O Herói do Mundo Ninja escrita por Dracule Mihawk


Capítulo 63
De volta ao lar


Notas iniciais do capítulo

Victor é legal, mas ele se esqueceu de citar o nome do próximo capítulo. Acontece, né?

E LA VIGÉSIMA CHEGOU! LA VIGÉSIMA RECOMENDACIÓN! MUCHAS GRACIAS, MINHA AMIGA ANA RAJARAM! OBRIGADO!

É, postei mais cedo (de novo hehehehe).

Avisos prévios (Atenção!)

a) Eu contei os votos para o Omake e o resultado foi...

Beni Makagawa (10 votos)

Iruzu Ibe (1 voto)

Raiga Takame (1 voto)

Gura Kumatori (1 voto)

Mera Kujiro (0 + 9 votos; por quê? Eu me esqueci de contar a vocês, mas o voto do autor (eu) vale por nove hehehe)

b) Este capítulo será o último antes do Omake. Após contar a história do lobo vencedor (acho que serão entre 3 ou 4 capítulos), voltaremos a história normalmente.

c) Ocorrerá na história um Time skip (Passagem de tempo) de dois anos, ou seja, veremos o Naruto com dezenove anos (e adivinhem... sim, eu aderi a ALGUNS, não todos, designs do Filme The Last)... Na verdade, o Naruto estará com dezoito, indo para dezenove anos.

d) Este capítulo, bem como os primeiros deste arco focaram mais na vila e terão doses de romance e comédia. Por quê? Bem, pessoas, convenhamos, só porradaria não faz bem para a saúde de uma história. Além de ser beeeeeem enjoativo. Porrada, porrada, porrada, porrada toda hora... Não, definitivamente, não.

É isso, pessoal! Nos vemos nas Notas Finais! o/ Boa leitura para todos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/504689/chapter/63

Vila Oculta da Folha – Escritório da Hokage.

Tsunade se reunia com Naruto e Kakashi, os dois capitães, bem como Sai e Shikamaru, os dois vice-capitães. Shizune também estava presente.

— A Karin permanecerá no hospital por cerca de dois dias, Naruto.

— Tudo bem, Tsunade-obachan. Talvez seja melhor assim.

— Eu fico feliz que a missão tenha sido bem-sucedida. Resgatamos a refém e derrotamos os Oukami. — Shizune comentou.

— É provável que o Iruzu Ibe alimente um sentimento revanchista depois dessa derrota. Acho que o veremos de novo. — Sai comentou.

— Ou não. A moral dos Oukami está baixa. Além disso, um deles foi morto e outra, provavelmente, deixou a organização. — Shikamaru disse.

— Isso aconteceu? — Perguntou Naruto, já que não vira Raiga ser morto nem Beni deixar os Oukami.

— O que importa é que o inimigo foi vencido. Se ele ousar aparecer de novo, estaremos prontos. — Falou Kakashi.

— Kakashi tem razão. Por hora, eu devo parabenizá-los pela missão, principalmente você, Naruto. Sendo sua primeira missão com Jounin, você se saiu muito bem. Parabéns! — Tsunade elogiou.

— Obrigado, Tsunade-obachan. — Naruto acenou positivamente.

— Agora estão dispensados. Vão descansar, vocês merecem. — Ordenou a Hokage.

Os ninjas saíam, um de cada vez, pela porta do escritório. Sai era o último a deixar o local.

— Sai, fique. Quero falar com você. — Tsunade pediu.

O garoto desconfiou do que aquela conversa particular resultaria. Para Sai, tratava-se de um relatório sigiloso pedido pela Hokage.

— Hokage-sama.

— Diga-me: como ele se saiu? — Perguntou a Hokage, exatamente como Sai previa.

— Ele agiu como um excelente e experiente capitão de time. Manteve a postura de líder durante todo o tempo, fortaleceu a equipe, organizou estratégias de combate e infiltração, tomou decisões corretas e não precipitadas, se manteve calmo na maior parte do tempo, fato que ajudou na concentração do time inteiro. Além disso, Naruto soube ouvir muito bem as opiniões dos outros. Eu, como companheiro dele no Time Sete, fiquei surpreso com o Naruto que vi nesta missão; todos ficaram.

— Entendo. Era isso o que eu queria ouvir. — Tsunade sorriu de forma satisfeita.

— Com todo respeito, Hokage-sama, mas esse interesse particular no Naruto não estaria relacionado a... bem, a senhora me entendeu, certo?

A Hokage riu de forma gentil, mas, ao mesmo tempo, enigmática.

— Só estou feliz que meu netinho esteja evoluindo a cada dia.

— Entendo... — Sai curvou a cabeça, mas as palavras da Godaime Hokage ainda martelavam na cabeça do garoto.

— Sai.

— Sim, Hokage-sama?

— Você pensou naquela proposta que te fiz?

— Ainda estou pensando nela, Hokage-sama. Depois que me afastei da Ne, me acostumei à vida de um ninja comum. Assumir um posto especial como esse seria um enorme desafio de readaptação.

— Compreendo a sua posição. Quando tiver uma resposta, me avise sem demora.

— Entendido, Hokage-sama.

— Agora vá, está dispensado.

— Sim, senhora. Com licença. — Assim, Sai deixou o escritório de Tsunade.

* * *

Naquela noite Naruto resolveu jantar com seu time.

O Ichiraku Ramen estava um pouco maior, com mais cadeiras e mesas tomando parte da calçada. Dentro do estabelecimento, também havia assentos para os clientes.

Naruto já estava em sua sexta tigela de Ramen de Porco. Sob os olhares de espanto dos demais, o Uzumaki comia tranquilamente.

— Como você consegue comer tão rápido? — Tenten perguntou.

— Eu tenho muita prática. — Dizia Naruto enquanto comia.

— Modos, porém, estão faltando. Certo, Naruto? — Sai perguntou com ironia.

— Muito engraçado, Sai. — Naruto revirou os olhos.

— Tenten, e o Lee? Ele está melhor? — Ino perguntou.

— Ele está bem. A Sakura disse que também cuidaria dele. — respondeu.

— Se a Sakura-chan está cuidando do Sobrancelhudo, ele vai ficar bem. Além disso, algumas costelas quebradas não são nada para ele — comentou Naruto, terminando de comer pela sexta vez.

— Tem razão, Naruto. O Lee é hiperativo demais. É só que...

— Você queria que ele estivesse jantando conosco, não é, Tenten? — Ino perguntou. Tenten assentiu.

— Espero que ele fique bem logo.

— Ele vai. — Shino, pela primeira vez naquela mesa, ousou falar.

O silêncio constrangedor tomou a mesa por inteiro. Naruto, incomodado, pediu a sétima tigela de Ramen e comentou.

— Então, o que a vovó queria falar com você, Sai? — perguntou.

— Ah, sim. Bem, Naruto, a Hokage-sama me perguntou se eu queria me tornar um agente da ANBU. Infelizmente, eu ainda não tenho resposta.

— Um ANBU? — Tenten arqueou a sobrancelha.

— Que demais, Sai! — Naruto aplaudiu. — Combina com você.

— É sério? — Sai franziu a testa.

— Claro! Não concorda, Ino? — Naruto se dirigiu à loira, mas Ino tinha o olhar distante. — Ino? Você tá bem?

— Hã? Ah, sim. Estou bem, Naruto. — A garota sorriu de forma falsa.

Sai tomou a mão da garota, encarando-a.

— Está pensando nela, Ino? — Perguntou o rapaz interpretando com êxito o comportamento peculiar da namorada.

— Sim, eu ainda estou pensando. Queria saber como ela está.

— Nela quem? — Perguntou Naruto descaradamente.

— Não é nada, Naruto. Fique cal...

— Em uma amiga que conheci há pouco tempo, Naruto. — Ino, interrompendo Sai, respondeu ao loiro. — Eu estava pensando nela.

— Legal. Como ela é? — Perguntou Naruto.

Sai e Ino se entreolharam. Solitariamente, Shino suspirou.

— É... — Ino procurava as melhores palavras para descrever Beni — Ela é uma boa pessoa.

— Entendo. E o que ela fa...

— Naruto, o que pretende fazer amanhã? — Sai perguntou, mudando de assunto.

— Ah! — Naruto suspirou de exaustão. — Amanhã meu dia vai ser bem atarefado. Eu tenho que ajudar o Konohamaru a dominar um jutsu, visitar a minha prima no hospital, arrumar a minha casa, levar a Hinata para sair...

— Mas a Hinata não dá trabalho nenhum, dá? — Tenten perguntou, desentendida.

— A Hinata? Não, a Hinata não. O problema é a minha cunhada.

— A Hanabi-chan? — Sai riu.

— Pois é. Eu prometi que treinaria com ela e até hoje não cumpri.

— As pessoas não gostam de ser esquecidas. — Shino comentou, fazendo com que todos o observassem.

— Hã? Ah, Shino! Você ainda está aqui! — Naruto arregalou os olhos. — Você estava tão quieto.

O garoto ajeitou os óculos sobre a face, suspirando lentamente.

— É a minha natureza, Naruto — disse Shino em voz baixa.

— Desculpe-me. Não foi intencional, Shino, eu juro. — Naruto levantou a mão, em um gesto apaziguador.

— Te esquecer faz parte da natureza dele, Shino — Sai comentou. — Fique calmo.

— Sai, você não está ajudando. — Naruto suspirou. Os demais, com exceção de Shino, riram.

Em uma conversa calorosa e amistosa, o time de Naruto continuava o jantar.

* * *

As horas haviam passado com rapidez. O horário de visitas já havia terminado há tempos, mas ele insistira de tal modo que a recepcionista — uma jovem já fascinada pelo maior herói da Vila da Folha — não hesitou em deixá-lo passar.

— Ela está no quarto 306, Naruto-kun. — Revelou Masaki Tashibana, a recepcionista.

— Obrigado, Masaki-san. — Naruto sorriu para a jovem, que, involuntariamente, enrubesceu.

“Ele é tão lindo!” — Masaki viajava em sua própria imaginação.

Naruto tomou o elevador e, sem demora, chegou ao terceiro andar. No corredor, o Uzumaki procurava ansiosamente pelo quarto de Karin; queria vê-la ainda naquele dia.

— Achei! — Comemorou o loiro ao encontrar a porta desejada

Sem esperar qualquer convite, o rapaz adentrou ao quarto. Nele, Karin estava deitada sobre a cama. O olhar da garota visava o teto. Karin relaxou a cabeça sobre o travesseiro, avistando Naruto passar pela porta. Ela não parecia estar surpresa em vê-lo.

Naruto se aproximou e se sentou na cadeira mais próxima da cama.

— Oi, Karin. — Ele disse sorridente.

— Oi. — Ela disse com um sorriso fraco nos lábios finos.

— Desculpe-me por tudo isso. — Ele coçou a cabeça enquanto desviava o olhar do rosto da ruiva. — Você já deveria estar dormindo e...

— Você queria me ver, não é? — Ela deduziu corretamente. Naruto gaguejou.

— S-Sim. Eu queria sim.

Karin se espreguiçou sobre o leito. Naruto não pôde deixar de notar, por entre as mangas da blusa da garota, as marcas de mordidas. Ele nunca tinha visto aquilo antes — nem quando vira o corpo nu de Karin, ele prestara atenção nesse detalhe; estava mais preocupado em cobrir a nudez da garota. Pareceu um pouco assustado com aquela visão.

— O que é isso? — Ele tomou o braço da garota com calma, apontando para uma das cicatrizes. Karin enrubesceu com aquela iniciativa.

— Isso? Bem... Eu sou especial. Nós, do clã Uzumaki, temos uma vitalidade fora do comum. Podemos viver muitos anos além das pessoas normais, tamanha a essência deste poder. Além disso, eu posso usar o meu chakra para curar as feridas dos outros. É por isso que...

— Eu não quero isso! — Naruto declarou. A expressão dele estava fechada.

— Naruto? — Karin franziu a testa.

— Você está machucada e marcada; eu não quero que faça mais isso. Eu sempre notei que você só usava roupas de manga comprida, mas nunca achei que fosse por isso.

Karin soltou o próprio braço da mão de Naruto e, em seguida, cobriu a marca com a manga da camisa.

— Então você reparou nisso... — Ela disse com a voz fraca.

— É claro que reparei! Você era minha “quase prima” na época. Não havia como não prestar atenção em você.

— Quase prima? — Karin não conseguiu evitar a risada.

— Eu só não quero que você se machuque. Você é minha família agora, Karin. — Naruto falou com convicção.

Aquela declaração foi chocante para a ruiva. Família? Naruto se relacionava com a garota como se a conhecesse por longos anos, como se tivessem crescido juntos, como se seus pais fossem, de fato, parentes. Era incrível a forma como ele a tratava.

— Me desculpe. — Ela mordeu o lábio inferior.

— Desculpar? Pelo quê? — Naruto arqueou a sobrancelha.

— Eu te tratei mal, te odiei, te repudiei por muito tempo, tive até nojo de você... mas mesmo assim você sempre... — Karin suspirou. — Você nunca desistiu de mim, não é? Eu sempre seria a sua prima, não é mesmo, Naruto? No fundo, contudo, eu era uma hipócrita. Eu te via como alguém importante para mim, alguém especial... Mas... mas você era...

— Um Jinchuuriki, não é? — Naruto adivinhou. — Você me detestava por que eu sou um Jinchuuriki.

Karin cerrou os olhos; o arrependimento estava nítido no rosto dela. Naruto não a condenava em nenhum momento. Era maduro o bastante para entender que as pessoas tinham certo desprezo para com os portadores dos Bijuus. Ele vivera isso por toda a infância, crescera com isso, mas não havia se deixado abater, pelo contrario, sofrer aquela repressão fora um estímulo para seu crescimento como ninja e, consequentemente, como pessoa.

Karin pôs a mão sobre a de Naruto, entrelaçando seus dedos com os dele.

— Você me perdoa, primo?

Naruto se aproximou da garota de forma tal que suas testas se encostavam. Ele sorria gentilmente para ela.

— Perdoar? Pelo quê? Minha prima não fez nada de errado, não é? — Ele disse para ela.

A ruiva se sentiu impulsionada a avançar e abraçar o garoto, que, um pouco surpreso com aquela demonstração de afeto, demorou alguns segundos para retribuir o abraço, mas acabou fazendo.

Durante um longo tempo eles ficaram ali, juntos, abraçados, em silêncio. O olhar de Naruto era distante, mas ele premia o corpo da prima contra o seu, como se não quisesse se separar dela. Karin o abraçava de igual modo. Os braços finos da Uzumaki enlaçavam o tronco de Naruto, a cabeça dela estava afundada no peito de loiro.

Por fim, Naruto se desvinculou dos braços de Karin. Ele, sorrindo, pôs a mão sobre a cabeça dela.

— Já tá tarde. É melhor você ir dormir, Karin. Foi muito bom te ver.

O Uzumaki deu as costas para a ruiva que, um pouco hesitante, chamou-o pela última vez.

— Naruto. — Ela falou com timidez na voz.

O rapaz se virou para a moça mais uma vez.

— O que foi, Karin?

— Eu preciso te contar... o motivo pelo qual eu te odiava.

— Eu já sei. Você não gostava de mim por que sou um Jinchuuriki.

— Não, vai além disso. — Ela se sentou sobre a cama e suspirou.

Agora Naruto estava curioso. Ele se aproximou novamente e se sentou de frente à garota, que se pôs a falar.

— Eu nunca contei isso para ninguém... Nem mesmo o Sasuke sabe disso, da minha história.

— Tudo bem, eu entendo.

— Naruto... Você é portador da Kyuubi (Fera de Nove Caudas)... Este Bijuu, em particular, está diretamente relacionado com a extinção do meu, ou melhor, do nosso clã.

Naruto arregalou os olhos, surpreso. Kurama nunca lhe contara nada a respeito e, conhecendo seu amigo Bijuu, Naruto sabia que a raposa jamais lhe esconderia uma informação tão valiosa remetente ao seu passado. Naruto concluiu que se Kurama fora o causador da destruição do clã Uzumaki, ele, sem dúvidas, estava sendo manipulado por alguém — como Madara, Obito e até o próprio Primeiro Hokage, Hashirama Senju, fizeram.

— Então o clã Uzumaki foi destruído pelo Kurama? — Naruto perguntou.

— Não por ele, mas em prol dele — Karin corrigiu.

— Como assim? — Perguntou Naruto. Karin suspirou; aquele assunto era delicado para ela.

— A Vila da Nuvem sempre quis dominar a Kyuubi. Por anos eles montaram campanhas militares de captura à poderosa Raposa de Nove Caudas, mas não obtiveram sucesso algum. O que mais se aproximou de uma vitória foi a campanha lideradas pelos irmãos Kinkaku e Ginkaku, os irmãos Ouro e Prata. Mas, no fim, tudo o que eles conseguiram foram resquícios do chakra do Bijuu. Pouco tempo depois, Madara Uchiha e Hashirama Senju se enfrentaram no Vale do Fim. A partir daquele momento, com a derrota de Madara, a Kyuubi foi conquistada por Hashirama. Mito Uzumaki, esposa do Shodaime Hokage, ajudou o marido a selar a besta, tornando-se a primeira Jinchuuriki da Kyuubi. Claro, a Nuvem se encheu de ódio; estava claro que a Folha usava ninjas da Vila Oculta do Redemoinho, aliados exclusivos da Folha, para serem Jinchuurikis da Kyuubi — o Bijuu que a Nuvem fora incapaz de capturar.

— Entendo. Então o Kurama não destruiu o nosso clã? — Naruto perguntou retoricamente. Karin balançou a cabeça negativamente antes de continuar.

— A Nuvem foi paciente; queria fazer parecer que não estava envolvida com nada. Ela sabia que, mesmo após o acordo de paz entre as Cinco Nações ao final da Segunda Grande Guerra Ninja, os conflitos entre as vilas menores continuaram por alguns anos. A tensão entre os países pequenos demorou ainda muito tempo para se dissipar. Então a ordem foi dada: aproveitando-se da instabilidade militar da região, a Vila Oculta da Nuvem destruiu completamente o País do Redemoinho e, consequentemente, o clã Uzumaki. Muitos foram mortos e os poucos sobreviventes do massacre foram obrigados a se dispersarem pelo mundo — dentre os quais, minha mãe, Ako Uzumaki fazia parte. A família dela conseguiu se esconder na Vila Oculta da Grama. Lá ela continuou vivendo, conheceu o meu pai e teve a mim. Eu nasci, vivi e me tornei uma ninja da Grama. Até cheguei a prestar o Exame Chuunin aqui na Folha, onde eu conheci o Sasuke.

— Espere! Você fez o mesmo Exame Chunnin que eu? — Naruto arregalou os olhos.

— Sim, acho que sim. Bem, eu não passei da Segunda Fase. Quando a Vila Oculta do Som, aliada com a Vila Oculta da Areia, atacou a Folha, eu conheci o Orochimaru-sama. Ele se interessou na minha Kekkei Genkai e me fez sua subordinada, além de experimento.

Naruto sentiu raiva só de imaginar a prima em um laboratório sendo usada como cobaia do Orochimaru. Karin percebeu a mudança na expressão do garoto e, pigarreando, retomou assunto, mas, diferente de antes, voltara a falar sobre os eventos pós-Segunda Guerra.

— Depois de ordenar a destruição do clã Uzumaki, a Nuvem organizou um batalhão com mais de quinhentos homens, todos Jounins. O objetivo era capturar a nova Jinchuuriki da Kyuubi que também vivia na Folha: Kushina Uzumaki.

A expressão de Naruto foi de surpresa ao ouvir aquele nome.

— M-Minha mãe? — Naruto questionou. Karin confirmou com um aceno de cabeça.

— A operação, porém, fracassou graças ao Relâmpago Amarelo da Vila da Folha, que mais tarde seria conhecido como o Quarto Hokage. Minato Namikaze, sozinho, matou todos os inimigos antes mesmo que eles chegassem à Vila. O plano falhou e a Kyuubi continuou em posse da Folha. No entanto, o clã Uzumaki havia sido esmagado por nada, visto que a Nuvem não conseguiu, de forma alguma, capturar a Besta de Nove Caudas. Mais tarde, o filho de Kushina Uzumaki se tornou Jinchuuriki da Kyuubi. Este é você, Naruto.

Naruto ficou estático por alguns minutos. Uma gama de informações havia sido bombardeada nele de forma tão repentina. O Uzumaki não sabia o que dizer. Karin achou preferível resumir tudo.

— Eu te odiei, Naruto, por que você é o portador da Kyuubi, um dos responsáveis pela destruição do nosso clã. Além disso, como Uzumaki, você estava cumprindo exatamente o destino amaldiçoado imposto pela Folha: ser um Jinchuuriki. Eu sentia raiva de você por isso, mas, ao mesmo tempo, eu sentia compaixão; era difícil até para eu compreender. Eu... Eu não explicar o que...

— Karin. — Naruto interrompeu o discurso da garota. Ela o encarou e se espantou, pois Naruto não parecia zangado com aquelas revelações; ele sorria. — O que passou, passou. Você é minha prima, isso é tudo o que importa para mim; nada mais.

A Uzumaki se surpreendia a cada segundo a mais que passava ao lado de Naruto. Ele era uma pessoa ímpar.

— Certo. Tudo bem — ela concordou.

— Agora vá descansar. Se eu puder, passarei aqui amanhã pela manhã, está bem? — O garoto se ergueu da cadeira, foi até a ruiva e beijou-lhe o topo da cabeça antes de dar as costas e se despedir.

— Naruto... — Karin chamou pela última vez. O garoto se virou. — Boa noite!

Naruto sorriu e acenou.

— Boa noite, prima!

Vila Oculta da Folha – Hospital da Folha.

Dois dias se passaram desde que ela fora internada.

Karin estava deitada em sua cama. Amanhã ela receberia alta, o que era bem exagerado para ela, visto que já se sentia bem o suficiente para voltar para casa desde quando fora internada; aqueles cuidados para com ela eram desnecessários.

Pela janela ela via o pôr do sol alaranjado; uma visão linda e pura. E pensar que um dia ela havia odiado aquela vila, o lugar mais amado por seu mais novo primo, Naruto.

“Naruto...” — Karin pensava.

Era impossível para ela se esquecer daquele loiro, principalmente agora, que fora salva por ele, que aceitara ser parenta dele. Agora, ou melhor, talvez um pouco antes de tudo, dos Oukami, do Exame Jounin, ela se interessava pelo garoto, só não sabia. Apesar de ser um Jinchuuriki, algo em Naruto conseguia atraí-la, fasciná-la. Talvez Naruto Uzumaki pudesse ser algo que Karin havia perdido há muito tempo: uma família. Ele havia confirmado isso quando a visitara no hospital.

— Guarde as minhas palavras, Suigetsu! Eu nunca vou chamar Naruto Uzumaki de primo, entendeu?” — Karin abafou uma risada, lembrando-se do que tinha dito ao seu companheiro, Suigetsu. Se ele estivesse lá, no momento em que Karin chamara Naruto daquela forma, provavelmente, ele faria uma brincadeira estúpida.

— Suigetsu! — Agora Karin se lembrara. Quando fora raptada por Raiga e Mera, Suigetsu lutara para defendê-la, mas tombara em batalha diante dos Oukami. Uma sensação de medo atrelada à preocupação tomou a Uzumaki.

— Com licença, Karin. Estou entrando. — Sakura se oferecera para cuidar de Karin no hospital. Ela era paciente e cuidadosa para com a Uzumaki, fato esse que Karin não entendia. Pelo que Karin sabia, ela sempre fora considerada um obstáculo no namoro de Sakura e Sasuke. A Haruno era sua rival, mas, mesmo assim, lá estava ela cuidando de Karin como se esta fosse sua melhor amiga; até sorrisos Sakura lhe dava.

— Sakura... — Karin murmurou, levantando-se e sentando-se sobre a cama.

— Amanhã você volta para casa, Karin. Isso é ótimo, não?

— É... — A Uzumaki respondia se graça, constrangida com a situação. —É sim.

— Aposto que, a partir de agora, o Naruto vai te atazanar por um bom tempo. Você virou um dos xodós dele. Ele nunca teve ninguém para chamar de família. Prepare-se, ele é muuuuito chato de vez em quando. — Sakura riu, enquanto media a pressão de Karin.

— Por que está fazendo isso? — Karin perguntou.

— Eu sou sua médica. Esse é o meu trabalho — Sakura respondeu.

— Não é isso. Por que está me tratando assim? Você me odeia!

— Odeio?

— Deveria me odiar. Eu já te fiz chorar, se esqueceu? Além disso, eu também era apaixonada pelo Sasuke como você.

— Durante muito tempo, minha melhor amiga também se disse apaixonada pelo Sasuke-kun e mesmo assim continuei falando com ela.

— É diferente. Eu era uma ninja criminosa, já vesti o manto da Akatsuki, inclusive — Karin protestou.

— Meu namorado também, mas, ainda sim, eu o amo. — Sakura fazia todos os argumentos de Karin caírem por terra com uma enorme facilidade.

— Argh. Por que tenta agir como se fosse minha amiga quando nós duas, na realidade, não somos? — Karin perguntou.

Sakura franziu a testa por um momento. De fato, aquela pergunta fora excelente. A Haruno guardou o equipamento médico no estojo e, sorrindo, tomou a mão de Karin.

— Você tem razão! Então, você quer ser minha amiga, Karin?

Karin arregalou os olhos, surpresa. Se Sakura Haruno estava agindo assim apenas para parecer uma pessoa legal, ela estava se saindo muito bem.

— Eu vou pensar — Karin resmungou, fazendo Sakura sorrir. De fato, ela era tão teimosa quanto o primo.

— Isso já é um ótimo começo. — Comentou a Haruno, se afastando da Uzumaki.

— Sakura... — Karin chamou.

— O que foi?

Karin olhou para a janela mais uma vez. O pôr do sol ainda estava lá, parecia não querer se separar dela.

— Por que ele é assim? O Naruto... por que ele tenta ser tão bondoso com os outros?

Sakura suspirou e relaxou os ombros.

— Ele não tenta, ele simplesmente é.

— E por que ele faz isso? Comigo, por exemplo, por quê? — Karin se virou, encarando Sakura.

— O Naruto tem um bom coração. Está sempre disposto a ser o melhor amigo de todos, ser bom para todos, ser a família de todos. É assim que ele é. Se ele se importar com uma pessoa, as dificuldades e obstáculos não significarão nada para ele, pois o Naruto nunca desistirá desse alguém. Nunca mesmo. Ele é o tipo de pessoa que não retrocede jamais, que faz de tudo para seguir o seu “jeito ninja de ser”, que vê além de qualquer escuridão no coração das pessoas, sempre procurando o lado bom delas. Ele cresceu sozinho, sem pais, sem amigos, sem ninguém, mas aprendeu a conquistá-los de uma forma quase incompreensível e magnífica. Hoje, ele é amado pela Vila da Folha inteira e não somente aqui, mas, com certeza, em quase todo o mundo ninja. O Naruto tem um dom único de cativar as pessoas. — Sakura abafou uma risada — O seu primo é muito especial, Karin.

Karin abaixou a cabeça calmamente e olhou de relance para a janela mais uma vez.

— Ele é sim.

A porta se abriu aos poucos, uma enfermeira apareceu e disse:

— Com licença, Sakura-san. A senhora é esperada na sala oitenta e três.

— Ah, sim. Obrigada. Eu já estou indo.

Assim que a outra se retirou, Sakura se despediu de Karin:

— Eu volto mais tarde para ver como você está Karin, tudo bem?

A Haruno estava prestes a cruzar a sala quando Karin lhe chamou pela última vez:

— Sakura.

— O quê? — Perguntou a Haruno.

Karin deu um pequeno suspiro e esboçou um tímido sorriso para Sakura.

— Obrigada.

Sakura pareceu um pouco surpresa com aquela palavra tão simples, mas sorriu para a Uzumaki antes de deixar definitivamente o quarto.

Não demorou muito para que a porta se abrisse mais uma vez. Karin espiou pela porta, mas, por ser uma ninja sensorial, já sabia quem era seu visitante. Estava feliz em revê-lo.

Ele entrou timidamente no quarto, como se tivesse vergonha de estar ali. Karin o observava sem piscar; os dois não trocavam palavra alguma. Ele, por não saber por onde começar o diálogo; ela, por aguardar as palavras dele.

— Que bom te ver de novo. — Ele, finalmente, quebrou o silêncio constrangedor.

— Suigetsu.

— Eu não... Eu tentei, Karin. — Ele suspirou, relaxando os ombros.

— Eu sei. Eu vi... Eu me lembro. — A garota fazia menção à vez que Suigetsu tentara salvá-la do ataque e Mera e Raiga. — Obrigada.

O garoto resmungou algo e balançou a cabeça, como se algo dentro dele o incomodasse.

— O Naruto fez um ótimo trabalho, não? Como a Hokage previu, ele liderou uma missão vitoriosa contra os Oukami sem sofrer uma baixa sequer no time. — Disse em um tom sereno que era estranho para Karin.

— Você também fez um bom trabalho, se é isso o que te incomoda.

— Ora, por favor. — Suigetsu revirou os olhos — Você está dizendo isso apenas para me agradar.

— Não, seu maldito. Eu também gostei da forma como você lutou para me defender.

— Não tanto quanto o Naruto.

— Aonde você quer chegar, Suigetsu? — Karin arqueou a sobrancelha.

O rapaz cerrou os punhos, encarando Karin nos olhos. A garota tentava entender os pensamentos dele, mas Suigetsu estava diferente, agia diferente.

— Eu fiz de tudo para ir atrás de você. Você me salvou do Raiga, logo, eu precisava retribuir e...

— Não precisa se martirizar por algo que já passou, Suigetsu maldito. — Karin, mesmo chamando o Hozuki como de costume, falava calmamente. — Eu estou bem.

Karin encarava Suigetsu nos olhos, sem piscar em nenhum momento. Ela, por intermédio daquele ato tão simples, passava confiança ao rapaz. Ela estava bem, era o que importava.

— Você não precisava ir numa missão suicida por minha causa, Suigetsu. Seria legal, mas desnecessário. — Ela brincou; Suigetsu revirou os olhos.

— É bom te ver de novo. — Disse Suigetsu.

— Você já disse isso, maldito. — Karin provocou.

— Cala a boca, estou tentando ser legal!

— Legal? Você? Ah, por favor. Você é o mais chato do nosso time. — Karin atacou mais uma vez.

— Sua ridícula. — Suigetsu revirou os olhos.

— Seu maldito. — Karin devolveu com outro insulto.

— Você é estranha.

— E você é esquisito.

— Maníaca apaixonada.

— Poça d´água ambulante.

— Quatro-olhos.

— Garoto que tem problemas com o dentista.

— Ora, sua... — Suigetsu pensava em outra forma de implicar com Karin, mas esta apenas o obervava de braços cruzados e sorriso sarcástico. O garoto desistiu; Karin era mais inteligente e criativa do que ele.

— Certo. Você venceu.

— E você esperava algo diferente, Suigetsu?

— Desde quando você é arrogante desse jeito?

— Arrogante? Eu prefiro... competitiva.

— Que seja.

— Mas quer saber de uma coisa... — Karin riu divertidamente. — A sua visita foi muito legal e nostálgica. Fazia tempo que não discutíamos assim.

— Tsc... — Suigetsu abafou um riso irônico. — Acho que você está me cantando.

— Cala a boca, Suigetsu maldito! Vá pro inferno! — Karin pegou um livro que estava à cabeceira e jogou no rosto do rapaz, que se desfez em água na hora.

— O que foi? — Assim que o rosto se reconstituiu, ele continuou a provocação — Toquei em um ponto sensível?

— Vai se ferrar, seu idiota. — Karin virou o rosto, fazendo uma careta.

* * *

Ela bateu na porta do quarto, mas não ouve resposta alguma. Esperou mais um pouco antes de tornar a bater, mas, assim como antes, nada aconteceu.

“Será que ele está dormindo?” — Pensava a garota. — “Tão cedo? Não é da natureza dele.”

Pensou em ir embora e visitar o colega mais tarde, mas algo a fez mudar de ideia. Um ruído abafado, semelhante a um gemido de dor se fez ouvir de dentro do quarto. Tenten abriu as portas às pressas e, ao fazê-lo, se deparou com uma cena típica de Rock Lee.

O garoto estava com as duas pernas entrelaçadas nas grades metálicas da janela, de forma que seu corpo ficava de ponta-cabeça. O rosto estava exacerbadamente avermelhado devido a concentração de sangue, além de muito suado.

— O-Oi... Tenten... — O garoto flexionava o abdômen para cima; a exaustão já era notória no rapaz. — Setecentas e quarenta e três...

— Lee... — A morena relaxou os ombros e suspirou. — Você ainda não está totalmente recuperado. Se a Sakura te visse fazendo isso, iria te matar. Desça já daí.

— E-Eu... estou b-bem... — Lee falava em gemidos de cansaço. — Setecentas e quarenta e quatro... Setecentas e quarenta... e cinco.

— Você quebrou cinco costelas, Lee.

— E daí? Isso não é problema para m... — As pernas trêmulas de Lee já não podiam mais sustentá-lo. O garoto se soltou involuntariamente da janela; só não bateu de cabeça no chão graças a Tenten, que foi rápida o bastante para se agachar abaixo do garoto, evitando o acidente.

— Ai... — O garoto se recobrava aos poucos do tombo. As coxas de Tenten serviam-lhe como travesseiro.

— Você está bem?

— Eu estou... Bons reflexos, Tenten... Isso é o que eu chamo de Juventude. — O garoto virou a cabeça para cima, encarando a companheira. Tenten estava um pouco corada.

— Não tente fazer isso de novo, ouviu? — Ela disse, tentando repreendê-lo.

— Entendido... — Lee franziu a testa. — Ei, o que é isso, Tenten?

O garoto ergueu o braço até o rosto da garota, que corou um pouco mais com aquele gesto inesperado. Lee levou os dedos até o alto da testa de Tenten, encontrando um pequeno corte já em avançado estado de cicatrização.

— Ah, isso? — Tenten dizia sem graça — Foi durante a minha luta contra a Mera.

— Eu não tinha notado isso.

— Nem eu notei de imediato. Era tão pequeno e difícil de enxergar... Bem, o Gai-sensei sempre nos disse que cicatrizes em batalha dão certo charme, não é? — Ela disse com um sorriso brincalhão. — Acho que, às vezes, ele se esquece de que eu sou uma garota.

Lee mantinha os olhos fixos no rosto de Tenten, como se algo nele lhe despertasse o interesse. Ele não piscava, sustentava uma expressão estranha no rosto; talvez fosse curiosidade.

— E a sua barriga? Já cicatrizou? — Ele perguntou ainda observando-a.

— Nada com o que se preocupar.

— Entendo... Eu também não sou motivos para preocupação.

— Não banque o durão. Até você precisa de descanso.

— È... Esse aqui está ótimo. — Falou Lee, surpreendendo Tenten.

— Ah... — Desculpe, eu... — A garota se afastou um pouco, ainda permanecendo agachada. Lee conseguiu se ajoelhar, ficando de frente para a ela.

— Tenten, por que você está tão corada? — Lee perguntou.

— Corada? Eu? Eu não estou...

Lee estendeu a mão esquerda até a bochecha de Tenten, de forma que um rubor mais visível se formou nela.

— Você está corada, sim. — Sem perceberem, seus rostos se aproximavam um do outro lentamente. Olhavam-se, nada mais que isso.

— Eu não estou, nã...

— Tenten. — Lee a interrompeu.

— O-O quê? — Ela perguntou, gaguejando.

— Você é linda, Tenten.

O que se sucedeu foi, ao mesmo tempo, algo natural e inesperado. Os lábios se tocaram com suavidade e timidez, que, posteriormente, deram lugar a um beijo mais aprofundado. Podiam sentir-se como se compusessem o mesmo ser, tamanha a intensidade daquele beijo aparentemente simples e inocente.

Ao se separarem, flagraram-se corados. Tenten desviou os olhos do rosto de rapaz, tentando se recobrar do ocorrido. Lee agiu de igual modo.

— Isso foi... — Ela começou.

— Inesperado. — Ele opinou.

— É... Algo do tipo.

— Neste caso, vamos recomeçar pelo clássico.

— Clássico? — Tenten arqueou a sobrancelha.

— Sim. Eu prometi que te levaria para tomar sorvete de flocos depois da última missão, se esqueceu, Tenten?

— Ah! — Tenten se pegou rindo do raciocínio do garoto. — Mas você só poderá me levar para sair quando receber alta, certo?

— È, bem, eu acho que sim. — O rapaz suspirou. Parecia desapontado.

— Ei. — Tenten pegou no queixo do garoto, fazendo-o observá-la. — Alguns dias de descanso não farão mal a você, “Sr. Gênio do trabalho duro”. — Ela sorriu, brincando.

— Você tem razão, Tenten! — Lee se levantou em um supetão. — Vou descansar diminuindo meu número de abdominais de dois mil para oitocentas. È um ótimo descanso, não?

A garota não acreditara no que ouvira. Ela pôs a mão sobre a cabeça, num gesto de desistência.

— Você não entende nada sobre “descanso”, não é?

— Tudo bem. Que tal quinhentas abdominais? — Sugeriu o moreno.

— Ai, Lee. — Tenten suspirou, desacreditada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cacetada! Fazia tempo que eu não ultrapassava as 5000 palavras!

Ufa! Já tava na hora de escrever algo diferente de lutas. Para quem estava na expectativa do Lee e da Tenten se acertarem, bem, isso aconteceu. Outra coisa foi Suigetsu e Karin (não foi bem um momento romântico, mas, na minha concepção, bem legal); eles precisavam se rever. Também quis trabalhar no processo de "reconstrução" da Karin após ser resgatada e aceitar o Naruto como primo. (Oro muito ao Pai Celestial para que vocês gostem dela; afinal, de onde vem tanto ódio a personagem? Ela é legal, tanto aqui quanto na obra original. '-'). Enfim, após o Time skip, não se espantem se a Karin parecer menos "chata" do que é em "Naruto" (obra de Kishimoto).

E ainda consegui bolar uma história referente à destruição do clã Uzumaki, fato deixado muito em aberto na obra original. A destruição do clã Uzumaki ainda vai gerar uma treta maligna nesta história; quem prestou atenção a um ínfimo detalhe do capítulo passado, sabe do que eu estou falando hehehe.

IMPORTANTE! Designs adotados para o Time skip. Alguns não sofreram mudanças nas roupas, por que eu simplesmente detestei o design deles para o filme. Para aqueles que não sofreram mudanças nas vestimentas, basta imaginá-los só um pouco mias velhos. ;)

Naruto Uzumaki:

https://33.media.tumblr.com/10a7a04650f470cb7c8243f01c90db70/tumblr_ngolaetoMQ1sfq9l9o3_1280.jpg

PS: ignorem o braço protético. Nesta história, titio Victor não o fez perder o braço, logo, não o farei usar ataduras destra. Eu sou bonzinho! ^^

Sasuke Uchiha:

https://33.media.tumblr.com/fc526ebf5724ed221181392998512866/tumblr_ngonc5c2Go1sfq9l9o3_1280.jpg

Sakura Haruno:

https://31.media.tumblr.com/352277d7f79f68bdffe48a021d803fa4/tumblr_ngoivt3xZj1sfq9l9o3_1280.jpg

Sai:

https://38.media.tumblr.com/974daa90516fe085188fb6bf4b57a5be/tumblr_ngondlquxl1sfq9l9o2_1280.jpg

Shikamaru Nara:

https://38.media.tumblr.com/6807633ee1cecfed7b36b101e2b163ec/tumblr_ngonf9Pqko1sfq9l9o1_1280.jpg

Chouji Akimichi:

https://38.media.tumblr.com/0e021545a677b67493344d6c864e2558/tumblr_ngongclh441sfq9l9o2_1280.jpg

Ino Yamanaka:

https://38.media.tumblr.com/939d136e8f06f7903e5992134314a239/tumblr_ngoikstomR1sfq9l9o1_500.jpg

Hinata Hyuuga:

https://38.media.tumblr.com/e82134ca282358ddc4dbdd47a4bd1409/tumblr_ngokvpUlmu1sfq9l9o1_1280.jpg

Kiba Inuzuka

https://31.media.tumblr.com/989be830e86d0744874065a6c905d1b3/tumblr_ngoo3j8zwH1sfq9l9o2_400.jpg

Shino Aburame:

http://40.media.tumblr.com/17a148732ad5399506f720f5285d53e7/tumblr_ngoo4x1qHB1sfq9l9o1_1280.jpg

Akamaru:

https://33.media.tumblr.com/5a01491e3ce32bc903e9222dada15070/tumblr_ngoo3j8zwH1sfq9l9o1_1280.jpg

Rock Lee:

https://38.media.tumblr.com/6e423482ff8b344b5cfd5aa62e1503b4/tumblr_ngonlwEEBi1sfq9l9o2_1280.jpg

Tenten:

https://38.media.tumblr.com/e401dd1808274def34f411f97389bf05/tumblr_ngodrkKNwv1sfq9l9o3_1280.jpg

Kakashi Hatake:

http://40.media.tumblr.com/57777eb625907c0f8692d96e3b18a875/tumblr_ngoo9lNwMr1sfq9l9o1_1280.jpg

Kurenai Yuuhi:

http://40.media.tumblr.com/8ab7f51229d3718fc94aad2cbc5d320e/tumblr_ngooaza1Df1sfq9l9o1_1280.jpg

Konohamaru Sarutobi:

https://38.media.tumblr.com/fc71d8715b591246117243d28d7477b3/tumblr_ngoouowuSR1sfq9l9o1_500.jpg

Hanabi Hyuuga (esta imagem pode conter spoilers):

https://33.media.tumblr.com/0a40a1ab92d7b7613a5d8ec623c142dc/tumblr_ngooh6JIVM1sfq9l9o1_1280.jpg

Gaara:

http://40.media.tumblr.com/acd44ab4217074504b4c3e6da004a4a4/tumblr_ngol70f4a71sfq9l9o1_1280.jpg

Kankuro:

http://40.media.tumblr.com/10996707471c8e0a0712c802db194606/tumblr_ngol81yaaS1sfq9l9o1_1280.jpg

Temari:

https://38.media.tumblr.com/e89b8129fb0c861c54a875d5a3c2a048/tumblr_ngodooCHWC1sfq9l9o1_1280.jpg

Karin Uzumaki:

http://40.media.tumblr.com/561f6ab3ccbc3e11fd3abb06d9fa412c/tumblr_ngol0h9nKk1sfq9l9o1_1280.jpg

Suigetsu Hozuki:

http://41.media.tumblr.com/5c32fe6aa6b10270ed170f199490dcab/tumblr_ngop3fmWMt1sfq9l9o1_1280.jpg


* * *

Depois vou postar de outros personagens, bem como os esboços de personagens criados para esta história. Alguns não serão possíveis, visto que não encontrei ninguém com aparência próxima aos meus imagináveis.


Próximo capítulo: Omake: A dama que personifica a morte - Parte 1

No próximo capítulo, a primeira parte do Omake da Beni. Enfim, o passado dela será revelado.

Bem, é isso, pessoal!

Nos vemos no próximo capítulo. Agora vou assistir ao jogo do Real Madrid (torço para o Barcelona na Espanha, mas é sempre bom secar o rival, né? Hehehe "Rala" Madrid) e, mais tarde, vou ler minhas fanfics. Sim, tem autor meu entre meus leitores.

Até o próximo capítulo o/