Sweet battle escrita por Malu


Capítulo 10
Atende ou não atende


Notas iniciais do capítulo

Oiii, tudo bem amores mios?

Vejo que tem gente nova acompanhando e tal, mas não me deixou nenhum comentário. Então, por favor, comentem mozins. Vou amar mais ainda vocês por isso



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Betah

Kammyile não calou a boca o tempo todo durante todo o tempo em que passamos dentro do carro. Eu e Otto não aguentávamos mais.

— Minha mãe não quer aceitar que eu não quero um circo na minha festa! — ela disse berrando. — Aquela mulher é louca. — o celular dela começou a tocar. — Ó, é ela de novo! — bufou e atendeu. — O QUE FOI, MÃE? — ela disse nervosa e eu pude ouvir os berros da mãe dela no celular. — NÃO EU NÃO QUERO UM BOLO ENORME! EU VOU FAZER VINTE DOIS ANOS! NÃO QUINZE! — Otto bufou olhando a janela enquanto seguíamos para o centro de treinamento que ainda estava longe. — ENTÃO DEIXA QUE EU CUIDO DA ORGANIZAÇÃO. — ela desligou, pelo que parece na cara da mãe dela.

— Calmas como sempre. — Otto disse irônico.

— Ela acha que eu sou um bebê! Eu mato milhares de animais sobrenaturais todos os dias! Não sou uma criança indefesa que precisa da proteção da mamãe! — elevou o tom da voz.

— Que tal um chá de camomila? — sugeri, á olhando pelo espelho enquanto ela me fuzilava com o olhar. — Okay. Okay. — voltei meu olhar pro caminho e por deus, estava mais perto.

— Esse lugar é muito bem equipado. — Otto disse observando as paredes e os aparelhos novos.

— Só não quebra nada. — Kammy disse caminhando ao meu lado com todo aquele "jeito beyoncé" dela. — Sua mãe não vai pagar.

Ele murmurou alguma coisa pra ela mas eu não ouvi. Logo entramos na minha sala, que agora também era a deles por ser bem grande e eu dizer que não havia necessidade de ter uma só pra mim.

— Isso está uma bagunça, Robertah! — Kammy disse assustada vendo o monte de sutiãs e papéis jogados pela sala enorme. — Você só veio aqui ontem! Como fez isso? ela correu pra recolher botando tudo em seus lugares.

— Pensei que fossem arrumar. — mexi no cabelo envergonhada por Otto estar vendo minhas lingeries jogadas por ali. Mas aí me lembrei que ele já tinha me visto, com menos do que isso e me preocupei menos.

— Você é muito relaxada, garota! — ela disse me olhando incrédula. — Tomara que apareça um homem pra te dar jeito.— a imagem de Luke me veio a cabeça, e também a promessa dele de que um dia ele me levaria pra ver o apartamento dele que ele dizia ser muito organizado. Sorri fraco.

Ou será que já apareceu um? ela arqueou a sobrancelha me olhando, demonstrando o divertimento que ela tinha com um sorriso malicioso nos lábios. Senti Otto se mexer incomodado entrando na sala.

Lembro que ele tinha uma pequena queda por mim, quando treinávamos juntos mas achei que já tinha passado.

— Aonde posso me trocar? — ele olhou a sala, observando as variadas portas.

— O seu vestiário é ali. — apontei para a porta branca com detalhes diferenciados das outras. — Kammy, o seu ali. E o meu ali. — mostrei a dela, pra onde ela foi. Eu me dirigi ao meu para botar uma roupa que desse para pelo menos esticar a perna.

Saí de lá e encontrei Otto já parado, mexendo nas coisas que estavam em cima da minha mesa. Ele estava gostoso com as roupas que estava vestindo. Uma regata preta e uma bermuda branca. Roupas de exercício.

— Curiosidade matou o gato. — disse, chamando a atenção dele e fazendo-o soltar um sorriso fraco.

— Não sou um gato. — respondeu.

— Discordo. — ruborizei no exato momento em que disse isso, vendo mais um sorriso fraco aparecer entre seus lábios. — Mas enfim. — troquei o assunto. — Animado para o seu primeiro dia como professor? — me aproximei dele vendo que ele lia alguns papeis sobre defesa.

— Não posso estar mais animado por ensinar algumas crianças teimosas.

— Não são teimosas. Apenas um tal de Jordan, que é abusado. Mas ele quebrou o braço ontem. sorri malvada, e ele me olhou incrédulo.

— Quebrou o braço do menino, Robertah? — sorri divertida.

— Não. — continuei rindo. — Não seria capaz de quebrar as partes de um incapaz.

— Incapaz é pesado. — rimos juntos, ouvindo o barulho da porta da Kammy abrir e ela sair com seus típicos bodys cheio de estampas diferentes á cada dia. Suspirei e segui para a porta.

— Vamos, vamos. — berrei apressando eles, que correram numa corridinha sarcástica até lá fora.

Acho que todos que não estavam aqui ontem no primeiro dia decidiram secar meu corpo hoje. Sorte minha que tinha Kammy ao meu lado, para dividir a atenção tarada que estava recebendo. Otto apena lançava olhares de desgosto para todos. Eu e Kammy ríamos com isso.

Abri a porta da sala de treinamento que hoje tinha bonecos em diversos formatos de fadas voando, lobisomens em posição de ataque, vampiros com as garras pra fora, zombies caminhando em direção á nós. E Luke estava lá, e eu senti uma dúvida pairar na minha cabeça: quem estava mais gostoso nessas roupas, Otto ou Luke? Saí dos devaneios tarados assim que recebi um sorrisinho dele.

— Olá. — disse animada me aproximando, com Kammy e Otto logo atrás.

— Olá. — ele respondeu no mesmo tom de animação que eu. — Kammy. Otto. — cumprimentou os dois.

— Oie! — Kammy disse muito animada.

— Oi. — Otto disse seco e ríspido. — O encarei séria, mas ele mantinha os olhares nos adolescentes treinando.

— Como estão as coisas aqui? — perguntei, cruzando os braços.

— Estão todos indo bem. Menos umas garotas que não tem força e ficam socando os bonecos como se fossem barbies. sorriu sarcástico. E uns garotos idiotas que ficam passando e tocando nas meninas. — o olhei assustada. — Eles não ligam quando eu berro com eles, apenas me mandam longe quando não estou perto.

— Eu cuido deles. — Kammy disse rápido. — Posso? Porque se eles querem tocar em alguma menina, que toquem em mim. — sorri com a audácia dela e a vi se aproximar dos garotos que á olharam embabacados.

— Ela é maravilhosa. — Luke disse rindo dela que fazia os garotos tentarem tocar as pernas dela e também os seios, e quanto tentavam eram nocauteados rapidamente.

Otto pigarreou e nós voltamos nossa atenção pra ela.

— Sim? — Luke disse no mesmo tom que Otto tinha usado antes. Ríspido e seco.

— O que eu faço? — ele perguntou um pouco debochado.

— Cuide das meninas. — pausei. — Sem força. — sorri simpática pra ele que me tocou no ombro como uma forma de "tchau" e saiu, me deixando sozinha com Luke.

— Eu posso saber porque não me atendeu ontem? — Luke murmurou enquanto continuava á olhar pra frente. — Te liguei inúmeras vezes.

— Estive ocupada. Matando algumas coisas. — relembrei de Xavier, o homem que tirou as tripas da minha mãe fora e senti um arrepio passar por mim.

— Desculpada. — continuava com o olhar pra frente.

— Não pedi desculpas. — disse relembrando o fato.

— Então me desculpe.

— Desculpado. — sorri.

— Hoje você me atenderá? — perguntou me olhando de relance.

— Pretende me ligar hoje? — sorri divertida.

— Pretendo te ligar todos os dias. — senti um tipo de faísca se acender dentro de mim e minha deusa interior abrir um sorriso largo.

— Pretendo te atender algum dia. — ele me lançou de relance um olhar malicioso. — Ou talvez todo dia. — dei de ombros. — Depende.

— Depende? — me olhou. — De que?

— Do meu humor. — De como você estava vestido hoje. — vi um enorme sorriso cheio de malícia se abrir entre os lábios dele.

— De como estou vestido? — continuou com o enorme sorriso. — Não pensei que ligasse muito pra moda, Betah.

— Não ligo muito pra moda. — acho que ele entendeu que eu me referia aos enormes braços dele e as pernas, e também ao vê-lo sem camisa todo suado e imaginá-lo diversas vezes jogado na minha cama.

— Pois é. — ele passou a mão no cabelo, parecendo tímido. — Acho que temos que orientar algumas pessoas. se virou tomando água.

— Pois é. — bufei e me direcionei até alguns que tentavam pular e ferir a fada com socos, achando aquilo estúpido. — Te vejo mais tarde. — me despedi.

— Me atende mais tarde é melhor. — sorri maliciosa, e ele também que recebia um olhar furioso de Otto, que havia se desligado das meninas que eu percebi que olhavam diretamente pros braços dele.


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Notas finais do capítulo

E esses dois hein? Atende ou não atende, Betah? Se eu fosse você, atendia!

Beijos, até



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