No segundo seguinte estava no chão.

– Desculpa-me – ela pediu e saiu a correr.

– Au – eu exclamei enquanto me levantava – devíamos proibir aquela rapariga de ter aulas de auto defesa.

– Estás com sorte por ela e eu não termos o mesmo temperamento – Elsa analisou –Eu já teria estreado as nossas novas armas.

Hiccup assentiu.

– Eu confirmo. Mas vamos atrás dela, ou não?

– Sim, será divertido – Elsa concordou - Alguém viu o Jack?

– Estou aqui! – ele apareceu atrás de nós.

– Punzie – exclamei – mas afinal o que é que nos andas a esconder?

– Eu? Nada… - falou duvidosa.

– Íamos agora atras da Anna para descobrir – Merida sorriu.

– Não! Quer dizer, porque não? Vamos lá – ela tartamudeou.

– Então vamos! – Hans sorriu entrando no jogo.

Dividimo-nos em três grupos: Hans e Elsa, Merida e Hiccup e Jack, Rapunzel e eu.

– Não posso trocar? – Elsa perguntou nervosa.

– Vamos lá, fica assim, quanto mais depressa melhor – Hiccup afirmou.

– Como queiras, Soluço – Elsa começou a caminhar para o lado que lhe tinha sido definido.

– Não traduzas o meu nome – ele gritou enraivecido que foi respondido com uma língua de fora.

Fomos andando, eu com cada vez mais dúvidas.

– Punzie – aproximei-me dela – o que é que a Anna esconde?

– Nada – ela respondeu prontamente e Jack sorriu.

– Tem algo a ver com vocês os dois?

– É assim tão óbvio? – gaguejou corada.

– Não – respondi – eu somente disse à sorte.

E com isto Jack começou a gargalhar pondo a minha irmã ainda mais vermelha.

– Jack, para com isso – ela diz dando uma palmada no braço dele.

– E parece que vou ficar a segurar vela – disse, fazendo Jack gargalhar ainda mais.

Passado um tempo eu virei-me e olhei para eles.

– Eu vou procurar outro grupo e deixar-vos com privacidade. Depois eu converso contigo Sr. Jack a perguntar as suas intenções com a minha irmã.

– Sim, Sr. Kristoff – ele diz batendo continência.

Fui andando um pouco e acabei por encontrar a menina desaparecida.

– Ei – chamei-a.

Ela olhou e preparou-se para fugir mas eu segurei-a.

–Não te vou forçar a contar o que já sei – disse sorrindo e sentei-me fazendo-a sentar-se ao meu lado.

– Tu já sabes? – ela perguntou com receio.

– Sobre a minha irmã e Jack? – ela confirmou – Eu acho que já soube muito antes deles. Por exemplo sabes a tua irmã, Elsa, e o teu irmão, Hans?

Parei um pouco assimilando o que acabava de dizer. Sim, embora de maneiras diferentes eram irmãos de Anna.

– Eles também? – ela pergunta assustada.

– Eu acho. Nunca reparaste que a Elsa costuma ficar sempre pouco à vontade quando está com Hans? Não acho que chegou ao patamar onde está a minha irmã mas pelo menos ela gosta dele.

– Sim, já tinha reparado mas quando tentei fazer brincadeira com isso ela quase me matou – ela desabafou sorrindo.

– Ele também gosta dela – afirmei.

– Como sabes?

– Ele sonha com ela. – respondi.

– A sério? – ela olhou para mim intrigada e eu acenei, confirmando.

Ficamos assim, calados, durante um tempo a ouvir a água da fonte atrás de nós a correr.

– Quando cheguei aqui não consegui reparar em quanto este local era belo.

– Porquê?

– Porquê, minha tola? Porque tu estavas mais para lá do que para cá.

– Desculpa.

Eu encarei-a com as sobrancelhas franzidas.

– Eu preocupei-te, não foi? – ela mirou-me com os seus olhos verdes brilhantes.

– Hei – eu segurei-lhe o queixo forçando-a a encarar-me. – A culpa não foi tua. E eu me preocuparia sempre.

– Porquê?

– Porque, porque és minha amiga e eu vou sempre proteger-te. – respondi e vi uma sombra de sorriso nos seus lábios.

– Obrigada – ela disse e eu mirei o chão – por seres tu.

Eu não tinha percebido e virei-me. Mas então percebi que ela me ia dar um beijo na cara mas acabou por ser nos lábios. Um beijo suave, um selinho. Não sei se ficamos segundos, minutos ou horas. Para mim o tempo tinha parado. Fechei os olhos aproveitando a sensação. Correntes elétricas percorriam o meu corpo fazendo estremecer. Entrelacei as minhas mãos nas dela e pude sentir o calor que emanava. Pude sentir os cheiros, as sensações, como se os meus sentidos se apurassem.

Infelizmente acabou.

– Desculpa – disse quando consegui falar.

– Eu desculpo-te se me deres outro beijo.

Eu olhei para ela boquiaberto. Senti o meu rosto escaldar e reparei que o dela também estava corado. Respondi-lhe com outro beijo.

– Desculpas aceites – respondeu.

– Ahram, - ouvimos e viramo-nos assustados.

Ia começar a falar quando uma voz nos interrompeu.

– Nem ouses dizer “Não é o que vocês estão a pensar” ou “Eu posso explicar” pois essas frases já são muito clichês, okay? – Merida falou.

– Alguém viu o Jack e a Rapunzel? – Elsa perguntou piscando para Anna com uma expressão de “Safas-te agora mas não penses que escapas mais tarde!”

– A última vez que os vi estavam para aí em algum lado. – falei.

– Oh não eles também? – Hans falou.

– Não fui eu que disse – Anna disse e eu olhei para ela. Obrigadinho.

– Este grupo está cada vez com mais apaixonados – Hiccup exclamou.

– Sim, e o que aconteceu ao romântico Hiccup que eu não podia suportar? – replicou Elsa.

Hiccup ficou vermelho e todos olhamos curiosos.

– Ele somente não está mais interessado – replicou.

– Finalmente – Elsa levantou as mãos ao céu – finalmente.

– Oh, cala-te. Agora sou eu que não te posso aguentar a ti.

Elsa corou e segurou Hiccup pelo colarinho.

– Que disseste?

– Nada – diz enquanto engolia em seco.

O resto do dia decorreu normalmente com as atividades às quais já estávamos habituados. Todos os dias ia melhorando com a espada e tornando-me cada vez mais implacável. Hoje era o último dia do ano. O único dia em que a lua ficava azul. Decidi convidar Anna para observarmos o céu em cima de um telhado.

– É mesmo linda, não é? – perguntei mas eu não estava muito interessado na lua. Tinha algo mais bonito em terra.

– Sim – acenou sorrindo.

Neste momento a lua já estava alta e ao nosso redor tudo tinha um brilho azulado. Dava um ar mágico ao ambiente.

Eu aproximei o meu rosto do dela. Olhos nos olhos e um sorriso brincava nos nossos lábios mas de repente a sua expressão serena passou a dor.

– Anna – chamei-a aflito.

Quando ela parou de gritar olhou para mim e sorriu.

– Foi só uma pequena dor – ela depois faz uma expressão indecifrável – e uma comichão horrível.

Ela tentou coçar-se e eu coloquei-me atrás dela e cocei-a suavemente.

– Melhor?

– Melhor – ela respondeu com uma expressão de satisfação.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Eu sei que vocês vão me matar mas deixei-me falar antes. Ainda consigo postar 1 a 3 capítulos antes de ter outro hiatus! Bem sei, bem sei deviam-me castigar mas eu não posso fazer nada! Culpem a escola. Como eu sou uma pessoa espetacular ainda não sei quando começam as próximas férias então ainda não sei até quando. Depois digo-vos algo.
Então fico por aqui, comentem pois eu adoro ler os vossos comentários! Nem que seja só um gostei ou está horrível! A vossa opinião! Isto parece o Mundo Inferior ( quem lê Percy Jackson e conhece mitologia grega sabe do que eu estou a falar!) de tanto fantasma que tem! Desculpem mas isto não é o mundo inferior nem eu sou Hades!
Vejo-vos nos comentários ou no próximo capítulo!
~-...-~
Terras Dufins - Rei Lufhins - Asas Azuis
Terras Weerfins - Rei Adnis - Asas Amarelas
~-...-~
❄Abraços,
Snowflake❄