Jade parecia ser dona da casa. Estava a lado de Kris e parecia que elas se conheciam há muito tempo. Estranho. Kris parecia uns dois ou três anos mais nova que Jade. Juntas, as duas eram perfeitas. Cada uma com sua beleza extraordinária.

– Você não é dona da casa, como pode fazer isso ? – perguntou Kate.

– Não sou mais eu era! – respondeu Jade.

Kris não deixava ninguém na mão, era uma garota boa, mais sabia como provocar e intrigar alguém. Fomos dormir, já era tarde e chuva caia sobre as janelas e o jardim gramado e vivo dos Larent’s.

– Acho que deveríamos nos separar nos quartos. – Disse Lola.

– Boa ideia, assim ficamos mais á vontade! – Exclamaram Jade e Kris em perfeita sincronia.

Sam deu uma olhada de lado para Lola. Como elas podem fazer isso? Seria Jade um ser sobrenatural que veio por causa da invocação? Ou só coincidência? Raios, e mais raios. Trovões e mais trovões. A chuva engrossava, e o medo se espalhara entre as meninas, menos Jade, que era a mais estranha. O telefone toca e um grito assustador escapa da boca de Mary.

– Mais que coisa, eu to tremendo de medo dessa chuva, a Jade apaga as luzes e o telefone ainda toca e ninguém vai atender?! Que saco! – disse Mary estressada.

– Fazer o que se você que está ao lado do telefone não atende?! – exclamou Jade.

– Ah é?! E por que você apagou as luzes? Algum motivo? Ou só pra me matar de medo mesmo? – perguntou Mary.

– Pra te matar de medo e também por que quero dormir. – respondeu Jade.