Mistérios do coração escrita por Anjo Doce


Capítulo 15
Décimo Quinto


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a raffa soarez pelo comentário. Espero que continue gostando de minha fanfic.



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No dia seguinte tanto os morados do Santuário como os do Rodório acordaram mais tarde e tentavam fazer suas atividades normalmente, apesar do sono ou da ressaca.

No décimo terceiro templo a movimentação já era grande, pois aconteceria, à noite, o jantar de noivado de Saori e Seiya e, como Shion era exigente, tudo tinha que está perfeito.

Seiya foi buscar Saori em seu quarto, para tomar café da manhã junto com os amigos e Shion. Mesmo já tendo intimidade, o casal mantinha uma reserva para não provocar escândalo nos mais conservadores. E essa conduta também era adotada por Shun e June, Hyoga e Eiri e Shiryu e Rubi. Todos dormiam em quatros separados.

O cavaleiro ainda se sentia cansado da noite anterior, pois ele e Saori tinham dançado muito, além de dormirem muito tarde. Seiya parou na porta do quarto da deusa, bocejou demoradamente e se espreguiçou para tirar toda a preguiça. Então bateu e ouviu a voz de sua amada de dentro do quarto.

– Entre.

– Bom dia, meu amor! - falou com apenas a cabeça para dentro do cômodo - Vim te buscar para o café.

Saori estava na porta do terraço, olhou com doçura para Seiya e o chamou:

– Venha aqui.

O cavaleiro entrou fechando a porta atrás de si, foi ao encontro dela e a beijando demoradamente.

– Ainda me sito nas nuvens quando você me chama de amor. - contou acariciando o rosto do amado.

– Mas é isso que você é: meu amor. - e a beijo mais uma vez - O que está fazendo parada aqui?

– Estava lembrando do lindo sonho que tive essa noite. Ou, de repente, uma lembrança da vida passada, não sei.

– Como assim?

– Eu sonhei com Sasha e Tehma. Uma noite, quando a Guerra Santa acontecia, ele invadiu esse terraço e encontro Sasha, eles eram muito amigos, mas não tinha a mesma liberdade de se aproximação como você e eu temos. Os dois, entre brincadeiras, se declararam apaixonados desde pequenos, se beijaram e se amaram pela primeira vez. Foi lindo! - contou Saori com os olhos lagrimejantes. - O mais lindo foi à promessa que fizeram: de sempre estarem juntos. Mesmo que morressem, a alma de ambos estariam juntas pela eternidade. (1)

– Verdade?

– Sim. Eu acordei com uma sensação tão boa, sabe? Como se o passado quisesse confirmar nosso amor. Dar a certeza que nosso destino está entrelaçado.

– Que lindo! Isso me trás mais segurança sobre nossa escolha, de viver nosso amor. Nossas almas estarão sempre unidas. Depois quero sabe dos detalhes. Agora vamos lá? Estão nos esperando.

# # # # # #

Depois do café, os quatro Cavaleiros de Bronze se reuniram no jardim e conversavam sobre o festa da noite interior.

– O que vocês acharam da reação das pessoas com a notícia da Saori? - perguntou Pégasus - Confesso que fique muito nervoso. Nem queria dar aquele comunicado, mas era a vontade da Saori.

– Infelizmente, pela posição de Saori, muitas vezes, suas decisões precisão ser públicas. - afirmou Shun - Sobre as reações, percebi que foram bem opostas. Escutei vários tipos de opiniões.

– É verdade. Mas e você, além do nervoso, como se sentiu assumindo o noivado com Saori publicamente?

– Sinceramente, Hyoga, no momento que houve o silencia, pensei que meu coração pararia de bater. Eu pensei: "Todos vão vaiar".

– Como você pode pensar isso?! Ninguém vaiaria a deusa Atena. - comentou Hyoga.

– Realmente, Seiya. Que ideia! - concordou Shiryu - Mesmo que não concordasse, nunca fariam isso.

– Mas na hora só veio isso em minha mente.

– Porque a preocupação com a opinião alheia ainda esta te preocupando. - ponderou Shiryu.

– Uma pergunta: Você está feliz?

– Claro, Shun. Está com a Saori era tudo que mais quis há muito tempo.

– Então basta viver isso. A opinião das pessoas pode doer demais. Por muitas vezes, podem nos deixar acabados e o pior é que elas não sabem o que levamos dentro do nosso coração. Eu digo por experiência própria.

– Eu sei, Shun. Você tem toda a ração. Agora tenho que me prepara para mais tarde, pois tem mais emoções.

– Verdade. Shion mandou entregar convides a todos os Cavaleiros de Ouro e alguns outros cavaleiros mais próximos de Saori, como Jabu, Nashi, Ban, Gegi e Ichi - falou Hyoga.

– Eu não sei como será, mas uma coisa eu tenho certeza: nosso amor é imortal. E asseguro isso devido um sonho especial que Saori teve essa noite. Vou contar a vocês.

# # # # # #

Na Casa de Escorpião Cléia estranhou o sumiço do irmão, pois o cavaleiro estava trancado no quarto e não saiu nem para tomar café. Então a garota foi até a porta do quarto e bateu.

– Adelfós, você esta bem? Tô preocupada.

– Me deixe sozinho, Cléia. - gripo de dentro do cômodo.

A aprendiza atendeu ao pedido do irmão, um pouco contrariada, pois sabia que tinha acontecido alguma coisa com ele, afinal ele não era de agir daquela forma. Então resolveu falar com Camus. "Ele é o único capaz de desvendar o que meu irmão tem." Pensou pegando o telefone e digitando o número de seu segundo mestre e pedindo para que ele fosse a sua casa.

Camus também ficou intrigado, mas podia imaginar o motivo desse isolamento, era alguma situação ocorrida com Shina. Apesar de não estava interessado em saber de nada, por está irritado com aquele assunto, resolveu atender ao pedido de Cléia.

Em pouco tempo Camus estava batendo na porta do quarto de Milo. O aquariano já estava indo embora, pois o amigo estava demorou a atender. Porém voltou ao escutar a voz do escorpiano.

– Entre. - mandou Milo sem sair do quarto.

Camus encontrou e viu o amigo vestido com apenas uma calça de pijama e a mão tampando a bochecha direita.

– O que você tem? Cléia me pediu para vir aqui, pois estava preocupada com você.

– Eu só quero ficar no meu quarto hoje. - disse Milo se dirigindo até sua cama, ainda desarrumada, e sentando.

Camus percebeu que além de estranho, o amigo estava escondendo o rosto.

– Pare de fingir. O que você esta escondendo?

Escorpião respirou fundo se dando por vencido e tirou a mão do rosto deixando que um corte profundo fosse visto por Camus.

– E antes que você pergunte: foi Shina, aquela amazona desaforada, que fez isso comigo. - Camus sorriu ironicamente irritando Milo - Porque esse sorriso? Está rindo da minha cara?

– Para ela fazer isso, você deve ter a provocado profundamente. E é bem feito para você. Pois não foi falta de aviso. Sabe? O mais engraçado é que para quem tinha uma estratégia de conquista você errou feio.

– Caçamba! Isso é por quer você é meu amigo?

– Claro. Um amigo fala a verdade, mesmo que seja dura. E mais, espero que isso sirva de lição para você deixar a amazona em paz.

Milo gargalhou.

– Se você acha que vou desistir por conta desse contratempo, te digo: não. Eu tenho que ter-la em meus braços, do contrario, enlouqueço. - Camus apenas balança a cabeça negativamente - Ela estava tão linda, ontem, que acabei deixando minha estratégia cair por terra, mas darei a volta por cima. Eu não dormir essa noite pensando nela. Primeiro fique pasmo com sua ousadia, depois veio uma revolta: como uma Amazona de Prata teve a audácia de me ferir? Me deu vontade de ir atrás dela e colocá-la em seu lugar. Porém, depois eu só lembrava daquelas curvas, daquele perfume cítrico, daquela boca gostos. - fechou os olhos - Imaginei o seu corpo nu e como seria maravilhoso transar com ela.

– Me poupe desses detalhes.

– É sério, Camus. Conquistar essa mulher, agora, é questão de honra.

– Desisto! - exclamou o aquariano indo em direção a porta - Saia desse mundo, pelo menos, para falar com sua irmã, pois ela está aflita, preocupada com você trancado nesse quarto. E mais, se eu fosse você, iria à enfermaria do Santuário para dar alguns pontos nesse corte, pois está muito profundo .- e deixou o cômodo.

# # # # # #

Aproveitando que Shiryu estava conversando com seus amigos, Rubi (2) foi à casa de Shina, pois ela estava preocupada com a amiga.

A amazona a recebeu, com uma caneca na mão e uma cara horrível: olhos fundo e com olheiras.

– Mal dormir essa noite pensando em como estava, até porque, você não respondeu minhas mensagens. Pelo jeito não esta nada bem, né?

– Entre. - pediu Shina - Aceita um pouco de café? - mostrando a caneca em sua mão.

– Não obrigada, já tomei café.

Ao entrarem, se sentaram no sofá e Shina contou:

– Estou mal, mas por incrível que pareça, não é por causa do Seiya. Me surpreendi comigo mesma, pois consegui reagir, relativamente bem. Sabe, quase não fui à festa, mas Gisty praticamente me obrigou, falando palavras duras e isso foi bom, foi necessário. Foi a melhor coisa que fiz. Eu precisava passar por isso para iniciar meu processo de cura. - pós a caneca na mesinha de centro da sala - Estou assim por outro acontecimento. Te falei do Cavaleiro de Escorpião ontem, né? - Rubi balançou positivamente a cabeça - Pois é, ele me tirou do sério. Primeiro ficou me olhando daquele jeito insuportável e acabou provocando um mal estar entre ele e Algol. Com tudo, a gota d'água, foi ele ter ido atrás de mim, me agarrado e beijado.

– Sério, ele fez isso?!

– Fez. E eu dormir muito mal, na verdade nem dormir, só pensando nesse safado e o que ele fez comigo. Ainda estou sentindo o toque de suas mãos em meu corpo e hálito aquele beijo. - contou fazendo uma careta de nojo - Que vontade que estou de acabar com a raça dele!

Rubi observou a amiga que realmente parecia incomoda com o ocorrido, mas era possível perceber que Shina não parecia estar com a raiva que dizia está.

– Posso te fazer uma pergunta? O que você sentiu quando ele te agarrou?

– Por quer isso agora? - demonstrando irritação.

– Desculpe, foi só uma pergunta. - falou se retrair.

– É lógico que me senti muito mal. Foi horrível! Senti-me invadida. Eu nunca pensei que ele teria essa cara de pau. Porém, deixei a marca da minha garra na fusa dele e espero que fique uma cicatriz para nunca mais ele esquecer que não deve me provocar.

– Pelo jeito ele não achou que causaria a sua irá.

– Porque ele é um convencido e acha que todas as mulheres devem se rastejar por ele. Mas provei que sou diferente.

A cada palavra de Shina, deixava Rubi desconfiada dos verdadeiros sentimentos de sua amiga, todavia, preferiu mudar de assunto para não provocar a raiva da amiga.

– E sobre o Seiya? Como foi a conversa de ontem?

– Apesar de você ter me deixado sozinha com ele, eu te perdôo, tá? - ironizou a amazona com uma olhar de reprovação para a amiga.

– Desculpe, mas acreditei que era preciso uma última conversa entre vocês. - afirmou com uma expressão de compaixão.

– Tá bom! - e deu um leve sorriso - Tenho que concordar, um pouquinho, com você. Ele contou sobre o noivado dele e falou algumas palavras bonitinhas para tentar ma agradar. Apesar dessa situação me deixar triste, não to com raiva dele, não. Até porque eu pedi que fosse feliz ao lado outra e não posso cobrar nada diferente disso. Minha raiva foi passageira pois, você sabe, sou complicada. Porém, não estou mais com raiva.

– Sei que é complicada. Outra coisa, você ta sabendo do jantar que terá hoje, no 13º templo? Será oferecido pelo mestre em comemoração ao noivado deles. Será que vão te chamar?

– A noticia do jantar ainda não chegou aqui. Mas mesmo que me chamem, eu não vou, pois ainda não quero ser expectadora da felicidade deles.

– Você fica chateada se eu for?

– De forma alguma. Vá e faça sua parte como namorada de Shiryu. Eu vou ficar bem. Já passei por muita coisa nessa vida e sobrevivi, também vou sobreviver a essa. Eu decidi que vou ficar bem e esse é um passo muito importante, quando decidimos precisamos arcar com nosso escolha. - afirmou com uma expressão serena.

– É muito bom ver você confiante assim. - sorriu abraçando a amiga.

# # # # # #

Os convites do jantar, em nome de Shion, chegaram, aos poucos, nas mãos dos cavaleiros.

Logo que Nashi recebeu o seu, foi atrás de Jabu, pois imaginava que o amigo ficaria irado e, realmente, o encontro assim. A porta da casa do Unicórneo estava aberta, o Lobo entrou e pode ver, no chão da sala, o convite em pedaços e a mesa de madeira, usada para as refeições, virada com uma caneca partido ao lado, junto da fruteira de aço e frutas espalhadas, sinalizando a reação negativa de Jabu.

– O que você quer, Nashi? - perguntou Jabu sentado no chão, encostado com as costas e a cabeça na parede e os braços apoiados sobre os joelhos - Veio ver minha cara de derrotado? Já viu, né? Agora pode ir embora.

– Você é muito mal agradecido. É uma reação dessa que um amigo preocupado deve receber?

– Você sabe que não suporto olhar de pena sobre mim.

– Eu não tenho pena, até porque você merece uma surra por ser tão cabeçudo.

– Sermão também não tô a fim de ouvir, não. Tô morrendo de dor de cabeça do porre de ontem e...

– Quer saber Jabu? - interrompeu irritado - Se vira. Sofre sozinho. Estou cansado de receber patada. Você é responsável por seus atos. Só te previno de uma coisa: Cuidado com suas atitudes repentinas, para não se arrepender depois. - e deixou Jabu sozinho.

Nashi tinha uma personalidade tranquila e era o Cavaleiro de Bronze mais amigo de Jabu, mas a atitude grosseira dele o irritou bastante. Foi andando com passos firmes em direção a sua casa.

Jabu ainda permaneceu na mesma posição e pensou: "Desculpe, amigo! Sei que você não merece minha rispidez, mas nada que você disser vai melhorar minha dor, por isso preciso ficar sozinho. Eu só queria ter a Saori para mim, mas ela não me quer, nunca quis. Mesmo eu fazendo tudo por ela.- bateu levemente a cabeça na parece - Você é realmente um imbecil, Jabu."

# # # # # #

Á noite, Ban esperava sua esposa acabar de se arrumar, sentado no sofá de sua sala, que tinha um estilo rústico, mas graças a Júlia, tinha um toque feminino, com vasos de plantas, almofadas, cortina e tapete em cores similares, ajudando a decora o ambiente harmoniosamente. O cavaleiro estava vestido com uma calça jean escura, um blusa de botos branca e um palito preto. Já estava ansioso pela demora da esposa, pensava:

"- Acho que nunca vou me acostumar em esperá-la ficar pronta. Toda a vez que saímos é assim: tenho que ficar arrumado esperando ela acabar de se vestir, maquiar e arrumar o cabelo... -sorriu - É, mas sempre compensa espera."

Quando ele acabou a frese, Júlia (3) apareceu na sala e Ban suspirou ao vê-la: usava um vestido de seda com estampa de onça (4), sua maquiagem trazia, nos olhos, uma sombra marcada, mas seus lábios estavam nude. Já os cabelos, como sempre, ressaltavam seus cachos naturas e estavam presos nas laterais. Tudo combinava com seu tom de pele negra.

– Como você está linda! - elogiou levantando do sofá.

– Obrigada, querido. Mas será que estou a altura da deusa?

–Eu já lhe falei para não se importa com isso, pois a senhorita Saori é muito simples. Com tudo, você está deslumbrante. - abraço-a pela cintura - Eu ainda agradeço aos deuses por serem tão bons comigo e me darem você como esposa. Nunca vou esquecer quando lhe vi pela primeira vez.

Depois da Guerra Santa, Ban estava comprando frutas da vila e se deparou Júlia, uma linda mulher de pele escura e sorriso aberto. Ele se apaixonou no primeiro momento.

– Tive que conquistar-la as poucos, né?

– Verdade. Eu e minha irmã, mesmo admirando os cavaleiros do Santuário, sempre mantínhamos uma distancia, pois sabíamos que, em muitos casos, eles só queriam se divertir com as moças do vilarejo. Por isso minha resistência, mas sua personalidade amável e simpatia me conquistaram. - Eles deram um leve beijo, para não tirar a maquiagem de Júlia - Depois foi fácil seu amigo Geki conquistar minha irmã Lara (5), né?

– Foi, e por falar neles, estamos atrasados. Vamos que devem estar nos esperando no começo das escadas do zodíaco.

Então foram se encontrar com os amigos e começaram a subi as escadas. Geki contou que viu Jabu entrando num dos bares do Rodóri quando foi buscar Lara.

– Espero, de verdade, que aquele cabeçudo tome juízo. Mas algo me diz que não. - comentou Nashi - Porém,não quero mais me preocupar com ele.

– Eu quero é me divertir e comer bem. Aproveitar que fomos lembrados para alguma coisa de bom. Afinal só aqueles 5 são honrados e nos, esquecidos.

– Pare de atirar veneno, Ichi. As circunstâncias os fizeram serem mais próximos da senhorita Saori, mas ela nos respeita muito e tem amizade por nós também. - afirmou Geki.

– Sei... - rebateu o Cavaleiro de Hidra, direcionando um olhar irônico para o amigo.


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Notas finais do capítulo

(1) Inspirado na fanfic "Promessa" da autora Patty Panddy do Anime Spirit. Eu recomendo a leitura, link: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-animes-saint-seiya-promessas-330394
(2) Rubi, eu a imagino assim: http://imgur.com/K2gKMc4
(3) Júlia: https://scontent.cdninstagram.com/hphotos-xaf1/t51.2885-15/s320x320/e15/11226841_809018932522061_1338066188_n.jpg
(4) Vestido de Júlia: http://lojahow.com.br/wp-content/uploads/2012/12/ANIMALE2.jpg
(5) Lara: https://lh4.googleusercontent.com/-iWcAds7KULI/TY02b-yL07I/AAAAAAAAAP8/dc6iclJpmtk/s1600/ScreenShot026.png



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