Blessing or Curse? escrita por misshunter


Capítulo 34
34


Notas iniciais do capítulo

oooi amorecos da minha life



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P O V SAM

Se faz quase dois anos que Jen se foi, e quase um ano que Dean e Cas sumiram, o que me deixou ainda pior. Eu fiquei completamente sozinho no mundo, todos que eu amo se foram.
Acordo de mais uma noite de pesadelos, sobre a dolorosa partida de Jen, de como eu fui um completo idiota egoísta naquele dia que tentei fazer um pacto, eu estraguei todas as chances de traze-la de volta, ninguém tira da minha cabeça que ela está no inferno, e ainda por minha causa. Não tem um dia que eu não me arrependa do que eu fiz, se eu pudesse voltar a aquele tempo eu faria diferente.
Saio da cama em silencio para que Amelia não acorde. Ela é uma veterinária que eu conheci quando atropelei um cachorro, ela é bem legal, eu gosto dela, mas eu nunca vou conseguir gostar de alguém como eu amo a minha Jen, nunca ninguém será capaz de substitui-la. Vou ao banheiro para lavar meu rosto e tentar tira-la da minha mente, mas eu creio que isso seja impossível, já que nesse tempo todo eu nunca, nem por alguns minutos deixei de pensar nela. Enxugo meu rosto e me olho no espelho e a vejo. Meu coração bate tão forte que parece que eu iria vomita-lo. Me viro rapidamente para confirmar que não é apenas minha mente me iludindo. E ela está bem a minha frente parada e sorrindo, ela está diferente, talvez seja o seu olhar, ou talvez só por causa das roupas que ela esta usando, ou pode ser outra coisa, mas o seu sorriso continua o mesmo de sempre, um sorriso perfeito e sincero. Sem que eu espere ela me abraça e eu retribuo, e a aperto para saber mesmo que o que esta acontecendo é real. Quando passa pela minha cabeça que ela pode ser um demônio, o que explicaria dela ter aparecido aqui e assim do nada, a largo rapidamente e começo a fazer um exorcismo,mas nada acontece. Ela revira os olhos e diz:
–Ai Sam eu não sou um demônio!
–M-mas como?! -indago confuso.
–Sam...-escuto a voz de Amelia. -Ta falando com quem?
–É...eu...eu...-começo a gaguejar. Miro a Jen que parece brava. -To no telefone! Só um minutinho.
–Sam -murmura Jen. -quem é ela? Posso saber?
–Bem...e-ela...-digo, mas logo murmuro. -Vamos conversar em outro lugar?
–Ta! -ela sussura revirando os olhos - Te vejo lá fora.
Antes que eu pudesse responde-la ela some. Fico observando o banheiro confuso. Isso foi real, não foi? Saio do banheiro e Amelia estava sentada na beirada da cama desconfiada.
–Quem era meu amor?
–Era uma...quero dizer UM amigo! -apressadamente visto uma calça e coloco um casaco. -Agora tenho que ir!
–Vai aonde? -ela continua desconfiada.
–S-só tenho que ir... -digo nervoso. Ela se aproxima para me dar um beijo, mas eu me viro e o beijo vai para a bochecha. Ela me olha estranhamente, em seguida vou para a porta.
–Sam...eu te amo -ela diz. Não consigo respondê-la, concordo com a cabeça e dou um leve sorriso e saio logo antes que ela pergunte mais alguma coisa. Riot, o cão que eu atropelei e logo em seguida adotei veio junto comigo.
Ando pelo estacionamento procurando pela Jen, e a vejo encostada no Impala, parece distraída observando a estrada, o vento bate seus cabelos, ela está ainda mais linda e mais sexy do que me lembrava.
–De quem é esse vira-lata? -ela questiona enquanto eu me aproximava.
–Ele é meu! -digo sorrindo. Riot começa a avançar e rosnar para Jen.
–Nossa, parece que ele gostou de mim. -diz ela sarcasticamente. -E o Dean? Ele gostou dessa ideia? Ele deixa o pulguento pegar carona no carro?
–É...bem, ele...-minhas palavras começam a se atrapalhar.
–O que? -pergunta ela com lagrimas nos olhos. -O que houve com ele? E o Cas? Não pode ajudar?
–O Cas também... -antes de começar a explicar, Riot late para trás de mim, me viro e vejo Amelia vindo a nossa direção.
–Você ainda não me disse quem é ela sr. Sam! -Jen diz irritada. -Tudo bem, eu volto mais tarde para conversarmos sério! -ela me fuzila com o olhar.
–Meu amor...-diz Amelia, me fazendo ficar com vergonha por causa da Jen. -por que saiu tão apressado? E quem é ela?
–Ela é minha nam...a-amiga...
–Jennifer Taylor! -diz Jen apertando a mão de Amelia. -Sou uma amiga da família, quase cunhada do Sam.
–Amelia Richardson, você era a namorada do irmão do Sam? -pergunta ela desconfiada.
–Sim, eu vim até aqui para saber do Dean, mas eu acabei de ficar sabendo que o Sam ainda não sabe onde ele se meteu.
–É...é isso mesmo! -concordo sem graça. Acho que não tenho vocação para mentir.
–Ah sim, prazer em conhece-la... -as duas ficam se entreolhando por alguns segundos. Pigarreio.
–Acho que já vou indo. Tchau Sam, Amelia. -ela diz e começa a caminhar pela estrada a frente, e antes que pudesse impedi-la Amelia me pede para entrar no quarto para me arrumar para ir trabalhar. Eu não queria ir, eu não queria fazer mais nada, só queria ficar com a Jen, conversar com ela, toca-la, beija-la, matar a minha imensa saudade de seu perfume, de seu calor, da sua voz, de tudo nela.
Enquanto tomo banho, me arrumo, tomo café, meus pensamentos não param de refletir sobre ela, quando que ela vai voltar? Ela vai mesmo voltar? Será que vai ser daqui a pouco ou vai demorar? Pra onde que ela foi? O que ela está fazendo? Sera que ela ainda gosta de mim? Onde que ela esteve todo esse tempo? Sera que ela pensou em mim do mesmo jeito que eu pensei nela? Estava me calçando quando Amelia interrompe meus longes pensamentos.
–...Sam você esta me escutando?
–C-claro! -finjo. Por quanto tempo ela estava falando? E o que ela estava falando? Eu não tinha escutado nada, literalmente me perdi no meu mundinho de duvidas.
–Ta combinado né?
–Sim! Combinado! Combinado o que mesmo?
–Sam, Sam...sempre distraído! O nosso jantar semanal de sexta a noite na minha casa, é claro!
–Ah sim! -digo me levantando.
–Bom trabalho, meu amor! -diz ela toda carinhosa me abraçando.
–Pra você também, bom trabalho...é...meu amor! -digo tentando parecer natural, mas acho que falhei e ela percebeu.
Amelia sai do quarto e pega seu carro e logo dirige. Pego minhas ferramentas e saio, vou a recepção do hotel perguntar ao dono onde que devo começar, e ele diz para começar trocando as lampadas do quarto do senhor Morrison, depois olhar a fiação do quarto da senhora Davis e por fim arrumar o encanamento da pia de um quarto não alugado.
Está quase anoitecendo, já fiz todas as outras tarefas, só falta o encanamento da pia, aqui estou ajoelhado dentro da pia quase terminando de concertar, falta só isolar os canos, e nada da Jen voltar. Será que ela se esqueceu? Será que ela tem coisa melhor para fazer do que falar comigo? E que coisas que ela anda fazendo?
–Oi Sam! -diz aquela voz inconfundivelmente adorável, me assusto e dou um pequeno pulo e bato a cabeça na pia. Escuto Jen rindo.
–Você voltou!
–Eu disse que voltaria! Ta trabalhando de encanador é?
–Pois é! -me levanto massageando minha cabeça e em seguida lavo as mãos. -Na verdade eu sou um "faz-tudo" aqui.
–Podemos conversar agora não é? -diz ela rolando os olhos.
–Agora podemos sim!
–Mas amor -ela imita a voz da Amelia. -a sua namoradinha não vai chegar?
–Ela ta trabalhando.
–Então começa a contar o que aconteceu! -diz ela duramente.
–Não vai querer saber sobre a Amelia?
–To sabendo o bastante!
–Você fica ainda mais linda com ciumes! -digo me aproximando dela, nós ficamos face a face, sentindo a respiração um do outro.
–Eu não to com ciúmes, eu nem sou nada sua! Ela que é o seu amor!
–Você está enganada! -digo quase a beijando. Mas ela vira o rosto e se afasta, andando em silencio ao redor da mesinha do quarto, só consigo escutar os sons dos passos de suas botas. -O que foi? Você não gosta mais de mim não é? -arrumo nervosamente meus cabelos para trás.
–Eu só vim pra saber o que houve Sam! -diz ela friamente. -E não é da minha conta o seu status de relacionamento e sua vida medíocre.
–O que aconteceu com você? Você está diferente! Ta tudo bem?
CLARO QUE TA TUDO BEM!–diz ela alterando seu tom de voz e com seus olhos vermelhos segurando lágrimas. Me reaproximo. -É ótimo saber, que a pessoa que você ama, gosta de outro alguém, um alguém bem melhor do que você, um alguém que pode fazer o outro feliz de verdade, um alguém que não trás problemas para o outro, um alguém que pode dar a vida que o outro merece, ta tudo bem, por que não estaria? E já que você não vai desembuchar o que aconteceu com Dean e com Cas e o restante das coisas eu to indo!
–Não! Espera! -Pego sua mão e a puxo para perto de mim mais uma vez. -Você sabe que tudo isso não é verdade!
–Claro que é Sam! Agora me solta!
–Como é possível você não saber o quanto eu te amo! Todo esse tempo que fiquei sozinho, eu estava vazio, só um corpo andando sem coração, porque meu coração ta com você, ele é todo seu. -ela não responde, só fica me olhando. -E tendo você aqui, nada mais importa para mim, você que faz a minha vida ser uma vida de verdade.
Ela continua me olhando, quando eu menos esperava ela toma meus lábios aos seus com tanto desejo que chega a morde-los, sua respiração tão ofegante quanto a minha, minhas mãos percorrem todo seu corpo que está quente como chamas, ela rasga a minha camisa e põe suas mãos as minhas costas e começa a arranha-las. A pressiono na parede e tiro sua jaqueta, ela coloca suas pernas ao redor da minha cintura e eu as seguro, ela começa beijar meu pescoço me fazendo gemer baixo.
–Sam...você não ta trabalhando ainda? -ela pergunta enquanto eu já ia a colocando na cama e abrindo o zíper da minha calça e me deitando em cima dela. -Se o seu chefe vir até aqui?
–Droga! -paro de beija-la e miro seus olhos. -Tem razão! Eu vou lá avisar que já terminei, me espera no meu quarto ok?
–Ta. Vai ter que ir sem camisa então, porque essa aqui já era. -diz ela rindo enquanto juntava os dois pedaços da minha camisa e jogando em mim. Em seguida ela junta sua jaqueta e some.
Arrumo minhas ferramentas e tranco o quarto, passo na recepção bem rápido para que ninguém veja os arranhões que provavelmente estão nas minhas costas, aviso o dono do hotel e dou a desculpa de ter me enroscado num prego e rasgado a camisa. Vou quase correndo ao meu quarto para reencontra-la, abro a porta e a vejo mirando o chão sentada na beirada da cama.
–Você ta legal? -pergunto adentrando o quarto e fechando a porta. Solto a mala de ferramentas e me sento ao seu lado.
–Seja lá o que for o que aconteceu com eles foi minha culpa?
–Claro que não Jen! Olha, -pego seu delicado queixo e trago seus olhos aos meus. - eu não sei onde Dean e Cas foram parar, mas foi por causa dos Leviatãs.
–Leviatãs?
–É! Criaturas inteligentes e fortes criadas antes dos anjos e da humanidade, Deus fez o purgatório e os trancou para proteger a criação...
–Purgatório! -ela se espanta.
–Você conhece?
–Não, não! É que me pareceu familiar. -ela dá uma pausa. Me deito na cama e a puxo para deitar comigo. -Mas como que essas criaturas saíram de lá?
–Bem, não fica chateada, mas o Castiel fez um trato com Crowley para eles abrirem um portal para lá. Cas disse ao Crowley que ele queria as almas, o poder para ajudar ao céu, mas a verdade era que ele queria esse poder para te salvar, te tirar de onde você tava, mas ele não conseguiu, e nem quis me dizer onde que você estava, e falando nisso onde que você estava?
–Posso te contar depois? -ela pergunta nervosa. Assinto e arrumo seus cabelos e ela me dá um selinho. -Mas e aí? O que aconteceu depois?


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Notas finais do capítulo

Para quem não conhece, essa é a Amelia e o cachorro http://i376.photobucket.com/albums/oo201/Mad-Pac/Canal%20de%20Series/Supernatural/Balanco%201/Fig10Amelia_zps181e8b81.jpg
Eles não são personagens originais, eles fazem parte de um pedaço da oitava temporada da série. 
E então o que acharam? Por favor não deixem de comentar a opinião de vocês, vale muito para mim ok? Eu agradeço muito mais vez por vocês serem tão perfeitos!!!! Beijinhos docinhos :3



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