O Herói do Mundo Ninja escrita por Dracule Mihawk


Capítulo 30
Sakura... Obrigado!


Notas iniciais do capítulo

Tá legal. Alguns devem estar perguntando: "O que diabos Mihawk está fazendo aqui? O capítulo deveria ser lançado amanhã, certo?" A resposta é simples: Não teve mangá hoje (pelo menos, não até agora) então decidi dar as caras aqui. Eu posso? Se não quiserem, não faço mais! Prometo! Dou minha palavra de escoteiro (apesar de eu nunca ter sido um).

Antes de começarmos, alguém soube da Copa de Robôs, a RoboCup, que aconteceu na Paraíba? Bem, só quero pontuar que: Brasil e Alemanha se enfrentaram e adivinhem: a Alemanha venceu o Brasil por 11 x 1. Isso mesmo, 11 x 1.
Além disso, no Torneio Mundial de Futebol Feminino Sub-20, a Alemanha bateu o Brasil por 5 x 1. É sério, o Brasil está virando freguês alemão. Mesmo gostando da Alemanha, acho que a zoeira tem que acabar.

Agora uma musiquinha para aliviar a tensão:

"Vamos soltar o grito do peito;
Deixar o chororô no jeito;
Que aí vem outra humilhação.

Mostra tua força, Brasil!
Não toma mais gol de bobeira.
Que o povo da Alemanha inteira
Tá rindo de você, Brasil!"

Mudando de assunto, este capítulo é bastante puxado no romance. Acho isso legal porque já fazia um tempo que eu não escrevia este gênero. Fãs de romance, podem comemorar! Só espero agradá-los hoje! Claro, o capítulo não se resumirá em "momentos kawai" e coisas do gênero. Aconselho que o leiam por inteiro.

Sem mais delongas, eis o trigésimo capítulo desta fanfic. (Trigésimo... Eu não esperava ir tão longe!) Nos vemos nas notas finais!



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O antigo Distrito do Clã Uchiha. Um lugar que servia apenas para contar a história de um dos clãs mais antigos da Vila Oculta da Folha. Por petição de Naruto, Tsunade autorizou a reconstrução daquele local após o ataque devastador de Pain à Vila Oculta da Folha. Agora o Distrito Uchiha estava novamente, como durante o governo de Hashirama Senju, o Shodaime (Primeiro) Hokage, de volta ao centro da Vila, e não mais na periferia da Folha, como desejava Tobirama Senju, o Nidaime (Segundo) Hokage. O Uzumaki queria que, quando Sasuke voltasse a ser um ninja da Folha novamente, seu melhor amigo tivesse um lugar para retornar. Mesmo com o retorno de Sasuke, o distrito Uchiha era ocupado, atualmente, apenas por ele. E, sem seu ocupante, o lugar era abandonado. Mergulhado na tragédia. Tragédia essa que, infelizmente, abrangia a vida do jovem que estava caminhando lentamente pelo local: o próprio Sasuke Uchiha.

Os passos eram vagarosos. A respiração de Sasuke era pesada. Além do desgaste físico proporcionado pela última missão que recebera, Sasuke era castigado pelo desgaste psicológico.

De sua mente, os pensamentos fluíam, trazendo lembranças de um passado sombrio. Ele podia se lembrar daquela noite. De quando voltara da Academia Ninja e encontrara apenas o escuro em seu clã. Dos passos que dera até encontrar inúmeros corpos largados ao chão, lavados por sangue. Do horror que lhe possuíra na época. Do desespero que sentira ao entrar em casa e encontrar os pais mortos. De encontrar seu amado irmão com o traje da ANBU e com a espada suja de sangue. De experimentar o poder do Tsukuyomi de Itachi e ver, repetidas vezes, as mortes de seus familiares. Das palavras falaciosas de Itachi a respeito de testar suas habilidades ao destruir o próprio clã. Palavras que, durante toda a sua infância, como também durante toda a sua trajetória de Vingador, Sasuke fielmente acreditara. Aquela noite era exatamente igual à de dez anos atrás.

O jovem Uchiha saltou até o alto de uma das casas e lá permaneceu. Sentou-se e contemplou o horizonte noturno.

Os minutos custavam a passar. Sasuke, por um instante, percebeu que suas narinas eram tomadas por um doce e leve perfume. O ar, de repente, parecia mais leve. Antes mesmo de sentir o chakra da pessoa que surgira a poucos centímetros de sua retaguarda, Sasuke, pela leveza do ar, já sabia a identidade da mesma.

— Você sabia que eu viria para cá, não é mesmo, Sakura? — Disse o Uchiha sem se virar.

— Eu estava preocupada com você, Sasuke-kun. — Disse a Haruno calmamente — Eu estou preocupada com você.

— Eu estou bem. — Ainda de costas, falou o Uchiha.

Sakura suspirou. Seu namorado era, definitivamente, uma pessoa difícil de lidar. Mas como namorada e amiga de Sasuke, Sakura faria de tudo para vê-lo feliz novamente. Ela se sentou ao lado dele e, assim como o moreno, direcionou o olhar para o horizonte.

Nenhum dos dois, por longos minutos, esboçou qualquer tentativa de quebrar o silêncio. Todavia, Sakura achava aquele ambiente extremamente sufocante. Ela precisava dar um basta imediatamente.

— O Distrito Uchiha é muito mais bonito visto daqui! — Ela quebrou o silêncio.

— Eles fizeram um bom trabalho de reconstrução. — Falou Sasuke — Mas não está nem perto de se parecer com o Distrito original.

— Sasuke-kun... — Sakura tocou a mão do namorado — Eu lamento pelo que aconteceu. De verdade.

— Não há necessidade, Sakura. Você sempre detestou o Time Taka, se lembra?

Sakura mordeu o lábio inferior, decepcionada consigo. Sasuke estava certo. Pelo menos, até momentos antes da conversa que teve com o Uchiha no dia anterior, também a respeito do Time Taka. Agora, ela via o outro time de Sasuke de outra forma.

— Não, Sasuke-kun. Eu não os detesto. Você abriu os meus olhos quanto a isso. — Disse a Haruno.

— Só porque lhe disse que meu time não era mau? Só porque lhe disse que, assim como eu, eles mereciam outra chance? — Pela primeira vez, Sasuke dirigiu o olhar para Sakura.

— Sim, Sasuke-kun! Só por isso.

— Tsc... Apenas palavras, Sakura. Apenas palavras... — Sasuke novamente desviou o olhar para o horizonte.

— As suas palavras, Sasuke-kun! — Sakura enfatizou a importância das palavras do Uchiha para ela — Eu acredito no que você me disse ontem e sei que você também não faz pouco caso das próprias palavras!

— Como pode afirmar isso? — Sasuke voltou a encarar Sakura.

— Eu sou sua namorada. Tenho a obrigação de te conhecer e entender! Sei que, apesar de tentar manter esta aparência de inabalável, no fundo, você está triste, Sasuke-kun. Você é uma pessoa boa! Você, mesmo em grande parte do tempo querendo não mostrar, se importa com os outros. Eu consigo ver isso em você! Sasuke-kun... — Sakura, levemente, apertou a mão do namorado — Eu estou aqui, ao seu lado!

Sasuke permaneceu longos minutos encarando os belos olhos esverdeados de Sakura Haruno, sua namorada. A presença dela o acalmava, apesar de Sasuke jamais ter confessado tal coisa. Ele deveria ser forte. Ele precisava seguir em frente, por ela e pelos seus amigos. Não iria deixar que um maldito Nukenin tocasse em qualquer um deles novamente. Não iria deixar que um maldito Nukenin tocasse Sakura, a sua Sakura.

— Sakura... Obrigado! — Por fim, disse o Uchiha.

No entanto, aquelas palavras significavam muito mais que um simples agradecimento. Sakura sabia disso. Uma lembrança suprimida voltava à tona. Uma lembrança de quatro anos atrás. Uma lembrança que Sakura considerava dolorosa demais. Sakura se lembrara do momento em que Sasuke tinha lhe dito exatamente aquelas mesmas palavras. Ela se lembrara de quando Sasuke tinha deixado a Vila da Folha para seguir Orochimaru. Tudo pela vingança.

* * *

Ela tinha um pressentimento ruim naquela noite. Horas antes tinha testemunhado uma luta sem qualquer pudor ou limite entre seus melhores amigos, Naruto Uzumaki e Sasuke Uchiha. Ela tinha gritado e chorado, implorando para que eles parassem, mas eles não a escutavam. Se não fosse pelo seu professor, Kakashi, ela poderia esperar o pior.

Sasuke parecia mudado depois de enfrentar Naruto. Ela percebera isso. Também sabia que Sasuke, rever o irmão mais velho que tanto odiava e ter perdido um combate, ansiava mais do nunca poder. Poder para matar o irmão, Itachi Uchiha.

Despediu-se de Naruto e caminhou para os portões da Vila, como se tivesse uma premonição de algo ruim, lá estava ele. Mochila nas costas, olhar frio, passos lentos em sua direção. Lá estava Sasuke.

— O que você está fazendo perambulando aqui à noite? — Perguntou o garoto.

— Porque para sair da Vila, você tem que tomar este caminho. — Com tristeza, ela respondeu.

Sem se importar, Sasuke se desviava da companheira de time, que estava em seu caminho.

— Vá pra casa e durma. — Disse com ignorância e passou pela Haruno.

As lágrimas escorriam do rosto da garota, mas pior que isso era a ferida em seu coração.

— Por quê? — Ela disse em fraca voz. — Por que não me diz algo? — Ela se virou para o Uchiha que lhe dava as costas — Por que sempre fica calado? Por que não diz algo para mim?

— Por que eu tenho que lhe dizer algo? — Ele, cortando, a sequência de perguntas de Sakura, falou com a voz alterada. As lágrimas de Sakura, sutilmente, escorriam pelo seu rosto. — Não é assunto seu! Pare de se preocupar com o que faço. — Continuou.

— Você... — Em meio às lágrimas, Sakura conseguiu esboçar um pequeno e fraco sorriso — Você sempre me odiou, não é? Você se lembra do dia em que nos tornamos Gennins e quando nosso trio foi o primeiro a ser escolhido? O dia em que você e eu estávamos aqui sozinhos? Você ficou com raiva de mim, se lembra? — Sasuke ouvia cada palavra, em silêncio absoluto. Sakura não sabia, mas suas palavras mexiam com ele.

— Eu não me lembro de nada! — Ele repeliu seus sentimentos e lembranças. Ele pensava que para sua vingança acontecer, poder era tudo o que importava. Sakura espirava e lacrimejava.

— Faz sentido. Foi uma coisa que aconteceu há muito tempo. — Ela tentou justificar, tanto para Sasuke quanto para ela mesma. — Mas foi o dia em que tudo começou... Você e eu... Como também o Naruto e o Kakashi-sensei.

Enquanto Sakura falava, memórias dos melhores momentos com seu amado time invadiam cada vez mais a mente do Uchiha. O teste dos guizos de Kakashi, a primeira missão juntos, a batalha na Grande Ponte Naruto.

— Nós quatro completamos um bom número de missões juntos. Elas foram difíceis e trabalhosas... Mas... Acima de tudo... Foi divertido! — Sakura se via com o coração cortado. Sasuke, apesar de também estar relembrando os bons momentos com o time, aparentava indiferença. A Haruno continuou:

— Eu sei sobre o seu clã, mas vingança... Isso não fará ninguém feliz. Ninguém. — As palavras de Sakura eram tristes e fracas. — Nem você... Nem eu.

— Como eu pensei. — Sasuke quebrou o monólogo de Sakura. — Eu sou diferente de vocês. Eu busco um caminho diferente de vocês. Eu tentei pensar que era meu caminho fazer as coisas que fizemos até agora. Nós quatro fizemos coisas juntos, mas meu coração decidiu a vingança no final. — Sasuke deveria dar um basta, não queria demonstrar fraqueza e, para o bem da própria Sakura, seria melhor que ela o esquecesse. — Este é o objetivo da minha vida! Eu não posso ser como você ou como o Naruto.

— Vai escolher ficar sozinho de novo? — Sakura perguntou desesperada. — Naquele dia, você me ensinou que a solidão é dolorosa! Eu entendo isso agora. Eu tenho família, amigos, mas se você se for... Para mim... É a mesma coisa que estar sozinha!

Aquilo foi demais até para ele. Se não estivesse de costas para Sakura, sua feição o desmascararia. Ele, forçadamente, deveria cortar os laços que formara com seus amigos na Folha imediatamente.

— De agora em diante... — Falou o garoto Uchiha — Um novo caminho se abrirá para todos nós...

— EU... — Sakura pranteava e alterava a voz à medida que se aproximava de Sasuke — Eu te amo tanto! Se você ficar comigo, eu farei com que você não se lamente disso! Todos os dias serão divertidos! Com certeza seremos felizes! Eu farei qualquer coisa por você! Então... Por favor! Fique! Eu te ajudarei com a sua vingança! Eu farei alguma coisa! Então, por favor, fique! Fique comigo! Se você não puder ficar, me leve com você! — Sakura chorava demais, estava no ápice do desespero.

Sasuke voltou-se para ela, o sorriso era debochado, como devia ser.

— Você realmente é irritante! — Após dizer tais palavras, deu as costas novamente e caminhou para os portões da Vila.

— Não vá! — Sakura correu alguns passos — Se você for, eu vou gritar!

Em um súbito momento, Sasuke desapareceu, reaparecendo atrás da Haruno. —

— Sakura... Obrigado! — Foram as últimas palavras que Sakura ouvira naquela noite gelada. Após isto, a visão da Haruno escureceu.

* * *

— Por favor... — Sakura abraçou o braço de Sasuke — Por favor, não faça isso!

Sasuke ficou surpreso. De fato, Sakura fazia jus às suas palavras. Ela o conhecia. Ela sabia que o Uchiha queria vingança. Ela sabia que o Uchiha queria matar Iruzu Ibe.

— Sakura... — A voz de Sasuke era sombria e determinada — Eu vou vingar o Time Taka. Iruzu Ibe, eu vou matá-lo! Com minhas próprias mãos!

— Por favor, Sasuke-kun! — Algumas lágrimas riscavam o belo rosto da Haruno — Eu te perdi uma vez para a sede de vingança. Eu não quero te perder novamente. Eu não suportaria! Eu tenho medo de te ver mergulhado novamente na escuridão! Não regrida! Por favor... Eu preciso de você aqui comigo, Sasuke-kun!

O olhar do Uchiha mudou drasticamente ao ouvir tais palavras, de ódio por Iruzu Ibe para remorso. Remorso por fazer Sakura chorar. A mesma Sakura que daquele mesmo modo ele magoara quatro anos atrás. Jamais esqueceria aquela cena. Odiava a si mesmo por aquilo, como também se odiava naquele momento. Mesmo que seu desejo por vingança, naquela situação, não fosse tão intenso quando fora quatro anos antes, ele não podia culpar Sakura por temê-lo. Ele a tinha magoado tanto anteriormente quanto agora pela mesma razão: vingança.

Sasuke, com o braço esquerdo, envolveu Sakura em um abraço terno.

— Sakura... — Com o polegar direito, Sasuke enxugava as lágrimas de Sakura — Perdoe-me! Você tem razão. O desejo pela vingança apenas me arrastará novamente para a escuridão. A mesma escuridão que fez você e o Naruto sofrerem tanto para me salvar. A mesma escuridão da qual Itachi queria me livrar. Eu estaria amaldiçoando a todos aqueles que lutaram por mim se regredisse à vingança. Perdoe-me, Sakura! — Falou o Uchiha.

— Sasuke-k... — Sasuke pôs o dedo indicador sobre os lábios de Sakura, fazendo a mesma se calar.

— Eu não vou partir, Sakura. Eu vou ficar aqui, com você! — Sasuke disse aquelas palavras de uma forma que Sakura jamais poderia imaginar. Sasuke Uchiha era uma pessoa, por natureza, fria. Eram raros os momentos em que o rapaz demonstrava ternura, mas com o passar do tempo, Sasuke desenvolvia, vagarosamente, este lado dentro de si. Sakura enrubesceu com aquelas palavras.

Lentamente, o rosto do Uchiha se aproximou do rosto da Haruno. A poucos centímetros um do outro, com a respiração já misturada, Sasuke falou:

— Eu te amo, Sakura!

— Sas... — Ela foi incapaz de terminar a frase. O Uchiha rompera a distância que separava seus lábios dos lábios da Haruno. Sasuke a beijou calmamente, e assim, tendo o luar como única testemunha de seu momento romântico, o casal ficou ali, junto.

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— TSUNADE-OBAA-CHAN! TSUNADE-OBAA-CHAN! EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ AÍ DENTRO! RESPONDA! — Naruto batia freneticamente na porta do escritório da Hokage.

— ENTRE! — Tsunade gritou, convidando-o a entrar. Naruto era impossível.

— Tsunade-obaa-chan! — Naruto bateu com a mão estendida na mesa da Hokage — E o Juugo? E o assassino? Encontraram?

— Como foi o Exame, Naruto? — Tsunade fugiu da sequência de perguntas — Você passou?

— Claro que passei, vovó! Mas e o assassino? Encontraram? — Naruto persistia.

Tsunade suspirou derrotada. Se não respondesse imediatamente, Naruto a importunaria pela noite inteira.

— Sim, Naruto. Nós o encontramos. — Respondeu a Hokage.

— E o que aconteceu? Ele foi capturado?

— Bem... Ele fug...

— Com licença, Tsunade-sama. — A voz de Ino Yamanaka na porta do escritório cortava a conversa. Pelo tom da voz da garota, Ino estava muito preocupada com algo. — Eu... — A jovem percebeu que a Hokage estava conversando com Naruto. — Eu estou atrapalhando?

— Não, Ino. Pode entrar! — Convidou a Hokage.

— Obrigada. — Ino entrou no escritório — Oi, Naruto! Como foi no Exame? — Perguntou a garota.

— Eu passei, Ino! Obrigado por perguntar. — Naruto sorriu para a garota que retribuiu com um pequeno sorriso. No entanto a preocupação era visível no olhar da Herdeira do Clã Yamanaka.

— Em que posso lhe ajudar, Ino? — Perguntou Tsunade, percebendo que a garota não estava bem.

— Tsunade-sama, o Sasuke-kun retornou de uma missão, recentemente, certo? — Perguntou a Yamanaka.

— Sim, mas qual o motivo da pergunta? — Questionou a Hokage.

— Será que ele tem alguma notícia do Sai? Eu estou preocupada com ele... — Falou Ino.

— Em que tipo de missão o Sai saiu Tsunade-obaa-chan? Quando eu usei meu Modo Sennin, eu não senti o chakra dele na Vila. — Naruto ligou todos os fatos.

— Ino... Eu enviei o Sasuke para uma missão distante de onde eu enviei o Sai. O Sasuke nem sabe que o Sai está em missão. — Ino respirou profundamente ao receber aquela notícia. Estava muito preocupada.

— Vovó! Você não me respondeu! — Naruto insistiu.

— Naruto... O Sai foi atrás do assassino do Juugo! — Tsunade respondeu.

— Entendi! Ah... — Naruto deu de ombros — O Sai pega ele!

— Você não entende, não é, Naruto? — Ino olhou para o amigo — Este assassino foi capaz de fugir do Kakashi-sensei, do Gai-sensei, do Yamato-taichou e do Sai ao mesmo tempo! Sozinho e fora da Vila... — Ino pensou o pior — Eu tenho medo...

— Não se preocupe! — Naruto pôs a mão sobre o ombro da amiga — O Sai é muito forte! Ele está no nível de um agente da ANBU, esqueceu? Sem falar que ele é um membro do melhor Time desta vila! Não há como ele perder uma luta! — Naruto, descontraído, consolava Ino.

— Tem razão! — Ino sorriu — Obrigada, Naruto!

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Arredores da Vila Oculta da Folha – Aldeia de Kaboshi – País do Fogo

O rapaz trajava uma capa branca sobre suas roupas convencionais. Olhava para um bar no outro lado da rua. Segundo informantes, alguns Nukenins adoravam aquele local. Servia como refúgio, ponto de tráfico de informações, mercadorias, entre outros. Ele sabia que era só uma questão de tempo para sua missão atingir o ápice: localizar o alvo.

“Muito bem! Falta pouco para te encontrar, Iruzu Ibe!” — O garoto pôs o capuz sobre a cabeça e entrou no local.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Gostaram ou tiveram ânsia de vômito? Eu sei que a história estava mostrando um verdadeiro cartel de lutas, mas eu precisava dar um crédito para os fãs de romance. Além disso, é legal escrever vários gêneros.
O Sasuke realmente queria decepar o Iruzu, mas parece que outra pessoa chegou primeiro. Todo mundo já sabe quem é, mas tudo bem.

Próximo capítulo: O garoto de capuz.

Este capítulo será bem legal (pelo menos esta é a minha opinião). Vou revelar algumas coisas interessantes a respeito de... Ah! O capítulo dirá. Não sei se apareço amanhã novamente ou só no domingo, estou em dúvida.

Bem, é isso! Até o próximo capítulo, pessoal! o/