Jessica e Stella saiam do restaurante onde as duas haviam almoçados e entravam no carro.

Jess – Pra casa agora? – colocando o cinto de segurança.

Stella – Ainda não, tem um lugar que quero ir mas só você pode me ajudar. Mac e Don vão ser totalmente contra. – também colocando o cinto de segurança.

Jess – Já vi que vai me colocar em encrenca. – ligando o carro.

Stella – Com o Don você se entende depois e o Mac pode deixar comigo, eu dobro ele.

Jess – E pra onde você vai querer ir?

Stella – Jess eu quero conhecer o cara que me atropelou e antes que você diga que não sabe onde ele estar eu sei que você sabe, um dia o Mac deu bobeira e eu entrei no sistema da polícia com a senha dele. – Jessica respira fundo.

Jess – Por que você quer conhece-lo?

Stella – Eu vi a foto dele, é apenas um garoto, o que ele estava fazendo pra avançar o sinal daquele jeito?

Jess – Por que isso não se explica, Stella, você sabe disso.

Stella – Mas eu preciso, Jess.

Jess – Ok, você tem sorte, ele saiu da cadeia faz pouco dias e está cumprindo medidas socioeducativas, está trabalhando cuidando das plantas de uma praça aqui perto.

Stella – Então me leve até lá por favor.

...

Cath – Adam? – batendo de leve na porta de vidro e entrando na sala onde ele estava.

Adam – Oi Tico. – virando-se na banqueta alta onde ele olhava pelo microscópio.

Cath – Mandei muito mal hoje? – ela falava um pouco envergonhada de pé próxima ao amigo.

Adam – Está tudo bem, eu vi a Stell sair daqui sorrindo com a Jess e o Mac está com seu humor habitual. Então não há com o que se preocupar.

Cath – Eu tinha que sair falando sem me importar com quem estar por perto.

Adam – Mas se não falasse não seria você e outra coisa não tinha como saber que a Stella era a esposa do Mac. – Catharina sorri timidamente. – Escuta o que você vai fazer hoje à noite?

Cath – Ah nada, nem conheço a cidade. – dando de ombros.

Adam – Então eu vou te levar pra conhecer a Big Apple. O que acha? Aceita?

Cath – Acho uma boa ideia desde que não chegue muito tarde, sabe que sou uma lenda pra acordar. – Adam ri.

Adam – Eu sei, não se preocupe. Onde está hospedada?

Cath – No Seton Hotel.

Adam – Passo lá então pra te pegar, as 9 está bom pra você?

Cath – Está ótimo. Até mais. – saindo da sala. Adam vira-se para continuar o que fazia. Cath para na porta. – Adam? – ele vira-se de novo para onde ela estava. – Não se atrase. – eles riem.

Adam – Não. – Catharina sai de vez da sala e no mesmo instante Jo entra pelo outro lado e não pode deixar de ouvir sobre Adam se atrasar.

Jo – Vai sair Adam? – as palavras escaparam de sua boca. Ainda de costas Adam sorrir com a pergunta mas volta a ficar sério e encarar a mulher que tanto amava.

Adam – Sim, vou levar a Cath para conhecer Nova York mas imagino que você não veio aqui me perguntar isso. – ela fica sem graça.

Jo – Não. – no mesmo instante ela refaz suas barreiras. – Não tenho nada com sua vida particular. – ela respira fundo. – Vou assumir o caso que o Mac pegou hoje pela manhã, quero que me atualize de tudo.

Adam – Ok.

...

Enquanto isso Jess e Stella estacionam o carro próximo a praça.

Jess – É por aqui, você tem certeza disso Stella?

Stella – Tenho. – elas deixam o carro e caminham pela praça até Jessica avistar uma pessoa trabalhando na terra.

Jess – Jonh Scott. – o garoto que estava agachado remexendo a terra vira-se para a voz que o chamava.

Jonh – Detetive Angell? Algum problema? – ele levanta-se e limpa as mãos em um pano.

Jess – Tem uma pessoa que quer vê-lo. – ele franze a testa em estranheza. – Essa é Stella Bonasera Taylor, a mulher que você atropelou naquele dia. – os olhos do rapaz reagem surpresos e ao mesmo tempo decepcionado.

Jonh – O que faz aqui? – sua voz era ríspida, ele se agacha e volta a remexer na terra.

Stella – Eu quero que olhe pra mim. – seu tom de voz era sério, devagarinho o olhar do rapaz encontra os seus. – Ver o que você fez comigo? Eu passei um ano da minha vida me recuperando desse acidente, eu fiquei sem andar, sem trabalhar...- Stella para de falar ao ver que o garoto estava em prantos. Ele tinha as mãos sujas de areia em seu rosto.

Jonh – Me perdoa, me perdoa, você não tinha nada com aquilo e acabou sendo um efeito colateral, eu deveria ter morrido naquele acidente, eu deveria ter morrido. – Stella e Jess paralisam ao ouvir aquilo.

Jess – No seu depoimento você ficou o tempo todo calado Jonh, porque não se defendeu? Porque não disse sua versão?

Jonh – Porque eu tenho vergonha. – ele estava ajoelhado, curvado no chão.

Stella – Olha pra mim Jonh me diz o que aconteceu naquele dia. – seu tom de voz estava mais ameno, o garoto passa as mãos sujas no rosto deixando-o também sujo.

Jess – Levanta anda. – ele o faz.

Jonh - Naquele maldito dia eu recebi uma carta da faculdade que eu queria e meu pai ficou mais do que decepcionado, aproveitei a oportunidade e contei aos meus pais a minha opção sexual, eu não tenho culpa de já ter nascido assim, eu não escolhi. - havia desespero em sua voz. - Meu pai além de me bater e não me aceitar como sou me expulsou de casa com a roupa do corpo, não tive direito de pegar nada porque tudo que eu tinha foi ele que me deu, ele passou tudo isso na minha cara.

Jess - E o carro?

Jonh - Do meu companheiro na época.

Jess - E sua mãe?

Jonh - Coitada! Se tivesse entrado na briga tinha sobrado pra ela e com medo de apanhar ficou calada. Desde aquele dia não tenho mais notícias deles. Meu pai fez questão de dizer que pra ele eu tinha morrido.

Stella – E qual era a faculdade?

Jonh – Escola Contemporânea de Dança.

...

Stella - É só uma criança Jess, é só um garoto que queria um pouco de proteção naquele dia. Que sofreu tanto.

Jess - Ele só queria ser aceito pela família. - elas estavam no carro já voltando pra casa.

Stella - Jessica pare aqui.

Jess - Aqui, Stella? Mas...

Stella - Vai Jess. - ela faz o que a amiga pedira. As duas descem do carro.

Jess - O que você ainda vai fazer? - acompanhando Stella.

Stella - O que eu realmente sou. - parada diante de um estúdio de tatuagem.

Jess - Não estou entendendo nada.

Stella - Você vai ver. - entrando no local.

...

Don e Jamie estavam do lado de fora da delegacia rindo, parecia que ela contava alguma história engraçada, ele estava recostado no carro ainda gargalhando alto quando Jessica aparece.

Jess – Don? – se aproximando dos dois.

Don – Oi amor! O que faz aqui? - dando-lhe um selinho.

Jess - Estava passando aqui por perto e resolvi passar aqui pra te ver. Acebei de deixar Stella em casa.

Don - Vocês estavam batendo perna desde aquela hora?

Jess - Sim, ela tinha muitos lugares para visitar. - Jamie limpa a garganta para se fazer notada.

Don - Desculpa a minha falta de jeito. Amor essa é Jamie, a detetive que veio tirar suas férias. Jamie essa é Jessica Angell minha namorada. - Jessica não gostou nenhum pouco ter sido apresentada apenas como namorada, afinal eles já dividiam a mesma casa.

Jamie - É um prazer. - elas se cumprimentam com um aperto de mão e dois beijinhos de lado.

Jess - Tirando minhas férias? Amanhã eu já estou voltando então não a verei mais? - Don se surpreende com o jeito ríspido de Jessica.

Jamie - Na verdade não. - ela vira-se quase que totalmente para Don e ignora a presença de Jess. - Nem te contei Flack mas consegui minha transferência pra esta delegacia.

Don - Verdade? - não conseguindo esconder sua surpresa ao ouvir aquilo. Com seu olhar de relance pode ver Jessica apertando de leve os olhos, significando que ela não havia gostado nada, nada daquilo.

Jess - Ah que legal! Vamos trabalhar todos juntos. - tentando parecer o mais natural possível. O celular de Jamie da sinal que há trabalho.

Jamie - Você vem comigo Flack? - ele olha o relógio de pulso.

Don - Sinto muito, meu turno dobrado acabou faz meia hora.

Jamie - Ok, nos vemos amanhã então?

Jess - Claro. - se antecipando a ele.

Jamie - Então até amanhã. - saindo.

Don - O que foi isso Jessica Angell? - ele a olha sério.

Jess - Não gostei dela. - vendo a mulher se afastar.

Don - Está com ciúmes Detetive Angell? - ele fala em um tom sedutor. Finalmente Jessica tem seus olhos em Don e pode notar uma pitada de gozação no que ele falava.

Jess - Não gostei como me apresentou! - dando um tapa no braço dele.

Don - Ai! Como assim? - passando a mão pelo braço em que Jess havia batido.

Jess - Sua namorada Donald Flack? Somente isso que sou pra você? - ela o olhava com uma raiva.

Don - Sabe que você não é só isso.

Jess - Mas não foi o que você disse para aquela oferecida.

Don - Para Jessica, sabe que amo você e que você é a minha mulher. - a abraçando pela cintura mesmo contra a vontade dela.

Jess - Para Don me larga! - com as mãos no peito dele.

Don - Sabe que você assim com raiva é ainda mais irresistível?! - impossível manter a raiva com um homem daquele se derretendo por ela.

Jess - Chato! - não segurando o riso. Eles se beijam.

Don - Vamos embora? Pra nossa casa? - enfatizando o "nossa" e como aquele som era bonito aos ouvidos de Jessica.

...

No final do turno Jo pode perceber a pressa de Adam para deixar o laboratório e ela já entendeu o porquê, o que a fez entristecer bastante.

Sheldon - Algum problema Jo? – passando pela sala da chefe e a vendo um tanto triste.

Jo - Não é nada. – limpando uma lagrimazinha que teimou em cair.

Sheldon - Ainda vai ficar muito tempo?

Jo - Não, já estou indo embora. – ela força um sorriso.

Sheldon - Quer uma carona?

Jo - Obrigada, mas ainda tenho que pegar minhas filha adolescente em festinhas. - eles riem.

...

Na hora marcada Adam está no hall do hotel de Catharina a esperando.

Adam - Como você está linda. - a vendo caminhar em sua direção.

Cath - Para Adam. - ela sentia a face ruborizar.

Adam – Está prepara para a noite?

Cath – Adam! – o repreendendo. Ela bate de leve no ombro dele. Adam apenas ri.

Adam – Vamos lá “bela donna”! – dando o braço para ela. Adam fala aquela expressão italiana de uma forma engraçada.

Cath – Vamos! – aceitando a gentileza dele. Os dois riem.

Eles andam pela cidade e Adam mostrava toda a cidade para a amiga, já era final da noite e eles estavam num barzinho conversando.

Adam – E então o que você está achando da cidade?

Cath – Muito lindo e aquela máxima de que nunca dorme é verdade.

Adam – É sim.

Cath – Estou te achando meio triste.

Adam – Impressão sua. – tomando um gole da sua bebida.

Cath – Eu sei que não é impressão minha, Adam, eu te conheço muito bem.

Adam – Você não deveria me conhecer assim tão bem. A gente poderia se dar bem. – se aproximando do rosto dela para beija-la.

Cath – Adam! – ela fala em um tom um pouco mais alto e seria fazendo Adam parar. – Nós já passamos dessa fase, já fomos amigos, melhores amigos, best of the best em amizade, já fomos amigos com vantagens, já tivemos nossa fase de amizade colorida e já brigamos e voltamos a ser amigos então já passamos por todas as fases que a amizade entre um homem e uma mulher pode ter então não venha com essa conversinha.

Adam – Quando dizem que não discuta com uma mulher porque ela tem 1Tb (um terabyte) de memória e vai passar tudo na sua cara não é mentira. – Catharina segura o riso. – Aposto que você está assim por causa do...

Cath – Nem ouse falar o nome daquele retardado. – ela aperta um pouco os olhos demostrando sua raiva ao falar naquele assunto. – E não estou assim por ninguém.

Adam – Esqueceu que eu te conheço muito bem? – repetindo a mesma frase que ela havia dito antes. Catharina revira os olhos.

Cath – Mas o foco aqui não sou eu, é você e a mulher por quem você esta apaixonado.

Adam – Mas eu preciso tirar a Jo da minha cabeça.

Cath – Ahh então a mulher é a Jo? Espera um minuto! – Adam engole em seco. – A sua chefe?? – ela fala quase gritando.

Adam – Fala baixo Catharina!

Cath – Você esta apaixonado pela Jo?

Adam – É ela sim, tá bom. Mas para o meu próprio bem e o bem do meu trabalho eu preciso tirar essa mulher da minha cabeça.

Cath – E como faz pra tirar do coração? – aquela pergunta ela não sabia dizer se era para Adam ou para ela mesma.

Adam – Então vamos brindar a nossa vida amorosa fracassada. – erguendo seu copo de bebida.

Cath – Vamos. – erguendo também sua bebida sem álcool.

Adam – Um brinde ao nosso fracasso amoroso. – eles tocam os copos e depois tomam um gole da bebida.

Cath – Mas você ainda esta melhor do que eu Adam, a Jo parece gostar de você, eu vi o jeito que ela te olhou e pareceu enciumada quando você falou da gente.

Adam – É pode ser mas ela não quer nada comigo, já deixou isso bem claro.

Cath – Então ela sabe dos seus sentimentos?

Adam – Deve saber nós passamos uma noite juntos e foi maravilhoso.

Cath – Mas Adam pensa um pouco no lado dela, deve ser difícil uma mulher como a Jo se envolver com um homem feito você.

Adam – Como assim um homem feito eu?? – ele não gostou nada daquela expressão.

Cath – Calma Adam, eu estou falando por ela ser mais velha que você, ter filhas já adolescentes, ser sua chefe. – parece que só agora ele havia pensado nisso.

Adam – Como você sabe de tudo isso?

Cath – Ai ai não importa!

Adam – E você e o ...

Cath – Para Adam! Não existe eu e ninguém! – ela fala um pouco brava.

Adam – Se você esta falando assim é porque tem.

Cath – Você não deveria me conhecer tão bem assim. – repetindo as palavras dele. Adam apenas sorrir. – Ele é um retardado.

Adam – O que houve?

Cath – Ele...ele...me deixa confusa.

Adam – Talvez porque ele também esteja confuso.

Cath – Ahh ta bom Adam, hoje eu não estou boa para enigmas. – tomando mais um gole de sua bebida.

...

Enquanto isso Mac chegava em casa encontra Stella apenas de robe azul escuro sentada no sofá assistindo tv com Fred do seu lado.

Stella – Oi meu bem!

Mac – Oi amor! – ele da um selinho nela e senta-se ao seu lado. – Dá um espaço aqui pra mim amigão, estou morrendo de saudade dessa mulher. – tirando o cachorro do lado de Stella para se aconchegar melhor a esposa, ela apenas sorrir. – Ele já esta ficando muito grande e muito apegado a você.

Stella – Que nada, é só alguém chegar e fazer um carinho nele, ele é muito manhoso e logo está todo derretido.

Mac – E você fica com ciúmes dele.

Stella – Não, eu fico com ciúmes de você. Eu não suporto imaginar Mac que alguém como a Layne se aproxime de você e pode te da aquilo que eu ainda não consegui, um filho. – ela o olha com lagrimas nos olhos.

Mac – Não pense mais nisso, você sabe que eu não quero nada com ela e eu só tenho olhos pra você e não se apresse por ter um filho, isso vai acontecer na hora certa, ok?! E como você acha que eu fico quando você vai para aquele centro de recuperação e eu sei que aquele doutorzinho esta urubuzando minha mulher?

Stella – Mac nós já conversamos sobre isso.

Mac – Eu sei e eu confio em você mas eu sei que aquele doutor .... – Stella o interrompe com um beijo. Mas um gemido de dor de Stella faz Mac parar e se assustar. – O que aconteceu? – um pouco preocupado.

Stella – Eu fiz uma coisa e está um pouco dolorido ainda.

Mac – O que você fez Stella? – ele fala sério. Ela apenas sorri.

Stella – Aquilo que eu sou. – Stella abaixa um pouco o robe e mostra parte do ombro, nele havia um curativo diferente, muita pomada e um plástico por cima cobrindo.

Mac – O que foi isso? – ela puxa o plástico e Mac pode ver o que havia por baixo. Ele sorrir. Logo Stella volta a cobrir o local.

Stella – Lembrei que um dia você me chamou de Fênix, você disse que eu renascia das cinzas e é verdade então resolvi tatuar aquilo que eu sou.

Mac – E você é isso mesmo, só não esqueça que você não esta mais só, estarei sempre ao seu lado.

Stella – Deve ser por isso que eu sempre renasço para você. – os olhos de ambos brilhavam, demostrando todo o amor que sentiam um pelo outro. – Eu amo você.

Mac – Também amo você. – ele a coloca em seu colo e os dois se devoravam com beijos quentes, maliciosos.

Stella – Vamos para a nossa cama? – ele toma nos braços e caminha para o quarto.

...

Na manhã seguinte Mac acorda com o som do despertador mas Stella não esta na cama, ele ouve o barulho do chuveiro e já sabia onde sua mulher estava, Mac segue para o banheiro e em cima da bancada da pia ele ver um exame de gravidez de farmácia mas com o resultado negativo, ele olha Stella no chuveiro ela estava com as mãos apoiadas na parede e com a cabeça pendendo para que a agua caísse em sua nuca, ela chorava compulsivamente, seu corpo estremecia. Mac abre o box e entra de roupa e tudo abraçando a esposa que se entrega ao seus braços.

Mac – Calma Stella. – aos poucos ela vai se acalmando e sem falar nada ela sai do box e veste seu roupão ficando de frente para o espelho, Mac desliga o chuveiro e vai ao seu encontro.

Stella – Não diga nada Mac, por favor, eu sei que mais uma vez eu não consegui já foram várias tentativas mas eu vou conseguir ser mãe de um filho seu, só me da um tempo eu preciso ficar sozinha. – ela encarava Mac pelo espelho. Stella já saia do banheiro quando Mac a segura pela mão mas Stella não o olha. – Eu não tenho coragem de encarar você agora Mac, só me da um tempo. Eu não estou chateada com você, ok?! – ela vira-se para ele mas não o olha nos olhos. – Eu estou chateada comigo, porque que para mim as coisas são tão difíceis? - seus olhos já trasbordavam em lagrimas.

Mac – Stella...

Stella – Não, Mac. – ela o olhava pela primeira vez, seu tom de voz era nervoso. – Eu não quero ouvir você dizer que esta tudo bem e que a hora certa vai chegar, eu sei de tudo isso mas eu preciso ... – ela não consegue mais falar e apenas respira fundo se desvencilhando de Mac e saindo de vez do banheiro.

Mac fica ainda alguns minutos parado, ele sabia o quanto Stella estava sofrendo e ele por dentro também sofria queria esse filho tanto quanto ela mas não queria demostrar isso, não queria colocar mais pressão em Stella, ele já havia cogitado a possibilidade de leva-la a uma clínica de fertilização mas não compartilhou essa ideia com ela, Stella poderia se sentir ainda mais triste com isso. Mac termina seu banho e se arruma para trabalhar mas ao chegar na mesa para tomar café Stella não estava e nem Fred, com certeza ela saiu com o cachorro para da uma volta, não queria ve-lo, isso o deixou magoado. Mac sai batendo a porta.

...