Contágio escrita por MrArt


Capítulo 105
Estação 6 - Capítulo 105 - Massacre de El Distrito


Notas iniciais do capítulo

Heeey pessoal! Mais um capítulo bombástico para vocês! Segredos estão sendo revelados e muita coisa está acontecendo!

Boa leitura!!



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Boone saiu da clínica. Não queria chorar, não na frente de Bel. Sentou-se no meio fio da calçada e deixou algumas lágrimas caírem no asfalto, que ainda continha alguns resquícios de sangue. Estava sentindo uma tristeza que só havia passado uma última vez quando todos os seus amigos do cassino; Bel foi diagnosticada com câncer, Robert havia sumido e Renata estava morta.

Continuou sentado ali sozinho, sem se importar com quem passava. Todos ainda continuavam fazendo as proteções em suas casas e nos muros.

— Está tudo bem? – Nicolle passava por ali quando viu Boone entristecido na calçada. Ajeitou seu moletom – Não está com frio?

— Eu... – Fungou na própria blusa e limpou as lágrimas de seu rosto – Eu estou bem. Isso sempre acontece. Então... como foi com aqueles caras que te investigaram?

— Foi complicado, mas consegui me safar deles. Enfim... – Nicolle se aproximou um pouco mais de Boone – Sabe onde está o Vasili?

— Não, e nem quero saber – Sentiu que foi um pouco rude com Nicolle – Desculpe, mas.... Não vai quere ver aquele cara agora – Arqueou a sobrancelha querendo saber o motivo dela procurar Vasili – O que quer com ele?

— Bom. Eu queria as chaves da boate do César – Respondeu – Quero pegar algumas coisas minhas que estão lá. Já que a Íris morreu na noite passada e o César sumiu, não tenho mais voltada de trabalhar por lá...

— Espera – Boone cerrou os olhos para Nicolle – César morreu na noite passada, não foi?

— César desapareceu antes da festa na casa do Timothy..., mas estão falando que íris morreu no incêndio no prédio da administração – Falou um pouco confusa – Estão na lista de mortos, é só conferir.

— Isso está muito estranho. Vasili falou hoje cedo que César estava entre as pessoas mortas durante a madrugada – Boone se levantou do chão e limpou sua calça – Deixa eu perguntar... encontraram o corpo de algum dos dois?

— Todos os caixões enterrados estavam lacrados – Nicolle começava a ficar desconfiada junto com Boone.

Boone ficou pensativo alguns segundos.

— Posso ir com você até a boate? – Boone perguntou e Nicolle não achou a ideia muito boa – Eu consigo abrir portas sem as chaves.

— Tudo bem, mas não quero me meter em problemas com ninguém. Nem com o Vasili!

— Certo – O tatuado assentiu.

 Seguiram calmamente e sem levantar suspeitas até a boate. A cidade toda estava agitada com a horda de zumbis se aproximando e mal notaram a presença de Boone e Nicolle pelas ruas. A única exceção é que havia alguém os observando.

E esse alguém não era mais que Vasili, bebendo um bom gole de vinho tinto enquanto todos trabalhavam para sua própria segurança.

A dupla chegou a boate e Boone rapidamente conseguiu destravar a fechadura enquanto Nicolle se certificava que ninguém estava por perto.

— Entra, rápido – Disse Boone abrindo a porta e então adentraram no local.

Nicolle localizou o interruptor e ligou as luzes da boate. Todas as janelas estavam bem fechadas e as mesas e cadeiras aparentemente arrumadas e limpas, até mesmo todas as bebidas se encontravam em suas devidas prateleiras. Não havia nenhum sinal de vandalismo por ali.

Confiança era o que os dois mais estavam preservando no momento, já que Boone achava que haviam arquitetado uma armadilha para ele a mando de Vasili, já que o tatuado e Robert estavam tendo encontros a algumas semanas e Nicolle temia que tivesse o mesmo destino que sua colega de trabalho e seu patrão.

Enquanto Nicolle estava na cozinha procurando seus pertences. Boone ficava vigiando a porta caso alguém tentasse entrar. Não pode deixar de reparar no maço de cigarro que havia ali em cima do balcão.

— Um só não iria cair mal – Boone abriu o maço de cigarros, mas assim que iria fumar, ouviu um grito de Nicolle – Droga... – Correu até a cozinha, encontrando a moça logo em seguida – O que aconteceu?

— Olha isso... – Íris puxou de debaixo do balcão um dedo. Boone fez uma cara de nojo.

— Como encontrou isso?

— Meu grampo caiu enquanto tentava abrir o meu armário e eu vi – Disse. O dedo era claramente de uma mulher, uma vez que a unha estava bem-feita – Íris foi... mutilada! Onde está o resto do corpo?

— Presumo que... – Boone foi até a fornalha – Talvez ela nem tenha entrado no prédio da administração durante a madrugada.

— Isso não pode ser possível... – Nicolle colocou as mãos na boca, chocada – Vasili tem algo a ver com isso?

— Não sei – Boone também estava um pouco chocado – Pode ser que sim ele estava cuidando daqui depois que Vasili sumiu... – Nicolle foi até o freezer, tentando abri-lo – O que foi?

— Lembro da Íris me dizer que não podia abrir o freezer, se não iria estragar as carnes em conserva! – Tentou levantar a porta do freezer, até que Boone veio ajuda-la – E também estava escondendo algumas coisas nas bebidas. Tenho quase certeza do que possa ser.

— Não há nada aqui – Boone viu apenas um forro – Nem carnes.

— É claro que tem... – Nicolle retirou o primeiro forro e logo em seguida o segundo. Boone quase vomitou ao ver César picotado dentro daquele freezer – Meu Deus! – A moça gritou – É o César mesmo!

— Vasili realmente o matou... – Boone colocou as mãos na cabeça – Ele usou todo o pretexto do que fizemos durante a madrugada para não desconfiarem dele e causou o incêndio para acharem que Íris morreu nele. Que desgraçado.

— Espera... – Nicolle fechou a porta do freezer e guardou o suposto dedo de Íris dentro de um pote de ovos em conserva. Fechou os olhos tentando se acalmar, tendo recordações da festa – Logo que César desapareceu Cameron trabalhou comigo na festa e não Íris, tanto é que os dois estavam de segredinho com as bebidas daqui – O raciocínio de Nicolle começou a ligar todos os pontos da história.

— O que? O que foi Nicolle? – Boone perguntou, extremamente curioso e preocupado.

— César escondia algumas coisas aqui na cozinha e só ele tinha acesso com a chave – Disse Nicolle arrumando tudo e deixando como estava antes de entrarem ali – Acho que Íris ajudou Vasili a matar César para pegar o que tinha lá e usou aquilo com Cameron na festa de Timothy. O que quer que seja que Íris pegou, está com Cameron. Posso dizer que ele está bem vivo naquele apartamento.

— Espera – Boone parou na frente de Íris, antes de saírem da boate – Quer dizer o que? – O estomago de Boone congelou.

— O que eles usaram na festa causou a morte da sua amiga e de tanta gente na cidade. Ou seja, tudo isso foi uma jogada suja de Vasili e Íris para tomarem El Distrito. Toda essa guerra que aconteceu é culpa dele! – Íris rangeu os dentes para Boone, antes de sair da boate.

Assim que abriu a porta, um tiro foi disparado e acertou em cheio a testa de Nicolle, o sangue da moça esguichou por toda a parte, inclusive em Boone, que se abaixou imediatamente após ouvir o disparo.

Andou cautelosamente até uma das janelas e a deixou entreaberta.

— Isso só pode ser brincadeira – Boone ficou desacreditado ao ver os soldados da área 1 andando pelas ruas atirando nos moradores em que encontravam. Além disso, pode ver Vasili correndo em direção ao conjunto de prédios, com uma arma em mãos.

— Olha o que temos aqui! – Um dos soldados entrou dentro da boate – Infelizmente errei meu alvo achando que o Vasili iria sair daqui de dentro. Mas foi um tiro certeiro – Riu sarcasticamente ao ver o corpo de Nicolle na porta. Onde ele está?

— Eu não sei! – Boone andou para trás até bater as costas na parede. Assim que teve chance pulou para trás do balcão enquanto o soldado atirava. Ligou as chapas onde era feito os lanches e retirou vários cigarros do maço.

— Não adianta se esconder! – O soldado colocou o rosto no balcão e logo foi recebido por cigarros acesos em seu rosto – Seu desgraçado! Que droga! – Um dos cigarros havia queimado o olho dele.

O soldado deixou a sua arma cair no chão enquanto tentava se livrar da ardência das queimaduras e Boone não pensou em pegá-la.

— Isso está feio – Boone viu o estrago que havia feito no rosto do soldado.

— Seu demônio tatuado! – O soldado pegou uma faca do coldre e veio para cima de Boone, que atirou diversas vezes nele, matando-o.

Antes de sair da boate, viu o corpo de Nicolle e lamentou profundamente.

Boone correu por aquela rua, mirando para todos os lados caso aparecesse algum soldado que o pegasse de surpresa. Não conseguia tirar as palavras de Nicolle de sua mente e Vasili agora era uma grande decepção na sua vida, uma vez que tudo aquilo era responsabilidade dele.

— Droga! – Viu Fani correr desesperada nos jardins enquanto um soldado a perseguia com um bastão de choque.

Boone correu até ter uma boa visão para não errar o tiro no soldado.

— Ei! – Gritou para o soldado, que deixou de correr atrás de Fani – Vai perseguir uma mulher na casa do caralho! – Disse e por fim matou mais um soldado. Fani viu que não estava mais sendo perseguida e foi até Boone – O que está acontecendo?

— Os soldados abriram o portão e entraram aqui – Fani estava tremula e assustada. Era possível ouvir barulhos de tiros e gritos por toda a cidade – Estão matando todo mundo que acreditam estar do lado de Vasili.

— Aquele desgraçado... – Boone vociferou – Escuta – Pegou o bastão do soldado que havia acabado de matar – Os atiradores não estão aqui para nos ajudar. Quero que se proteja e tente salvar quem puder – Falou – Vou dar o meu melhor e não deixar essa cidade cair.

— Se cuida! – Gritou Fani, antes de se esconder em algum canto daquela rua.

Passou por mais uma rua e pode ver Halsey fugir para sua casa. Seu coração apertou ao ver Stacy e López recém-mortos no asfalto. Estava rezando para que os soldados não houvessem alcançado a clínica antes dele, se não, seria uma tragédia pior da qual estava acontecendo.

 

(...)

 

— Se abaixa! – Hunter gritou para Mark e os dois se jogaram no chão. Explosões começaram a destruir algumas casas.

— Vamos por aqui! – Mark segurava uma pistola automática. Andaram alguns metros até se esconderem atrás da igreja.

— Onde está o Riki? – Hunter olhou para trás e sentiu falta do colega.

— Não sei! Acho que ele fugiu para o outro lado – Mark viu mais soldados aparecerem por ali, atirando brutalmente em vários moradores.

— Olha que desgraçados! – Hunter observava dois soldados entrarem na casa da família Chen e em seguida ouviram barulhos de tiros – Precisamos fazer alguma coisa ou todo mundo estará morto até o fim do dia!

— Vem aqui... – Mark puxou Hunter e então correram para o meio da rua avistando um soldado que se preparava para lançar uma bomba numa das casas. Hunter o derrubou com uma rasteira e Mark no mesmo instante atirou em seu rosto duas vezes.

— Temos que chegar até a clínica – Falou Hunter. Ouvir a gritaria que estava na cidade era de enlouquecer.

—  Então vamos antes que... – Mark recebeu diversos tiros em suas costas e seu corpo heroicamente caiu e serviu de escudo para Hunter, que em estado de choque, observava o rosto de seu amigo, agora prestes a morrer – Hunter....

— Por favor. Não fala nada – Hunter segurou um grito que ia dar. Viu os soldados que estavam na casa da família Chen irem em direção a ele – Porra... – Hunter sentia que sua hora estava chegando.

Hunter ouviu mais tiros, entretanto, aqueles não o atingiram. Enquanto segurava o corpo de Mark acima dele, pode ver Vasili executar os dois soldados com uma AK-47. Conseguiu se levantar do chão, onde colocou Mark.

— Por favor Mark... – Hunter estava desesperado. Toda a sua roupa e a de Mark estavam ensopadas de sangue. Vasili estava logo atrás dele, se certificando que não havia nenhum soldado por ali.

— Fala para a Tuppence – Mark começava a golfar sangue – Que e-eu... amo ela – E então Mark virou o rosto para o lado antes de morrer.

— Que caras desgraçados! – Gritou Hunter enquanto chorava sob o corpo de seu amigo – Maldita hora que os atacamos!

— Estão matando pessoas e explodindo a cidade inteira – Vasili recarregou sua AK-47 - Melhor se proteger – O russo finalmente avistou Powell pelos jardins das casas.

Hunter continuou parado no meio da rua após Vasili ir embora atrás de Powell. Sabia que Mark iria reanimar como zumbi a qualquer momento e não queria que o amigo se transformasse, mas também não tinha coragem de deixar uma bala em sua testa.

— Não acredito que essa vai ser a última visão que eu tenho de você – Hunter pegou a pistola automática do lado do corpo de Mark – Me desculpe amigo – Hunter apontou a arma para a testa de Mark e virou o rosto.

— Ei! – Patrícia apareceu na frente de Hunter, que se assustou e quase atirou na moça – Não use balas, vai precisar para matar os soldados!

— O que... de onde você saiu?! – Hunter perguntou assustado ao ver a mulher com um sobretudo preto, botas e um gorro – Você não é daqui!

— Isso não vem ao caso agora! – Patrícia estendeu a mão para Hunter, ajudando-o a levantar – Esses caras vão destruir a cidade se não forem detidos.

— Não forem mortos quer dizer – Hunter engoliu a própria saliva.

— Sem querer ser intrusa, mas... – Patrícia pegou a faca que estava no seu cinto e perfurou o a testa de Mark – Não podemos demorar.

— Você é muito estranha – Disse Hunter.

— Sabe onde estão os atiradores? – Perguntou.

— Estão tirando os zumbis da rota da cidade, se não nada disso estava acontecendo.

— Que ótimo – Patrícia revirou os olhos debochadamente e isso incomodou Hunter - Venha! – A loira gritou enquanto corria.

— Aonde vai? – Hunter gritou.

— Ao arsenal! Precisamos pegar as armas antes deles! - Patrícia gritou e logo encontrou outro soldado, mas o matou - Kei, onde quer que esteja, eu estou fazendo isso por lealdade a você! - Patrícia disse para si mesma e começou a caçar todos os soldados que estavam pelas ruas.

 

(...)

 

— Eles não podem entrar aqui! – Informou Bel fechando as janelas da clínica.

— Impossível não ter ninguém ferido por aqui! – Carol estava com a porta aberta esperando que alguma pessoa machucada aparecesse.

— Fecha essa porcaria agora! – Bel gritou e logo sentiu uma dorzinha novamente – Que droga!

— Estão vindo! – Anunciou Carol. Riki trazia Rosa em seus braços.

— Uma maca agora! – Amber gritou para Uber que estava ao fundo do corredor e logo veio empurrando uma maca.

Riki entrou na clínica e logo Uber e Vinny vieram ajuda-lo com Rosa, baleada no estomago. Colocaram-na maca e foram direto para a ala de trauma enquanto faziam os primeiros atendimentos de primeiros socorros.

— Meu Deus ele está vindo! – Tuppence deixou cair os remédios de suas mãos ao ver Powell se aproximar da clínica.

— Merda... Mil vezes merda! – Carol gritou quando Powell apontou a sua arma para ela. Ao fechar a porta ouviu os tiros a atingirem.

— Precisamos trancar isso agora... – Bel falou. Carol ainda estava encostada na porta – Carol? – A enfermeira no mesmo instante caiu no chão – Que droga!

— Vamos colocar ela ali em cima! – Gritou Amber enquanto carregava Carol com Bel e Tuppence até o balcão. Carol já não estava apresentando nenhum sinal de respiração ou batimento cardíaco.

— Ela não está aguentando... – Tuppence fazia uma massagem cardíaca em Carol – Não!

— Já era. Ela está morta – Bel se afastou de Carol, não antes de fechar os seus olhos.

A porta da clínica veio abaixo logo em seguida. Powell entrou no ambiente e imediatamente tirou duas desert eagle dos coldres do uniforme de exército. Bel, Tuppence e Amber ficaram lado a lado.

— Parece que vocês são as próximas se não me disserem onde está Vasili – Powell falou sério. Nenhuma delas respondeu. Bel sorrateiramente tentava pegar um bisturi que estava ao lado do corpo de Carol. Ótimo, qual vai ser a primeira e morrer?

— Você, seu infeliz! – Bel lançou o bisturi em Powell, que acabou atingido somente o seu ombro. Riki, Tuppence e Amber conseguiram fugir, mas Bel teve que se jogar atrás dos bancos de espera enquanto Powell atirava.

Powell conseguiu arrancar o bisturi encravado em seu ombro e então sem dificuldades foi onde Bel estava.

— Fodeu... – Bel suspirou ao ver a arma de Powell apontada para o seu rosto – Por que eu acho que isso já aconteceu antes? – Pensou.

— Últimas... – Powell mal completou a frase e foi recebido a tiros por Boone, mas continuou de pé com certa dificuldade, devido seu colete. Bel se arrastou para debaixo dos bancos e foi até o tatuado – Vocês já eram.

— Faz alguma coisa! – Gritou Bel.

— Eu estou sem balas agora! – Boone batia na pistola com a mão – Droga! – Powell começou a recarregar a arma. Estava extremamente cego de ódio.

— Deem licença, crianças – Vasili entrou na clínica e foi em direção à Powell, ainda recarregando sua arma – Nunca se meta em meus negócios – Falou e começou a atirar em Powell. Boone congelou e não sabia se aquilo era para ele ou para o mero sargento sendo assassinado na sua frente.

Ficaram em silêncio após Vasili matar Powell. Tuppence e Amber voltaram até a recepção junto com Vinny e Uber. Riki havia ficado com Rosa após receber a notícia de sua morte. Todo o tiroteio e gritaria na cidade havia cessado. Aparentemente, todos os soldados haviam sido mortos.

— Onde está a Rosa? – Perguntou Bel. Com a mão no abdômen – Ela está bem?

— A bala perfurou grande parte do estomago. Ela não aguentou – Lamentou Vinny. Bel ficou com aflita, pois a moça havia morrido por causa do próprio estomago – Ah não... – Vinny viu Carol morta em cima do balcão.

— O que nós vamos fazer? – Uber se encontrava assustado. Ninguém o respondeu, enquanto olhavam os corpos de Powell e Carol.

Todos dentro da clínica se abaixaram quando ouviram outra explosão acontecer. Ao saírem para fora da clínica, puderam ver que uma das bombas espalhadas por um soldado havia atingido o portão de acesso à área 2, que acabou se espatifando no chão. Enquanto a poeira se espalhava pelo ar, puderam ter noção do que estava por vir.

— Essa não! – Bel colocou as mãos na boca.

A horda de zumbis atraída pelo novo tiroteio na cidade, estava invadindo El Distrito.


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Notas finais do capítulo

Oh good! O que será que vai acontecer com a população da cidade? Será que Bel vai conseguir salvar sua vida a tempo? Qual vai ser o destino de Vasili após tudo isso?

Até o próximo capítulo!!



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