A pequena Lady de Ferro 2 escrita por Lady Danvers


Capítulo 22
Cordialidades


Notas iniciais do capítulo

Hello!
Faltam poucos capítulos para o final e quero agradecer a todos os comentários positivos que recebi :)
Leiam as notas finais e aproveitem o capítulo.



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JULIE

Depois da quase morte do meu pai, o tempo passou como um borrão. Fomos até a Torre Stark e encontramos Loki lá, o Hulk havia feito um belo estrago. Me senti parcialmente vingada, mas Loki parecia estranhamente bem para alguém que acabou de perder a chance de dominar a Terra.

Fomos todos para a SHIELD em um jato que Fury mandou. Fiquei ao lado do meu pai e totalmente longe de Loki que estava sendo vigiado por Thor. Ninguém falava nada, o que era constrangedor. Nem mesmo Megan que era conhecida por falar demais.

— Você está bem pai? - perguntei, preocupada. Meu pai não era de ficar calado depois de ganhar uma batalha.

— Claro que estou. Por que não estaria? - ele disse - Eu apenas quase morri, mas isso acontece quase sempre, então.

— Só quero que você fique bem - falei.

— Eu estou bem, Thalia - ele olhou para mim, agora com uma cara séria - Já a senhorita terá que me explicar o que anda rolando entre você e o aprendiz do Legolas.

— Pai! Não vale mudar de assunto - o recriminei - e não está acontecendo nada.

Menti e meu pai me conhecia muito bem para notar isso.

— Você é uma péssima mentirosa - ele disse - Mas não se preocupe, ele não vai tomar uma rajada de energia na cara. Não agora - ele avisou, bancando o ameaçador.

Comecei a rir até que notei que estávamos aterrissando no aeroporta-aviões. Me afastei do meu pai e fui até Megan e Brad.

— Vou te levar para a enfermaria - falei para Megan.

— Não precisa - Megan protestou.

— É melhor você não discutir - Brad disse, olhando pra mim - Julie adora ser a dona da razão.

— E eu não sei? - Megan disse.

— Estão montando um complô contra mim? - falei, fingindo com minha melhor expressão de ofendida.

Nós rimos e começamos a descer no hangar. Fomos recebidos por agentes batendo palmas e agradecendo. Chegamos até a sala de comando e Fury veio até nós.

— Não foi tão difícil assim trabalhar em equipe, não é mesmo? - perguntou ele, sarcasticamente.

— Quer uma medalha? - meu pai perguntou, sorrindo.

— Suas palavras sempre nos alegram Sr. Stark - Fury disse para meu pai, sem conseguir esconder seu contentamento de que a sua iniciativa havia dado certo no final das contas.

— Srta. Stark ou devo chama-la de Agente Stark? - Fury perguntou e tudo o que eu fiz foi congelar na posição em que eu estava.

— O que?

— Você se mostrou um membro valioso para a equipe e a agência. Apesar da sua predisposição a desobedecer e agir por si só, a senhorita é mais que bem-vinda a juntar-se a nós - Fury disse.

Eu não conseguia acreditar, mas o que eu faria? Eu iria para Princeton, comandaria a empresa e possivelmente seria uma das pessoas mais influentes do mundo. Por outro lado, eu nunca me importei com a empresa e mesmo não admitindo, eu adorava o perigo.

— Pai, você já sabe qual será a minha escolha, não é? - perguntei, esperando que ele entendesse.

— Claro que sei, e vou te apoiar quando a Louise e a Pepper surtarem - ele falou - Nós não fomos feitos para ficarmos em escritórios.

Assenti para ele. Meu pai tinha razão, eu não queria passar o resto da minha vida fazendo algo que eu realmente não gostasse.

— Ok. Pode contar comigo... Diretor - falei para Fury. Eu ia ter que mostrar um pouco de respeito agora, mas só um pouco.

— Parabéns, Stark - Fury disse, me entregando meu distintivo.

— Agente Cooper - Fury olhou para Brad - assim como a agente Stark, você se mostrou valioso em batalha e por isso agora você será um membro efetivo da equipe.

— dos Vingadores? - Brad perguntou, parecia uma criança que acabou de ganhar o que queria de natal.

— É claro que é dos Vingadores, moleque - Barton disse. Ele parecia orgulhoso.

— Obrigado, senhor - Brad disse a Fury.

Fury parou em frente à Megan, que parecia não saber o que fazer.

— É um prazer finalmente conhecê-la, Srta. Hoffman - Fury disse estranhamente amistoso.

— Finalmente? - Megan perguntou.

— Sempre mantemos vigilância sobre os descendentes dos Fundadores da SHIELD, principalmente na família da Carter - Fury disse.

Megan parecia um tanto quanto chocada e eu também.

— Achei que a tia Peggy fosse da CIA - Megan disse.

— Protocolos de segurança - Fury continuou falando, mas eu olhei para o Steve e ele olhava para Megan em choque.

— Steve, está tudo bem? - me aproximei e perguntei.

— Está, está sim - ele disse, mas não desviou os olhos de Megan.

Depois da reunião da vitória, eu acompanhei Megan até a enfermaria onde ela levou alguns pontos no braço.

— Eu disse que não era nada demais - ela disse, sentada na maca.

— Desculpe por isso. Eu poderia ter te matado - falei.

— Julie, esqueça isso. Eu estou bem, viu?

— Eu sei, é que tudo isso aconteceu tão rápido.

— Eu sei, senhora agente super secreta - Megan brincou.

— Se depender do Fury e da sua linhagem, ele vai te convidar pra ser uma agente também - falei.

— Acho que não. Eu sou muito melhor como advogada - Megan disse - Prefiro salvar pessoas desse jeito.

— Podia ser legal sabe: Advogada ao dia e agente super secreta a noite. Trabalhando ao lado da super heroína mais legal do mundo, a Lady de Ferro.

— Ainda não esqueceu da armadura?

— Bem, agora que eu sou oficialmente uma agente, meu pai pode devolvê-la.

— Falando em super heróis, você já notou o quanto o Capitão América é gato? - Megan perguntou.

— É claro que notei e só para constar, ele estava te olhando de um jeito esquisito, como se te conhecesse - falei, eu sabia ler muito bem as pessoas.

— Acho que não porque se eu o conhecesse, com certeza não esqueceria - Megan falou - aqueles olhos, aquele corpo.

— Você é uma depravada - falei, rindo - Que tal fazermos um teste?

— Que teste? - Megan perguntou.

Ela não deveria ter perguntado.

— Só um instante - falei e minutos depois voltei com Steve atrás de mim.

— Julie, o que você... - ele parou de falar quando entramos no quarto.

— Steve, essa é a Megan. Megan, esse é o Steve - apresentei os dois, olhando para Megan, que me olhava planejando sua vingança.

Não me importei. Meu instinto me dizia que os dois seriam adoráveis juntos, então por que não tentar?

— Steve, você pode ficar aqui com a Megan? Eu tenho que encontrar com o Brad e ela não está totalmente recuperada - falei.

— Cl - Claro - ele disse, gaguejando.

Saí da enfermaria extremamente feliz. Megan podia estar furiosa agora, mas me agradeceria mais tarde.

 

MEGAN

Havia um silêncio constrangedor entre nós dois e eu ainda não podia acreditar que a Julie havia me colocado nessa situação.

— Então, a Julie disse que você estava olhando de um jeito estranho pra mim - falei e me arrependi no instante seguinte. Por que não comecei com um "oi"?

— Não que você seja estranho, longe disso, você é...você - eu estava me enrolando cada vez mais - É melhor eu parar de falar.

— Não, está tudo bem - ele disse, rindo - É que eu estava totalmente sem pistas do meu passado e aí a senhorita apareceu.

— Por favor, me chame de Megan - falei - e por que diz isso?

— Eu conheci sua tia, Peggy e depois que eu saí daquele gelo, todos os que eu conhecia já estavam mortos ou quase isso - ele disse, fazendo uma pausa - Ela está bem?

Não sei se bem era uma definição apropriada. A tia Peggy sofria de Alzheimer e agora estava em uma casa de repouso.

— Está - falei, finalmente - Minha prima, Sharon, a colocou em uma casa de repouso para ela ser melhor tratada lá - expliquei. Mesmo tendo desavenças com minha prima, admito que ela cuida muito bem da tia Peggy.

— Você é alemã? - ele perguntou.

— É uma longa história de família, mas em parte sim.

Silêncio voltou ao ambiente novamente.

— Eu...

— Eu...

Nós dois falamos na mesma hora, o que foi esquisito e engraçado.

— Pode falar - eu disse.

— Você...gostaria de... - ele parou, seu rosto estava vermelho.

— O quê?

— Sei lá, talvez nós pudéssemos sair, apenas como amigos é claro. Se você quiser e você poderia me falar mais sobre a vida da Peggy e me levar para vê-la?

— Claro - respondi e eu mesma me espantei com a minha animação - Considere-me sua guia na viagem pela história da família Carter.

Levantei-me da maca e coloquei meus sapatos.

— Aonde vai? - ele perguntou.

— Estou faminta. Se quiser me acompanhar na minha saga atrás de comida, é muito bem-vindo - falei, torcendo internamente para que ele me acompanhasse.

— Ok - ele disse, sorrindo.

Não sei por que, mas eu sabia que teria que agradecer a Julie em um futuro próximo.


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Notas finais do capítulo

Então, como vcs sabem a fic terá uma terceira temporada e eu quero que vcs escolham em qual filme eu irei basear a história. Assim acho que fica melhor e democrático.
Votem aqui: https://docs.google.com/forms/d/1-yCb_wTE5mLw3QthdfePiroHY0Q4W3PapyNy9i1MziY/viewform?fbzx=7203652592238606216

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