Stolen Love - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 20
Gift


Notas iniciais do capítulo

Bom Dia!

Hoje é um dia feliz! Hoje Nat e Steve vão se encontrar!!! :)

Confesso que estou SUPER, MEGA, POWER, HIPER, BLASTER.... ansiosa para ver o que vocês vão achar do encontro deles. Estava planejando postar só de 12 horas, mas estou muito ansiosa!!!! rsrsrsrsrsrrsrsrsrs

Fiquei muito, muito, muito FELIZ com os comentários do capitulo anterior! *-----*
25 comentário. Fiquei passadaaaaaa! AMEI LER CADA UM DELES!!
p.s: Espero receber a mesma quantidade nesse ou mais! rsrsrsrsrs

Ah! Por favor leiam as notas finais do capitulo!

Bem, agora vou parar de enrolar vocês!

Espero que gostem!



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POV .: Steve

Esperei alguns minutos para o transporte, que o Coulson falou que iria me levar até Natasha, chegar. Eu estava ansioso para a ver, para tocar em sua pele rosada, para olhar nos seus olhos verdes, para beijar os seus lábios mais uma vez..., depois de praticamente 150 dias sem a ver, sem a sentir. Mas confesso que também estava com medo, eu não sabia qual iria ser a reação dela ao me ver. Ela pensava que eu estava morto, e o pior não foram minutos ou dias pensando dessa forma, foram meses. Exatamente cinco meses.

Outro pensamento afligia meu peito e minha mente. Eu não entendi que tipo de estado que Natasha estava que o Coulson tentou me alertar. Ele assegurou que ela não estava doente. Mas o que a tornaria sensível a emoções? Seria assim tão grave, seria tão delicado o assunto que ele não poderia me contar? Eram perguntas que também estavam rondando minha cabeça.

Eu sabia que teria que fazer exames, provavelmente no mesmo momento que despertei. Mas eu só faria qualquer outra coisa depois de ver minha Natalia. A mulher que adora chocolates russos, que gosta de filmes românticos e chora durante as cenas tristes, que não resiste a comida indiana picante ou bolos e doces franceses. Sorri com a lembrança.

Entrei no carro da S.H.I.E.L.D. depois de minutos aguardando. Não pude dirigir, pois não acharam seguro. Quem estava dirigindo era a agente que conseguiu me controlar, Agente Melinda. Coulson estava sentado ao lado dela no banco do passageiro e eu fui no banco de trás refém dos meus pensamentos.

...

..

.

Senti o carro parar. Em pouco tempo, nós chegamos em frente à minha casa. Olhei sugestivamente pra Coulson que sorriu para me tranquilizar. Será que Natasha estava morando na minha casa? Eu realmente não entendia, a casa dela ficava do outro lado da cidade.

− Steve, você está entregue... – Ouvia voz de Coulson, mas não entendi o que ele falou, pois Natasha apareceu na janela. Ela estava mais linda que antes. Existia um brilho diferente no olhar dela. Eu não conseguia me mexer. – Você não vai falar com ela, Steve? – Coulson me perguntou com um sorriso gentil no rosto. – Eu acho que ela te esperou por muito tempo...

No momento que Coulson falou novamente eu acordei. Era minha Natasha, minha Natalia. Instantaneamente abri a porta do carro e sai. Senti a brisa noturna no meu rosto e olhei para o céu pedindo coragem. Andei lentamente para a porta da minha casa, eu estava nervoso, eu não sabia o que falar. Palavras não conseguiam descrever o que eu sentia neste momento. Era como se eu estivesse perdido, sem rumo, quando estava naquele coma, mas agora, quando eu estava prestes a vê-la, eu me sentia no lugar certo. Como sempre, onde Natasha estava e se eu estivesse ao lado dela eu sentia que tudo estava no lugar certo.

Antes de tocar a campainha, respirei fundo. Num ato de coragem, talvez o de maior coragem da minha vida eu estiquei o braço e toquei o interruptor. Escutei passos leves, os passos dela sobre o chão de madeira, se aproximarem da porta. Eu não desviava o olhar em nenhum momento, até que a porta foi aberta e eu encontrei os olhos mais bonitos.

Não sei se passamos segundos ou minutos nos olhando. Ela estava linda... Seu cabelo ruivo estava um pouco maior que o costume, ela usava uma de minhas camisas, seus olhos estavam banhados de lágrimas. Senti o toque da sua mão macia em meu rosto, ela me olhava como se não acreditasse no que via. Então eu me aproximei mais dela e a abracei, como se nunca mais eu fosse a soltar. Inspirei o perfume dela, gravando mais uma vez na memória.

Sem me afastar de seu pequeno corpo, olhei nos seus olhos verdes e aproximei meu rosto lentamente do dela selando nossos lábios. Não foram necessárias palavras para nos entendermos, como sempre nós nos comunicamos com gestos e olhares. No beijo nós passamos a saudade que sentíamos, a dor de estarmos a tanto tempo afastados, o amor que tínhamos um pelo outro. Era a melhor sensação do mundo, ter a pessoa que você ama em seus braços. Em poucos minutos que passamos juntos nos beijando sob a luz da lua, todos os nossos problemas foram esquecidos. Assim como iniciamos o beijo, nós o paramos lentamente. Encostamos nossas testas, um sentindo a respiração do outro, ainda de olhos fechados.

− Por favor, não me diz que é um sonho... – Ouvi a voz embargada de Natasha com um sussurro.

− Não, não é um sonho, meu amor! – Falei para ela. Maravilhado pelo som da sua voz. Eu senti ela me apertar mais em seu abraço.

− Eu pensava... – Ela começou a falar – Eu pensava que você estava... – Ouvi os soluços dela e instantaneamente a trouxe para mais perto do meu corpo – Eu pensava que você estava morto! Eu vi você morto...

− Eu vou te explicar tudo. Eu prometo! – Falei descansando sua cabeça em meu peito.

− Eu vi você morto naquela cama de hospital... – Ela chorava descontroladamente – Você não respirava... – Ela se abraçou mais a mim, num gesto que eu entendi. Ela não queria me perder mais uma vez. Eu sentia toda dor que ela sentiu com minha ausência − Eu chorei todos os dias, desde que você me deixou... Eu... Eu todo dia fazia uma viagem ao cemitério para falar com sua lápide... – Ouvindo o choro desesperado dela, me permitir chorar com ela – Eu não entendo...

− Eu estou vivo... – Falei em meio as lagrimas para ela – Eu vou te explicar... Eu vou te explicar o que eu sei... – Levantei o queixo dela, a fazendo olhar em meus olhos – A verdade é que eu acordei quase neste momento, eu estava em coma. Você foi o meu primeiro pensamento ao acordar, eu precisava te ver. Me desculpa, eu te fiz sofrer. Eu te deixei sozinha... Eu prometi que não iria te deixar só, mas eu deixei. Eu nunca vou me perdoar por isso.

Senti ela segurar minha mão e colocar ao redor de sua barriga, olhando nos meus olhos. Então notei uma elevação clara na região de seu ventre. Não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Minha Natalia estava grávida. Enquanto estava com a mão em sua barriga, senti um pequeno movimento nela.

− Você não me deixou sozinha... – Ela sorriu para mim, ainda com os olhos cheios de lágrimas – Você me deixou um filho... – Sorri para ela ainda sem conseguir acreditar nas suas palavras. – Eu pensava que não poderia ter filhos, mas parece que nosso bebê é forte igual ao papai... – Ela falou sorrindo para mim.

− Eu vou ser pai? – Perguntei mais para mim do que para ela. – Eu vou ser pai! – Sorri meio abestalhado para ela. Aproximei nossos lábios novamente e a beijei com toda a minha saudade, ... com todo o meu desejo, ... com toda minha felicidade, ... com todo o meu amor. Com relutância separei nossos lábios para conseguir ar.

− Sim, você vai... – Natalia falou com a voz ofegante, com os olhos sorrindo para mim.

− Eu te amo!

− Sonhei em ouvir sua voz todas as noites, sonhei em te beijar todos os dias, sonhei em te ver acordar ao meu lado todas as manhãs, sonhei em te amar todas as noites, sonhei em ver você brincar com nosso filho pela casa... – Ela voltava a soluçar por causa de seu choro em meus braços – Eu te amo! Por favor, não me deixe mais... Eu te imploro...

− Nunca mais! – A apertei em meus braços. Olhei para ela curioso. – Você já sabe se é menino ou menina? – Perguntei ansioso. Eu tinha renunciado meu sonho de ter filhos, por ela. E mais uma vez ela me presenteava. Eu teria ela e um filho em minha vida.

− É um menino... – Ela confessou sorrindo. – Forte e saudável... – Ela olhou nos meus olhos − Estou com cinco meses. Ele mede 25 cm.... – Ela falava orgulhosa do nosso filho.

A coloquei em meus braços, como sempre fiz desde que ficamos juntos, e entrei na nossa casa. Eu não me importava se Coulson estava do lado de fora, se ele queria falar comigo ou com Natasha. Eu queria ficar sozinho com ela, com o meu amor, com a minha dádiva.

...

..

.

Eu queria tomar um banho, mas também não queria deixar sozinha mais uma vez. Olhei em seus olhos verdes enquanto estávamos abraçados em nossa cama apenas nos sentindo, ouvindo nossos corações bater, sentindo nossas respirações. Eu acariciava levemente a barriga dela, sob o pano da minha camisa. Sentindo nosso filho mexer, ele parecia ser inquieto, pois não parava de chutar o ventre dela.

− Acho que nosso filho vai ser ótimo com golpes... – Falei sorrindo no ouvido dela.

− Ele geralmente é calmo. Acho que ele está agitado porque está conhecendo o pai... – Ela falou sonolenta em meus braços.

− Está com sono, meu amor? – perguntei carinhosamente para ela.

− Um pouco... – A senti ficar tensa em meus braços e a virei para olhar em meus olhos.

− O que houve, meu anjo? – Perguntei enquanto colocava uma mecha e seu cabelo ruivo atrás de sua orelha.

− Não é nada... – Ela desviou os olhos dos meus, era um sinal claro que ela estava escondendo algo.

− Vamos, você pode me contar... – Falei puxando delicadamente seu rosto para ela olhar para mim.

− É que eu... – Vi suas bochechas corarem. Como eu senti falta do tom avermelhado que seu rosto ficava quando ela estava envergonhada. Eu sabia que a ver assim era um privilégio apenas meu. – Eu estou com medo de dormir e.... – Ela tocou meu rosto, passando os dedos lentamente nos meus lábios, em minhas bochechas, em meus olhos.... – e você não estar mais aqui quando eu acordar.

− Eu não vou a lugar nenhum. Vou ficar aqui com você... – Encostei minha testa na dela, enquanto falava sinceramente.

− Você promete? – Ela perguntou me mostrando a criança que existia dentro dela.

− Eu prometo... – Dei um beijo leve nos lábios dela – Eu tenho que tomar um banho. – Instantaneamente ela se agarrou em meu corpo. Senti o medo dela, com medo de eu me afastar. – Eu não vou embora...

− Posso tomar banho com você? – Ela me perguntou ingenuamente. Era minha Natalia, claramente. Todos os seus muros estavam no chão. Como sempre ela estava se mostrando completamente para mim.

− Pode sim... – Falei enquanto a segurava em meus braços e a levava em direção ao banheiro.

...

..

.

Eu admirei o corpo de minha dádiva durante todo o banho. Natasha estava linda. A gravidez só a deixou mais bonita do que antes. Não existiam palavras para descrever o que eu estava sentindo. Eu tinha a mulher que eu amava ao meu lado e um filho para nascer em breve. Depois que terminei meu banho, segurei a mão dela e a levei para o nosso quarto. Vesti uma roupa qualquer, mas notei que ela tinha deixado todos os meus pertences no lugar de sempre. Quando me virei para vê-la, ela estava vestida com outra camisa minha. Sorri com a visão.

− Você está com fome? – Ela perguntou se aconchegando em meus braços. Deus, que saudade eu sente de seu perfume.

− Um pouco... − Falei sincero. Então sentir ela segurar minha mão e me puxar para cozinha. Ela fez algo rápido e simples para eu comer. Eu não queria nada sofisticado, a verdade era que eu queria deitar em minha cama com minhas dádivas, minha Natalia e meu filho, em meus braços.

...

..

.

Eu deitei na cama e puxei levemente para meus braços. Até ela dormir eu fiz carinhos em sua barriga, pois dessa forma nosso filho ficava um pouco mais calmo. Instintivamente abracei minhas duas dádivas e dormi. Eu não sei em que momento da noite eu cai na inconsciência, mas sei que dormi tranquilo, sem pesadelos. Pois eu estava com meu filho e o amor da minha vida no nosso pequeno mundo. Ele era pequeno, mas suficiente para nós três.


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Notas finais do capítulo

Eu fiquei com serias dúvidas para decidir quem eu colocaria para narrar o capitulo de hoje! Então decidi que faria dois capítulos falando sobre o encontro deles. O de hoje é na perspectiva de Steve e o próximo é na perspectiva da Nat!

P.s: Se vocês forem leitores bonzinhos e legais e tiver bem muitos comentários hoje na fic eu posto a perspectiva de Nat amanhã! kkkkkk

Comentem, favoritem, acompanhem, recomendem!!!!

bju