O Herói do Mundo Ninja escrita por Dracule Mihawk


Capítulo 62
Você falhou


Notas iniciais do capítulo

Ah, porque sim! Eu sou do contra, eu quis postar hoje logo. Odeiem-me, eu sei que querem fazê-lo.

Buenas noches, pessoas! Como estão vocês?

Estou revivendo a alegria de postar um capítulo mais cedo do que o previsto. Motivo? Este que vos fala recebeu "La Decima Nona recomendación". Si, la decima nona, pessoas! Agradeço ao MegaWaar, um dos remanescentes da "Era Mihawk" (um dos meus primeiros codinomes aqui no Nyah!; o usado por mim quando postei esta história). Obrigado e, rapaz, o Nyah! Fanfiction aceitou a sua recomendação sim hehehe.

Hoje é o dia. O último capítulo do Arco dos Oukami.

Pessoal. Nas Notas Finais, você encontrarão um entrevista que eu preparei com muito carinho para vocês. Por favor, assim como uma que já fiz, esta também será importantíssima para a minha história. Por favor, gente, respondam, deem suas opiniões, não me ignorem, please (SELO ANTI-VÁCUO E CARÊNCIA DE AUTOR ATIVADOS)

Sem mais delongas, com vocês, o capítulo 62. Nos vemos nas Notas Finais o/



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Naruto caminhava enquanto ajudava Karin, que andava apoiada no ombro do Uzumaki. Estavam de volta ao escritório do prefeito Gintake, onde Iruzu ainda estava inconsciente.

A porta foi destruída num supetão por um braço roxo e esquelético: Susano’o.

Sasuke atravessou os destroços da madeira e entrou, encontrando Naruto, Karin e Iruzu.

— Vejo que, finalmente, você derrotou o inimigo, Naruto. — Falou o Uchiha.

— Tsc. Você demorou, hein, Sasuke?

— Sasuke? — Karin se surpreendeu pelo fato do Uchiha, o mesmo que tentara atacá-la durante uma discussão, estar ali.

Sasuke olhou para a garota e acenou discretamente com a cabeça. No fim, ele também estava satisfeito por ver a garota a salvo.

— Quanto a ele? Vai matá-lo? — Sasuke perguntou a Naruto, indicando Iruzu no chão.

Naruto dirigiu os olhos para Iruzu. O homem ainda vivia a ilusão da Névoa do Sanbi, sem a mínima noção de que poderia ser morto a qualquer momento. O Uzumaki ficou em silêncio, pensativo. Sasuke observava-o, mas, no fundo, sabia exatamente qual seria a escolha do amigo.

— Não. Eu o derrotei; é suficiente para mim. — Respondeu Naruto.

— Mas não para mim. — Sasuke desembainhou a katana Kusanagi e caminhou até onde Iruzu jazia deitado.

— Sasuke! — Naruto repreendeu.

— Naruto! — Sasuke também alterou o tom de voz, encarando o Uzumaki.

— Vai querer mesmo se vingar, Sasuke? Vingança? De novo? — Naruto suspirou, abaixando a própria voz.

— Estou protegendo a vila. Você, Naruto, mais do qualquer outro, deveria entender. Juugo, Izumo, Kotetsu... Quem será o próximo?

— Isso não é desculpa para matar alguém que não pode mais lutar. Isso não é vitória limpa, é assassinato.

— E daí? — Sasuke fixou os olhos nos de Naruto.

— Se matá-lo, o que vai te diferenciar dele, Sasuke? O que vai te diferenciar do Sasuke cego por vingança? Você não quer fazer isso por proteção à vila, quer fazer isso para se sentir melhor. — Naruto afirmou, desvendando o Uchiha.

Sasuke premiu os dedos sobre o cabo de Kusanagi, como se cogitasse as palavras de Naruto. O Uchiha olhou para baixo, suspirou e, por fim, encarou Naruto mais uma vez.

— Você nunca matou alguém, Naruto. Você é bonzinho demais, piedoso demais. Confesso, quero muito matar este homem, muito mesmo, mas ao fazer isso, eu apunhalaria você e a Sakura, que lutaram para me trazer de volta. Que seja. Vou poupá-lo, porém, — Sasuke embainhou a katana — se Iruzu Ibe ousar aparecer na vila mais uma vez, eu mesmo cuidarei dele. Nem as suas palavras salvarão este homem de mim, eu foi claro?

— Tsc. Pode deixar, Sasuke. Se encontrarmos o Iruzu fazendo mal a alguém de novo, ele será todo seu. — Naruto agradeceu, silenciosamente, pelo fato de seu amigo voltar atrás na decisão de executar o Oukami.

— Eu vou na frente. Avisarei a todos que a missão foi bem-sucedida. Aproveite esse tempo e ache algumas roupas para a Karin. Será uma longa viagem de volta à vila. — Sasuke deu as costas para os dois e se dirigiu à saída, mas, antes de deixar o escritório, chamou pelo amigo. — Naruto, vai chegar uma hora em que você terá que matar alguém para proteger a vila, principalmente se você for nomeado Hokage. Vivemos em um mundo ninja, meu amigo. Nem todos os vilões retrocedem à inocência, lembre-se disso. — Assim, Sasuke deixou a sala.

Naruto observou Sasuke se retirar. Em seu íntimo, Naruto sabia que Sasuke tinha razão; uma hora alguém morreria pelas mãos de Naruto Uzumaki.

— Naruto. — A baixa voz de Karin atraiu a atenção do loiro.

— Espere um pouco, Karin. Eu quero ver uma coisa.

O loiro se desvinculou da prima, indo até Iruzu. Ao lado do Oukami, Kokujin, a lâmina de Meiton, jazia caída sobre o chão.

Naruto juntou as duas mãos, acumulando chakra de Senjutsu suficiente para analisar a arma do inimigo.

“Você não é Senjutsu nem nada que eu conheço. Vamos ver do que você é feita, Kokujin.”

Quando Naruto tocou o cabo da espada, horríveis sensações lhe possuíram, de forma que o garoto se viu incapaz de continuar a empunhar aquela arma. Largou-a de imediato. Matatabi estava certa: não era Senjutsu, era outra coisa... algo maligno.

O rapaz desviou o olhar pela última vez para o Oukami derrotado. Iruzu não esboçava qualquer movimento, qualquer vitalidade, nada.

— Vamos embora, Naruto. Eu não quero ficar mais aqui. — Insistiu Karin. Naruto balançou a cabeça, concordando.

— Vamos encontrar algo para você vestir e depois vamos embora, prima. Não há mais nada para fazermos aqui. — Decretou.

* * *

— E então, Hinata? Quem venceu? — Sakura perguntou à Hyuuga, que ativara o Byakugan para acompanhar todo o combate de Naruto.

Hinata sustentava uma expressão de alívio no rosto. Antes que ela respondesse à Haruno quem fora o vencedor da batalha, Sasuke saiu da mansão.

— Sasuke-kun, — Ino perguntava — e o Naruto? Ele está bem?

Diferente de antes, o Uchiha não parecia estar tão inquieto. O rosto dele estava sério como lhe era típico; sem exagero, o que, para todos, principalmente Sakura, era um bom sinal. Sasuke caminhou em direção aos demais.

— Ele venceu. — Respondeu.

— Como esperado do Naruto. — Chouji comentou, sorrindo.

— Ainda acho que ele demorou demais. — Kiba falou.

— E a Karin-san, Sasuke-kun? — Lee perguntou.

— Está a salvo. Os dois já vêm.

— Sasuke-kun, — Sakura se dirigiu ao moreno, olhando-o nos olhos — e o inimigo, o chamado Iruzu Ibe?

Sakura perguntara de propósito. Ela conhecia o namorado mais do qualquer pessoa e sabia que, lá no fundo, o Uchiha queria dar um fim à vida de Iruzu Ibe. Sasuke e Sakura se observavam como se conversassem apenas trocando olhares. Por fim, o rapaz quebrou o silêncio.

— Derrotado, mas vivo.

— Não seria melhor prendê-lo, Kakashi-senpai? — Perguntou Yamato ao Hatake.

— Não. Tenho certeza de que a Hokage-sama não iria querer um Nukenin desses dentro da vila.

— Poderíamos matá-lo. — Anko sugeriu.

— Resgatamos a Karin e derrotamos os Oukami; nada mais precisa ser feito. — Kakashi se pronunciou.

— Tsc. A política pacifista de “sem mortes”. Entendi. — Murmurou Anko.

A conversa se encerrou quando as portas principais da mansão se abriram mais uma vez, revelando Naruto e Karin. A garota andava timidamente, Naruto, todavia, ao ver seu time, ergueu o braço direito, em um jeito de vitória.

— Vencemos, pessoal! — Dizia Naruto, triunfante.

Karin foi abordada por Sakura que, sem demora, quis avaliar a Uzumaki. Karin olhava incompreensivamente para a Haruno, mas esta apenas lhe devolvia um sorriso gentil e prestativo.

Naruto não pôde deixar de notar que Hinata compunha a segunda equipe. O loiro pareceu surpreso, pois, antes de ir à missão Naruto havia pedido à Hinata que não fosse atrás dos Oukami também; poderia ser perigoso.

— Hinata?

— Naruto-kun! — Hinata não evitou e abraçou o namorado. — É ótimo te ver de novo!

— Hinata, essa missão era perigosa! Eu pedi para voc... — Naruto foi interrompido por Hinata, que o tocou no rosto carinhosamente. A morena sorria.

— Você se preocupa demais, Naruto-kun. — Falou Hinata. — Que bom que a missão foi um sucesso.

Naruto deu uma risada tímida e, com os olhos brilhando de entusiasmo, falou à garota.

— Hinata! Hinata! Você não vai acreditar!

— O que foi?

— A Karin, Hinata!

— O que tem a Karin-san, Naruto-kun?

— Ela... Ela me chamou de primo, Hinata! Ela me chamou de primo finalmente! — Naruto dizia em meio a um sorriso exacerbado. O garoto nem parecia ter realizado uma missão de Rank S a menos de poucos minutos.

A Hyuuga se surpreendeu e ficou feliz pelo namorado. Mais um sonho dele, o desejo de aparentar Karin, se realizara. Hinata sorriu para Naruto.

— Isso é ótimo, Naruto-kun! Eu quero que você me conte tudo depois, está bem?

De longe, Karin observava Naruto e Hinata conversarem. A ruiva analisava atenciosamente a feição alegre do garoto. Karin sabia sobre o que o casal mais querido na Vila da Folha, Naruto e Hinata, conversavam e, discretamente, sorriu pela situação.

“Naruto”.

— Pessoal, vamos nos retirar. A missão foi cumprida. É hora de retornarmos à vila, certo, Naruto-taichou? — Kakashi, o capitão do segundo time, se dirigiu a Naruto, que se surpreendeu de imediato. Estava sendo visto como igual pelo seu ex-professor do Time Sete. Mesmo já possuindo o mesmo cargo ninja, Naruto sempre se veria como um Gennin diante de Kakashi, seu eterno professor “Kakashi-sensei”.

A mão do garoto foi tocada pela de Hinata, que o estimulava também com o olhar. Como capitão do primeiro time, Naruto precisava dar uma resposta.

— Certo. Vamos pra casa, pessoal. A missão acabou.

* * *

Mansão do prefeito Gintake Hanagusari – Sétimo andar.

Os olhos dele se abriram.

— O quê? O que está... — Iruzu não compreendia o que ocorria naquele instante. Até poucos minutos ele havia matado todos os seus clientes com os poderes que, outrora, pertenceram a Naruto Uzumaki, também assassinado pelo Oukami.

Seu corpo estava muito dolorido e quase completamente incapaz de se movimentar.

— Eu ainda estou nesta mansã... Entendo. Foi um genjutsu... Naruto Uzumaki me derrotou, não fui eu quem venceu a luta. Aquele Jinchuuriki maldito! Eu, assim que sair daqui, irei matá... — Iruzu arregalou os olhos e parou de falar imediatamente. Ele sentiu algo vindo ao longe.

— Não... Eles estão aqui. — O Oukami sentiu um frio percorrer-lhe a espinha, medo.

Ele conseguiu erguer um pouco o pescoço. Pela porta entreaberta ele notou que uma figura de manto e capuz negro caminhava pacientemente em sua direção. Não havia dúvidas, era um dos clientes de Iruzu Ibe.

A mão afastou a porta, abrindo-a ainda mais. Agora fora possível enxergar que aquela pessoa trazia nas costas algo gigantesco, semelhante a um leque fechado.

— Iruzu Ibe, como você vai? — A voz era feminina e sádica. Iruzu reconheceu de imediato.

— S-Suki-sama? — Perguntou Iruzu retoricamente.

A mulher retirou o capuz da cabeça e encarou Iruzu. Era adulta — de, aproximadamente, trinta anos de idade. Possuía cabelo castanho escuro e longo, sendo este separado com duas mechas soltas à frente e o restante preso. Os olhos, igualmente castanhos, fitavam Iruzu ironicamente.

— Surpreso em me ver, Iruzu? Relaxe. Diferente dos meus companheiros, eu não me importo que um mero verme me chame pelo nome.

— A senhora é uma das minhas clientes mais cruéis, Suki-sama. Do que adianta? — Perguntou Iruzu, desgostoso.

— Ora, Iruzu, hoje você tirou a sorte grande. O Líder-sama queria enviar a Mira para vir te matar, mas eu intervim. Você já foi torturado pelas correntes de chakra dela, não se lembra? A Mira adora torturar as vítimas dela... Aquela ruiva ridícula.

— Suki-senpai! — Outra voz, mais grave e masculina ecoou pelo corredor. Não demorou e outra pessoa, trajada da mesma forma que Suki, entrou no escritório. — Já terminei, Suki-senpai.

— Taka, você fez como eu te falei? — Suki perguntou ao companheiro.

— Como manda o protocolo de nossa organização, Suki-senpai: sem deixar o corpo. Matei aquele tal de Gura, mas o que mais me agradou foi matar aquela garota, Mera Kujiro. — Taka gargalhou. — Ela chorou, implorando pela vida. Depois eu a despedacei e destruí os vestígios.

— E os outros dois? — Suki perguntou, alterando a voz. — E quanto a Raiga Takame e Beni Makagawa?

— Raiga já estava morto quando eu cheguei. Já aquela garota do Shinigami no Jutsu está desaparecida.

— Desaparecida? — Suki questionou impacientemente. — Você é um rastreador nato, Taka Kazekiri, encontre-a e mate-a.

— É impossível, Suki-senpai. Os rastros dela não existem mais neste lugar.

“A Beni está viva?” — Iruzu refletia.

Suki suspirou com desgosto e contrariedade, mas, por fim, cedeu. Não havia o que fazer naquele momento.

— Não importa. Um lobo ferido e separado da alcateia não demora a morrer. — Suki se voltou ao líder dos Oukami. — Não concorda Iruzu?

O homem inspirava rapidamente; estava sob tensão, sob medo. Diante de seus clientes, toda a força de Iruzu contava para nada. A situação era caótica para o líder dos Oukami.

Suki desatou o enorme leque das costas, premindo-o contra a barriga de Iruzu. A mulher olhava com seriedade.

— Nós lhe demos uma missão simples, Iruzu Ibe: capturar e matar Karin Uzumaki na frente de Naruto Uzumaki; só isso e nada mais. Não precisava enfrentar os ninjas da Folha. Assim como na vez em que você matou Juugo, o bipolar, nós poderíamos lhe fornecer o escape da raiva de Naruto e dos demais. Isso seria até melhor, pois você mataria aquela garota e sairia impune, para o desespero de Naruto. Contudo, você tinha que estragar tudo, não é? Você tinha que enfrentar a Folha, não é? O que esperava desta batalha, me diga? — Suki interrogou.

Iruzu olhou para o lado. Lá estava Kokujin, sua espada e, naquele momento, sua única forma de sobreviver. Tentou esticar o braço, mas a ponta metálica da haste do leque de Suki perfurou-lhe a mão, impedindo-o de empunhar a espada.

Suki caminhou vagarosamente e, abaixando-se, empunhou a espada negra.

— Entendo... Você queria o poder de Naruto Uzumaki para se rebelar contra nós, estou certa? — Suki riu de desdém. — Você foi nosso servo por tempos, Iruzu. Deveria saber que qualquer membro da minha organização é capaz de lidar com Naruto Uzumaki. Qualquer um, desde os membros Juniores, como o Taka, meu parceiro, até os membros Seniores, como eu. E isso sem falar na Mira e no Líder-sama. Sua idiotice e intrepidez são patéticas, mas ao mesmo tempo engraçadas, Iruzu. Você me faz rir. — Suki olhou para Taka Kazekiri, seu companheiro. — Pelo visto, a arma forjada a partir do chakra do Líder-sama vai voltar ao seu devido dono. Taka, guarde esta espada com você. Vamos devolvê-la ao nosso líder.

— Como desejar, Suki-senpai. — Taka tomou Kokujin e a pôs no cinto.

Suki encarou Iruzu mais uma vez. A mão do homem sangrava, o suor lavava-lhe o corpo, a respiração era pesada e desesperada.

— Você não faz ideia, Iruzu, do quanto nos atrasou. Agora, graças à sua tentativa de rebelião, nós teremos que recomeçar com o plano novamente. Só que desta vez não usaremos outra organização para assumir a frente, enquanto agimos por trás das cortinas. Os lobos morreram, agora é a vez dos fantasmas atuarem.

Com brusquidão, Suki arrancou o leque da mão de Iruzu, fazendo-a sangrar com um fluxo maior. Iruzu gritou de dor, já não sentia o braço direito.

— Você falhou conosco, Iruzu Ibe. Seus Oukami falharam conosco. Nós não toleramos falhas, você sabia disso. — Suki dizia sombriamente.

Mais ao fundo, Taka ria da situação de Iruzu. Sua parceira, Suki, era bem cruel. Tala adorava vê-la torturando alguém.

— S-Seus... — Iruzu tossia e sentia a visão turva. — Seus malditos... Yuurei.

Suki abriu o leque parcialmente, erguendo-o em um movimento ofensivo.

— Adeus, Iruzu. — Suki sentenciou.

A última visão de Iruzu Ibe foi a de Suki abrindo o leque de vento sobre ele.

* * *

Caminhavam tranquilamente. Atrás deles, a mansão do prefeito de Zuko ardia em chamas, destruída. A fumaça negra erguia-se como um pilar rumo ao céu noturno.

— E agora? — Taka perguntou à companheira que estava andando ao seu lado.

— O Líder-sama vai aguardar. Com a falha de Iruzu, teremos que esperar mais um pouco para atacar o coração de Naruto mais uma vez. Só que, desta vez, seremos incisivos e constantes, seremos assombrações para Naruto Uzumaki. — Suki respondeu.

— Só para o Naruto? Os Yuurei serão uma assombração para o mundo inteiro, Suki-senpai. — Taka deu uma risada.

— É verdade, Taka.

— Falando no mundo ninja, a sua aluna foi uma heroína na última guerra, Suki-senpai. Dizem que, das Kunoichi da Vila Oculta da Areia, ela é a mais forte. — Taka comentou, fazendo Suki rir.

— Eu tive ótimas alunas, mas sem dúvidas a Temari-chan foi a mais excepcional, a mais talentosa, a mais completa. Ela era como uma filha para mim, uma extensão do meu poder. Um dia, provavelmente, ela saberá que eu estou viva e terá que me enfrentar. Se ela for tão boa quanto dizem, terei uma luta divertida com minha ex-aluna.

— Será que teremos que matar o Kazekage? Dizem que ele e Naruto Uzumaki são amigos, certo?

— Eu ainda não acredito que alguém como o Gaara-kun sofreu uma mudança tão radical em sua forma de pensar e agir. Eu me lembro daquele menino muito bem, era um verdadeiro demônio. Quem diria que ele se tornaria o Godaime Kazekage e seria aceito pela Vila da Areia? Mas se ele é amigo de nosso Alvo Primário, tenho certeza de que, em algum momento, receberemos ordens para matá-lo. — Suki deu de ombros.

— Matar um Kage é a sua especialidade, Suki-senpai, ou devo chamá-la pela sua alcunha: “Suki, a assassina de Kages”? — Perguntou Taka.

— Tanto faz, eu não me importo.

— Não se importa? Invadir sozinha a Vila Oculta da Névoa, assassinar Yagura, o Yondaime Mizukage e ainda atrapalhar os planos de caça às Bijuus da Akatsuki; não é qualquer ninja que faz isso, Suki-senpai. Não é à toa que você é um membro Sênior dos Yuurei.

— Isso são feitos passados, Taka. Quando o momento de agirmos chegar, faremos coisas bem maiores que estas.

— Finalmente vamos assumir as cordas! Eu estou ansioso, Suki-senpai.

— Eu também, Taka.

— Depois da Quarta Grande Guerra Ninja, o mundo pensa que as organizações criminosas morreram com a Akatsuki.

— É verdade, meu amigo. A Akatsuki morreu; agora o mundo conhecerá os Yuurei. — Suki levou as duas mãos ao capuz, pondo-o sobre a cabeça.

Os dois Yuurei, os dois fantasmas, cruzaram o enorme portão metálico da propriedade do finado prefeito. Enquanto isso, a casa dele queimava incessantemente. Os Oukami já não existiam mais. Sem deixar corpos, assim agiam os Yuurei.


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Notas finais do capítulo

Senhoras e senhores, é com muito orgulho que lhes apresento os Yuurei (Fantasmas), os verdadeiros vilões desta fanfic.

APLAUSOS E GRITOS DA GALERA.

Bom, acho que podemos dizer:

"Está aberto o Arco dos Yuurei"

Ah, esta foto serve com esboço para a roupa usadas pelos Yuurei (ignorem a arma; ela não tem nada a ver)

https://33.media.tumblr.com/7120bfa026617860e4445130b5f7547e/tumblr_nghq6iW24G1sfq9l9o1_1280.jpg


E, bem, pessoas, este será o último arco da minha história. Confesso que ele vai ficar beeeeeem maior do que eu esperava. (Preparem-se, pois talvez chegaremos aos 120 capítulos de fanfic). Vocês ainda vão me aturar por muito tempo, chorem! Muahahahaha (gargalhada maligna)

Considerações sobre este arco:

* Vou focar a princípio na Vila, não nos vilões. Também estou precisando dar uma atenção no romance, sinto saudades de escrever cenas assim.

* Postarei um Omake homenageando o Oukami mais querido dos leitores (detalhes a seguir). Este especial, dividido em três ou quatro capítulos, será postado no intervalo de tempo que ocorrerá na história.


* * *

ENTREVISTA DO TIO VICTOR - O HERÓI DO MUNDO NINJA

1) Qual foi a cena mais legal do Arco dos Oukami e por quê?
2) Qual foi a luta mais legal do Arco dos Oukami e por quê?
3) Na sua opinião, qual foi o jutsu mais legal deste arco?
4) Valendo um Omake, qual foi o Oukami que você mais gostou e por quê?
5) Quais são seus cinco personagens preferidos em "O Herói do Mundo Ninja"? Por quê?
6) Na sua opinião, quais são os cinco personagens mais odiáveis em "O Herói do Mundo Ninja" e por quê?
7) Na sua opinião, o que deveria acontecer em "O Herói do Mundo Ninja"?
8) Na sua opinião, o que NÃO deveria acontecer em "O Herói do Mundo Ninja?


Obs.: pessoal, tentem responder da forma mais direta possível, ou seja, evitem dúvidas como "Estou indeciso entre fulano e beltrano".

* * *

Considerações sobre o Omake:

Este pequeno especial abrangerá a história de um, e apenas um, dos cinco lobos. Pretendo contar a história deste(a). São os candidatos:

1) Iruzu Ibe - O líder e criados dos Oukami. Com ótimos motivos para ser arrogante, o "Rei" da alcateia, por muito tempo, foi servo dos Yuurei, herdando do líder deles a espada de Meiton Kokujin.

2) Beni Makagawa - A Dama que personifica a morte, como é conhecida. Beni é dita como a segunda maior força entre os Oukami, mas, ao ativar o Modo Shinigami, Beni supera toda e qualquer técnica da espada Kokujin.

3) Mera Kujiro - Ex-integrante da Vila da Névoa Sangrenta do Mizukage Yagura. Mera é uma habilidosa usuária de armas, além de ter afinidade com o Raiton. A velocidade no assassinato também é uma de suas características.

4) Gura Kumatori - A força bruta dos cinco lobos. Gura só foi derrotado em batalha três vezes em sua vida, sendo a última para Rock Lee. Tamanha é a força de Gura que, seu poder pôde se equiparar ao Asa Kujaku de Lee.

5) Raiga Takame - Um ninja com as habilidades de transfigurar o próprio corpo, assumindo um caráter fantasmagórico; a mesma técnica do candidato a Yondaime Hokage Dan Kato, o amor de Tsunade.

Escolham com sabedoria.

Bem, é isso pessoal! Espero que tenham gostado deste final.

Até o próximo capítulo o/