Revivendo escrita por keemi_w


Capítulo 9
Capítulo bônus.


Notas iniciais do capítulo

OOOOOI, GENTE, antes de postar o capítulo seguinte, quis montar uma breve cena dos dois separados, acho que é importante para o amadurecimento de ambos!! :D Espero que gostem.
Leitores que favoritam a fic e não comentam, estou de olho em vocês! HAHAHAHAHA brincadeira, galera, adorei ver todas as favoritadas! :P Obrigada a todos que comentaram, se você não deixou um review nos caps anteriores, deixe agora!! hahaha boa leitura.



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Lívia tinha acabado de lavar a louça quando a campainha tocou. Mal abriu a porta quando um ruivo a abraçou tão forte que a tirou do chão. Ambos riram pelo gesto repentino e por estarem se encontrando. A felicidade ao se verem podia ser notada de longe.

– O que está fazendo aqui? – Lívia perguntou sorrindo por ter acontecido uma surpresa tão boa quanto aquela.

Jorge deu um beijo na sua testa e se apoiou na mesa.

– Estava com saudades – ele respondeu também sorrindo.

– A gente se viu ontem – Liv brincou.

Jorge passou a mão pelos cabelos da loira com delicadeza antes de falar:

– E daí?

Ambos riram e Liv se jogou nos braços de Jorge novamente. Com seu abraço a loira se sentia tão segura e protegida que não queria sair de lá nunca. Jamais.

Os dois se sentaram no sofá da casa de Liv e começaram a conversar sobre o dia de cada um. Quanto mais a conversa se prolongava, ela podia perceber que havia algo errado com Jorge. Ele parecia um pouco desanimado, mas não deixava de trata-la como uma princesa deveria ser.

Até que chegou um ponto que Liv realmente ficou intrigada.

– O que houve, Jorge? – ela perguntou passando a mão pelos seus cabelos ruivos.

Ele a olhou semicerrando os olhos.

– O quê?

– Você está mal – ela afirmou.

Jorge arregalou os olhos com a perspicácia da namorada. Como ela podia sempre deduzir o que ele sentia e o que pensava? Lívia realmente era uma espécie de anjo que o ajudava sempre que havia dificuldades.

– Por que você acha isso? – ele desconversou.

– Porque você não está bem, Jorge. Fale! Não quero meu namorado triste sem eu nem poder ajudar um pouquinho.

Jorge ponderou se deveria contar e importuná-la com assuntos que talvez não coubessem a ela o ajudar. Mas, considerando que ela tinha uma empatia muito grande pelas pessoas, decidiu contar o que estava acontecendo.

– Eu fiquei em casa pela parte da manhã, Rony e eu dividimos o horário hoje – ele começou se remexendo no assento. – E isso só serviu para eu ter uma recaída, Liv. É difícil quando algo está controlado em seu peito, então só de entrar no meu quarto e ficar lá a manhã inteira sem Fred ao meu lado parece que a ferida se abriu muito maior que antes. Eu o amava tanto, Liv – seus olhos marejaram, mas ele limpou as lágrimas rapidamente. – E eu queria que ele estivesse comigo, nem que fosse para uma despedida decente.

Lívia rapidamente colocou as duas mãos no rosto de Jorge para que a fitasse.

– É inegável que você o amava – ela disse e sorriu. – Jorge, você e Fred eram tão incríveis juntos! Lembro-me do dia em que vocês armaram para cima da Umbrigde. Eu nunca ri tanto na minha vida – Jorge soltou um riso baixo. – E do baile de inverno? Tenho certeza que não iria me divertir daquele modo se vocês não estivessem lá. – Os dois sorriram. – Ei, amor, eu não vou te deixar chorar. Quer que eu dance para você?

Ele assentiu fazendo com que o sorriso voltasse em seu rosto.

Lívia foi até o meio da sala e empurrou a mesinha de centro para o canto. Colocou no pequeno rádio trouxa uma música bem agitada. Ela dançou sem a menor técnica e fazendo passos bem estranhos para diverti-lo. Ele ria da menina que parecia uma criança ao ouvir música pela primeira vez. Lívia, no meio da música, puxou o ruivo para dançar com ela. Meio relutante ele foi.

– Seguinte: você vai se mexer o máximo que puder. Essa é a regra da felicidade ao dançar – ela disse se movimento bem rapidamente. Jorge a seguiu. – Isso aí! Solte mais o quadril.

Jorge tentou se soltar mais, mas ao fazer o movimento os dois não se aguentaram de tanto rir. Liv já estava com a mão na barriga de tanto rir e Jorge se apoiou na parede. O sentimento que invadira Jorge era de pura felicidade e adrenalina. Aquela loira tinha o poder de alegrá-lo sem esforços.

Quando finalmente conseguiram ficar sérios Liv correu para os braços de Jorge e deu um abraço bem aperto no menino que retribuiu da mesma forma.

– Ei, ruivinho, pode contar comigo. Eu te amo – ela sussurrou.

Jorge foi contagiado por uma alegria sem tamanho ao ouvir aquilo na doce e suave voz da menina. Era inexplicável a sintonia dos dois. Incomparável.

Então Lívia despertou do breve e nostálgico transe e voltou a ler o livro. Infelizmente, agora Jorge não estava ao seu lado e tudo ficou triste e sem cor. Lembrou-se de que agora nada seria como antes. Agora tinha tudo mudado. Agora.

Ela fechou o livro e se deitou no sofá encolhida, conjurou um edredom para si e chorou silenciosamente durante boa parte da noite. Ela sentia falta do abraço apertado, dos beijos apaixonados, da amizade formada, do companheirismo e do amor tão grande que transbordava.

Mas ela não sabia que um certo ruivo fazia a mesma coisa em sua casa. Lembrava-se dos momentos, das brincadeiras, dos sentimentos e emoções. Era impossível descrever a face de dor de Jorge ao lembrar, uma por uma, das cenas que mais pareciam um filme em sua mente.

Era Lívia, sempre seria.

Era Jorge, sempre seria.


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Notas finais do capítulo

E aí?? O que acharam?



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