Rumour has it escrita por


Capítulo 21
Capitulo 21


Notas iniciais do capítulo

Não tem como eu não dizer que esse cap é dedicado especialmente a Cath e Lay. Rafa vc já deu uma passadinha em outro cap então nada de ciuminho!! rsrsrs
Saudades de postar td semana mas estou me esforçando pra isso acontecer.



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Cap 21

Dois meses haviam se passado e Stella tinha uma grande melhora, andava ainda com um pouco de dificuldade e com a ajuda de uma bengala, fazia agora sua fisioterapia em um centro de recuperação não mais em casa embora Mac não gostasse muito da presença sempre constante do Dr. Cooper. E em todo esse tempo pela primeira vez ela vai visitar o laboratório, queria fazer uma surpresa a todos os seus amigos como ao seu marido.

As portas do elevador se abrem e parece que aquele lugar tem um cheiro diferenciado, ela entra por aqueles corredores de vidros e reconhece cada canto, por muito tempo ali foi seu lar, a ultima vez que esteve no laboratório foi antes de ir embora de Nova York e até teria voltado a pisar ali se não fosse pelo acidente de moto. Todos a cumprimentam com acenos, com sorrisos e ela retribui todos eles. Stella caminha um pouco desajeitada até o encontro de uma Lindsay surpresa com a presença da amiga, seus olhos já se encontravam emocionados, as duas se abraçam em total silencio e todos os funcionários acompanhavam aquela cena no corredor.

Lindsay – Como é bom te ver bem minha amiga.

Stella – E como é bom estar bem. – elas se separam do abraço. – Bobona, chorona. – rindo, vendo a amiga enxugar suas lagrimas.

Lindsay – Olha quem fala. – fazendo o mesmo no rosto de Stella.

Stella – Como esta minha princesa?

Lindsay – Uma sapeca como sempre.

Stella - Leva ela la em casa esse fim de semana quero ficar um tempinho com minha afilhada. Ela agora não tem mais tempo pra mim só quer saber das amiguinhas da escola. – elas ouvem risadas altas vindas de uma das salas, Stella e Lindsay se aproximam e veem Adam e uma jovem moça desconhecida conversando.

Stella – Bom dia, ninguém trabalha mais nesse laboratório não?

Adam – Stella?! Não...não... acredito! – levando as mãos a boca surpreso ao ver a amiga.

Stella – Sou eu sim pode acreditar. E você vai ficar ai parado e não vai me da um abraço?

Adam – Nossa...claro...claro. – a abraçando.

Jo – Stella! – entrando na sala. – Que bom te ver. – elas também se abraçam.

Stella – Oi Jo.

Adam – Deixa te apresentar uma pessoa Stell, essa é Catharina Bazzaroff.

Cath – Oi, tudo bem?! – elas se cumprimentam com dois beijinhos.

Adam – Mas pode chama-la de Cath ou de Tico. Não, Tico sou eu posso chama-la. – passando o braço em volta de seus ombros.

Cath – Para Adam. – um pouco envergonhada.

Jo – Você já se conhecem? – impossível não fazer aquela pergunta.

Cath – Nós fizemos faculdade juntos.

Lindsay – Dois nerdes? – rindo.

Adam – Dois nerdes inseparáveis diga-se de passagem, nosso apelido na faculdade era Tico e Teco por causa dos esquilos da Disney que viviam grudados, nosso mesmo caso. – enquanto todos riem com aquilo Jo permanecia séria, não via graça nenhuma pelo contrário estava achando aquilo tudo muito meloso.

Stella – Sobrenome italiano?

Cath – Isso mesmo.

Stella – Só não sei se é da parte sul ou sudeste.

Cath – Do sul, na região da Sicília, Palermo. Conhece?

Stella – Sim, tenho um pé na Itália e outro na Grécia mas meu coração é Nova yorkino apesar de já ter trocado Nova York por Nova Orleans.

Lindsay – Eu já troquei Montana por Nova York.

Cath – Mas não tem cidade como a Big Apple.

Stella – Não mesmo. – elas riem.

Jo – Nova aqui no laboratório?

Adam – Na verdade não. – ele se antecipa, queria ver a reação de Jo, Adam percebeu o ciuminho nela. - Ela faz parte da comissão que esta avaliando nossos métodos para nos da a certificação.

Cath – Isso mesmo. – Lindsay pode ver o semblante de Stella da uma ligeira mudada.

Jo – Stella passei aqui só para te da um abraço, Sheldon me ligou preciso ir.

Stella – Ok. Não se preocupe comigo.

Jo – Sei que esta em casa. – Jo sai da sala mas antes um leve olhar para trás e encontra os olhos de Adam.

Stella – E a Layne não faz mais esse trabalho? – ela pergunta um tanto reticente.

Cath – Ah ela foi correndo para uma cena onde esta Mac Taylor. – ela falava displicentemente fazendo anotações em sua prancheta, sem nem mesmo olhar as pessoas ao redor. – Acho que ela é apaixonada por ele porque não parou de falar nele a viagem inteira. – Lindsay e Adam se olham um pouco assustados. Quando ouvem o barulho do elevador abrir e de lá sair Mac e Layne juntos, conversando e entrando na sala dele.

Stella – E quem não é, né? – voltando sua atenção para o pessoal na sala. – Gente eu vou falar com o Sid e já volto. – saindo da sala.

Adam – Você é louca? – cutucando Cath.

Cath – Ai o que eu fiz?

Lindsay – Essa que acabou de sair daqui é a esposa do Mac Taylor.

Cath – Que??

Adam – Você deveria manter sua língua dentro da boca.

...

Layne – Temos muito trabalho por aqui. – Mac estava sentado em sua cadeira e Layne a sua frente, ele se recosta para observar a mulher a sua frente como se a analisasse.

Mac – O que você realmente quer?

Layne – Nossa, você não era tão direto assim.

Mac – Você sabe que nossos métodos seguem todos os protocolos.

Layne – Eu sei Mac mas esse é o meu trabalho. – aqueles olhos cor de mel da mulher o fitavam intimidantes. – Você já esta querendo que eu vá embora?

Mac – Como você mesma disse, você tem um trabalho para fazer aqui. – apoiando os braços na grande mesa de vidro que separava-os.

Layne – Como sempre você não saber dizer sim ou não, simplesmente faz. – apoiando o cotovelo no braço da cadeira e com a mão acariciando de leve a boca.

Mac – Engana-se Lay eu aprendi muitas coisas novas e uma delas é saber exatamente o que quero. – os olhos amendoados brilhavam ainda mais, circundado por uma pela branca e cabelos negros longos caídos pelos ombros davam aquela mulher um ar sexy.

Layne – Isso é bom. – os olhos dela deslizam sobre ele e recaem em suas mãos. – Você nunca deixou de usar essa aliança não é? – Mac mexe na aliança e sorrir. – Quando vamos nos da a oportunidade de uma chance concreta?

Mac – Lay foi apenas um beijo.

Layne – Eu sei e isso não deixa de ser menos significativo.

Mac – Eu amava a minha esposa.

Lay – E isso não impediu aquele beijo.

Mac – Você errou em outra coisa, eu deixei de usar aquela aliança sim. – ela o olha interrogativa.

Lay – Eu estou vendo ela em seu dedo, Mac.

Mac – Essa é outra.

Lay – Existe outra mulher na sua vida?

Mac – Existe um outro amor na minha vida, diferente daquele que eu sentia por Claire, diferente de todos os que eu senti. – duas batidas são dadas na porta de vidro.

Stella – Atrapalho?

Mac – Claro que não.

Lay – Stella que bom te ver. – levantado, as duas se cumprimentam. – Totalmente recuperada?

Stella – Quase.

Lay – Algum caso em conjunto?

Stella – Não, estou apenas visitando. Eu deixei o laboratório de Nova Orleans faz um tempinho.

Lay – Não sabia, falei com Palmer ainda hoje pois depois daqui vamos pra lá e ele não disse nada. – Mac levanta-se e se coloca ao lado de Stella.

Mac – Lay você lembra que eu falei que eu sabia muito bem o que queria? – Stella se incomodou um pouco ao ouvi-lo pronunciar o apelido da morena.

Lay – Lembro.

Mac - Eu quero que essa aliança continue aqui por muito tempo porque essa mulher carrega a outra que comprei junto com essa. – passando o braço pela cintura de Stella.

Lay – Você...quero dizer vocês casaram?

Stella – Sim.

Lay – Nossa que surpresa. Ahh parabéns! – abraçando um depois o outro. Lay se aproxima da mesa de Mac. – Pelo visto eu não ando sabendo de muita coisa. Bom eu preciso ir trabalhar. – saindo mais que apressadamente.

Stella – Algum problema com ela?

Mac – Que eu saiba não. Vem vamos sentar aqui. – conduzindo Stella até o sofá existente na sala dele.

Stella – Lay?

Mac – O que tem ela?

Stella – Desde quando você a trata pelo apelido? – Mac foi pego de surpresa por aquela observação.

Mac – Nem havia percebido que a chamei a assim.

Stella – E desde quando você mente pra mim? – Mac não encarava sua esposa e quando teve seus olhos nela percebeu que não adiantava mentir, Stella já havia percebido que um dia existiu alguma coisa ali. – Do mesmo jeito que você me conhece e um dia você percebeu que houve algo entre eu e o Palmer hoje eu percebo que houve algo mais entre você e a Lay. – falando o apelido da mulher em um tom um pouco debochado. Mac respira fundo. Sempre fora Stella a mulher que o entendia, que o compreendia e o desnudava em apenas um olhar, as vezes tinha vergonha em ser tão transparente pra ela, e muitas dessas vezes se achava como uma criança que era pega no flagra. Diante do silencio dele Stella resolve insistir em saber o que um dia houve entre ele e Layne, se Mac estava em silencio com certeza algo aconteceu.

Stella – Vocês tiveram algum relacionamento? Aliás não é de hoje, já havia percebido isso antes.

Mac – Não posso chamar o que houve de relacionamento. – ele finalmente confessa. Mac encara Stella ao seu lado e ver apenas uma expressão serena dela, como se assim ele pedisse permissão pra continuar falando. – Stella eu vou te confessar o meu segredo mais oculto. – ele senta-se sobre uma das pernas para ficar de frente para a mulher ao seu lado. – Layne e eu trabalhávamos aqui mesmo no laboratório, eu recém chegado de Chicago e ainda com muitos tormentos da guerra, meu pai fazia pouco tempo que tinha falecido e eu aceitei esse emprego por causa de uma conselho dele, ele não queria que vivêssemos em Chicago como estávamos, achava que aqui eu iria conseguir da o que ele não pode a minha mãe e ele não estava totalmente errado mas ele esqueceu de contar que a própria cidade corrompe, nós mesmo já vimos isso. Quantas pessoas vieram encantadas por essa cidade e no entanto acabaram mortas? Mas não foi a mim que a Big Apple corrompeu, eu via isso acontecer todos os dias aqui. Mas Claire não foi mais a mesma depois que chegou a Nova York, ela se deslumbrou com o brilho das luzes de Nova York. Claire começou a trabalhar em um escritório que ficava nas torres gêmeas, começou a chegar tarde em casa, a ter muitos jantares, muitas festas, muitos amigos, nunca a proibi de sair ou algo do tipo mas nossos horários não nos permitíamos nos ver quase, apenas coexistíamos de baixo do mesmo teto e isso começou a me incomodar, comecei a questionar isso dela e começamos a brigar, estávamos vivendo uma fase muito difícil e Layne acabou acompanhando isso. E...- seus olhos se enchem de lagrimas, suas emoções vieram a tona. - ... e ... piorou tudo quando cogitei a possibilidade de ter um filho e ela foi totalmente contra. – uma lagrima escorreu pela sua face. - ... aquilo foi o estopim para um dos piores dias da minha vida, brigamos feio naquele dia, passei a noite em claro sentado no sofá a esperando preocupado e ela chegou pela manhã ainda com um cheiro de álcool exalando, eu não reconheci aquela mulher que entrou na sala naquela manhã, não era Claire. – ele leva as mãos à cabeça, revivendo aquela cena em sua mente. – Brigamos mais uma vez e eu vim trabalhar, cheguei a esse laboratório transtornado. Aquele também não era eu. – ele passa a olha-la. – Eu estava no look naquela manhã tentando me da um tempo pra começar o meu dia quando Layne chegou e percebeu meu jeito, nós conversamos um pouco e acabei contando o que tinha acontecido, eu precisava desabafar ou aquilo me sufocaria e ela tentou me da alguma força e acabou se aproximando de mais, disse que estaria ao meu lado sempre e que me daria um filho se assim eu quisesse e acabou acontecendo um beijo mas eu interrompi, aquilo não era certo, eu era casado e apesar das brigas eu ainda amava a minha mulher e então Layne e eu nos afastamos, nos candidatamos para vaga de supervisor chefe eu fiquei e ela foi chamada pra Nova Jersey. Isso foi tudo que aconteceu, nada mais que um beijo mas pra piorar a situação aquela manhã também foi a última vez que vi Claire e a última coisa que disse a ela foram coisas horríveis, não pude me despedir, nunca enterrei seu corpo, nunca me perdoei por ter acontecido isso com Layne e ao mesmo tempo ter perdido Claire de uma forma tão trágica. Minha mulher morrendo e eu aos beijo com outra. – as lagrimas escorem pelo seu rosto, sua culpa parecia voltar. – Não fiz muita coisa para ajudá-la, podia ter alertado mais sobre as suas companhias, sobre seu trabalho...- mais uma lagrima cai. - ...sobre tantas coisas, eu a deixei se afastar de mim, não consegui protege-la, eu falhei, fracassei e não tivemos tempo de nos perdoarmos. – suas lagrimas eram constantes. – E isso me dói até hoje porque eu não sei se ela me perdoa mas eu a perdoei. Ou eu não estaria com você. – acariciando o rosto de Stella.

Stella – Mas...mas se... – Stella tem seus olhos inundados de lagrimas. – Eu sei que é egoísmo meu Mac mas e se Claire estivesse viva? Se naquele dia depois da briga ela resolvesse ficar em casa? Vocês estariam juntos até hoje e onde eu entro nessa história?

Mac – Não, não, não estaríamos. Ela pediu a separação e eu não sabia e no dia anterior os papeis tinham chegado as minhas mãos e os joguei nela assinados. Eu amo você Stella de um jeito que eu nunca amei outra pessoa. – ele fala firme a olhando nos olhos.

Stella – E Layne?

Mac – O que tem ela? – ele pergunta sem entender onde Stella queria chegar.

Stella – O que ela representou na sua vida?

Mac – Nada, ela foi apenas uma amiga que desabafei mais do que eu queria. Uma colega de trabalho muito próxima, só isso. Volto a repetir eu amo você Stella Bonasera Taylor. – ele enfia uma das mãos pela nuca de Stella e a trás para um beijo calmo.

Stella – Uma demonstração de carinho que jamais esperei de Mac Taylor. – Stella sorria.

Mac – Um marido não pode beijar sua esposa?

Stella – Quando esse marido é Mac Taylor não imaginamos isso dele ainda mais em seu local de trabalho.

Mac – Nesse tempo em que estamos juntos Stella você mudou muita coisa em mim.

Stella – Isso é bom ou é ruim?

Mac – Ninguém tem reclamado das minhas mudanças. – eles riem.

Stella – Vejo que você tem uma tendência a se relacionar com suas colegas de trabalho, devo temer a Jo? – Mac ri.

Mac – Não claro que não, ela é completamente apaixonada pelo Adam e o Adam por ela.

Stella – Verdade? – surpresa com aquela revelação. – Mas eles não...

Mac – Não, Jo tem medo por ser uma mulher mais velha que ele, por ter duas filhas, por ser chefe dele.

Stella – Nossa quantos medos.

Mac – Já fui um homem cheio de medos e espero que ela supere logo isso.

Stella – Mac você disse que no dia da morte de Claire foi um dos seus piores dias, qual mais foi o pior pra você?

Mac – O dia que você brigou comigo e foi para a Grécia, o dia que Frankie entrou na sua vida e como terminou isso, o dia que você foi embora de Nova York, o dia que você se acidentou, o dia que me rejeitou. – Stella sorri e se aproxima para beija-lo o olhando nos olhos, Mac apenas sorri e retribui o beijo.

...

Layne estava sentada a uma mesa ao telefone, seus olhos estavam vermelhos, sua expressão parecia de dor, sua garganta doía ao tentar segurar as lagrimas. Ela bate o telefone e sai da sala apressadamente, todos no local se assustam com o seu jeito mas nada fazem, ela ia ao look quando é abordada por Jo.

Jo – Você esta bem? – preocupada com a forma que Layne estava.

Lay – Não mas eu vou ficar, eu só preciso passar uma agua no rosto. – uma lagrima nervosa e teimosa rolou pela sua face. – Com licença Jo. – passando por ela e na porta seguinte ela entra no look onde há os banheiros femininos e masculinos.

Layne desaba, seu choro é raivoso, descontrolável, mordia um pouco a própria mão para conter o grito que ficou preso na garganta. Ao se aproximar da mesa de Mac Layne havia tirado o telefone dele do gancho e ouvia na extensão toda a conversa dele com Stella. Ela encara a sua imagem refletida no espelho e lembranças de uma certa manhã vem em sua mente.

Flashback.

”Lay – Eu estou aqui Mac, estou ao seu lado sempre e se você quiser eu posso te da esse filho que tanto quer. – ele olha a mulher a sua frente.

Mac – Para de brincadeira Lay.

Lay – Quem disse que eu estou brincando? – ele então puxa a mulher a sua frente e a prensa contra a parede a beijando intensamente. Mac puxa uma das pernas dela que se encaixam em seu quadril. As mãos de Layne passeavam pelo peitoral dele mas aquele toque era diferente, aquele beijo era diferente e então Mac para e se afasta dela.

Lay – O que houve?

Mac – Isso é errado. – saindo do look.”

.............

Layne mais uma vez molha o rosto e encara sua imagem diante do espelho, aquela era a última vez que choraria por Mac Taylor, pelo homem por quem suspirou nesses últimos anos mas que escolheu outra mulher para recomeçar a vida, iria sair daquele banheiro como se nada tivesse acontecido, como se sua alma não tivesse em pedaços, iria agir como sempre agiu, nada e nem ninguém iria saber que estava completamente destruída. Tinha chegado a Nova York aquela manhã decidida que além do seu habitual trabalho teria um outro, conquistar Mac Taylor, em todo esse tempo soube apenas dos seus casinhos como Payton que até conheceu da última vez que esteve na cidade, soube do fim do relacionamento de Christine por causa do caso em que ela esteve envolvida. Lay achava que sua hora tinha chegado mas mal sabia ela que já tinha passado e como doeu saber que passou.

....

Jess – Stellaaa! – entrando na sala de Mac acompanhada por Flack.

Stella – Jess! – feliz ao ver amiga. Mac ajuda Stella a levantar-se pra que pudesse abraçar a morena. – Que bom te ver.

Jess – E que bom te ver de pé.

Flack – Passeando maninha.

Stella – Pois é. – ele lhe beija a testa.

Flack – Temos trabalho Mac.

Mac – Ok. Você está trabalhando Jess?

Jess – Não, minhas férias terminam amanhã vim só deixar o Don que deixou o carro dele aqui ontem.

Stella – Já que você ainda está de férias você poderia ser minha motorista hoje, Jess. O que você acha? Quero ir em uns lugares e você é a pessoa perfeita para me ajudar.

Jess – Sei ... a pessoa perfeita não é? – todos na sala riem.

Stella – Vamos eu te explico no caminho. Tchau amor. – dando um selinho em Mac.

Jess – Tchau amor. – dando um selinho em Don também e as duas saem pelos corredores do laboratório conversando.

...

Sheldon - Vou trazer um babador para cada uma de vocês. - entrando na sala do chefe e vendo Mac e Don com os olhos grudados em suas mulheres. Eles observavam atentamente as duas caminhando e conversando animadas até chegarem no elevador. Mac e Don se olham e riem do comentário do amigo porque sabiam que Sheldon estava certo. Danny passa próximo a sala de Mac conversando com Lindsay, os dois se despendem e Linds segue para outra sala enquanto Danny entra na sala do chefe onde os outros homens estavam e assim como Don e Mac não tirava os olhos apaixonados de sua mulher enquanto ela caminhava para outro ponto do laboratório.

Don - Acho bom providenciar um para o Danny também. - eles riem.

Danny - O que pra mim? - sem entender.

Sheldon - São homens muito apaixonados mesmo.

Mac - Olha quem fala. - Sheldon sorrir.

Danny - Quando vai marcar a data do casório Doutor?

Sheldon - Ainda estamos pensando na melhor data tanto para mim quanto pra ela. - Layne passa pelos corredores indo em direção a outra sala mas não pode deixar de olhar para trás, seus olhos se encontram com os olhos de Mac, aquele mesmo olhar flamejante e intimidador mas com uma ponta de dureza que ele nunca havia percebido. Ela sai de duas vistas e Mac volta sua atenção para quem estava na sala.

Don - Mac além do caso novo que apareceu agora também tenho novas informações de um caso arquivado.

Mac - Ok, vamos para a sala de reuniões, Danny por favor chame todos, ainda quero fazer um comunicado e então Don nos passa as informações. Chame inclusive a senhorita Walker e Bazaroff para essa reunião.

Danny - Ok Chefe. - saindo da sala.

Alguns minutos depois todos estão reunidos na grande sala contando com mais meia dúzia de técnicos.

Mac - Bom dia, desculpe a demora. - ele se posiciona a frente da grande mesa enquanto algumas pessoas estão sentadas e outras em pé. – Pessoal essas são Layne Walker e Catharina Bazzaroff - elas cumprimentam a todos com um leve sorriso. – Elas estão aqui para avaliar os procedimentos de analises, para uma nova certificação do laboratório então ao longo de toda essa semana elas estarão presentes. Alguma dúvida? - Mac olha a todos e não há qualquer objeção.

Mac - Podem ir. Quero fiquem apenas os CSI's. - todos se retiram ficando apenas Lindsay, Jo, Sheldon, Danny.

Layne – Bom eu preciso voltar ao meu trabalho. – saindo junto com todos que se retiravam da sala juntamente com Cath. Mac apenas acena com a cabeça concordando.

Mac – Lindsay e Sheldon fiquem com esse caso do hotel, Jamie já esta lá.

Lindsay – Ok. – já saindo da sala.

Mac – Jo preciso que fique no caso em que eu estava hoje pela manhã. Procure Adam para lhe atualizar pois já passei material para análise e o relatório do Sid já está na minha mesa. – ela o olha meio contrariada mas nada diz apenas deixa a sala revirando os olhos. Mac sorri discretamente. – Danny quero você comigo nesse caso arquivado já que trabalhou nele da outra vez.

Danny – Ok chefe.

...

Jessica havia levado Stella até a universidade para conversar com o professor Papakota e estava a sua espera sentada em um cadeira no corredor, na porta da sala, alguns alunos passam por ela e olham a admirando. Jess sorrir timidamente e sua mente se transporta para o tempo em que frequentava aqueles mesmo bancos, como seus sonhos mudaram, nunca imaginava ser uma policial e logo na policia encontrar seu grande amor. Um sorriso se forma em seus lábios ao pensar nisso.

Stella - Tchau professor! - o abraçando na porta da sala, se despedindo.

Prof. P. - Tchau minha querida e se cuida.

Stella - Claro. - sorrindo. Jess levanta-se ao ver a amiga saindo da sala.

Jess - E então?

Stella - Acho que minha vida profissional vai mudar inteiramente.

Jess - Quer dizer que deu certo?

Stella - Sim. Bom...ainda tenho que ver isso com o meu marido e meu medico.

Jess - Você e seus dois homens. - elas riem caminhando para o estacionamento.

Stella - Jess! - a repreendendo. - Só tenho olhos para o meu marido mas preciso do consentimento do meu medico para começar a trabalhar.

Jess - Desde quando Stella Bonasera precisa de consentimento para alguma coisa?

Stella - Stella Bonasera Taylor com muito orgulho, viu?! - sorrindo . - Desde que eu não posso pensar só em mim. - passando a mão na barriga.

Jess - Não acredito que você...- abrindo a aporta do carro para que a amiga entrasse.

Stella - Não, ainda não sei. Estou atrasada mas nada de mais, ainda.

Jess - E não vai fazer o exame?

Stella - Vou, amanhã eu faço agora eu tenho outro lugar para ir. - Jess fecha a porta e entra no lado do motorista.

Jess - E para onde a senhora quer ir?

Stella - Para minha sessão de acupuntura.

Jess - Credo! Levar agulhada.

Stella - Mas alivia a dor que sinto nas costas, já fazia isso antes. Quando eu andava de moto já sentia muitas dores e agora é devido ao meu trauma.

Jess - Ok, então vamos. - dando partida no carro e saindo. - Não sou eu mesma que vou ser espetada que nem boneco de vodu. - elas riem.


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