Stolen Love - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 19
Clarity


Notas iniciais do capítulo

Bom Diaaaaa!!!

Não estou aguentando de ansiedade para ver a reação de vocês hoje! rsrsrsrs
Como eu disse nas notas finais do capitulo anterior, o capitulo de hoje vai ser pela visão de Steve! Uhulllll
Controlem o coração! Não morram!!!
Uma nova fase da fic prontinha para vocês! Não se desesperem! Agora as coisas começam a ficar felizes! kkkk

Quero receber MUITOS comentários, ouviram???? rsrsrsrsrrsrsrsrsr

Fantasmas apareçam pelo menos hoje! kkkkkkkk

Agora, vou parar de enrolar vocês...

Espero que AMEM!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/504144/chapter/19

POV.: Steve

Eu não sabia a quanto tempo eu estava desacordado, mas parecia que eu estava a dias dessa forma. Eu ouvia vozes de diversas pessoas, algumas conhecidas outras não, mas não escutava a única que eu queria ouvir. Eu nunca mais escutei a voz de Natasha, a última que que eu ouvi sua voz ela chorava e eu já estava nessa espécie de transe. Com o passar do tempo senti meu corpo ficar mais forte e cada dia que eu melhorava menos vozes eu ouvia, provavelmente menos pessoas vinham me ver.

Quando tentei abrir meus olhos a claridade me cegou por um instante. Não sei se passei segundos, minutos ou até horas para me acostumar com a luz. Observei o local onde eu estava, era um quarto de hospital. Conectado aos meus braços haviam aparelhos, eu estava com roupas normais mais bem leves. Então eu me lembrei da Sharon despejando tiros em meu peito e abdômen.

Aos poucos me sentei na cama, desconectei todos os aparelhos de meu corpo e por fim me levantei. Eu estava me sentindo diferente, estranho, da mesma forma que eu me senti após ter tomado o soro que me tornou um Super soldado. Na minha mente só tinha uma imagem, o rosto de Natasha, ela não saía de minha cabeça. Eu tinha que descobrir onde eu estava e depois ir atrás dela.

Andei até a porta, parando um momento para olhar ao redor do quarto, um costume que consegui com Natasha. Então notei pequenas câmeras escondidas, antes que fosse tarde fui em direção a porta, pronto para acelerar o passo e não deixar ninguém me impedir de sair daquele local. Mas assim que estendi minha mão para abrir a porta uma enfermeira entrou no quarto. Eles não sabiam que esse disfarce não daria certo? Já tinham o usado uma vez e não deu certo. Não queria acreditar que iriam fazer de novo.

− Onde eu estou? – Perguntei para ela que sorria docemente para mim, Natasha me ensinou como notar um sorriso mentiroso de longe.

− Está neste quarto de hospital se recuperando em Washington, DC. – Ela me respondeu ainda sorrindo.

− Onde realmente estou? – Perguntei desconfiado. Aquelas câmeras escondidas, provavelmente eram para me vigiar.

− Acho que não estou entendendo...

− As câmeras escondidas, eu estou as vendo. – Falei começando a me irritar. − Eu vou perguntar de novo... – Me aproximei da mulher – Onde eu estou?

− Capitão Rogers... – Ela estava neste momento visivelmente nervosa.

− Quem é você? – No mesmo momento que fiz a pergunta a mulher, a porta abriu e vários agentes entraram por ela.

Desarmei todos que tentaram me impedir e sai do quarto, derrubando tudo e todos que estavam em meu caminho. Percebi que eu estava em uma das bases da nova SHIELD. Eu já havia estado nela um dia. Vários agentes tentavam me conter, mas não conseguiam. Até que uma agente parou em minha frente com uma arma diferente, a sua munição era azul, parecia que havia algum tipo de remédio dentro dela, apontada para mim.

− Acalme-se Steve Rogers! Não queremos lhe fazer mal... – Ela falou demonstrando calma.

− Onde eu estou? – Perguntei a ela.

− Você está em umas das bases da SHIELD. Está aqui para assegurarmos sua segurança. Tente se acalmar, pois tudo será explicado para você.

− Como você se chama? Onde está a Natasha? Se vocês fizeram algo a ela, eu juro que derrubo esse prédio!

− Eu sou a Agente Melinda. A Natasha está bem. Ela não está nessa base, está em sua casa. – A mulher falou calmamente – Eu vou ligar para o Diretor Coulson e ele vai vir até aqui para conversar com você, certo?

− Você tem cinco minutos para o fazer chegar aqui! – Falei para ela.

Ela se afastou um pouco enquanto pegava o telefone. Logo depois, a vi falando com alguém no telefone. Ela falava bastante rápido, mas eu consegui entender o que ela falava para a outra pessoa.

− Diretor Coulson? – Ouvi ela perguntar ao telefone – O Capitão Rogers acordou! – ela deu uma pausa, provavelmente para ouvir a resposta dele – Ele está bem, força, coordenação motora, sinais vitais completamente normais. Mas ele está muito agitado, ele quebrou boa parte das paredes da base. Ele está visivelmente irritado. Não para de perguntar pela Natasha. – Ela parou por um momento de falar – Certo, Coulson, vamos fazer o possível para tentar o acalmar. Você deseja falar com ele? – Ela estendeu a mão com o telefone para mim.

− Steve, tente se acalmar. Nós vamos explicar tudo. Não se preocupe a Natasha está bem. – Ouvi a voz de Coulson pelo telefone.

− Espero que chegue logo, Diretor. Eu não vou esperar muito tempo. − Falei simplesmente.

...

..

.

Após minutos esperando enquanto encarava os agentes tensos a minha frente, eu vi o Diretor Coulson se aproximar. Ele estava visivelmente abalado, não fazia ideia do porquê, mas ele estava abalado. Parecia que o peso do mundo estava sobre suas costas.

− Steve, fico feliz em saber que acordou. Ficamos muito preocupados com seu estado de saúde, depois do incidente com a Sharon. Você se lembra não é? – Ele perguntou em dúvida.

− Sim, eu me lembro. A quanto tempo eu fiquei dormindo naquele quarto? – Perguntei diretamente.

− Exatamente cinco meses, Capitão.

− Quem mais sabe sobre isso? – Perguntei, torcendo para que Natasha soubesse sobre isso. Eu não queria que ela pensasse que eu tinha a deixado.

− Apenas alguns agentes de topo da SHIELD.

− A Natasha sabe? – Estava com medo da resposta.

− Achamos melhor não contar nada a ela. A Natasha pensa que você está morto! – Grossas lagrimas se acumularam em meus olhos, pois pensei no sofrimento que ela estava passando por minha culpa.

− Preciso a ver! – falei mais para mim do que para qualquer outro.

− Calma, Capitão. Você a verá, mas antes vamos lhe explicar alguns fatos! – Assenti com a cabeça. – Vamos para uma sala privada, assim nós poderemos conversar em paz.

...

..

.

Entramos em uma sala, e então Coulson começou a falar códigos para isolar a sala de tudo e de todos. Apontou uma cadeira a sua frente para eu me sentar. Então eu me sentei e o encarei.

− Steve, eu acho que você já notou que ficou um período em coma... – Coulson começou a falar. – Infelizmente o soro demorou a lhe restaurar completamente. Fizemos de todo possível para manter você vivo, mas apenas o suficiente para você conseguir se recuperar sozinho.

− Eu notei que tinha algo errado comigo, mas eu sempre escutei tudo. Eu me lembro de ouvir a Natasha chorar, me lembro de vozes desconhecidas ao meu lado.

− Certo, Steve. A voz da Natasha chorando aconteceu quando nós anunciamos a notícia de sua morte.

− Por que vocês falaram para ela que eu estava morto? – Perguntei transtornado.

− Na época que aconteceu nós não sabíamos por ordem de quem a Agente Carter lhe atacou. Preferimos manter o silencio, afirmar o que todos acreditavam que tinha acontecido. Dessa forma ficaria mais fácil manter a sua segurança e daqueles que você amava, principalmente a de Natasha.

− Vocês já descobriram quem estava por trás desse atentado contra mim? – O perguntei começando a entender o porquê de Coulson ter fingido a minha morte para todos.

− Steve, quando conseguimos prender a Sharon. Notamos que ela estava com algum tipo de hipnose. Quando por fim conseguimos a livrar desse estado, ela nos falou algo sobre a HYDRA. Investigamos e chegamos à conclusão que a HYDRA queria você morto. Então decidimos manter a decisão de manter você morto para todos. Eu tenho certeza que você não mais vai querer que as pessoas pensem que você partiu. Estou, certo?

− Você agiu certo, Coulson. Eu não posso continuar com essa farsa, me desculpe, mas a Natasha, meus amigos, o mundo precisa saber que eu não parti.

− Você sabe que irá levar risco para eles. Estou certo, Capitão? – Coulson me perguntou sinceramente.

− Infelizmente sim. Mas eu sei que eles sofreriam se eu não contasse a verdade para eles, principalmente a Natasha.

− Outro problema... – Coulson começou a falar. – A Natasha... – Ele parou para pensar um pouco.

− Aconteceu alguma coisa com ela? – Perguntei atônito.

− Sim, aconteceu. Mas não foi nada grave, tenho certeza que você irá gostar da novidade... – Ele falou me tranquilizando – É só que você vai ter que ser paciente e não chegar na frente dela de surpresa.

− Por que não? – Perguntei sem entender.

− Digamos que a Natasha está em uma fase delicada de sua vida e não pode ter ou sofrer emoções muito fortes... – Ele parou para respirar e olhou em meus olhos. – Eu não posso te falar sobre isso, Steve. Apenas ela tem o direito de lhe contar.

− Eu tenho que a encontrar, Coulson. E não pode passar de hoje! – falei ansioso desejando a ver acima de tudo. A saudade apertava meu peito, a vontade de tê-la em meus braços de novo e secar todas as lagrimas que ela deixou cair por minha causa.

− Você ouviu o que eu lhe falei? – Coulson perguntou visivelmente contrariado. – A Natasha está em um quadro sensível delicado, ela não pode ter fortes emoções...

− Coulson, eu entendi. Porém não há outra forma de dar essa notícia. Não há maneira suave de dizer que a pessoa que você ama está viva, depois de muito tempo em que você pensava, acreditava que ela estava morta. De todas as formas que abordamos o assunto ela vai ter a mesma surpresa o mesmo choque. Eu tenho certeza que se ela pudesse escolher, ela não escolheria passar mais alguns dias sem me ver. Eu passei muito tempo perdido naquela sala, sem conseguir me mexer, ouvindo a todos, mas a única imagem em minha cabeça era o rosto de Natasha.

− Eu entendo Steve...

− Por favor, não tente me impedir. Eu vou sair daqui agora e vou atrás dela! – Falei o interrompendo.

− Tudo bem, Steve. Vou designar um transporte para você. Só peço que vá preparado, você vai ter uma surpresa quando chegar em casa.

− Obrigado, Coulson. − Se eu estava o agradecendo por ter me salvado, por ter protegido Natasha ou por me entender neste momento? Eu não sabia, não tinha ideia. Mas eu sabia de uma coisa, em poucos minutos eu veria o rosto da mulher que eu amo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem, favoritem, acompanhem, recomendem!!!!

bju