Contágio escrita por MrArt


Capítulo 156
Estação 8 - Capítulo 156 - Mau Caminho


Notas iniciais do capítulo

Heeey

Boa leitura!



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— Cuidado! - Boone mirou a luz da lanterna em um zumbi que por pouco não atacou Melissa. Kei correu para matar a criatura.

— Essa viagem é muito cansativa - Polly suspirou, enquanto era carregada na cadeira de rodas por Kei. Todos os outros membros do grupo vinham logo atrás em meio aquele túnel tenebroso.

— Nós estamos quase chegando - Kei disse, sem sentir um pingo de cansaço sequer. Pode observar pelas luzes das lanternas a bebezinha dormir - Já sabe o nome dela.

— Isabel - Polly falou, acariciando a filha.

— Isabel?! - Bel foi até Polly, incomodada com o que tinha acabado de ouvir - O meu nome é Isabel.

— É claro que eu sei, idiota - Polly revirou os olhos, tirando uma onda com Bel - Eu só queria que você confirmasse isso - Desde o início do apocalipse, Bel não tinha confirmado o seu nome, deixando uma incógnita entre todos que a conheciam.

— E o de… - Kei se atreveu a perguntar.

— Lianne. O nome da Lia conseguia ser mais feio que o meu - Bel revirou os olhos. As irmãs gêmeas odiavam os nomes que sua mãe havia lhes dado - Meu pai era belga e por isso ele colocou esses nomes, na verdade a família Ward nunca foi boa com nomes - Só de lembrar que seu pai se chamava Maxime, Bel tinha arrepios - Coloca um nome exótico, tipo o da minha mãe, Charlotte.

— Muito princesinha - Polly detestou - O que aconteceu com a sua mãe? Nunca me disse dela.

— Longa história - Bel disfarçou - Vamos focar na princesinha aí.

— Princesinha do apocalipse - Kei riu. A filha de Polly dormia tranquilamente em seus braços, sem noção alguma do perigo que a rondava.

— Alaska - Polly falou observando a filha, e finalmente ela abriu um sorriso.

— Está a quilômetros daqui. E é uma boa ideia contra os zumbis - Kei disse tentando descontrair o assunto - Acho que eles não gostam do frio.

— Não, Kei. O nome dela vai ser Alaska - Polly beijou a testa da filha. Ela estava determinada a proteger Alaska de qualquer perigo.

A conversa das moças foi interrompida quando Vasili parou o comboio. Finalmente avistaram a plataforma da estação que dava acesso para o estádio. A travessia que parecia ser interminável e extremamente perigosa finalmente tinha chego ao fim. A jornada de fugir não só de zumbis, mas também de seres humanos era muito assustadora que qualquer coisa, especialmente quando o seu lado era o mais prejudicado.

O Estádio era enorme e não foi difícil para que todos se abrigassem com segurança, visto que muitos dos membros do grupo de Oscar tinham morrido. Vasili agora estava em seu verdadeiro lugar de liderança, e apenas ele ditaria as regras, mesmo em um ambiente com a população maior que o normal. Sally estava entre os habitantes do estádio, procurando por Aaron e Schindler, e o seu remorso só passou quando viu os dois sobrinhos vivos, mas ficou desolada quando soube da morte de Duncan.

Vasili não tinha certeza do futuro do estádio, visto que o grupo de Nicolas e Aline estavam em refúgio no local, visto que o Museu e a Praia Palm também haviam sido atacados durante a madrugada. O russo não achava estranho, muito pelo contrário, unir todos os membros da Resistência era essencial em uma situação que todos corriam perigo. O que mais lhe preocupava, era atender as necessidades de tanta gente.

— Polly está bem, Kei e Bel a levaram para descansar - Robert se apoiou na mureta de um dos mezaninos do estádio, tendo uma boa visão para todo o ambiente - Esse lugar está cheio.

— Superpopulação requer mais alimento e água. Tenho que manter o controle dessas pessoas - Vasili olhou atentamente Miss Sophie fazendo a distribuição de legumes e folhosas frescas.

— Acha que eles vão nos atacar? - Robert perguntou, preocupado

— Disso eu tenho certeza - Vasili riu, mas estava irritado por dentro e ele sentia-se burro de certa forma - Eles atacaram todas as outras comunidades para nos confinarem no estádio. Se não nos prepararmos, isso vai ser uma carnificina.

— Não vamos deixar isso acontecer. Todos aqui são bons atiradores e nos estamos em vantagem por conta da estrutura do estádio - Robert argumentou, visto que todo o seu grupo valeria por mil soldados da Elite.

— A Elite é muito maior que todos nós. Jason, Deb, Arthur, Jessica e qualquer pessoa que estejam com eles podem passar por cima desse lugar - Vasili olhou para o filho. Era estranho ver que o russo andava perdendo as esperanças, principalmente para Robert - Ter encontrado você é a única coisa que me fez repensar em começar essa guerra.

— Nossa única alternativa é resistir, pai - Robert se desencostou da mureta - Acho que vocês criaram esse grupo para isso - Disse em um tom de deboche, mas que fez Vasili rir de certa forma.

Robert deixou Vasili sozinho, que ficou discutindo com Oscar com a possibilidade de um ataque ocorrer a qualquer momento. Sem a ajuda de Gina e os atritos com Aline uma nova conversa séria difícil em relação ao tempo.

O estádio estava evidentemente lotado. Havia pessoas concentradas nas arquibancadas, salas de Imprensa e outras regiões internas, onde ficava o saguão que servia para um refeitório coletivo e outros cômodos que foram adaptados para quartos e afins. Bel odiava superpopulações e muito menos se sentia segura, especialmente com todas as pessoas do grupo de Aline estarem com receio da presença de Robert.

— Eles não gostam da gente - Bel se sentia incomodada com alguns olhares para cima dela naquele saguão onde todos almoçavam coletivamente. Ela mal havia pisado no lugar e já tinha arrumado briga com uma garota chamada Leah.

— Deve ser por causa da Aline. Ela está fazendo todo mundo do grupo dela odiar o Robert - Ozzy se sentou em uma das mesas com Bel, olhando Aline bem do outro lado do saguão, que discutia com Nicolas algo que estava o incomodando.

— Acha que ela vai tentar algo contra o Robert? - Bel perguntou.

— Aline deve estar guardando ressentimentos dele, mas acho que ela não fará nada - Ozzy percebeu que Aline encontrou com seu olhar e então mudou sua atenção para outra coisa rapidamente - Droga me ajuda.

Bel percebeu que Aline tinha se incomodado, e então ela se levantou e caminhou em direção a mesa deles e provavelmente ela puxaria algum motivo para criar uma discussão. Imediatamente, Bel agiu, ao colocar o seu braço sobre o ombro de Ozzy assim que Aline parou em frente a eles.

— Posso ajudar? - Bel olhou Aline com desdém.

— Ele está me olhando e falando de mim. Seu líder não me agrada, agora vocês estarem cochichando na minha frente é algo pior - Aline cruzou os braços. A moça parecia estar mal-encarada, segundo o que Bel pensava. Todo o cuidado era pouco em meio a tantas pessoas e chamar a atenção era a última coisa que ela queria.

— Garanto que ninguém está falando de você. E se acha que é o Ozzy, não liga, ele é um babaca - Bel sorriu de forma falsa, mas que convenceu Aline.

— Melhor que isso não se repita - Aline bateu propositalmente na mesa, deixando Ozzy ainda mais sem graça e Bel com raiva por tamanho afronta.

Nicolas observou de longe toda aquela atitude de Aline com repulsa.

— Mulher abusada - Bel disse baixo.

— Sua mão é tão quentinha - Ozzy sorriu anestesiado pelo calor humano de Bel em seu ombro, a deixando sem graça.

— Deveria me agradecer por isso - Bel se afastou rapidamente de Ozzy, envergonhada.

O clima entre Ozzy e Bel tinha mudado de repente com aquele comentário. Os dois sempre se viram como parceiros e amigos de grupo, mas ambos tinham a mesma idade, perderam pessoas que amavam no auge da juventude e crescidos em um mundo hostil. Viver naquelas circunstancias se tornava uma incógnita se morreriam sem ninguém ao seu lado.

O dia se passou e amanheceu monótono e com a maioria das pessoas fazendo vigia por toda a parte até chegar novamente o fim tarde, se tornando 24 horas de um confinamento enlouquecedor. Marilyn estava odiando a convivência com tantas pessoas, se sentindo na base de Corpus Christi novamente. Tentou passar o restante do dia com Merle, mas ele estava ocupado demais na enfermaria ajudando Pam, Dallas e Zachary. As pessoas da Praia Palm não eram muito agradáveis de se socializar, exceto quando Aline não estava por perto manipulando suas cabeças e fazendo com que eles fossem tão tóxicos quanto ela.

— Boa tade, Nicolas – Marilyn passou pelo homem, que segurava um bastão de beisebol e apenas sorriu para ela - Como está o ombro? – Avistou Melissa em um dos corredores, com o ombro enfaixado.

— Está horrível, mas meu braço ainda tem movimentos – Melissa se sentiu aliviada por não ter sido atingido o outro olho

— Estou preocupada como as coisas estão seguindo – Marilyn disse – Ficar nesse estádio não vai nos proteger por muito tempo.

— Principalmente quando o inimigo vem de dentro – Melissa avistou Leah, uma das mulheres da Praia Palm, se aproximar– O que você quer agora? Já não basta você e o seu grupo causarem no horário do almoço.

— Eu vim em paz – Leah falou, aflita – Aline desapareceu durante a madrugada e não a vi até agora. As pessoas do meu grupo estão perguntando por ela e não sei mais o que fazer.

— Não faz sentido ela desaparecer, todas as saídas estão barricadas – Melissa falou, desconfiada.

— Como você mesmo disse, a Aline está causando problemas, mas ela ter sumido é estranho demais. Ela não faria isso e não quero que os outros saibam para não aumentar a tensão – Leah estava desesperada, então Marilyn resolveu agir.

— Posso dar uma olhada no lugar, se isso te servir de consolo. Mas não quero a sua galera tumultuando como fizeram o dia inteiro – Marilyn tomou uma decisão e Leah concordou prontamente. Ela tinha quase certeza de que Aline estava arruaçando em alguma parte do estádio e não queria que ninguém a visse tão cedo – Quer ir comigo? – Perguntou para Melissa, que imediatamente balançou a cabeça em resposta negativa.

— Eu não vou correr o risco de perder outra parte do meu corpo por bobagens – Melissa respondeu sem se importar com o olhar feio que Leah havia feito – Passar bem – Se afastou das moças, fugindo de qualquer problema que visse pela frente.

— Não liga para ela – Marilyn disse para Leah, tentando acalmar os ânimos.

— Tranquilo. Vou continuar procurando a Aline – Leah disse, de certa forma desanimada em como as pessoas a tratavam por conta de sua líder.

Após Leah se afastar e ir pelo outro lado do estádio, Marilyn bufou com preguiça de ter concordado em fazer aquilo, mas o tédio falava mais alto que o medo do local ser atacado novamente pela Elite. Aline estar sumida representaria um grande problema para a segurança dos grupos e certamente um novo ‘’conflito amigo’’ começaria naquele lugar, e juntando o confinamento, se tornaria um ambiente insuportável e perigoso.

Marilyn andou pelas arquibancadas, o hall de entrada, pelas cercas do estacionamento e até uma sala da caldeira, sempre cuidadosa e fingindo para as outras pessoas que nada estava acontecendo. Aquilo estava chamando a atenção de Nicolas, mas ele resolveu ignorar o fato, assim como Marilyn estava tentando transparecer para todos os outros.

Pelo horário, era o horário da refeição da noite – ou conhecida antes como jantar – e então seria servida em minutos para aquele batalhão de pessoas. Enquanto Miss Sophie e Kimberly procuravam as chaves para abrir a cozinha, o saguão principal estava enchendo e os corredores também, fazendo com que o fluxo se tornasse insuportável para Marilyn.

— Droga! – Marilyn sentiu alguém pisar no seu pé – Foi mal! – Esbarrou em Patrick, apressado para pegar a fila. Olhou ao seu redor, tinha procurado por todos os cantos possíveis daquele estádio.

Ou Aline realmente tinha desaparecido, ou ela estava morta.

— Ei, ruiva! Isso está pior do que eu pensei. Sumiram várias pessoas do meu grupo! – Leah apareceu em meio aquele corredor cheio, atrás de Marilyn – Não a encontrou a Aline?!

— Em nenhum lugar. Ela não pode ter sumido desse jeito. Ninguém pode estar sumindo dessa forma – Marilyn estava desconfiada de alguém pudesse ter feito algo contra Aline – Esquecemos de procurar em algum lugar – Olhou em direção ao saguão, onde Miss Sophie estava prestes a abrir a cozinha – Essa não...

Marilyn tentou alcançar Miss Sophie, mas com aquela lotação se tornou impossível. Assim que a idosa abriu a porta da cozinha, o que Marilyn mais temia aconteceu: Aline surgiu zumbificada indo para cima da idosa, que só foi salva graças a intervenção de Kimberly, que em meio a sua ação, foi agarrada e mordida no braço brutalmente. A moça caiu no chão desesperada e aos berros. Patrick correu para ajudá-la, mas assim que percebeu outros zumbis dentro da cozinha, gritou para que todos corressem do saguão.

— Zumbis! – Murilo gritou na porta do saguão, onde um tumulto tinha se formado.

— Merda! – Marilyn pegou uma bandeja de uma das coifas e bateu na cabeça de um zumbi que tinha ido para cima de Patrick.

Ozzy e Bel apareceram as pressas no local e imediatamente sacaram as suas armas, indo atirando nos zumbis que saiam da cozinha, completamente famintos e atacando qualquer um que viam pela frente.

— S-Socorro! – Dallas gritou desesperado enquanto seu pescoço era rasgado por um dos zumbis. Na tentativa de salvar Kimberly da mordida de Aline, ele também tinha sido atacado. Ozzy veio em seu socorro e matou o zumbi, mas já era tarde demais.

— Filha da puta! – Bel puxou Aline pelo colarinho de sua blusa completamente ensanguentada. A zumbi tentou ataca-la a todo custo e só parou quando teve uma faca cravada em sua testa.

Todos os zumbis tinham sido contidos e o refeitório tinha sido esvaziado por Marilyn, e Ozzy se certificou que não havia mais nenhum deles na cozinha. Kimberly estava gravemente ferida e foi levadas as pressas por Pam para amputar o seu braço, ou morreria em questão de minutos por conta da infecção. Sem Dallas, a situação se tornou ainda mais crítica, uma vez que ele estava a ponto de morrer por conta da mordida.

Robert, Vasili e Kei apareceram no saguão assim que a notícia chegou até eles, em questão de segundos por conta da gritaria. Foi assustador chegar ao lugar e ver sangue espalhado por todo o canto, Kimberly com o braço destruído, Dallas a beira da morte e Aline zumbificada tão perto quanto.

Imediatamente, começaram uma investigação após Dallas sucumbir a infecção.

— Dallas se foi – Bel suspirou, entristecida – Isso está ficando cada vez pior.

— Não tem sentido isso ter acontecido. Todas as entradas estão fechadas, é impossível alguém da Elite ter acesso a esse lugar – Robert reclamou, inconformado com o que houvera acontecido.

— Ela foi assassinada por alguém daqui – Kei analisou todo o corpo de Aline visualmente, com atenção em suas costas, completamente machucadas – Há marcas de bastões nas costas dela. Quem fez isso a espancou até a morte – Os requintes de crueldade em Aline apenas comprovavam que ela havia sido executada de forma brutal e sem defesa -Feminicídio.

— Aline era um verdadeiro demônio, ela estava atrapalhando o andamento da guerra por causa desse último surto dela – Vasili disse, deixando Kei ainda mais frustrada.

— Mas isso não dá motivos para matá-la. Se formos matar pessoas do nosso lado por discordância de ideias esse lugar vai virar uma carnificina em horas – Kei retrucou o russo – Sem contar as outras pessoas do grupo dela que estão mortas. Isso é grave, pessoal. É muito grave.

— Crise – Robert soltou uma única palavra de um jeito que chegou a ser cômico.

— Meu palpite é que a Aryane está por trás disso. Eu disse que era uma má ideia ter essa mulher no grupo – Kei olhou mortalmente para Ozzy.

— Aryane está muito inocente nessa história jogando cartas com a Toni – Robert contrariou Kei, por ter visto a moça se recuperando das queimaduras graças a ajuda da guarda – Nossos novos ‘’amigos’’ não devem ter nenhum envolvimento nisso – Deu os ombros e então passou a andar pelo saguão.

— O que o Oscar vai pensar disso? – Bel perguntou, pensando na reação que o homem teria.

— O que o Nicolas vai pensar disso... – Kei disse e então Marilyn ligou os pontos no mesmo instante em sua mente. Havia visto Nicolas com Aline mais cedo, e após isso, ela sumiu. O pior de tudo, é que o principal representante da Resistencia portava um bastão de beisebol em algum momento do dia. Pensar que uma traição ocorria naquele ambiente deixavam a situação do grupo ainda mais crítica.

— Nicolas não tem o direito de pensar nada – Marilyn interviu na fala de Kei – Ele é o responsável por tudo o que acabou de acontecer.

— O que?! – Vasili quase engasgou com o que Marilyn havia dito – Isso é impossível. Ele quem lidera essa porra de Resistência. Só se esse cara for um maldito psicopata – Robert achou irônico seu próprio pai dizer aquilo, e ele percebeu – Idiota – Olhou para o filho, desaprovando sua expressão facial.

— Faz sentido o que a Marilyn disse – Ozzy falou logo em seguida – Nicolas e Aline estavam almoçando juntos ontem. Ela estava tentando arrumar uma encrenca conosco e quando ela voltou os dois começaram a discutir sabe Deus porquê, parece que eles não estão se dando bem – Assim como os outros, Ozzy olhou o cadáver da moça por alguns instantes – Ou pelo menos estavam.

— E onde o Nicolas está agora? – Vasili pegou o seu facão, pronto para acabar com Nicolas se ele fosse o culpado – Aquele desgraçado fez a Kimberly ter o braço amputado.

— Parece que o nosso líder se foi depois que matou a Aline – Robert puxou um bilhete colado na porta interna da cozinha, onde havia um recado escrito por Nicolas. O loiro leu o bilhete e uma raiva imensa o consumiu, como era de se esperado em uma situação em que ele havia os colocado – Realmente, o nosso líder nos traiu.

''Depois de vocês descobrirem o que aconteceu, provavelmente eu já estarei longe já que todos os seguranças estarão por aí para resolver esse problema, que cá entre nós, vai ser pior para vocês do que para mim. É mais fácil estar do lado de quem vai ganhar a guerra, do que sofrer ao lado de quem nós já sabemos que será derrotado. Vasili, Oscar e Robert, tenham boa sorte nessa guerra suicida de vocês. Minha lealdade com a Elite está ganha’

Carinhosamente, Nicolas’’.


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