Sweet battle escrita por Malu


Capítulo 14
Happy 22, Kammyile!


Notas iniciais do capítulo

Olá bebês,

Aqui estou, aqui estamos!

Até lá embaixo,



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A casa de festas que Kammy escolheu pra festa era magnífica.

Uma casa em estilo italiana e um grande chafariz em sua frente, iluminado por cores que ela amava: verde-água e branco. As portas da casa estavam abertas já mostrando o interior.

O centro era tomado pelas pessoas, e em cima um grande lustre talvez caro, talvez apenas de um material barato. A iluminação era escura, mas ainda assim dava para distinguir quem era quem. Duas escadas posicionadas em lados opostos levando ao andar de cima. E a decoração estava impecável, em tons de verde-água e branco.

Entrei acompanhada de Otto, Dylan e Luke. Me senti em um filme, em que somos uma equipe e eu sou a única mulher e também muito poderosa. Ainda mais com todos nós usando trajes escuros. Isso podia ser minha fantasia sexual.

— Vou falar com a minha mãe. — Otto disse se afastando de nós em direção á sua mãe, Mary que estava com uma aparência um pouco melhor com um vestido vermelho e seus cabelos cacheados.

— Eu me sinto tipo uma formiga passando por um monte de humanos enormes. — Dylan disse observando cada lado do espaço preenchido por agentes e funcionários do esquadrão 775X. Eu me sentiria ameaçada se fosse ele.

— Nós compartilhamos do mesmo sentimento cara. — Luke disse olhando fixamente para as pessoas que olhavam para nós, mais especificamente para ele e para Dylan.

— Eu me sinto um tipo de traíra. — falei mantendo o olhar pra frente, sentindo um pouco dos olhares pesarem sobre mim.

— Traíra e formiga dois. — Dylan riu se divertindo com a situação, se referindo á mim e a Luke. — Aonde está a aniversariante? Que eu não conheço, o que torna ainda pior eu estar aqui. — Luke assentiu com a cabeça.

— Ela deve estar pirando com a mãe dela em algum lugar. Vamos sentar? — sugeri, sendo acompanhada pelos dois até uma mesa que tinha o meu nome e o de Otto, e mais duas cadeiras extras. Otto logo nos achou e sentou conosco.

Logo Kammy apareceu perto de nós, com seu sorriso de orelha a orelha, usando seu vestido branco e esvoaçante que ficou lindo nela.

— Bebê. — sorri me levantando apressada e correndo até ela, a prendendo com um abraço. — Você está linda! Esta festa está linda! — sorri orgulhosa.

— Eu sei, eu sei. — falou como se aquilo fosse óbvio. — E você também tá uma gata, hein meu amor. — me olhou de cima a baixo. — Eu sou muito boa escolhendo vestidos pra você. Deveria me deixar escolher roupas mais vezes. — ficou observando a saia do vestido até achar uma imperfeição, claro, causada pelo Luke. — Quem rasgou o seu vestido? — ela tocou o pano estressada. — Quem fez isso, Robertah?

— Acho que o Luke sabe. — Dylan disse sorridente, enquanto Luke somente virava o rosto e o encarava com tanta raiva que jurava que ia espancá-lo ali mesmo.

— Hmmmmm. — Kammy abriu um sorriso malicioso. — Luke sabe. É claro que ele sabe. E você, quem é? — ela disse, prendendo o olhar em Dylan.

— Ah, eu sou Dylan. — ele se levantou apressado vindo até ela. Eu voltei a me sentar. — Desculpa invadir sua festa, mas eu não podia deixar Luke vir pra cá sozinho.

— Não tem problema. Afinal, você não é feio, é bem gostoso aliás. — ele baixou a cabeça, envergonhado e ela sorriu olhando a timidez dele. — Amigo de Luke?

— Uhum. E co-capitão do esquadrão 558Z. — disse como se aquilo não fosse nada.

— Temos a mesma profissão, então. — sorriu. — Prazer Kammy.

— Dylan. — ele disse e percebeu que já havia dito. — Como eu já disse.

— Eu deixo os homens nervosos mesmo. — ela sorriu se afastando dele e indo ao encontro dos seus pais.

— Mandou muito bem, hein. — Otto disse pela primeira vez alguma coisa. — Conquistou a garota.

— Claro. Se ela gostar de caras idiotas.

— Esses são os favoritos dela. — Otto respondeu.

— E que merda foi aquela de dizer que eu sei quem fez o rasgão no vestido da Betah? — Luke disse, o dando um tapa na cabeça.

— Ué, você sabe. Ou esqueceu que eu peguei vocês dois quase... — outro tapa. — Rezando, é claro.

— Você viu meu pai, Otto? — perguntei, parando de rir da cena.

— Sim. Com uma mulher aliás, uma tal de Amélie. — virei o olhar pra ele surpresa. — Minha mãe me disse.

— Hm. — sorri sem graça. — Vou procurá-lo. — me levantei apressada correndo em direção aos pais da Kammy para ver se ele estaria junto deles.

Luke

Assim que Kammy saiu, Dylan e Otto entraram em um papo muito amigável, como se conhecessem um ao outro fazem anos. Eu somente fiquei olhando o movimento da festa, até cansar do papo e sair andando por aí.

— Aonde você vai? — Dylan perguntou tirando a atenção da conversa dele e de Otto e focando-a em mim.

— Dar uma volta. — ele voltou a atenção pra Otto e eu me dirigi até o bar.

Me sentei em uma banqueta e fiquei observando o movimento, até uma loira se aproximar.

— Não é daqui. — ela sorriu se aproximando com seu copo. Lindos olhos ela tinha, eu diria não olhando o resto.

— Você sabe exatamente de onde eu sou. — claro que ela sabia, eu devia ser o capitão gostosão inimigo pra ela e qualquer mulher nesse prédio.

— 558Z. — ela disse sorrindo maliciosa. — Capitão. Luke Garroway.

— Você está bem estudada. — sorri, a lançando um olhar que talvez correspondesse suas ideias de que eu a levaria pra cama.

— Não sei se sabe, mas as secretárias e agentes do meu esquadrão são bem informadas e fofoqueiras.

— Hm. Entendo. — bebi um gole da bebida que eu tinha em mãos. — Sabe muita coisa sobre mim, mas eu não sei nada sobre você.

— Caroline. — sorriu satisfeita. — Travis. Sou agente do esquadrão.

— Bonito nome.

— Eu sei. — respondeu rápido. — Eu queria saber uma coisa...

— Diga. — mantive a atenção na bebida, não chegando a virar e encará-la.

— Vi você chegar com a Betah.... tá rolando alguma coisa, entre vocês dois? — ri com a cara de pau que ela tinha em chegar em um homem desconhecido, inimigo e perguntar isso.

— Não sei. É muito confuso. — pela expressão que ela fez, a deixei com alguma dúvida. — Nos beijamos uma vez, mas não sei se chegamos a ter algo. Porque você sabe, inimigos mortais, blábláblá. — bebi mais da bebida.

— Então está meio comprometido com ela. — sorriu insatisfeita se virando pro balcão. — E ela com certeza, não é alguém com quem eu brigaria.

— Porque? — ri me divertindo com a desistência dela que estava com medo de Betah.

— Ela é minha capitã! Superior á mim, e muito mais forte e treinada! Eu sairia morta! — ela me acompanhou no riso.

— Ela nem é tão boa assim.

— Fala isso porque nunca brigou com ela. De verdade. — fiz uma cara de impressionado e ela entendeu que era para falar a história. — Já brigamos por um garoto, á uns três anos atrás. A gente se pegou no pau, e ela me deixou toda quebrada. Sinto a dor até hoje. Mas agora, ela é minha chefe e nos damos bem. — ri junto dela.

Um barulho de soluços se aproximou de nós, fazendo que eu interrompesse minha próxima fala e prestasse atenção em Betah.

— Luke, pode me levar pra casa? — ela soluçava com o rosto borrado. — Não acho bom eu dirigir agora.

— O que houve? — me levantei preocupado, observando cada detalhe dela.

— Nada. Só quero ir pra casa. — ela falava com a voz arrastada, como se fosse difícil falar sem chorar. — Por favor.

— Vamos lá fora. — ela não disse nada apenas se pôs na frente e eu fui atrás, me despedindo da Caroline.

Sentamos em um banco que tinha no lado da casa, um pouco afastado, nos distanciando do barulho.

— Me conte o que te aconteceu. — ela fungou com o nariz e limpou as lágrimas que tinha no rosto ainda.

— Nada, Luke. Eu juro. Só quero ir pra casa. — a voz ainda estava embargada.

— Eu te levo se quiser, mas depois de me contar o que houve. — botei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.

Ela bufou e me olhou. Seus rosto inchado de tanto chorar.

— Meu pai... Ele estava com uma moça em um dos quartos lá em cima. Ai eu invadi, ouvi ele dizer que eu não era mais uma criança e aí eu desabei. Disse tudo e um pouco mais do que eu senti durante todos os anos, desde que a minha mãe morreu. Ele somente me xingou e eu saí de lá, e cheguei em você. — voltou a chorar.

— Hei, hei... — afaguei seu rosto. — Se acalma. O problema é seu pai namorar?

— Não, não. — ignorou a ideia. — O problema é sobre o que ele estava falando com ela. Um filho. Ele terá um filho. Ela está grávida. E sabe quando eu estava no hospital? Ele foi viajar com ela! Uma tal de Amélie. — sua voz embargou. — Meu deus! Ele me trocou. — e desembargou no choro novamente.

[...]

Depois de uns trinta minutos á fazendo parar de chorar e á fazê-la refletir sobre o seu pai e também depois de ouvi-lá xingar de todos os nomes, ela se acalmou e agora até ria de mim contando pra ela sobre Caroline, a loira que eu conheci no bar.

— Ela sempre foi assim. — ela ria. — Atirada. Mas é uma boa pessoa.

— Você quebrou o braço dela! — falei espantado.

— Se você conhecesse Mike McGonnor, ia fazer isso também. — ela deu uma gargalhada divertida.

— Eu sempre fui uma espécie de Mike. Continuo sendo.

— Claro. Talvez seja o Mike perdido de alguém. — sorriu sem graça.

— Talvez seja o seu. — ela me encarou séria, mas querendo rir. — O que foi? Não vai querer falar sobre o nosso beijo-quase-transa de mais cedo?

— Falar não. — sorriu maliciosa. — Gostaria que ocorresse de novo. — compartilhei o sorriso com ela, e me impulsionei pra frente.

A sensação de tocar seus lábios duas vezes no mesmo dia era o paraíso. E seu beijo, ficava cada vez melhor. Até um estrondo nos interromper.

— Ouviu isso? — me afastei e perguntei.

— Não queria, mas sim, ouvi. — ela se levantou, e eu junto.

— Vamos lá. — disse e ela me seguiu, enquanto corríamos em direção ao interior do salão. E entramos, encontrando um ataque.

— Meus docinhos. — um vampiro virou-se para nós, junto de um lobisomem, uma fada e um zombie. — Vieram juntar-se a festa. Aonde estavam? — o vampiro falava sadicamente.

— Oh meu deus. — ela murmurou assustada e eu apenas fiquei estático olhando pra frente.


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Notas finais do capítulo

Hmmmmmmmmmmm, esses dois nunca conseguem se beijar em paz, né? Incrível!

Beijo, até mais ver....



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