Stolen Love - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 10
Miracle


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente!!

Gostaria de agradecer pelos 17 comentários do capitulo anterior! Eu fique tipo :o
Gostaria que continuasse recebendo 17 comentários por capitulo rsrsrs

Espero que gostem!!!!

Comentem!!



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Era uma sensação totalmente irreconhecível aquela que eu me encontrava. Eu estava Gravida. Nunca pude me imaginar como mãe, era uma palavra que antes soava estranha aos meus ouvidos. Na realidade, a KGB desde o dia que me transformou na Viúva Negra tinha me dito que eu não poderia gerar crianças, era um dos efeitos colaterais do soro.

Antes de namorar o Steve eu nunca tive a vontade de ter filhos, ouvi-los me chamarem de mãe, mas desde o momento que ficamos juntos o meu desejo mais profundo era gerar um fruto meu e dele. Neste momento eu estava sentada com a Pep, conversando sobre o meu bebê, imaginando como seriam as feições, a cor do cabelo, se seria menino ou menina. Steve ficaria tão feliz. Tinha certeza que quando eu contasse a novidade, provavelmente, ele abriria um sorriso largo, radiante, feliz. Sabia que isso não iria mais acontecer. Mas apesar de toda a tristeza da perda dele ele não me deixou só.

− Como você acha que ele vai ser Nat? – Pepper me perguntou ansiosa

− Eu não sei. Sinceramente não faço ideia – eu falo para ela – Na verdade, sonhei com um bebê ruivo dos olhos azuis hoje – olhei para minha amiga sorrindo enquanto passava a mão involuntariamente por minha barriga

− Você precisa ir para o obstetra – Pep disse – Ver como ele ou ela está, fazer os primeiros exames

− Tenho que marcar – sorri para ela – Você vai comigo? Não quero ir só, estou com medo de não ser real

− É real Nat – Pep riu do meu medo – Você fez três testes, dois deles deram positivo. Eu tenho certeza que vou ser tia em breve! – O telefone dela começou a chamar, eu li no visor Tony Stark

− Pode atender Pep – Falei para ela que me olhou, me pedindo permissão. Escutei ela falar com o Tony, provavelmente ela teria que ir embora.

− Nat, desculpa, mas eu tenho que ir. Eu vim para Washington com ele e não tenho como voltar para Nova York sozinha – ela começou a se explicar – Vocês não querem vir comigo e Tony?

− Não tem problemas, Pepper – falei para ela – Eu não quero sair dessa casa – disse – Você sabe que eu não conseguiria me afastar dela!

− Sei, mas não custa tentar – ela sorriu − Qualquer coisa me ligue!

− Certo eu ligo, Pep – falei para ela – Nós vamos ficar bem!

...

..

.

Depois que Pepper foi embora, fui tomar uma ducha e me arrumar, pois eu iria de novo falar com o Steve, contar sobre nosso filho ou filha. Coloquei uma roupa confortável e peguei minha arma, fazia muito tempo que eu não andava com ela, mas deste dia em diante eu tinha o que proteger.

Não queria dirigir, mas sabia que era mais seguro para meu bebê. Então peguei meu carro na garagem e fui em direção ao Cemitério Nacional de Arlington. A lapide do Steve estava da mesma forma que eu deixei quando sai mais cedo, sentei ao lado dela e instantaneamente meus olhos encheram de lagrimas.

− Obrigada meu amor! – Sorri para a lapide dele – Vamos ter um filho! Aquele você sempre sonhou... – Sorri ainda mais por um dia estar podendo dizer isso – Aquele que eu pensava que nunca iria poder te dar, mas ele está aqui em meu ventre. Eu nuca acreditei em milagres, mas hoje eu vejo que dois aconteceram em minha vida: um deles é você e o outro é nosso filho ou filha – Minhas lagrimas já caiam sem permissão de meus olhos – Eu prometo Steve, eu vou fazer de tudo para que nosso milagre, esse pedacinho meu e seu, seja feliz! Eu vou falar todo dia para ele ou ela o quanto o pai deles era bom, gentil, corajoso, ..., o quanto ele foi amado – Senti as lembranças chegarem em minha cabeça e por fim as deixei entrar.

− Flashback on –

Estávamos no Cemitério Nacional de Arlington, pouco depois de Steve e eu derrubarmos a HIDRA e consequentemente a SHIELD. Já tínhamos dado adeus, e eu estava confusa com os sentimentos que estava sentindo por Steve e então após nos despedimos, me escondi atrás de uma arvore, eu segurava as lagrimas.

− Nat, você está bem? –Ele me puxou delicadamente para perto, e eu me lembro que deitei minha cabeça em seu peito. Eu não imaginava que ele viria atrás de mim. Mas ele veio e me tratou com a mesma atenção que dedicou depois que Maria Hill tinha nos resgatado, quando eu estava com o ombro ferido – Quando eu acordei, todo meu mundo não mais existia – Ele falou numa tentativa de me tranquilizar – Desta vez será mais fácil! Nós vamos encontrar nosso lugar. Somos parceiro afinal, certo? – Ele sorriu timidamente, mas não respondi – Você não está sozinha, Nat. Eu sei como você se sente!

− Você não me conhece, Rogers. Nem tudo estava no meu arquivo. – quando eu finalmente olhei nos olhos de Steve. Me afastei do abraço dele – Provavelmente há pessoas aqui que eu... matei.

− Eu conheci um monte de soldados que estão enterrados aqui... Muitos morreram sob o meu comando.

− Não é o mesmo que mata-los – Falei com a voz sem emoção, tentava manter o controle.

− Não, mas em um cemitério da Alemanha eu seria o assassino – Eu senti a dor em suas palavras. Ele colocou a mão suavemente em meu braço e me puxou levemente para si – Não somos tão diferentes! – ele sussurrou em meu ouvido.

Olhei surpresa para ele, era um lado que eu não havia pensado, Steve tinha sido o herói para uns e o inimigo para outros. Ele se expôs para mim, e enfim eu vi o tamanho da confiança que ele tinha comigo. Fiquei sem palavras, e então ele segurou minha mão e me levou para o estacionamento.

− Vamos sair daqui e comer alguma coisa! – O ouvi me convidar, embora fosse mais uma afirmação que um convite.

− O meu carro...

− Não se preocupe, nós vamos busca-lo mais tarde!

− Flashback off –

Sorri com a lembrança, foi depois desse dia eu me convenci de que deveria ajudar o Steve a encontrar o Bucky e não procurar novos disfarces para mim. De alguma forma, naquele momento ele me mudou. Em vez de pensar em mim, como eu sempre tinha feito, eu pensei nele. Eu me lembro do quanto doeu ver os seus olhos azuis me contar o quão perdido ficou quando acordou do seu sono de 70 anos e de como eu me senti feliz em saber que alguém bom confiava em mim.

− Estou com medo de ir para o médico, tenho o temor dele me dizer que não estou esperando um filho seu. De que esse milagre não seja real – De repente sinto uma mãozinha em meu ombro

− Oi moça bonita! – Era a Sarah.

− Oi Sarah – sorri para ela – De novo aqui?

− Mamãe me trouxe para visitar meu pai – senti uma dor no peito, ela parecia ser tão feliz, nunca imaginei que ela não tinha mais seu pai – Ele está em uma dessas caixinhas feito essa que você está do lado!

− Tenho certeza que ele está bem... – falei para ela tentando não transparecer o choque.

− Eu também. Minha mãe me disse que ele está no céu junto com as estrelas – Sarah sentou do meu lado – Sonhei com você ontem!

− Foi? E o que você sonhou? – sorri para ela, de alguma forma era impossível não se encantar com a loirinha

− Você segurava um bebê do cabelo vermelho e dizia que ele era seu milagre! – ela sorriu e continuou – Acho que você em breve vai fazer isso! – ela riu sapeca e eu acompanhei – Ops! Mamãe não gosta que eu fale sobre os meus sonhos para os outros, porque eles geralmente acontecem. Por favor não conte a ninguém que eu te disse, certo?

− Eu prometo que não vou contar, só se você me prometer que não vai mais falar sobre seus sonhos com mais ninguém, certo? – Eu não conseguia acreditar no que aquela criança estava dizendo. Ninguém podia saber sobre isso, senão muita gente iria ficar atrás dela.

− Promessa de dedo mindinho! – ela esticou o dedinho pequeno em minha direção e depois eu estiquei o meu e então ela enrolou o dedo dela no meu e sorriu.

− Sarah, vamos? – ouvi a mãe ela a chamar.

− Tchau moça bonita! Cuide do seu milagre!

− Vou cuidar! – sorri para ela


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Notas finais do capítulo

Meus amores!

Olhem a Sarah:

http://www.mirror.co.uk/incoming/article144568.ece/alternates/s2197/madeleine-mccann-pic-pa-294243922.jpg

Estou com planos e surpreender vocês no próximo capitulo! Então me animem!! kkkkk

Comentem!

bju