Stolen Love - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 22
Truth


Notas iniciais do capítulo

Boa tardeeee!!!!

Estou MUITO MUITO MUITO MUITO FELIZ com as 5.002 VISUALIZAÇÕES!!! Obrigada meus leitores LINDOSSSSS!!!!! Awnnn Se felicidade matasse eu já estava mortinha da Silvaaa!! kkkkk

OBRIGADA MESMOOOO!! SÃO 5.002 VISUALIZAÇÕES, 321 COMENTÁRIOS, 71 ACOMPANHAMENTOS, 22 FAVORITOS E 6 LINDAS, MARAVILHOSAS, DIVOSAS, PERFEITAS RECOMENDAÇÕES!!!!

Hoje o capitulo é dedicado especialmente a Jussara que me deixou uma recomendação LINDAAAA! *-----* E também a Ennaleus que em todo capitulo deixa cometários muito inteligentes, confesso que me inspiro em alguns comentários dela para fazer os capitulo seguintes, a Duda (romanogers) que me aguenta todo dia, a Vic (Agente Foster) que vai me ajudar com a fofura do baby stasha e a Jubs que me ajuda muito também!!! *------*

São tantas pessoas para agradecer enfim! Todos vocês tem um lugar especial no meu tuntun!

Espero que AMEM o capitulo de hoje!!!



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Acordei contra minha vontade, pois eu tive um sonho com Steve que eu realmente desejava que se tornasse real. Nele Steve estava vivo e vinha a mim, me dizia que não tinha morrido durante todo esse tempo, que tinha ficado em coma... Como eu gostaria que esse sonho fosse real.

Levantei da cama e comecei a me organizar para ir no cemitério visitar a lápide de Steve. Só esperava que nenhum agente do Coulson tentasse me impedir. Fiquei alguns minutos no quarto pensando no sonho, ele tinha sido tão real, tão vivo. Não conseguia entender faziam dias que eu não tinha sonhos tão reais com Steve.

...

..

.

Quando sai do quarto escutei barulhos que vinham da cozinha, por precaução peguei uma das armas que tinha escondido em baixo do assoalho do corredor e fui na direção de onde os sons estavam vindo. Andei devagar, para não chamar atenção. Não pensei duas vezes em atirar ao ver a silhueta de um homem de terno na cozinha. Não acertei, pois a pessoa se escondeu atrás do balcão. Realmente estava perdendo a prática. Mas não tive tempo de disparar de novo...

– Natasha? Você ficou louca? – Ouvi a voz de Steve. A voz de Steve? Eu estou começando a achar que ontem à noite não foi um sonho. Sem ter certeza da realidade me escondi atrás de uma parede, até escutar passos em minha direção. Apontei a arma novamente, mas não disparei, pois Steve estava em minha frente. Eu só podia estar sonhando.

– Natasha, você está bem? – Ouvi a voz de Coulson.

– Não foi um sonho? – Perguntei mais para mim do que para os homens que me encaravam aturdidos. – Steve, você está vivo... Mesmo? – Perguntei olhando incrédula para ele. Eu não conseguia acreditar que ele me deixou sofrendo esse tempo todo pensando que estava morto.

– Não, não foi, Nat.... E sim eu estou vivo. – Ele falou paciente e olhou com raiva para Coulson. – Você pode por favor abaixar a arma? – Ele perguntou rindo para mim.

– Ela não te recebeu assim ontem? – Coulson perguntou para Steve.

– Não... – Steve começou a falar.

– Será que vocês podem me explicar o que está acontecendo? – Perguntei olhando diretamente para Steve – Porque você fingiu que estava morto? Você não sabe o que eu passei... Eu sofri enquanto pensava que você estava... – Disparei a falar.

– Nat, calma... – Ele começou a falar tentando me acalmar, mas dessa vez não iria dar certo. – Eu não me fingi de morto... Eu já te expliquei isso ontem à noite... A verdade é que eu... – Steve virou para Coulson – Desculpa Coulson, mas ela tem que saber de quem foi a ideia de me esconder. Eu estava em coma e o Phil achou melhor ninguém saber!

Me virei para Coulson e apontei a arma para ele. Eu não acredito, ele sabia que Steve estava vivo e teve a terrível ideia de não me contar. Ele me viu chorar no cemitério e foi frio o suficiente para não falar que Steve estava vivo. Eu fui até ele pensando que podia confiar nele sobre meu filho... Então me lembrei de sua expressão estarrecida quando eu falei sobre meu filho, ele realmente não esperava a minha gravidez.

– Eu confiei meu filho a você, Coulson! – Falei irritada para ele, ainda com a arma apontada em sua direção. – Me surpreendo como você, a quem eu confiava tanto, pode me esconder isso! Você viu o quanto eu sofri pensando que o Steve estava morto. – A raiva já tomava conta de mim, mas quando eu iria destravara arma Steve a tirou de minha mão por trás.

– Nat, tente se acalmar! – Steve falou para mim. – O Coulson vai te explicar tudo. Eu também não sei o que aconteceu direito, só tente ficar calma. Se lembre do nosso filho... Você tem que se acalmar. – Puxei o ar lentamente para dentro dos meus pulmões na tentativa de me acalmar, mas confesso que estava com dificuldades. – Coulson, eu acho que nós não vamos poder adiar essa conversa... – Steve falou para ele enquanto me fazia sentar em uma cadeira da mesa da cozinha.

– Tudo bem, eu vou explicar tudo para vocês. Existe um motivo serio que me levou a tomar essa decisão... – Coulson sentou na cadeira que ficava a minha frente enquanto Steve se posicionava atrás de minhas costas, pousando suas mãos em meus ombros. – Quando socorremos o corpo de Steve, nas escadarias do Capitolio, notamos que os ferimentos dele eram graves, próximos a ser fatais até mesmo para o super soldado. Conseguimos manter a vida dele por um fio, devido ao esforço dos melhores médicos da S.H.I.E.L.D. Quando fomos atrás da Sharon, descobrimos que quando ela atirou em Steve não estava com suas capacidades cerebrais intactas, ela estava sendo controlada por algo. – Eu o escutava atentamente, mas ainda sentia a raiva pelo meu corpo.

– Mas vocês descobriram quem estava controlando a mente dela quando... – Respirei tentando manter minha calma. – Quando ela atirou em Steve?

– No momento que aconteceu o atentado ao Steve não sabíamos quem estava por trás da Sharon... – Coulson voltou a falar. – Então a colocamos sob nossa custódia e fizemos alguns exames nela. Depois ela nos falou algo sobre a HYDRA, mas nada que nos levasse a chegar a um mandante. Concluímos que ela não tinha lembranças dos acontecimentos que ela tinha causado e com o tempo se passando a liberamos para continuar sua vida, pois chegamos à conclusão que ela não era culpada pelo suposto assassinado do herói dos Estados Unidos. – Ele nos encarou. – Quanto a questão de como nós descobrirmos quem estava por trás realmente da tentativa de assassinar o Capitão, devemos a James Barnes. Foi ele que descobriu sobre o envolvimento da HYDRA como mandante, enquanto ainda destruía suas bases secretas. Isso não faz muito tempo, pouco mais de três meses. Eu acho que você notou ele mais protetor em relação a você Natasha...

– Sim, é claro. Todas aquelas ligações, as visitas inesperadas... – Eu concluí que Barnes só estava querendo proteger a mim e ao meu filho e não me perseguindo como eu pensava.

– A missão dada a ele foi proteger a você e ao seu filho e de Steve. Para auxilia-lo grampeamos seu telefone, qualquer pessoa que entrava ou saia da sua casa nós sabíamos... – James estava protegendo meu filho. Eu não sabia como o agradecer por isso. Não entendia como não notei antes. A forma como ele soube da Torta de Maçã, era meio obvia agora. – Quanto a não lhe contar sobre o Steve estar vivo foi por um motivo simples. Nós não sabíamos quem estava por trás do atentado ao Steve, fiquei com medo da pessoa que deu a ordem de o matar descobrir que ele estava vivo e infelizmente quanto mais pessoas soubessem seria mais difícil o proteger. Seria difícil lhe proteger também Natasha, alguém poderia a seguir atentar contra sua vida e poderia terminar de acabar com a vida de Steve que estava muito frágil. Quando você e falou sobre sua gravidez, eu fiquei estarrecido sim. Foi mais um motivo para eu não te falar que Steve estava vivo, por um fio mais estava. Eu não quis colocar a vida do seu bebê em risco.

Eu e Steve ficamos encarando Coulson durante toda sua explicação. Nós estávamos correndo riscos ainda. Se eu estava com medo do conhecimento público do meu filho antes, agora ele havia se multiplicado por mil. Eu estava com medo por Steve e por meu filho. As duas pessoas que eu mais amava estavam correndo risco, um risco grave. Instantaneamente segurei a mão de Steve apertado.

– Dendrotoxina B.... – Eu falei em um sussurro. – Foi assim que você fez parecer que ele estava morto, não foi? – Perguntei para Coulson.

– Sim, Natasha. Eu lamento todo o seu sofrimento, mas ele foi necessário. Eu não podia lhe contar a verdade. A cada dia que eu via o seu sofrimento mais meu coração queria te contar, mas eu não podia. – Coulson confessou para mim como um pai falando com sua filha. – Com o passar dos dias o Steve foi melhorando, mas tudo muito lentamente. Chegou um momento que todas as suas feridas, Steve, não mais estavam em seu corpo e esperamos você acordar. Mas isso não aconteceu. Foram meses fazendo exames em seu corpo e todos afirmavam que você estava bem, mas você não acordava. Já estávamos perdendo a esperança e então você acordou de seu coma ontem exigiu falar com Natasha. Não pude te impedir, sei o que o amor causa em nós simples humanos, então não neguei. Espero sinceramente que vocês me perdoem...

– Obrigada, Coulson... – Falei deixando meu orgulho de lado. A verdade é que a pior dor da minha vida nunca foi tão bem vinda, pois essa dor que eu senti só foi para manter meu Steve vivo.

– Você sabe que eu só fiz o que deveria ser feito, Natasha. – Ela falou sorrindo para mim e para Steve. – Bem Steve você tem que fazer alguns exames para ver se tudo está bem com você! É um procedimento médico normal, toda vez que alguém sai de um coma ela fazer exames assim que acorda. Tudo bem que o seu vai ser com um pouco de atraso, devido a sua ansiedade em ver a Natasha... – Senti o Steve rindo nas minhas costas.

– Você sabia que eu não aguentaria ficar fazendo exames sabendo que minha Nat estava em casa sozinha e que ainda por cima pensava que eu estava morto... – Steve falou com um ar de riso para Coulson.

– Sim, eu sei... – Coulson falou rindo – Bem eu vou resolver uns assuntos mais simples na S.H.I.E.L.D. e mais tarde, acho que por volta das três, um carro vem te buscar para fazer os exames. E antes que a Natasha coloque sua arma para funcionar mirando em minha cabeça, já vou avisando que ela pode te acompanhar. – Ele completou com bom humor.

– Acho bom, Coulson! Não quero voltar a praticar minha mira com a sua cabeça.... – Falei um pouco sarcástica enquanto ria.

– Bem, vou indo. Aproveitem o tempo e matem a saudade, se é que me entendem... – Coulson falou rindo enquanto se levantava da cadeira indo em direção a porta. – Antes que eu me esqueça... Ainda manterei os agentes para fazer a segurança de vocês... – Ele parou para contar – Três. – E saiu pela porta rindo.

Senti os braços de Steve ao redor de meu corpo me abraçando. Não sei quanto tempo ficamos abraçados no meio da cozinha. Como eu tinha sentindo falta de seus braços ao redor de meu corpo, de seu instinto protetor, do calor que emanava de seu corpo, do seu cheiro, dele por inteiro. Eu estava com um sorriso besta no rosto.

– Posso saber porque você está rindo? – Steve perguntou para mim.

– Só estou feliz em ter você de volta... – Respondi sinceramente para ele.

– Você está com fome? – O ouvi perguntar. Eu realmente senti falta dessa pergunta que ele sempre fazia para mim. Me virei ficando de frente para ele, sorrindo.

– Para sua comida eu sempre estou com fome... – Falei simplesmente, pois tudo voltaria ao normal, inclusive a minha frase típica pela manhã. Sem pensar aproximei nossos rostos fazendo as pontas de nossos narizes se encostar. A medida que íamos acabando com o espaço entre nós, nossos lábios se encontravam e se tornavam um só. Lentamente Steve pediu passagem com a sua língua para explorar minha boca mais uma vez e eu como sempre concedi. Mais uma vez estávamos numa dança intima travada por nossos lábios, como sempre que nosso beijo me fazia ter a certeza que eu estava no lugar certo. E era uma verdade irrevogável que nada iria apagar a falta que ele tinha feito em minha vida.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM, FAVORITEM, ACOMPANHEM, RECOMENDEM!!!!!!

BJU!!!!