Stolen Love - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 21
Gift - Perspectiva de Natasha


Notas iniciais do capítulo

Boa Tarde!!!

Fiquei muito feliz com os comentários do capitulo anterior! Gostei muito, muito, muito, muito mesmo! Mas sei que vocês sentiram falta do interrogatório da Nat! Não se preocupem porque vai ter ainda, já que o próximo capitulo é mais uma continuação desse! Só posso dizer uma coisa Coulson não morre por pouco! kkkkk

Gostaria de agradecer imensamente para Agent Anne Williams e para Jussara Mikaelson Cullen que deixaram recomendações lindas na fic! Obrigada meninas! Muito feliz aqui!!!

Esse capitulo de hoje é dedicado a Agent Anne Williams que recomendou primeiro! O próximo é seu Jussara! *-----*

Obrigada MESMOOOOO! MUITO FELIZ AQUI!!!!!

Espero que gostem!!!



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Depois que Coulson foi embora, eu fiquei um tempo sentada na sala pensando na conversa que ele teve no telefone. Não sei o porquê, mas de alguma forma aquelas palavras dele me deixaram diferente, me atingiram com se tivesse alguma relação comigo. Era a sensação que eu sempre tinha quando algo iria acontecer, eu só não sabia se era boa ou ruim.

Pela janela eu não via ninguém mais na rua, provavelmente os agentes que o Coulson designou para proteger meu filho estavam escondidos. Passei alguns minutos olhando a rua até que mais um carro da S.H.I.E.L.D apareceu, ele parou em frente à casa e ficou minutos no mesmo lugar. Decidi entrar, pois o sono já tomava conta de meu corpo.

...

..

.

Enquanto eu me arrumava para dormir, escutei a campainha tocar. Instantaneamente senti medo, não sabia se algo havia acontecido. De longe vi pela janela que o carro da S.H.I.E.L.D. ainda estava em frente à minha casa. Antes de abrir a porta me preparei psicologicamente para o caso de precisar me defender.

Quando abri a porta, encarei a pessoa que estava a minha frente. Os olhos azuis que eu senti tanta falta e encaravam de volta. Era impossível, eu o tinha visto morto naquela maca, ele não respirava. Só podia ser um sonho... Eu pedi muito para o ter de volta, para o ver vivo em minha frente novamente. Senti as lagrimas caírem dos meus olhos enquanto eu encarava seus olhos que também estavam marejados, parecia ser muito real. Era muito real para ser um sonho. Não sei se passamos segundos ou minutos nos olhando, até que estiquei meu braço para passar as costas da minha mão em seu rosto. Eu tinha que ter certeza que ele era real, que não era uma brincadeira da minha mente.

Steve se aproximou mais do meu corpo e me abraçou. Então eu senti os braços dele envolverem meu corpo, o calor que emanava dele, o cheiro dele que sempre me inebriava. Era real... Nenhuma lembrança minha fazia jus ao que ele era de verdade. Steve era perfeito, como nenhuma outra pessoa.

Aos poucos seus olhos azuis infantis fixaram nos meus olhos novamente, como se ele estivesse me lendo como sempre fez. Nunca foram necessárias palavras para nos entendermos, nossos olhos já se comunicavam. Era como se nossas almas nunca tivessem sido separadas. Senti Steve aproximar seu rosto do meu e por fim selar nossos lábios. Era um beijo calmo, nele nos mostrávamos toda a saudade que sentimos um do outro, a dor de termos ficado tanto tempo separados, o amor que não diminuiu, apenas aumentou, entre nós. Finalmente eu me sentia em casa depois de tanto tempo perdida. Minha casa sempre foram s braços de Steve. Quando o ar começou a faltar em nossos pulmões, nós separamos nossos lábios lentamente. Mas não nos separamos, ainda de olhos fechados permanecemos com nossas testas encostadas, e ficamos apenas sentindo as nossas respirações descompassadas.

− Por favor, não me diz que é um sonho... – Pedi a Steve com um sussurro, segurando o choro.

– Não, não é um sonho, meu amor! – Escutar novamente a voz dele em meus ouvidos foi magico. E então o apertei mais em meus braços.

– Eu pensava... – Comecei a falar, mas eu estava nervosa, com medo... – Eu pensava que você estava... – Não consegui segurar o choro em minha garganta, fazendo os soluços escaparem pela minha boca. Ouvindo o meu choro instantaneamente ele me puxou mais para perto de seu corpo. – Eu pensava que você estava morto! Eu vi você morto... – Desabafei, tentando controlar minhas emoções.

– Eu vou te explicar tudo. Eu prometo! – Steve falou, tentando me acalmar, enquanto descansava minha cabeça em seu peito.

– Eu vi você morto naquela cama de hospital... – Eu falei chorando enquanto ouvia o coração de Steve bater – Você não respirava... – Continuei a falar, o abraçando mais. Eu não queria o perder de novo, eu não aguentaria a dor de ficar sem ele novamente. – Eu chorei todos os dias, desde que você me deixou... Eu... Eu todo dia fazia uma viagem ao cemitério para falar com sua lápide... – Eu não tinha mais nenhum controle pelo meu choro e o ouvi chorar junto comigo – Eu não entendo... – Eu falei sem entender. Eu passei meses sem ele, foram dia chorando sem a presença dele, foram dias com o coração doendo...

– Eu estou vivo... – Ouvi sua voz, que estava embargada igual a minha, novamente. – Eu vou te explicar... Eu vou te explicar o que eu sei... – Ele levantou meu queixo, me fazendo olhar em seus olhos. – A verdade é que eu acordei quase neste momento, eu estava em coma. Você foi meu primeiro pensamento ao acordar, eu precisava te ver. Me desculpa, eu te fiz sofrer. Eu te deixei sozinha... Eu prometi que não iria te deixar só, mas eu deixei. Eu nunca vou me perdoar por isso.

Depois de ouvir as suas palavras, eu segurei a mão dele e a coloquei ao redor de minha barriga. Ele me olhava admirado, enquanto suas mãos tocavam em meu ventre. Senti nosso filho se mexer, enquanto Steve acariciava levemente a elevação de minha barriga.

– Você não me deixou sozinha... – Sorri para ele, ainda com os olhos cheios de lagrimas. – Você me deixou um filho... – Vi um sorriso radiante aparecer em seu rosto perfeito. – Eu pensava que não poderia ter filhos, mas parece que nosso bebê é forte igual ao papai... – Falei enquanto sorria para ele.

– Eu vou ser pai? – Ele perguntou, mas senti que a pergunta era mais para si do que para mim. – Eu vou ser pai! – Ele então sorriu com o sorriso que eu mais amava. Seu riso infantil. Ele se aproximou nossos lábios novamente e me beijou com toda a sua saudade, ... com todo seu desejo, ... com toda sua felicidade, ... com todo o seu amor. Relutante ele afastou nossos lábios em busca de ar.

– Sim, você vai... – Respondi ainda tentando normalizar minha respiração. De todos os companheiros que eu já tive em minha vida, Steve, o amor da minha vida, foi o único que me deixava dessa forma.

– Eu te amo! – Meu coração se encheu de felicidade. Quantos dias eu pedi para escutar sua voz encher meus ouvidos dizendo que me amava novamente.

– Sonhei em ouvir sua voz todas as noites, sonhei em te beijar todos os dias, sonhei em te ver acordar ao meu lado todas as manhãs, sonhei em te amar todas as noites, sonhei em ver você brincar com nosso filho pela casa... – Enquanto falava voltei a soluçar, devido a mais um descontrole de meu choro, em seus braços. – Eu te amo! Por favor, não me deixe mais... Eu te imploro... – Pedi a ele. Eu tinha medo de o perder mais uma vez.

– Nunca mais! – Senti ele me apertar em seus braços. Então ele me olhou fixamente com um olhar de curiosidade. – Você já sabe se é menino ou menina? – Ele perguntou ansioso, com um sorriso em seus lábios.

– É um menino... – Confessei rindo – Forte e saudável... – Olhei nos olhos dele. – Estou com cinco meses. Ele mede 25 cm.... – Falei orgulhosa para ele.

O senti me colocar em seus braços, como ele sempre fazia, e entrou em casa. Ele não olhou em nenhum momento para o carro da S.H.I.E.L.D. que estava estacionado na frente de casa.

...

..

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Depois que entramos em casa, Steve deitou-se comigo na cama apenas para nos sentimos. Ficamos abraçados por um tempo, não sabia ao certo quanto, ouvindo o batimento dos nossos corações, sentindo nossas respirações. Steve acariciava meu ventre, fazendo nosso filho mexer. Ele realmente estava gostando da atenção pai, pois estava dando chutes muito fortes dentro de mim.

− Acho que nosso filho vai ser ótimo com golpes... – Steve falou sorrindo em meu ouvido.

− Ele geralmente é calmo. Acho que ele está agitado porque está conhecendo o pai... – Falei começando a sentir o sono me dominar, mas eu não queria dormir. A verdade é que eu estava com medo de dormir e quando eu acordasse Steve não estivesse mais ali comigo. Que tudo naquela noite havia sido um sonho...

− Está com sono, meu amor? – Steve me perguntou, me apertando mais em seus braços.

− Um pouco... – Confessei um pouco tensa e então o senti me virar para olhar em seu mar azul.

− O que houve, meu anjo? – Steve me perguntou enquanto colocava uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha.

− Não é nada... – Desviei os olhos, eu não queria que ele soubesse do meu medo de dormir e ficar sem ele de novo.

− Vamos, você pode me contar... – Ele falou virando meu rosto delicadamente me fazendo olhar para ele.

− É que eu... – Corei, meio envergonhada do meu medo. Apenas ele tinha o privilégio de me ver dessa forma. – Eu estou com medo de dormir e.... – Toquei em seu rosto, passando meus dedos levemente pelos seus lábios, seus olhos... – e você não estar mais aqui quando eu acordar. – Confessei para ele.

− Eu não vou a lugar nenhum. Vou ficar aqui com você.... – Ele falou encostando a sua testa na minha, tentando me tranquilizar.

− Você promete? – Perguntei para ele.

− Eu prometo... – Ele falou e me deu um beijo leve nos meus lábios. – Eu tenho que tomar um banho. – O segurei perto de mim, não queria ficar longe dele, não queria o perder de novo. – Eu não vou embora... – Steve começou a explicar.

− Posso tomar banho com você? – Perguntei para ele. Eu não queria o deixar só, eu não queria ficar sozinha.

− Pode sim... – Ele falou, enquanto me levantava em seus braços e seguia em direção ao banheiro.

...

..

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Confesso que fiquei um pouco envergonhada em me despir na frente de Steve, talvez por causa da elevação clara na região de meu ventre ou por estarmos a tanto tempo separados. Eu sabia que era besteira o que eu estava pensando, pois Steve continuou olhando para mim com a mesma admiração de antes. Depois que terminamos, ele me levou para nosso quarto. O observei enquanto vestia uma camisa dele e como sempre ele vestiu a primeira roupa que viu na sua frente. Quando ele terminou de se vestir sorriu para mim, me olhando de cima a baixo. Andei em direção a ele e o abracei.

− Você está com fome? – Perguntei me aconchegando em seus braços, sentindo o seu cheiro.

− Um pouco... – Ele respondeu sincero. Segurei a sua mão e o guiei até a cozinha. Não fiz nada elaborado, afinal eu não sabia cozinhar muito bem. Apenas o básico, que ele tinha me ensinado.

...

..

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Ele deitou na cama e me puxou levemente para os seus braços. Ele acariciava minha barriga em movimentos circulares, e por incrível que pareça nosso filho ficou mais calmo. Dormi enquanto estava em seus braços, mas não sei em que momento ele caiu na inconsciência. Dormi tranquila, feliz, pois eu estava com o amor da minha vida ao meu lado novamente. Finalmente o primeiro milagre que eu pedi se tornou real... Steve estava ali comigo mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

Comentem, favoritem, acompanhem, recomendem!!!!!!

E lembrem-se no próximo capitulo Coulson está ferradinho da Silva!
p.s: com direito a arma apontada para ele e tudo! kkkkkkkkk

bju