AVISO.O

Tudo que estiver sublinhado é o Justin narrando, sublinhado e negrito é a amada consciência do Justin, normal é a Nick e os baguios que vocês já sabem. As consciências se comunicam.

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As arvores ao meu redor pequenas lâmpadas brilharam entre galhos iluminando o crepúsculo, me lembravam vagamente vaga-lumes em uma noite de verão no campo de Lavanda da minha infância, dando um ar fofo e romântico, uma mesinha de madeira com o tampo redondo e pés rústicos, com duas cadeiras, um musica suave ao fundo.

E agora a melhor parte, o Justin sorria a alguns passos há minha frente, um sorriso se instalou no meu rosto.

- É... nossa.... É lindo! – Falei avançando alguns passos. Justin pegou minha mão e deu um beijo leve nas costas da mesma.

- Obrigado. Dança comigo? – Ah meu deus! Como esse garoto é lindo!

- Claro. – O rosto dele se iluminou, como se ele esperasse que eu falasse não e saísse correndo dali HÁ.

Eu achava que ela ia falar não e que ia sair correndo dali! Há!

Ele abraçou minha cintura de um jeito leve, delicado, fofo, bem ele. E eu entrelacei os braços no pescoço dele, lutei com a vontade de colocar minha cabeça no peito dele, fiquei olhando aqueles olhos que tanto aparecia nos meus sonhos, nos meus pensamentos.

- Posso te perguntar uma coisa?

- Claro.

- Por que você aceitou namorar o Jack? – O.o – Sei lá, eu meio que tinha certeza que ele era hm canalha. – Eu me arrependo de perguntar isso, por que eu sou curioso?!Ah, porque eu me matei de ciúmes! Era tão injusto! Ele podia tocar os lábios dela quando quisesse e eu não!

- Porque eu achei gostar dele, - Só que eu te amava e ainda amo! – mas eu errei.

Ficamos dançando num silencio tortuoso e ao mesmo tempo gostoso.

Nossa testas coladas, narizes se roçando, meus lábios incrivelmente próximos do meus, a vontade de tocar de leve os lábios dele me dominava, mas eu me controlava.

A mão dele tocou a minha e me fez dar uma volta.

- Esta com fome!? – Ele perguntou enquanto eu ainda girava no ar. Eu estava com tanta fome que poderia comer ele!

O.O

O.o

Meu santo deus olha o que essa menina pensa! Assim ela me fazer companhia!

Retiro o que pensei! Eu poderia comer um cavalo!

Melhor!

- Claro! – Sorri de leve. Andamos até a mesa, ele puxou a cadeira para mim e eu sentei murmurando um obrigado.

Em cima da mesa, alem dos pratos de ravióli de queijo (Hm), tinha um vidro de cristal com uma rosa (igual a dá carta), dois copos de coca-cola.

Começamos a comer a conversar sobre assuntos bobos, rindo sempre.

As férias estavam incrivelmente perto do fim, isso me dava só mais 1 mês e algumas semanas de férias, eu, Lily, Kate, Tiago, e Justin estudávamos na mesma escola, era o ano todo juntos.

A lua já estava alta no céu.

- É melhor você ir. – Justin sugeriu.

- E você? – perguntei.

- Eu tenho que arrumar tudo isso, depois vou. – Ele se levantou, puxou minha cadeira, e segurou minha mão enquanto eu levantava.

Abracei ele pelo pescoço, as mãos dele foram para minhas costas.

Minha cabeça repousou no peito dele, me fazendo escutar os batimentos rápidos do coração dele, não que os meus estivessem no que se podia se chamar de normal.

A respiração de Justin estava no meu ouvido. Ele beijou a ponta da minha orelha, me fazendo ficar arrepiada.

- Eu te amo. – Ele sussurrou no meu ouvido, a voz levemente rouca. Ele então beijou de leve meu pescoço, e com três dedos levantou meu queixo, encostando nossas testas.

Ele inclinou o rosto, selando nossos lábios levemente.

- Eu também te amo. – murmurei quando nossos lábios se separam. Ele sorriu como uma criança em um dia de sol. E me beijou novamente, desta vez, com mais desejo, a língua dele pediu passagem na minha boca, e eu dei, aquele era o melhor beijo, eu nunca gostaria de nos separássemos, mas como diz o ditado, tudo que é bom dura pouco, logo precisávamos de ar.

Ficando novamente com as testas coladas, o sorriso dele se refletia no meu.

E ele me de um selinho, me pegando no colo.

- Eu te levo. – ele murmurou. Eu agarrei minhas pernas na cintura dele, e mantive meus braços no pescoço dele. Colocando minha cabeça no peito dele e dormindo.

Ela dormiu no meu colo quando estavamos indo para a casa. A respiração tranqüila dela e a minha um ainda irregular pelo beijo eram os únicos barulhos na escuridão da noite.

Já estava dentro do quarto, ajeitando-a na cama, quando ela murmurou “Justin” e me abraçou mais, me fazendo sorrir para o pequeno ser que eu tinha nos braços.

Eu a cobri, deitando ao lado dela por cima do cobertor e beijando o topo da cabeça dela, respirando fundo, sentindo o cheiro dela.

- Boa noite. – Murmurei levantando da cama, indo arrumar tudo.

Eu tinha toda certeza, tudo que eu havia feito tinha valido a pena, ver o sorriso dela era minha cura, minha salvação, meu sol, e minha lua.

Eu nunca havia amado alguém assim como a amava, minha pequena, meu bem mais precioso.

-NahCullen