Stolen Love - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 9
Positive


Notas iniciais do capítulo

Boa Tarde!

Gente hoje eu estou feliz em informar que o capitulo vai trazer a felicidade para a Nat *-------*

Gostaria de agradecer pelas 1540 visualizações, pelos 69 comentários, 47 acompanhamentos e 7 favoritos!
Obrigado gente! *-----*

Leitores que não comentam, gostaria de pedir que vocês comentassem é sempre bom ler o que vocês tem a dizer. Olha eu tenho 47 pessoas que marcaram a fic como acompanhamento e só recebo 8 comentários por capitulo. Eu acho que tem alguma coisa errada aqui!
Não há vergonha em falar comigo, juro que não mordo! kkkkkkk

Espero que gostem!!



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O sol fraco da manhã batia em meu rosto enquanto eu colocava mais um ramo de flores para Steve. Semana passada tinham feito dois meses que eu estava sozinha sem Steve e fazia um mês que eu praticamente não via ninguém da roda de pessoas que importavam um pouco para mim. Até Sam eu quase não via mais, ele estava trabalhando com Fury. Às vezes eu tinha vontade de voltar à ativa, mas desde que meu parceiro, meu amigo, meu amor morreu tinha certeza que não seria mais a mesma coisa. Foram 2 anos de parceria em missões da S.H.I.ELD, até que descobrimos a HIDRA infiltrada, e depois 1 ano a procura de Bucky. Então eu realmente estava acostumada a apenas fazer missões ao lado de Steve, e desde que ficamos juntos nunca nos separamos. Nós éramos um o escudo do outro.

Fui em direção a saída do cemitério, hoje eu não passaria a manhã toda fazendo companhia a Steve. Não sei o que estava acontecendo, mas estava muito sonolenta esses dias, costumava ficar enjoada com tudo e vomitar não era mais um esforço para mim. Meu maior desejo era deitar na minha cama e dormir, tinha certeza que se o Steve estivesse aqui eu não estaria assim, pois ele iria cuidar de mim, mas infelizmente ele partiu e me deixou aqui só. Com esse pensamento mais uma vez meus olhos encheram de lagrimas.

...

..

.

Entrei em casa e fui em direção a meu quarto e de Steve. Meus olhos se fechavam involuntariamente devido ao sono, eu não conseguia mantê-los por muito tempo abertos. Assim que avistei a cama me joguei nela, sem nem ao menos trocar de roupa, e dormi rapidamente.

− Dream on –

Eu estava na sala de casa, parecia que estava feliz. O sol entrava pelas janelas iluminando todo o ambiente, eu podia ouvir o som de alguma comida fervendo na cozinha. Parecia eu estava cozinhando algo, mas eu não fazia ideia do que era. Depois de uns minutos tentando entender o que nem mesmo eu sabia o que queria, ouvi o choro fraco de um bebê. Andei na direção que o som estava vindo e então entro em um quarto amarelo completamente decorado com bichinhos, tinham fotos de um bebê ruivo comigo e Steve. Cada um com um sorriso mais aberto que o do outro, mas o mais bonito era o riso sem dentes que pertencia ao bebê. Sorri ao ver a foto, era a família que Steve sempre quis.

Olho para o lado e vejo um berço. O bebê ruivo sorri para mim, o mesmo sorriso sem dentes das fotos. Os olhos eram duas bolinhas azuis da mesma cor que os de Steve. O peguei no colo e por incrível que pareça a sensação era familiar era a melhor do mundo. Até que ouço a campainha soar e vou abrir a porta com o bebê em meus braços, ele ainda sorri e bate as duas mãozinhas fazendo barulho.

Era o Steve ele estava em minha frente sorrindo, o sorriso que eu mais amava, os olhos dele brilhavam. E então ele pega o bebê de meu braço e o coloca na altura de seus olhos.

− Você chegou! – Surpreendentemente eu falo para ele – Tão cedo...

− Porque eu já estava sentindo falta de você – ele fala pra mim sorrindo − e do meu pequeno Rogers! – Eu o ouvi falar para o bebê e sorri para ele, que vinha em minha direção e selava nossos lábios com um beijo rápido, mas carinhoso.

− Dream off –

Acordo com batidas insistentes na porta. Me levantei calmamente da cama, por mais incrível que pareça foi o sonho mais real e mais perfeito que tive depois que Steve partiu. Fiquei feliz em sonhar com ele e com um filho, seria tão maravilhoso se esse sonho se tornasse realidade. Mas eu sabia que se não era impossível, era praticamente impossível.

Era Pepper na porta, ela estava com uma expressão preocupada no rosto e com uma sacola de farmácia com umas três caixinhas. Ela não pediu para entrar, mesmo assim ela não precisava pedir, apenas dei passagem.

− Porque você não atendeu o telefone? – Ele me pergunta preocupada – E porque você demorou tanto para abrir?

− Desculpa Pep, não escutei porque estava dormindo – expliquei para ela – Você sabe que eu ando com muito sono ultimamente.

− Certo, desculpa. É que eu estou preocupada com você – ela disparou falando – Essas náuseas, vomito, tonturas sem motivo, sono excessivo.

− Eu já te falei para não se preocupar, não deve ser nada de ruim – sorri para ela

− Para mim esses sintomas me indicam uma gravidez – olhei para ela pronta para explicar novamente que era impossível – Então, antes que você proteste, trouxe três testes de gravidez para você. – Puxei o ar para rebater, mas ela continuou – E não me diga que não vai fazer, é o mínimo que você pode fazer. Era para você ter ido ao médico, faz um mês que está com esses sintomas.

− Tudo bem, Pep – falei para ela e que sorriu – Mas eu já sei qual vai ser o resultado – Peguei a pequena sacola da mão dela e fui em direção ao banheiro

...

..

.

Cheguei no banheiro, mas não estava com vontade de fazer esses testes. Como eu tinha dito anteriormente para a Pep, era impossível meu corpo gerar uma criança, o soro da Viúva não permitia. Mas já que ela insistiu eu iria fazer, abri uma das caixas e comecei a ler as instruções. Eu tinha que urinar em uma parte dos testes e esperar por dez minutos o resultado. Tirei a tampinha dos três testes e comecei a fazer um por um.

Coloquei em ordem cada teste de farmácia. Por incrível que pareça eu queria o impossível, eu queria estar gravida. Pela segunda vez em minha vida eu pedi um milagre, a primeira vez que eu pedi foi para o Steve não morrer, e agora eu implorava para que os testes dessem positivo.

− Pepper! – a chamei – Você pode vim aqui? – A escutei correr até chegar no banheiro

− E então Nat, qual o resultado? – Ela chegou ansiosa

− Não sei ainda, estou esperando o resultado sair – Pensei um pouco – 10 minutos – olhei no relógio − Pepper, você pode ver para mim?

− Sim, claro. – Vejo ela estender a mão um pouco tremula para o primeiro teste – Inconclusivo – e então ela passou para o próximo teste – Positivo – uma esperança nasceu em meu coração, neste momento só restava um para ter certeza – POSITIVO – Pep gritou – Você está gravida! –Ela riu enquanto pequenas lagrimas desciam de seus olhos – Parabéns!

Olhei para ela sem reação e senti meus olhos nublarem, mas dessa vez não era de tristeza e sim de felicidade. Pela primeira vez em dois meses eu me senti feliz, completa. Steve não me abandonou, ele deixou um fruto do nosso amor para eu cuidar.

POSITIVO, era a única palavra que rondava minha cabeça e ela se repetia em minha mente com a voz da Pep.


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Notas finais do capítulo

Comentem!!

bju