Mistérios do coração escrita por Anjo Doce


Capítulo 16
Décimo Sexto




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A sala de jantar do 13º templo estava perfeitamente arrumada, com a enorme mesa coberta com um toalha branca, pratos de porcelana, tacas de cristão, guardanapos de pano dobrados no centro dos pratos e um lindo castiçal de prata no centro do mesa. (1) Shion socialmente vestido, aguardava os convidados, junto dos três Cavaleiros de Bronze e suas namoradas, aos pouco eles foram chegando. Quando todos estavam reunidos envolta da mesa de jantar, Seiya e Saori foram chamados. A deusa estava usando um vestido levemente rodado, de apenas uma alça e curto, azul claro (2) e com uma tiara de perolas, o cavaleiro vestia um blusão azul claro e calça social bege (3). Ela agradeceu a presença de todos.

– Gostaria de agradecer primeiramente a Shion, por apoiar minha decisão e organizar essa jantar. Também quero agradecer a todos os presentes. Porém estou sentindo falta de Milo e Jabu. O que houve?

– Meu irmão não esta se sentindo muito bem, senhorita, mas não é nada grave, só indisposição mesmo. - respondeu Cléia que estava junto de Camus, os dois sabiam que Milo não estava presente por conta do corte no rosto - Mas ele mandou felicitações a ambos.

– Aconteceu o mesmo com Jabu. Acho que bebeu demasiadamente, ontem. - Nashi idealizar uma resposta convincente, rapidamente.

– Ok. Melhoras a eles. - afirmou sorrindo - Estou muito feliz e espero que todos tenham uma boa noite!

Saori e Seiya realmente se sentiam felizes. Mas a deusa sabia que não esta agradando a todos, apenas pela expressão facial de alguns.

– Sei que a noticia de meu noivado com Seiya foi algo que surpreendeu a muitos. - segurou a mão do seu amado cavaleiro e sorriu para ele, que retribuiu o jeito - Mas, a verdade, é que eu sempre o amei e descobrir que ele também me amava. - voltou olhar para os convidados - Sei que não preciso falar sobre isso, mas quero esclarecer algo, antes que comentários maldosos possam surgir, meu relacionamento com Seiya só começou depois do fim do namoro dele com a Shina. Noivar foi uma decisão veloz, mas acredito, que quando se ama, muitas vezes atitudes aceleradas são necessárias. Não espero que todos aceitem nossa escolha, mas, ao menos, tentem entender e se alegram por nós.

Então Shaka se pronunciou:

– Atena, estou ciente de sua felicidade e não quero ser inconveniente, porém preciso revelar meu ponto de vista, até porque sou muito verdadeiro para fingir algo. Penso que como a reencarnação de uma deusa pura, a senhorita não deveria se casar, ou seja, não deveria manter contato intimo com nenhum homem.

A colocação do virginiano provocou um pouco de agitação e as opiniões diversas surgiram: Mu, Aldebaran, Aiolia e Aiolos tinham a o mesmo pensamento de Shion e Dohko, de que o casal tinham que ser feliz. Em outros tempos Leão e Sagitário poderiam ser colocar contra, pelo conservadorismos que possuíam, mas atualmente eles também descobriram a força de um amor e como ele pode mudar qualquer conceito formado.

Saga e Shura também pensavam como Shaka, apesar de Capricórnio ter uma reflexão menos radical, nos últimos tempos, ainda sim, era muito tradicional. Eles não entendiam como Shion estava a favor dessa atitude de Atena.

Já Kanon, Máscara da Morte, Camus e Afrodite eram neutros ao noivado do casal. Porém, os dois primeiros, apenas riam e gostaram de ver a agitação.

– Eu gosto de ver o circo pegar fogo. - afirmou Máscara da Morte com um tom de voz baixa para Kanon que sorriu.

– É como. Sei que não podemos negar a evolução do rapaz como cavaleiro, mas ela podia ter escolhido alguém de melhor patente, não? - brincou o irmão de Saga.

Os Cavaleiros de Bronze menor se mantinham em silencia, pois respeitavam a vontade de Atena, independente de seus próprias conceitos. Apesar de Ichi manter um sorriso maldoso em sua face.

– Mas por quer tanto mal estar? - questionou Geki - A decisão final e da senhorita e Seiya, independente da opinião de qualquer um. Até o mestre Shion deu seu aval.

– Concordo. Até porque muita coisa mudou com os anos. Muita coisa modernizou: até as amazonas tiraram as máscaras. Qual o problema de Atena resolver ser casar? - avaliou Ban.

Seiya ficou apreensivo com aquela movimentação, mas Saori estava segura e apertava forte a mão de se amado.

Nesse momento Shion chamou a atenção, ordenando silencio. Quando todos o obedeceram, afirmou rispidamente:

– Eu estou abismado com a falta de compostura de vocês. De repente o jantar tornou-se uma feira? Respeitem a deusa. - os presentes abaixaram a cabeça e se mantiveram em silencio - Sei que todos conheceram meus conceitos conservadores, mas também sei que estão presenciando uma grande mudança desde que voltei à vida junto de muitos. Até porque o mundo mudou e, sendo assim, também precisamos mudar. Claro que ainda dirijo minha vida e do Santuário com muita seriedade e exijo de todos uma conduta correta, digna de um servidor de Atena. Sua opinião, Shaka, é coerente. Porém, como negar uma decisão da própria Atena? O que fazemos de nossas vidas, a não ser buscar ser fieis a ela? Atena não está abandonando sua obrigação como deusa protetora da terra, apenas querendo o direito de amar e ser amada. Como podemos ir contra ao seu sentimento? Seria crueldade de minha parte pensar que ela não pode ser feliz por causa de sua missão. Por isso, estou apoiando o desejo dela. Até porque, eu e Dohko sabemos que Pegasus e Atena estão destinados a renascerem sempre juntos e também termos conhecimento do amor mútuo desda vida passada de ambos. Não, meus caros cavaleiros, eu não serei contra, eu vou apoiar totalmente nossa deusa.

– Assino em baixo, tudo que Shion discursou e completo: Que não podemos esquecer que Atena é deusa, mas também uma mulher, sendo assim, tem direitos e sentimentos iguais a todo nós. Na vida passada, eles não tiveram oportunidade de provarem desse amor, mas hoje, tudo cooperou a favor deles. Respeite-a com é devido.

Saori observou todo o ambiente, a face de todos os presentes, enquanto Shion e Dohko falavam. Ao final, seus olhos se fixaram nos dois. Ela sorria e também tinha finas lágrimas escorrendo por seu rosto.

– Obrigada Shion, obrigada Dohko. Tudo que foi dito por vocês, foi muito importante para mim. - revelou em bom som.

– Para mim também. - Seiya resolveu falar pela primeira vez, timidamente - Eu só preciso que saibam que farei o possível é impossível para defender, amar e fazê-la feliz, como sempre fiz. Por ela sou capaz de mover céus e terras... - e olhando para o rosto de Saori – Eu a amo, mais do que tudo.

O silencia ainda era presente no ambiente. Tudo que ouviram ainda enternecia a sensibilidade de todos e Shaka que se sentiu responsável por todo o incomodo resolveu redimir-se:

– Perdão Atena. Perdão a todos. Quero que fique claro que em nenhum momento quis provocar essa agitação. Não me pus contra a sua felicidade, nem a de Seiya, apenas estava seguindo as tradições.

– Compreendo, Shaka. Como eu disse, não espero que todos aceitem, mas tentem entender.

– Se estiver feliz, Atena, nós também ficaremos. - completou Saga.

– Bem acho que já podemos começara o jantar, não Shion? - brincou Seiya tentando descontrair a atmosfera do local - Com certeza, todos devem estar com fome.

Shion sorriu levemente e disse sim com a cabeça.

Os criados começaram a servi os convidados. O cardápio era: entrada, queijo e camarão fritos e o prato principal, bisteca de porco, salada verde e arroz com espinafre (4). As bebidas eram: vinho tinto, suco de laranja e água.

# # # # # # #

Em um bar pequeno (5), mas aconchegante, na Vila do Rodório, com cadeiras e meses de madeira, iluminação indireta e um balcão ao fundo, Jabu estava sentado num canto do local. Em cima da mesa tinha um copo de chopp e uma pequena bandeja com tira-gostos. O cavaleiro já tinha bebido alguns copos, mas ainda estava sóbrio, de certa forma. Parado, observava um casal a algumas mesas a frente, eles estavam abraçados, trocavam caricias e beijos, pareciam apaixonados. Sua mente imaginou ele e Saori no lugar do casal. Como seria bom beijar aquela boca rosada, tocar na pele macia, nos cabelos sedosos, sentir o perfume gosto, próximo a sua narina...

– "Delete esses pensamentos, Jabu. Ela nunca será sua..." - pensou sacudindo a cabeça e bebendo mais um pouco de chopp - "Seiya..., ele teve a sorte grande. Eu não desgosto dele, mas espero que, um dia, possa sentir o que estou sentindo, ou pelo menos, parecido. - cruzou os braços atrás da cabeça - Esse jantar... O que será que está rolando? E se eu fosse até lá para parabenizar o casal?" - sorriu - "Até que não seria uma má ideia." - bebeu o ultimo gele do copo, pagou a conta e sei.

# # # # # # #

Shina estava em sua casa, sentada no sofá, um braço envolvia uma almofada e outro estava esticado, segurando o controle da televisão, a amazona trocava os canais tentando achar alguma programa que prendesse sua atenção. Usava uma jardineira jean e uma blusa de algodão preta (6). Então foi atender a quem batia na porta.

– Boa noite, minha amiga!

– Oi Algol!

– Podemos conversar?

– Sobre o quê?

– Você não me parece bem. Vamos dar uma volta? Aproveitar que a noite está bonita.

– Tô afim, não.

– Vem, Shina. Só uma volta para areja à cabeça. - e brincou - Só te deixo em paz se você sair um pouco comigo.

A amazona esfregou os dedos na testa e respirou. Ela sabia que seria bom sair, então resolveu aceitar. "Tanto Gisty, como Algol, derem para resolverem minha vida, e o pior, é que estou aceitando isso...", pensou.

Eles foram até a praça do Rodório e no caminho Perseu contava, que na noite anterior, quando estava indo embora da festa, presenciou um soldado do Santuário que estava tão bêbedo que, além de se rastejar no chão, agarrou e beijou uma pilastra como se fosse uma pessoa. Shina deu boas gargalhadas imaginando a cena e isso deixou o cavaleiro feliz. Quando chegaram à praça conversavam mais, enquanto saboreavam um sorvete de casquinha, sentados num banco. O local já estava totalmente arrumado, nem parecia que tinha sido palco da festa da noite passada.

– Ainda não te pediu desculpe por ontem. Você deve ter ficado irritada comigo, né? Afinal não gosta que se intrometam em sua vida.

– Fique irritada mesmo, mas principalmente com Milo.

– Ele não vale nada, quando o assunto mulher, né? Fiquei com vontade de quebrar a cara dele.

– Não só você. Mas vamos mudar de assunto, senão voltarei a me irritar.

– Ok. Posso de fazer uma pergunta um pouco indiscreta? Sinta-se a vontade para não responder. Você já sabia que Seiya estava noivo de Atena? Sua reação foi tão estranha...

– Só para você esquecer esse assunto, vou te contar: Eu que terminei o namora com Seiya e pedir para ele ser feliz com a deusa.

– Você fez isso?! Não podia imaginar uma situação dessa? Eu nunca faria isso.

– Também pensei que nunca faria. – falou num tom reflexível – Está satisfeito, né? Agora me conte outra história engraçada, pois eu não imaginava que você possuía uma veia cômica. - pediu sorrindo.

– E não tenho, mas você se divertiu tanto com a história que eu preciso me avaliar sobre isso. - revelou também sorrindo.

# # # # # # #

Quando os criados já estavam servindo a sobremesa, panna cotta de chocolate branco e morango (7), os presentes foram surpreendidos com a chegada de Jabu que apenas vestia um jean velho e uma camiseta simples.

– Desculpe o atraso, mas ainda deu tempo de chegar para a sobremesa que é uma delicia, diga-se de passagem.

Nashi quase teve uma sincope, ele não acreditava no que via, seu amigo indo a um jantar oferecido pelo Grande Mestre do Santuário, se apresentar aquela forma: mal vestido e ainda com dose alta de álcool. Os outros convidados se olhavam e questionavam porque Unicórnio se comportava aquela forma. Então Lobo se levantou e foi ao encontro a amigo.

– Jabu, pelos deuses, o que você veio fazer aqui? - perguntou sussurrando no ouvido do amigo.

– Vim prestigiar meus amigos, Nashi. - respondeu em bom som.

– Senhorita Saori e Seiya, gostaria que soubessem que desejo muitas felicidades para vocês. - se aproximou do casal - Venha me dar um abraço. - pediu fazendo Pegasus se levantar e o abraçar e no seu ouvido falou - Você venceu Seiya, mas a vingança é um prato que se come frio.

Seiya pode sentir o cheiro de álcool que vinha do hálito de Jabu e não entendeu o motivo daquela frase.

Unicórnio se ajoelhou e beijou a mãe de Saori que se sentiu muito incomodada, mas tentou disfarçar esse sentimento.

– Então senti-se, Jabu, e aprecie essa excelente sobremesa.

Em uma das cadeiras Eiri sussurrou no ouvido de seu noivo.

– Parece que as emoções estão longe de acabar, nessa noite.

– Pois é, querida. Mas espero que tudo acabe bem. - concordou Hyoga.

Ao fim do jantar, alguns convidados foram embora, um deles foi Nashi que obrigou Jabu a acompanhá-lo e Mu, que gostaria de ficar mais tempo, mas preferiu acompanhar Shaka e conversar com o amigo sobre atitude que teve naquela noite, deixando Kiki com Cléia, assim como outros que se espalharam pela sala de estar no 13º templo.

– Foi um prazer está presente num momento tão importante para a senhorita. - revelou Júlia acompanhada de Ban, sua irmã e Geki - Não sei se conhece, mas está é minha irmã Lara.

– Eu já a conheci no seu casamento. Como vai, Lara. - a moça apenas sorriu abaixando a cabeça em sinal de submissão - O prazer, da presença de vocês, foi meu. Vocês não poderiam faltar, não é, rapazes? Afinal foram, praticamente, criados comigo e sofreram em minhas mãos. - brincou.

– Ah é verdade. - afirmou Seiya sorrindo - Quem olha para essa linda mulher, com carinha de anjo, não pode imaginar como era repugnante e mandona. Graças aos deuses, que mudou!

Todos riram.

Mais ao lado estavam Shiryu, Hyoga, Shun e suas respectivas namoradas.

– Espero que o casamento deles seja mais tranquilo.

– Eu também espero, Shun. Francamente? Fiquei penalizado pela Saori. Foi tenso o momento em que Shaka a questionou. Não sei como um cara como ele foi tomar aquela atitude, na comemoração do noivado dela. Fazia isso depois. Eu achei deselegante.

– Realmente, Hyoga. Há ocasiões em que sinceridade demais fica deselegante. - afirmou Rubi.

– Ainda sobre deselegância: o que foi que deu no Jabu? - perguntou Eiri

– Já ouvi falar em beber e perder a razão? - disse Shiryu.

– O importante que tudo acabou, relativamente, bem.

– Verdade, June. - concordou Hyoga.

Em uma das janelas Cléia contava para Kiki o real motivo do irmão não ter ido ao jantar.

– Mas ele não te explicou como se cortou, ou foi cortado?

– Não. Na real? Até fiquei com medo de insistir, pois ele estava tão irritado que ficou trancado no quarto o dia todo. Eu só vim para o jantar porque o Camus veio e meu irmão não encrencou. Mas mandou me comportar e observou o que eu estava vestindo. Acredito nisso?

– Bem a cara dele. - riu Kiki - Sem querer ser fuxiqueiro, mas no Milo levou uma arranhada de alguma "gata" por ai.

Os dois riram.

– Ele é meu irmão e é muito lindo, mas gosto quando alguma mulher dá um chega pra lá nele, pois é muito convencido. Assim a vaidade excessiva dele, cai um pouco.

# # # # # #

Mais tarde, Seiya acompanhou Saori até seu quarto, na porta ele deu um beijo demorado nos lábios da amada e se despediu:

– Boa noite, querida!

– Fique mais um pouco comigo. - pediu manhosamente abraçando o noivo.

– Claro. - afirmou envolvendo a cintura dela - Apenas pensei que estivesse cansada e quisesse dormir.

– Cansada sim, mas a vontade de tê-lo perto de mim e maior. - falou puxando Seiya pela mão e entrando no quarto.

Na sacada do terraço, o casal se abraçou e observou o bonito céu daquela noite e também as luzes do Santuário e arredores, tudo ficava tão bonita visto naquele lugar.

– Mesmo com os "sustos" tudo acabou bem, né? E a sua obstinação em ficar ao meu lado, a qualquer custo, me surpreende cada vez mais.

– Não sei por que, Seiya. Eu sempre fui obstinada em tudo: desde pequena, quando obrigava alguém a fazer o que eu queria, ou depois que cresci e desafiei os deuses do Olimpo a não abandonar essa terra. Por que não iria impor minha vontade para ficar ao seu lado?

– Você tem razão. Nesse sentido, somos muito parecidos. Isso foi o motivo de nossos embates quando criança e depois que voltei dos treinos.

Ela encostou a cabeça no peito de Seiya o riu lembrando-se do passando.

– Como eu era insuportável!

– Isso eu não posso negar. - ele respondeu rindo alto - Eu tinha vontade de te esganar.

– E eu a você, afinal o cara que eu amava sempre retrucava as minhas vontades.

– Não. Todos eram contra, mas eu era o único que tinha coragem de falar.

Riram mais um pouco e ela olhou nos olhos dele e o beijo levemente.

– Você também se manteve firmo ontem e hoje. - disse encostando sua testa na dele.

– Isso porque você esta ao meu lado e assim sou capaz de tudo. - sorriu - Mas preciso fazer um comentário: Não entendi o comportamento de Jabu. Você escutou o que ele falou no meu ouvido? " Você venceu Seiya, mas a vingança é um prato que se come frio." Coisa estranha. Não fiz nada a ele.

– Provavelmente por minha causa. - revelou respirando fundo - Tem algo que você não sabe, mas há algum tempo, depois da luta com os meus irmãos Apolo e Artemis, Jabu me procurou e pedindo perdão por ter se rendido a Artemis e acabou revelando seu amor por mim, mas eu disse a ele que não tínhamos chance de ficarmos juntos. Por isso entendo o inicio de sua frase, de certa forma. Mas porque ele falou em vingança, realmente não compreendo.

– Agora faz sentido. Porém o que não faz sentido, mesmo, é ele falar em vingança. Devia está blefando, afinal o que ele pode fazer para se vingar de mim? Sem contar que ele bebeu mais que o devido. De repente o álcool mexeu nos miolos dele.

– Não sei, contudo, o ideal é ficarmos de olho.

– Ok. Mas deixe o mundo lá fora, né? Vamos aproveitar o momento e nos curtimos, certo? - disse Seiya acariciando o rosto de Saori com a ponta do polegar e logo depois a beijando.

O ato foi ficando mais intenso e as línguas se acariciavam profundamente, enquanto as mãos de ambos deslizavam pelos seus corpos. Seiya apertou uma das coxas de Saori e a trouxe para mais perto, ela emitiu um gemido abafado e envolveu seus braços no pescoço do noivo fazendo com que ele a erguesse, assim as pernas da deusa apertaram o quadril do cavaleiro. Nesse momento, os lábios se deixaram, os olhos se cruzaram, enquanto buscavam ar.

– Acho que preciso ir embora, do contrario, não responderei pelos meus atos.

Saori sorriu sensualmente e voltou a beijá-lo. Como a atitude dela, Seiya percebeu que a noiva não queria parar, então a levou para dentro do quarto, sem deixar de beija - lá e a pós sobre a cama. Eles não ficariam juntos até o amanhecer, mas aproveitariam a oportunidade para aliviar a saudade de sentirem seus corpos se tornarem um.


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Notas finais do capítulo

(1) Sala de jantar: http://decoracao.vocedeolhoemtudo.com.br/wp-content/gallery/sala-de-jantar-de-luxo/sala-de-jantar-de-luxo-2.jpg

(2) Vestido de Saori: http://img.dressinwedding.com/upen/v/201211/20121109/Light-Sky-Blue-One-shoulder-Chiffon-A-line-Shank-Length-Bridesmaid-Dress-88456-1.jpg

(3) Roupa de Seiya: http://barmodamasculina.com/wp-content/uploads/2013/08/cal%C3%A7a-skinny-social.jpg

(4) Cardápio do jantar: http://www.comidaereceitas.com.br/carnes/bisteca-de-porco-grelhada.html

(5) Bar: http://www.planetasercomtel.com.br/imagens/img_conteudo/C_200899143331.jpg

(6) Jardineira de Shina : http://www.muitofacil.biz/wp-content/uploads/2015/02/jardineiras-jeans-feminina-ozmose.jpg

(7) Sobremesa: http://www.receitasdecomidas.com.br/panna-cotta-de-chocolate-branco.html



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