Stolen Love - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 6
Alone


Notas iniciais do capítulo

Boa Tarde leitores lindos!

Me desculpem a demora para postar! :(
Estive muito compromissada essa semana passada e sinto informar que nas duas próximas semanas também vou ter dificuldade em postar, pois ainda tenho que escrever os próximos capítulos e estou em semanas de prova da faculdade e em época de apresentação no meu ballet. Tudo isso junto está tirando o meu tempo. Prometo que vou fazer de tudo para postar nos dias certos, mas não dou certeza! Fico triste em dizer isso,mas preciso estudar para facul!!

Espero que gostem do capitulo e que me perdoem pelo atraso!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/504144/chapter/6

Pepper e Tony me acompanharam até a casa de Steve, eu iria ficar morando em sua casa, pois eu sabia que esse seria o desejo dele e era na casa que um dia ele viveu que estariam todos os objetos que o pertencia e dessa forma a memória dele sempre estaria viva em minha cabeça. Eu nunca tinha imaginado que eu iria viver um grande amor e muito menos que um dia eu iria ter que sofrer pela perda daquele que me resgatou da escuridão em que eu me coloquei. Quando se é um espião te treinam dizendo toda hora que não é possível, não é permitido, você ter sentimentos, mas Steve tinha me mostrado que nós tínhamos sentimentos sim, nós apenas aprendíamos a esconde-los nos nossos momentos de medo e de solidão. Eu posso dizer que Steve me curou, mas hoje ele não está mais aqui para me ver falar isso. Eu estou sozinha.

Quando chegamos em frente ao apartamento de Steve, Pepper e Tony se despediram de mim com um abraço carinhoso. Eu nunca tinha deixado as pessoas entrar em contato comigo. Steve foi o primeiro que rompeu essa barreira e ele fez de tal maneira que hoje eu não me importava que as pessoas próximas de mim me tocassem ou até me abraçassem.

− Você vai ficar bem? – Tony me perguntou

− Prometo que vou tentar... – dei um sorriso triste para ele

− Você sabe eu não precisa ficar sozinha aqui – Pepper me falou atenciosa

− Eu sei Pep. Só preciso de um tempo sozinha, necessito pensar em tudo que aconteceu. Não se preocupem não vou fazer nenhuma besteira, o Steve não iria gostar – senti meus olhos nublarem novamente, mas segurei o choro – Juro que se acontecer qualquer coisa eu ligo para vocês! E eu queria agradecer por tudo que vocês estão fazendo por mim. Obrigada!

− Tudo bem Natasha, mas qualquer coisa nos ligue. Estaremos hospedados em um hotel próximo, se acontecer qualquer coisa não hesite em nos avisar. Certo?

− Certo, Tony! – Dei um sorriso para eles como se tudo estivesse bem e por fim eles me deixaram a sós com as lembranças e as memorias de tudo que eu e meu Ste tivemos naquele apartamento.

...

..

.

Meu peito apertou quando passei pela porta de entrada do apartamento de Steve. Tudo ainda estava da mesma forma que nós tínhamos deixado antes dele ir para a audiência. Eu não conseguia entender o porquê do governo querer que todos os cidadãos dotados de capacidades para ajudar as pessoas estivessem em uma lista pública, onde todos poderiam adquirir informações importantes sobre eles. Steve foi contra a determinação neste momento eu entedia. Haviam o chamado para força-lo a aceitar a decisão que eles tinham tomado. Era obvio que se ele aceitasse os riscos para ele iriam ser muito maiores, qualquer pessoa teria informações sobre tudo que importava para ele. E por fim eu notei que ele não tinha aceitado a decisão justamente por minha causa, pois dessa forma ele estaria me protegendo.

Eu estava no hall de entrada do apartamento que nós tivemos grandes momentos juntos. As lembranças invadiram a minha cabeça junto com um turbilhão de emoções.

− Flashback on −

Era noite, eu e Steve, depois de muito tempo nos encontrávamos. Nós ainda não estávamos juntos. Tínhamos nos encontrado logo depois que ele tinha recuperado a amizade de Bucky, ele estava feliz, seus olhos brilhavam como eu nunca tinha visto. E como estava frio ele tinha me convidado para conversar em seu apartamento. Durante as primeiras horas falamos de coisas banais, mas quando chegou um momento em que nós falávamos de músicas eu perguntei se ele sabia dançar.

− Já convidou alguém para dançar Steve? – eu ri para ele

− Não sei dançar, Nat – ele falou envergonhado

− Não me diga que você não chamou ninguém para sair durante esse período − Eu falei, mas de certa forma eu já sabia de sua resposta

− Você sabe que não! –Ele riu e eu não consegui conter, então sorri para ele também. Foi quando eu tive uma ideia

− Vamos, Ste! Levanta! – Eu o chamei animada já me levantando

− Para que? – ele me perguntou estranhando

− Vou te ensinar a dançar! – eu cheguei perto dele e o puxei para dançar comigo.

Eu o ensinei a dançar durante toda a noite e quando ficou tarde demais ele me convidou para passar a noite em sua casa. Eu nunca vi ninguém ser tão carinhoso, cuidadoso e cavalheiro comigo e, eu gostei, apesar de não ter o costume de ver pessoas me tratarem dessa forma.

− Flashback off −

Sorri com a lembrança, apesar de já estar debulhada em lagrimas eu estava feliz por ele ter existido, por ele ter me amado. Era bom saber que em algum momento de sua vida alguém se importou com você, alguém a amou. Mesmo eu aqui sozinha, andando por esse apartamento agora vazio, eu me sentia completa era como se Steve ainda estivesse aqui comigo. Eu não conseguia entender essa sensação.

Fui em direção ao quarto em nós nos amamos muitas vezes, ele ainda tinha o cheiro do meu amor. Tomei um banho e vesti uma camisa dele, então deitei em sua cama abraçando o travesseiro dele e sentindo o seu cheiro de canela e noz moscada. Como eu iria sentir falta daquele cheiro! Eu não sabia, mas de alguma forma eu sentia que deveria me cuidar, me alimentar. Não entendia o porquê. Passei horas lembrando dos momentos que nós passamos juntos em meio a lagrimas, mas por fim consegui dormir embalada pelo cheiro inebriante que eu sentia da roupa dele.

...

..

.

Acordei com os raios de sol entrando pela janela do quarto de Steve. Era o meu segundo dia sem ele, sem a presença dele para iluminar o meu dia. Eu tinha decidido ontem à noite, enrolada nos lençóis que eu iria visitar o meu amor no cemitério. Fiz uma refeição rápida, mas forte. Não estava entendendo toda essa minha preocupação com alimentação, eu nunca fui de me preocupar com isso. Mas Steve se preocupava muito com o que eu comia, devia ser isso. Eu estava me cuidado da mesma forma que ele cuidaria de mim.

Durante o caminho para o cemitério eu passei em uma banquinha de flores e comprei algumas. Eram peônias brancas. Quase todo dia eu recebia buques dessa flor. Eram lindas e desde o primeiro dia que Steve me deu um buque delas que elas tinham se tornado as minhas preferidas.

Quando cheguei no cemitério, passei alguns minutos apenas olhando para os dizeres que estavam escritos em homenagem a ele. Haviam flores por todo o redor, cartas de fãs e de pessoas que ele tinha salvado e agora em meio a tantas outras flores eu tinha colocado as minhas peônias em cima de seu tumulo. Sentei ao lado de onde o corpo do homem que eu amava estava. Não precisava falar nada, as minhas lagrimas já diziam tudo. As pessoas se aproximavam e colocavam mais flores para ele, principalmente crianças. Uma delas tocou em mim e me deu um sorriso. Ela era linda, loira dos olhinhos verdes. Como eu queria ter tido um filho com Steve, mas eu não pude. Meu corpo nunca aceitaria um feto frágil dentro dele.

− Como você se chama? – eu perguntei a ela

− Sarah –ele me disse simplesmente com as bochechas meio coradas

− É um prazer te conhecer Sarah – Eu falei para ela

− Você é a namorada do Capitão, não é? – Ouço a voz infantil me perguntar e apenas balancei minha cabeça em afirmação – Vocês formavam o casal mais lindo que eu já vi. Posso te contar um segredo? – a ouço me perguntar ansiosa

− Claro que sim! – Eu ri para ela. E quando eu menos esperei ela segurou minha cabeça perto da sua e olhou nos meus olhos

− Nunca perca a esperança, porque ele nunca te deixou! Ele sempre vai estar com você – E então eu chorei abraçada a pequena menina, mas a mãe dela chegou e a levou embora consigo. Dei um tchau mudo para ela que sorriu para mim – Tchau moça bonita!

...

..

.

De longe eu avisto uma figura morena, era Samuel. Dei um sorriso fraco para ele que veio ao meu encontro.

− Não precisa mais se preocupar com aquela loira. – Ele falou simplesmente – Deram um jeito nela. Ela aprendeu a nunca mais mexer com as pessoas que o mundo ama!

− Você sabe que o Steve não iria querer que nos vingassemos, não é Sam? – falei meu ressentida. Estava com ódio da Sharon, mas Steve não iria querer que eu me vingasse dela.

− Não se preocupe! Eu não fiz nada, ela simplesmente sumiu do apartamento dela. Tudo indica que foi sequestrada! –Apenas olhei para ele e assenti. Quem será que a sequestrou? Era a pergunta que rondava minha cabeça

− Ele era bastante amado! – Não tinha sido uma pergunta...

− Sim, ele era! – ... respondi da mesma forma

− Vamos, Nat, eu te acompanho até em casa. O Steve gostava que eu cuidasse de você quando ele estava ausente e é isso que eu vou fazer de agora em diante. –Então ele passou um braço pelos meus ombros e caminhamos juntos até o ponto de taxi mais próximo compartilhando a dor da perda juntos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quero comentários ouviram? rsrsrsr

Ahh esqueci. Sejam Bem-vindos leitores novos!!!

E fantasmas do meu coração comentem!!

bju

Amo Vocês!!