Sweet battle escrita por Malu


Capítulo 13
Almost there


Notas iniciais do capítulo

!Oláaaaaaaaaaaaa docinhos de coco, tudo bom?

Estou aqui de novo, num dia muito especial, o aniversário da já amada Kammyile (melhor pessoa!).

Espero que gostem,

até lá embaixo,



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Betah

Acordei com a merda de uma dor de cabeça. Que fazia minha cabeça latejar de dor, e me fazia gemer de dor a cada vez que a dor ficava pior.

— Bom dia. — Luke disse se revirando na cama, com a voz fraca, e eu o olhei assustada.

— Tinha esquecido que estava aí. — suspirei aliviada me sentando na cama. — E que estava sem camisa e de cueca. — disse sem graça, quando ele se levantou da cama.

— Eu tirei durante a madrugada. — ele me olhou. — Mas não se preocupe, não abusei de você, nem te encochei, nem nada.

— Vou confiar que sim. — ele sorriu malicioso.

— Ah, e de madrugada alguém abriu a porta! Acho que seu pai. — ele disse, vestindo as calças.

— Meu pai? — disse botando algumas mechas do meu cabelo atrás da orelha, e me levantando apressada, enquanto ele assentia com a cabeça. — Oh merda! Como vou fazer pra te tirar daqui? Ele vai achar que nós.... — ele entendeu e sorriu pra mim, como se aquilo fosse engraçado.

— Tem medo que papai saiba que não é mais virgem, Betah? — lhe fiz o sinal do dedo do meio e abri um pouco a porta vendo o movimento do corredor. Sem ninguém. Nenhum barulho. Ele deveria estar dormindo.

— Venha. — o chamei e ele me seguiu, pegando sua jaqueta de cima da cama. Andei cautelosamente até a porta, quando ouvi o pigarreio do meu pai.

— Bom dia. — ele disse mantendo o olhar em Luke.

— Bom dia pai. — respondi sem graça.

— Bom dia, Sr. Wabler. — Luke disse se encaminhando pra porta, comigo logo atrás. — Betah, por favor não esqueça de me buscar!

— Te pego ás sete, Luke. — sorri e me despedi dele que pegou o elevador e foi direto pra garagem, alguém tinha trazido o carro dele. Fechei a porta e me virei escorada na porta, sorrindo pro meu pai que mantinha o olhar no jornal.

— Achei que tivéssemos combinado quando você tinha dezesseis anos que você nunca traria meninos para dormir aqui. — bebeu um gole do seu, talvez, café. — Ainda mais sem a minha presença. — sorri me direcionando a cozinha, para beber alguma coisa e tomar uma aspirina.

— Acontece que eu tenho vinte dois anos agora, pai. — sorri irônica. — E acho que nosso acordos mudaram. — engoli a aspirina, com um pouco de dificuldade.

— Entendo. — fechou o jornal. — Kammy, te ligou bem cedo avisando que a sua roupa está com Otto na casa dele, já que você não respondeu as mensagens dela.

— Ah sim, brigada por avisar. — me direcionei apressada para o meu quarto e me enfiei dentro do chuveiro.

No tempo que eu fiquei lá, a dor de cabeça passou. Quando voltei para o quarto ele tinha um cheiro diferente, um cheiro masculino, um cheiro de Luke, digamos assim.

Cheiro de alguma coisa que eu não consegui identificar. Aspirei por um tempo aquele cheiro, até cansar e sentir minhas narinas ficarem dormentes. Botei uma saia, uma blusa e um tênis e sai correndo em direção a casa do Otto. Precisava pegar o vestido rápido, antes que Mary estivesse em casa.

Bati três vezes na porta do apartamento deles. Mary abriu logo.

— Bom dia. — disse sem graça. — Vim falar com o Otto.

— Otton! — ela berrou e eu vi ele aparecer pelo corredor. Ela logo se retirou, mas claro com um sorriso antipático antes.

— O que foi? — ele perguntou preocupado.

— Meu vestido. — sorri. — Agora! — eu entrei, e ele me guiou até seu quarto. O velho quarto do Otto. Cheiro de rosas, o que deixava tudo mais gay. Sua mãe limpava ele a cada quatro dias. Mas as armas continuavam jogadas pelos lados.

— Aqui está. — ele me entregou um pacote preto. — É lindo. E meio indecente.

— Kammy escolheu. — ri sem graça.

— Mas ficará lindo em você. — sorri fraco pra ele, que logo abaixou a cabeça passando a mão intimidado nos cabelos. — Conseguiu dormir com o Luke?

— Consegui. — ri. — Mas meio braba, porque ele preferia ir com você.

— Ah, eu lembro disso. — se jogou na cadeira na frente do computador. — Só podíamos estar muito bêbados. — ele riu divertido.

— Ou num lance de loucura, você simpatizou com ele.

— Acho que estávamos muito bêbados. — reforçou a teoria.

— Bom, eu vou indo. — me direcionei pra porta. — Te vejo na festa. — sorri e sai, passando por Mary, pra quem não disse nada. Só segui em direção á minha casa.

Hoje, particularmente o andar que costumava ser o mais movimentado da base estava vazio e sem barulho algum. Sem várias pessoas feridas, sem várias secretárias e assistentes correndo pra lá e pra cá, sem armas sendo colocadas no depósito. Nada. Apenas uma secretária sentada em frente ao computador e dois membros do esquadrão seguindo pra academia.

Acho que todos estavam se preparando para a lendária festa de aniversário da Kammyile. A garota convidou todo mundo e mais um pouco. Ela falava nisso desde que fez vinte anos, e hoje finalmente terá a tão esperada festa de 22, que pra ela, era superior a de quinze.

Entrei em casa e senti um cheiro feminino diferente sem ser o da minha mãe. Estranhei mas não liguei, apenas segui pro meu quarto.

Luke

— Vai a uma festa do 775X? — Dylan disse espantado olhando a minha figura no espelho. — Só pode estar louco.

— Estou completamente bem. — suspirei.

— Seus pais vão te matar. Vão me matar por ter te deixado ir. — ele mexia o pé nervoso. — Você não vai.

— Tente me impedir.

— Você sabe que isso é errado pra caralho, Luke! — ele me seguiu até a cozinha, berrando.

— Quem é você pra dizer o que é errado ou certo, Dylan Johnson? — ele revirou os olhos. — Se quiser, pode vir comigo.

— Isso seria loucura total! — ele parou para pensar. — Mas seria menos errado, porque eu estaria lá para te impedir de fazer qualquer merda. — ele parecia considerar a ideia pra si mesmo. — Okay. Eu vou junto. Que horas tenho que estar pronto?

— Ás sete. — ele olhou o relógio.

— São quatro horas, Luke. — disse horrorizado.

— Então corra para arrumar um smoking, meu caro. — ele me lançou um olhar cheio de raiva e saiu correndo pela porta. Quase quebrando meu vaso de quadrinhos. Edição de colecionador.

Logo depois de comer alguma coisa, fui pro banho. Fiquei nele até me sentir completamente limpo. Saí dele e escolhi um smoking comum, digamos assim. Vesti ele e nunca me senti tão bonito.

Só fiquei pensando no que Betah diria quando me visse nele. Olharia fixamente pros meus olhos como sempre, ou se me olharia de cima a baixo e tomaria uma atitude igual fez no centro de treinamento. Fiquei arrepiado só de pensar no quase beijo que tivemos. Duas vezes.

Arrumei meu cabelo da forma de todo dia, o que já me deixava maravilhoso, é claro. E pronto, estava arrumado. E eram quase sete horas. Decidi resolver algumas coisas no escritório, até ouvir o interfone e ir atender.

— Quem é? — perguntei sério.

— Uma mulher muito linda, em um vestido muito lindo, com um decote lindo, sapatos caríssimos e jóias que custam mais que seu apartamento. — reconheci a voz de Betah. — Agora me deixe subir.

Não sabia que ela planejava subir. Apenas deixei e fui abrir a porta quando ela bateu. E quando eu abri a porta, WOW. Ela não mentiu nenhum pouco sobre como ela estava.

Um vestido preto, longo com uma fenda enorme realçando sua enorme perna muito bem definida por sinal. O decote então era estonteante, fiquei concentrado por lá por minutos, admito. Acho que eu que a olharia de cima a baixo e tomaria a atitude dessa vez.

— Está bem diferente de quando te vi pela manhã. — ela sorriu dizendo.

— Sabe o que é. Um perfume caro. Um smoking caro. Um cara bonito. — falei convencido. — Essas coisas mudam tudo.

— Ah sim, claro. — ela passou o olhar pro interior do apartamento. — Então este é o apartamento mais arrumado que a minha sala no centro de treinamento? — ela adentrou o lugar, sem pedir licenças. Que eu daria de qualquer jeito. — Realmente, é arrumado. E limpo. E cheira bem. — sorriu voltando o olhar pra mim. — Não estava mentindo, sr. Garroway.

— Tenho muitos defeitos, mas não sou mentiroso. — ela fez um olhar de "espero que não seja" e se sentou na poltrona.

— Vamos? — ela perguntou animada, enquanto eu me sentava no sofá.

— Só vamos esperar o meu amigo. Ele se convidou.

— Um do 558Z? — ela perguntou parecendo preocupada.

— Sim. — disse sem graça. — Se tem problema, eu o desconvido.

— Não! Claro que não. Imagina. Se for gato, a Kammy tá no lucro. — virou o olhar sem graça pra estante fixando o olhar em um retrato da minha família, que Rose tinha botado ali quando veio aqui da última vez. — Sua família? — assenti e ela se levantou em direção ao mesmo, o pegando nas mãos.

— É bonita. — me levantei, ficando ao seu lado percebendo um enorme sorriso em todos, inclusive em mim. — Muito bonita. — deu mais ênfase.

— E falsa. — retirei-o das suas mãos colocando ele de volta na estante.

— Eu queria ter uma família falsa assim. — murmurou. — Se pelo menos eu tivesse uma.

— Você tem uma. Seu pai.

— Meu pai, é só... meu pai. — disse como se ele fosse um nada, apenas um nome que ele carregava igual ao dela.

— Não. Ele é o homem que fez essa maravilha. — ela sorriu sem graça abaixando o olhar.

— Consegue ficar um dia inteiro sem soltar nenhuma cantada pra mim? — ela disse rindo.

— Talvez. Mas seria um grande desafio. Quer que eu pare? — perguntei com medo de que ela estivesse incomodada com isso.

— Não. — respondeu rápido. — Eu gosto.

— Não ia parar mesmo. — sorri recebendo o olhar dela em mim. E aí o maldito fogo que sempre aparece quando ela me olha por muito tempo, apareceu e eu a agarrei.

Joguei-a na parede, um pouco violento demais, mas ela pareceu gostar. Me impus pra frente e apertei sua cintura com as minhas mãos, puxando com uma o pedaço de pano que cobria a sua perna a deixando a mostra. E então eu a beijei. Finalmente. Sem interrupções, sem Kammyile.

Senti seus lábios macios finalmente se chocarem contra os meus e aquilo foi um alívio, pois minha mente não aceitava mais ficar criando sensações de como seriam tocá-los finalmente. E eu digo, que as sensações que eu criei foram bosta perto da sensação que é realmente tocá-la. Em qualquer lugar.

Nos afastamos e sorrimos um pro outro, ofegantes quando voltei a beijá-la pegando-a no colo e a levando em direção ao quarto. Eu a joguei na cama e logo fiquei por cima dela, continuando com o beijo. Seu cabelo já estava todo bagunçado, talvez pelas minhas mãos, e meu smoking já estava completamente aberto e quase rasgado, quando três batidinhas interromperam o que poderia ser uma noite maravilhosa.

— Luke? — Dylan. — Luke? — bateu de novo, e eu juro, nunca senti tanta raiva dele. Me afastei dela que ria histericamente da minha raiva, enquanto me direcionava para ir abrir a porta e ela se recompunha de novo.

— Aqui estou. — disse desanimado.

— Ainda bem. Ouvi alguns gemidos e barulhos fortes de alguém sendo chocado contra a parede, e pensei que talvez tivesse sido.... — ele interrompeu a fala quando viu Betah parar atrás de mim.

— Prazer, Betah. — ela disse com um sorriso enorme no rosto, cumprimentando Dylan que olhava pra ela embasbacado.

— PUTA MERDA! Desculpa mesmo, Luke... Caralho. — ele ficou vermelho, recebendo meu olhar de raiva que nunca conteve tanta raiva. — Sou Dylan. — sorriu sem graça pra ela.

— Agora deixa. — arrumei meu smoking de novo.

— Vamos pra festa, garotos? — ela disse saindo do quarto, nos guiando pra garagem. Não dirigi nenhuma palavra a Dylan, enquanto caminhava ao lado dele.

— Você pode falar com ele Luke. — Betah disse quebrando o silêncio no carro. — Não é o fim do mundo ele ter interrompido nosso beijo.

— Estou falando com ele. — disse olhando sem graça a vista da janela.

— Não está não. — ele ressaltou do banco de trás.

— Agora estou. — sorri pra ele, com um pouco de antipatia.

— Obrigada, Betah. — ela retribuiu com um sorriso. E ele começou um papo com ela, até chegarmos na festa.


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Notas finais do capítulo

HUEHUEHUHUEHE, Kammy e Dylan um par atrapalhando casais.

Beijo, beijo



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