Blessing or Curse? escrita por misshunter


Capítulo 35
35


Notas iniciais do capítulo

oooi amorecos!!!! Como estão? Mais um capítulo :3 Espero que gostem



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P O V SAM

Eu não consigo acreditar que a Jen está aqui comigo, bem ao meu lado, e isso não é apenas um sonho como eu estava acostumado a ter, isso é real. Até hoje cedo eu me lamentava pela infinita vez por ela ter partido, mas agora meu coração não consegue conter toda essa alegria, mesmo que eu esteja a contando uma coisa que aconteceu e que me atinge, e muito.
–O Cas não pegou só almas do purgatório, pegou também os Leviatãs, e depois de ter quase pirado, os Leviatãs manifestam a Terra e quase a dominam para fazer toda a humanidade virar seus lanchinhos. Achávamos que eles eram invencíveis mas descobrimos uma forma de acabar com eles, se acabássemos com aquele que os comanda, o chefe, os outros leviatãs não tinham mais os comandos dele. E Dean e Cas desapareceram quando mataram esse tal chefe.
–Mas você os procurou?
–Bem... e-eu...
–Você nem tentou? -ela questiona com um pouco de indignação.
–E-eu tava completamente sozinho, até o Bobby se foi...
–Pois é!
–Você já sabia disso?
–E-eu... -ela olha fundo em de meus olhos e diz revirando os olhos.- já sabia sim. Mas como que ele morreu?
–Esse chefe dos Leviatãs o matou! Mas espera aí, como que você sabia que ele ta morto?
–Bem, eu acho que vou ter que te contar, lembra que você acabou de me perguntar onde que eu estava né? -ela se se senta e fica me fitando séria. Eu me sento também e fico observando cada gesto. -Eu estava no inferno...
–No inferno? -pergunto assustado, mas não surpreso. -Mas como que você saiu de lá? Isso significa que Bobby está la... e também...como que você ta conseguindo usar seus poderes?
–Sam sinceramente eu não sei como que saí de lá e também não entendo como eu consigo me controlar agora, e-e eu não quero falar muito sobre isso, você pode me entender?
–Claro Jen! - beijo o topo de sua testa e a abraço. Depois de alguns minutos assim me lembro de uma coisa. -Merda!!!
– O que foi? -pergunta ela assustada me soltando.
–Eu esqueci que tenho um jantar na casa da Amelia.
–Ah claro...a sua preciosa Amelia! -diz ela irritada. Olho para o relógio. -Um encontro com a sua amada!
–Droga Jen! Para com isso! Eu vou terminar com ela essa noite tudo bem pra você?
–Nada mais do que justo você não acha? Já que você diz que me ama! -diz ela sarcasticamente. -Só estou esperando pra ver o que acontece, tchauzinho para você!
–Jen esper...! MERDA!– ela some antes de eu terminar, dou um soco na parede. Dou meia volta ao quarto e escuto meu celular vibrar, uma sms da Amelia "Cade você amor? Não se atrasa muito e não esquece do vinho". Eu sei que tenho que terminar com ela, mas eu não sei o que ta passando aqui por dentro de mim, eu acho que estou com um pouco de medo de ferir os sentimentos dela, mas eu não posso deixar a Jen desse jeito, ela também está sendo ferida. Tomo um banho quente e me arrumo, pego o vinho no frigo bar e antes de sair do quarto Riot sai e corre para fora do hotel. Mas que Droga! Depois eu pego ele, agora eu to atrasado, e eu não to nem um pouco a fim de levar um sermão da Amelia. Dirijo o Impala até a casa dela e toco sua campanhia. Ela atende e pega o vinho e me dá um selinho, tento não rejeita-la, lembre-se não a machuque, seja o mais cavalheiro possível. Sentamos a mesa e ela começa jantar e eu remexo o prato sem apetite algum.
–E aí como foi seu dia? -ela pergunta sorrindo.
–Foi bom e o seu? -escondo meu entusiamo, porque na verdade não foi só bom, foi perfeito, maravilhoso.
–Ah foi legal, hoje a senhora Lewis levou seu gato lá na clinica e...-diz ela olhando para o prato e quando ela olha pra mim se interrompe e diz. -Você ta bem Sam? nem tocou na comida, não gostou?
–Nada disso não Amelia, está tudo bem gostoso, é que eu preciso te falar uma coisa...
–O que foi meu amor?
–Nem sei como te dizer isso, aqui na sua casa, comendo a sua comida...e....
–Ah para de bobagem Sam, fala logo!
–Tudo bem, -respiro fundo, tomo folego e coragem. a olho dentro de seus olhos. -antes de tudo eu quero me desculpar...
–Se desculpar por que? -pergunta ela desconfiada com seus olhos brilhando.
–Eu não quero te magoar, não é com você, é algo comigo. E-eu quero terminar por aqui...
–Você ta falando sério Sam? Quer descartar quase um ano de namoro assim?-ela diz se levantando da mesa. Eu me levanto também e não a respondo. -Eu sabia...ah como eu sabia, aposto que é por causa daquela vadiazinha que se diz namorada do seu irmão não é?
–Não Amelia! Nada a ver com isso! É comigo, eu acho que não to pronto pra ficar com alguém e -(alguém que não seja a Jen) - levar adiante. Não quero que fique com perspectivas sobre mim, e durante todo esse ano eu estava...
–Para Sam! -ela dá uma pausa e algumas lágrimas escorrem. -Não mente pra mim, porque eu sei que tem a ver com aquela vagabunda!
–Não fala assim dela!
–Viu? Eu sabia, o jeito que você olhava para ela e ela para você. Eu sabia! E ela é uma vagabunda sim, a gente vê quem é só pelo decote! - diz ela raivosa. Sua voz começa falhar agora. -Eu achei Sam que você era diferente, mas agora vejo que você não passa de um cretino assim como todos os outros...
–Amelia...eu...eu -eu me interrompo. -nós ainda podemos ser amigos.
–SAI DA MINHA CASA!
Saio silenciosamente, entro no Impala e dirijo até o hotel. Eu não queria que tivesse sido assim, mas eu não pude evitar. Sei que pode parecer estranho, mas eu fiquei feliz por ela ter falado "o jeito que você olhava para ela e ela para você". Chego ao hotel e estaciono, e vou procurar pelo Riot, o chamo e nada! Corro o procurando e nada! Será que ele fugiu? Ou alguém o pegou?
Corro até a pequena mata do lado do hotel e assovio e o chamo e nada também. Que bosta!

P O V JEN

Eu fiquei tão feliz em ver o Sam, mas quando ouvi a voz daquela mulher que estava deitada na cama a fúria me subiu, o esperei lá fora para me dar as explicações, mas daí aquela mulherzinha vem de novo incomodar. Assim que ela colocou os olhos em mim, me julgou dos pés a cabeça, nossa, não sei da onde eu tirei tanta paciência para não faze-la vomitar seus órgãos bem aqui no meio do estacionamento, bem na frente do Sam, e esse vira-lata então, tirei auto-controle lá do meu interior, do resto de bondade que ainda tenho para não faze-lo explodir em mil pedacinhos. Deixei os pombinhos irem se amar no quartinho deles e parti na minha missão, fazer o que. Andei pela estrada até eles pararem de me observar, e depois me tele transportei para um ninho de vampiros, torturei e fiz alguns deles em pedaços para que os outros assistissem e me desse as informações que queria. Mas esse ninho inteiro não sabia de nada, provavelmente era de humanos transformados, e não tinha nenhum que havia saído do purgatório. A tarde passou que eu nem vi, volto ao hotel e vejo Sam trabalhando. Por que ele tem que ser tão perfeito?
Eu fico super zangada quando é tocado o nome de sua namoradinha, Amelia, mas ele me faz acreditar que ele me ama, e um aperto toma meu coração quando ele diz que é só um corpo andando sem o coração sem mim. Volto ao seu quarto e o espero, mas uma coisa começa a me perturbar, uma culpa começa a me corroer, será que esse desaparecimento do Dean e do Cas foi por minha causa?
Sam me tranquiliza me contando o que houve e fico com uma sensação melhor ainda quando tem haver com o purgatório. Claro que estou preocupada com esse estranho sumiço de Dean e Cas, mas não posso negar que estou muito interessada nas informações que eu posso conseguir se acha-los.
Uma coisa passa pela minha cabeça, quando eu estava no inferno apareceu marcas no meus ombros de palmas de mãos, que depois desapareceram, e Sam acabou de dizer que Cas tentou me tirar de lá, e não sei como não lembrei antes, mas uma vez Dean me contou que quando Cas o tirou do inferno, marcas se fizeram em seus ombros. Essa é a explicação! Menos uma coisa para me preocupar.
Estava tudo perfeito, eu e Sam. Sam e eu, sentindo seu corpo junto ao meu, em um abraço forte, sentindo seu delicioso perfume, seu calor, escutando somente as batidas de seu coração, mas de repente ele se lembra que tem um encontro com aquela mulherzinha sem sal.
Saio do quarto e fico o observando atrás de uma arvore numa pequena mata ao lado do hotel. Ele pega o Impala e sai as pressas, o pulguento vem correndo em minha direção, e quando se aproxima começa a rosnar. Eu fico o encarando, até que dou um pequeno pulo de susto por sentir um toque em um de meus ombros.
–Vejo que fez amizade com um sarnento. -diz Crowley sarcasticamente. -Olá querida!
–Não consegui bosta nenhuma! -digo, enquanto o vira-lata continuava a rosnar e parecia mais furioso a ponto de quase nos atacar.
–Não tenha pressa... -o rosnado o interrompe, ele irritado retoma a dizer: -não tenha pressa, afinal a pressa é a inimiga da perfeição. -ele diz encarando o cão, que agora começou a latir. -Por favor Jennifer faz esse pulguento se calar! -ele rola os olhos . O som desse cachorro realmente é irritante quando eu o mando se calar ele quase me morde, num estalo dedos faço seu pescoço se quebrar. Ah finalmente silêncio, com aquele rosnado irritante não conseguia nem ouvir meus pensamentos. Crowley sorri satisfeito para mim. -Eu vim até aqui para incrementar a sua missão, informações e também paradeiro de Kevin Tran.
–Quem é Kevin Tran?
–Ah é só um profetinha! -ele responde com desprezo e antes que eu pudesse perguntar seu interesse nesse profeta ele some.
Decido ir até a casa daquela mulherzinha, só para atualizar minha ira. Sorrateiramente olho pela janela e ela estava gritando com Sam, o que me deixou com mais raiva ainda. Era para mim ficar contente, afinal o que significa que Sam deve ter terminado essa relação sem graça, mas eu não permito que ninguém o trate assim, além de mim, é claro. Volto a aquela mini mata ao lado do hotel e transporto o corpo do cão até a casa da Amelia, já que se eu a matar ou fazer alguma coisa vai parecer muito suspeito e com certeza a culpa vai cair para mim, então é melhor só dar um sustinho nela. Quando percebo que Sam estava quase saindo da casa, rapidamente me tele transporto para o quarto dela e em outro estalo de dedos coloco o cão aqui e faço ele se partir em alguns pedaços, sujando de sangue quase todo o comodo. Logo saio, mas desejando poder ficar só para ver a cara dela.
Andando pela estrada, pensando em um outro método para conseguir informações, escuto um carro se aproximando, e sinto que quem está dirigindo é alguma criatura. Paro e faço sinal pedindo carona. O carro para, o homem olha maliciosamente para mim e me pede para entrar. Não sei se é pelo seu cheiro, mas eu sei que ele é um lobisomem.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Ta ruim? Ta bom? Por favor comentem a opinião de vocês amores da minha vida :3 Significa muito para mim!
Beijinhos doces



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