Inazuma Lion escrita por Neryk


Capítulo 27
Cap 27 – Rumo a Atlantes


Notas iniciais do capítulo

CHEGUEI NESSA PROA!!!!! Não, pera... (Endoidei de vez)

Bom, antes de mais nada: FELIZ DIA DOS PAIS! Já entregaram o presente pro papai de vcs? A hora é agora! Não esqueça também de dar os parabéns pro seu paizão, e também aproveitam e digam o quanto vcs os amam! Aham!

Muito obrigado a TMaster, MilaFS, e a Dene Fenta por terem comentado nos caps passados! Valeu gente!

Agora vamos lá! Descobriremos o que Marito quer com a Cora.

Tenham uma Boa Leitura!



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– É tudo culpa minha... Se... Se eu não estivesse aqui... Nada disso teria acontecido. – Dizia Cora aos prantos. Seus olhos estavam cheios de lágrimas. A vergonha era tanta que não conseguia nem ficar de pé. Estava ajoelhada e com as mãos cobrindo seu rosto encharcado de tristeza.

– Não seja boba. A culpa não é sua. – Natsumi tentou tranquiliza-la, mas foi em vão. Cora chorava mais ainda, e tudo o que Natsumi podia fazer naquele momento, era abraça-la.

– Não se preocupe Cora. Nós vamos salvá-la! – Garantiu Endou sério.

– Com certeza! Ele levou Aoi. Nós vamos fazer de tudo para trazê-la de volta! Não é pessoal? – Falava Tenma, fazendo todos concordarem.

– Esperem. Cadê o Eryk? – Pergunta Fran ao ver que todos estavam na praia, menos Eryk.

Quanto todos pensavam em começar a procurar, Eryk submerge na água, como se ele tivesse feito o mesmo que Tenma. Mergulhou até o fundo, mas assim que não pode continuar prendendo a respiração, teve que voltar a superfície.

– Que droga! Para onde ele foi? Para a baixa da égua? – Eryk se perguntava aborrecido enquanto saia da água e se juntava com o resto do time.

– Para onde você foi maluco? – Pergunta Nagazy.

– Eu? Eu também tentei descer até lá, mas não deu. QUEM ESSE CARA PENSA QUE É?! QUER RAPITAR NOSSOS AMIGOS? VAI RAPITAR A PIRANHA DA MÃE DELE QUE É!

– Eryk! Não seja tão grosseiro! – Repreendeu Fran sigilosa.

– Não, não. A mãe do Marito era uma piranha mesmo. Ele é filho de um Trintão Tubarão e uma Sereia Piranha. – Cora esclareceu.

– Viu! – Eryk usa o argumento de Cora para se justificar.

– E isso é importante? Não, né? Então vamos focar, por favor? – Sugeriu Nagazy impaciente.

– Ele falou para Cora retornar a casa dela... – Analisava Minaho. Assim que Eryk escuta isso ele corre até Cora, a olha fixo e não demora para perguntar.

– Cora? Você poderia nós levar até Atlantes?

– Hã? Mas eu...

– É mesmo! Cora, você pode nos levar até lá? – Tenma repete a pergunta, indo até a sereia, esperançoso.

– Eu... Eu posso, mas-

– Então fechou! – Começou Eryk, socando a outra mão aberta, decidido. – Vamos até Atlantes, e trazer a nossa amiga de volta! Certo pessoal?

– Sim! – Todos responderam.

– O quê que tá pegando? – Tsunami chega ao local. Acompanhado por Otomura.

– Ué? Vocês ainda estão aqui? – Pergunta Natsumi surpreendida.

– Nós viemos até aqui para ver como Cora estava. – Explicou Otomura.

– Onde ela está? – Pergunta Tsunami quando procurava Cora com os olhos.

– Ela está aqui. Mas a Aoi... – Tenma ia continuar, mas é interrompido.

– Foi sequestrada. – Respondeu Fey.

– S-sequestrada? Tipo, levaram ela e tudo?

– Não, não. Deixaram ela aqui com uma placa! – Ironizou Nagazy.

– Nós vamos salvá-la. Você quer vir com a gente Tsunami? – Endou o convida.

– Com toda a certeza! E para onde nós vamos?

– Para a minha terra natal. Atlantes. – Respondeu Cora.

– A... Atlantes?

– Esse lugar existe mesmo? – Otomura Pergunta.

– É claro que existe! – Rebateu Cora.

– Não importa para onde vamos, desde que seja para onde Aoi está. – Dizia Tenma enquanto olhava para a direção que Aoi foi levada.

– Tenma... – Shinsuke o olhava preocupado. Estava mais do que na cara que Tenma estava muito preocupado com Aoi. Não queria nem imaginar o que poderiam estar fazendo com ela.

– Vamos Otomura? – Pergunta Tsunami o agarrando pelo pescoço.

– Você está acreditando nisso mesmo? – Otomura pergunta tentando ser discreto.

– Cara, eu já te contei que uma vez nós jogamos contra anjos e demônios? – Lembrava Tsunami.

– O que estamos esperando? Vamos nessa! – Dizia Eryk.

– É isso aí! MARITO SEU MISERÁVEL! REZA MENINO! REZA! PORQUE SE EU TE CONTRAR EU... – Nagazy berrava irada, enquanto já ia correndo até a água querendo bater em alguém.

– Alguém segura ela! – Sugeriu Eryk com um grito. Como Nagazy poderia se afogar, Tsurugi a agarra, tentando conte-la.

E quando Nagazy vê quem a segurava, seu rosto cora na hora, fazendo a garota perder a consciência de tanta vergonha e desmaia nos braços de Tsurugi.

– Mas o que... EÍ! LEVANTA! – Falou Tsurugi atordoado, tentando encontrar uma maneira de trazê-la de volta a si.

Enquanto isso, em Atlantes...

Em um palácio, na parte mais escura, Aoi é levada para o calabouço do local. Assim que largam ela dentro de uma cela, um guarda tritão fecha as grades.

– Seja bem vinda ao nosso hotel. Não, pera... – Zombava Marito.

– Eu sou inocente! – Falou Aoi agarrando a grade com as duas mãos, agora vestida com uma roupa de prisioneiro com listras brancas e pretas.

– CULPADA! Até que se prove o contrario! – Declara Marito vestido como um juiz de um interrogatório, martelando a mesa de juiz ao declarar a sentença.

– Nãããão. – Choraminga Aoi fazendo drama.

– Hihi eu sempre quis dizer isso! – Admite Marito, voltando com o cenário do calabouço, e Aoi vestida com a mesma roupa que usava na praia.

– Mas irmão? Você não tinha que trazer a princesa? Por que trouxe uma humana? – Perguntava outro tritão confuso. Esse era o irmão mais novo de Marito. E apesar de se parecer um pouco com seu irmão, seu cabelo era curto e sua pele e escamas eram um pouco mais claras que a de Marito. E como qualquer tritão, seu rabo não ficava no lugar das pernas, mesmo que ainda tenha um rabo de peixe, sendo que era possível usa-lo para esconder as pernas com o rabo, o transformando em um tritão completo na hora de nadar, assim como as sereias.

– Se Cora não chegar antes da Benção das Águas precisaremos de uma substituta. – Marito explicou, deixando o mais novo mais confuso ainda.

– Mas para isso não vamos precisar de uma sereia? As águas aceitaram uma humana?

– Heh relaxa. Não fará diferença alguma. A princesa é a única sereia que tem a capacidade de transformar as pernas em uma cauda de sereia, ao invés de esconder as pernas com o rabo como os outros cidadãos. Então, se Cora não vier, essa garotinha será vestida com um rabo de sereia artificial se for preciso, e ficará no lugar dela. – Dizia Marito confiante.

– Mais as águas a aceitaram assim? – Pergunta o irmão ainda com duvidas

– Heh não importa quem seja a princesa. Ela, assim como Atlantes, estará sobre o meu controle, e a Terra estará inundada. – Dizia Marito com um sorriso horripilante.

Enquanto isso...

– Que lindo... – Dizia Konoha impressionada. Ela, assim como o resto do time incluindo Tsunami e Otomura estava sendo levados para o fundo do mar por uma espécie de bolha mágica, sendo possível respirar apenas por dentro. Konoha admirava a luz que era refletida nela. A bolha ganhava uma coloração que lembrava o fenômeno do arco-íris, deixando aquilo uma coisa linda de se ver.

– Chegamos... – Anunciou Cora desfazendo a bolha.

Todos olhavam uma bela cidade aquática. O tamanho era enorme. Quase não se acreditava que existia um lugar assim de baixo d’água. As luzes lembravam uma cidade grande, sendo que era o brilho do sol que era refletido nos corais que usavam como prédios.

– E não é que existe mesmo... – Admite Otomura não acreditando no que seus olhos viam.

– Como nós conseguimos respirar aqui embaixo? – Pergunta Minaho.

– Atlantes é coberta por três camadas de barreiras feitas de bolhas mágicas. A primeira faz com que tenha oxigênio para todos os seres vivos. Sejam humanos ou peixes. Assim não morreremos. A segunda impede de a água inundar tudo que construímos. E a terceira é especialmente para o ritual da princesa, chamado “Benção das Águas”. – Explicou Cora.

– E o que é esse ritual? – Pergunta Kinako curiosa.

– É um ritual que concede o trono de Rei ou Rainha das águas. Se o herdeiro completa-lo, ele se tornará o soberano dos mares e terá o controle de tudo. Porém...

– Porém? – Incentiva Kusaka.

– Porém... Graças a isso... Após as águas o abençoar, serão obrigados a fecharem a barreira. Fazendo isso, ficará preso em Atlantes até o próximo herdeiro estiver pronto para ocupar o cargo do anterior. Em outras palavras, nós só podemos nadar pelas águas se essa barreira estiver aberta, como agora. – Cora finalizou com seu rosto cabisbaixo.

– Isso explica porque há relatos de sereias, mas nunca nenhuma prova concreta. – Deduziu Minaho.

– Ah é que algumas das sereias são as mais curiosas do que os tritões. Não perdem a oportunidade de sair do reino mesmo na hora da coroação. – Falou Cora com um leve tom de irritação. Não gostava quando quebravam as regras marinhas, mas o verdadeiro motivo mesmo era ciúmes por não ter a mesmo sorte que elas, mesmo que tenha a possibilidade de não retornar para o reino tão cedo.

– O que a fez fugir de Atlantes? – Pergunta Tsurugi.

– Eu estava me preparando para ser coroada, quando sem querer escutei Marito conversar com Algos, seu irmão. Eles conversavam sobre me usarem para... Inundarem o planeta.

– O QUE?! – Todos se espantam.

– Eu não pensei duas vezes. Assim que eu pude eu corri até sair de Atlantes e comecei a nadar, procurando ajuda. Foi quando eu me encontrei com vocês. – Explicou Cora novamente.

– Aquele CARA! Pensa que pode inundar nossa casa? Mas não comigo aqui! – Dizia Eryk irritado.

– Não se preocupem pessoal! Vamos dar um jeito nisso! – Falou Endou.

– Então vamos. – Disse Fran já indo até o portão de Atlantes.

– Esperem! – Cora os chama, fazendo todos a olharem de volta. – Não poder ir pela frente.

– Ué? E porque não? – Pergunta Tsunami confuso.

– Nós seremos pegos pelos guardas no portão. – Alerta Cora. Todos olham melhor a entrada. Como estavam longe, não corriam tanto risco. Assim que avistaram tritões no portão e na torre feita de corais, confirmaram o que Cora dizia.

– Então como vamos entrar lá? – Pergunta Kanon.

– Eu conheço outro caminho, mas... – Cora ia prosseguir, mais não sabia se era uma boa ideia.

– Qual é o problema? – Pergunta Shinsuke.

Algum tempo depois...

Cora leva todos para uma entrada de uma caverna coberta por cristais coloridos na entrada. Ela ficava um pouco longe dos portões de Atlantes, então a sereia achou que seria um bom atalho.

– Eu usei essa caverna para fugir despercebida. Essa é uma caverna encantada. Eu quase me perco lá dentro, mas pelo menos, Marito não conhece essa área. – Explicou Cora.

– Como assim encantada? – Pergunta Kinako.

– Bom, diz à lenda que os cristais dão vida a caverna.

– Hã?!?!?!?! – Todos exclamaram.

– Como assim fia? – Pergunta Eryk.

– Eu também não sei ao certo. Dizem que os caminhos mudam lá dentro, sendo possível criar novas passagens secretas. Seria como se a caverna tivesse vida própria de verdade. Ouve relatos de deslizamentos e mudança de clima, e todos garantem que foram por causa desse fenômeno.

– Que coisa. – Falou Eryk impressionado.

– Vamos pessoal! Aoi precisa de nós. – Lembrou Tenma, fazendo todos entrarem na caverna, menos Eryk e Fran.

– Algum problema? – Pergunta Eryk ao ver Fran parada encarando a entrada.

– Eu não sei o que é, mas... Está caverna me dá calafrios. – Admite Fran encarando a caverna séria.

– Não se preocupe. Eu vou estar com você. Tá? – Garante Eryk, ficando de mão dada com Fran.

– Obrigada... – Fran agradece sincera, apertando a mão do outro mais ainda, antes do casal entrar no local.

Depois...

– Aí! Eu não aguento mais... Quanto tempo estamos andando aqui hein? – Pergunta Nagazy.

– Trinta segundos. – Responde Fey, fazendo a auxiliar ficar de olhos arregalados.

– TRINTA SEGUNDOS? Tem certeza que não são trinta minutos?

– Ela tem razão. Parece que estamos andando aqui há horas! – Reclama Natsumi.

– Que estranho... Comigo é o mesmo. – Disse Fran.

Konoha cai no chão, fazendo Kusaka correr até ela.

– Konoha? Você tá bem? – Pergunta o jogador tentando levanta-la com cuidado.

– Eu... Estou... Fraca... – Dizia Konoha com dificuldade.

– Fey... – Dizia Kinako desabando nas costas de Fey quase perdendo a consciência.

– Mãe?! – Fey logo a segura, não deixando-a cair no chão.

– O que está acontecendo com elas? – Pergunta Kanon preocupado.

– Elas disseram que estão fracas. – Explicou Eryk.

– Mas como? Nós acabamos de entrar?

– Será que é a caver-

Cora é interrompida por um barulho de deslizamento. Os cristais da caverna começaram a pisca de uma maneira lenta e sincronizada com os outros. Todos se surpreenderam, até outro tremor fazer o chão se separar em dois.

– Ah não! KINAKO! – Chama Fey ao ver Kinako ter escorregado de suas costas e ter ido parar no outro lado da rocha que tinha sido separada.

– Fey! – Kinako o chama, mas não adiantava.

– NAGAZY! – Tsurugi erque a mão, tentando alcança-la.

– Droga! Tá muito longe! – Falou Nagazy fazendo o mesmo, porém, sem sucesso.

– FRAN! – Eryk ainda estava segurando a mão de Fran, mas as pedras que caiam de cima fez o garoto largar ela.

– Não Eryk! – Falou Fran não querendo que se separassem.

– KONOHA! Não solta minha mão... – Com Kusaka foi o mesmo, as pedras fizeram Konoha largar Kusaka, sem ter alternativa.

– SOCORRO ENDOU! – Natsumi segurava o braços de Endou enquanto o chão os separava.

– Vem! – Endou chama, mas as rochas que caiam fizeram os dois se separarem, fazendo Natsumi parar junto com as outras.

– Não! – Natsumi consegue pegar na mão de Endou, mas as rochas que caiam e o chão que os separava cada vez mais não ajudavam.

– Natsumi... Não... – Endou agora a segurava na ponta dos dedos, até mais um tremor fazer com que todos percam o equilíbrio, se separando de vez, enquanto pedras, maiores ainda, caiam no local.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eita bicho! Agora danou-se! O que será que aconteceu com eles hein? Descubram isso e muito mais no próximo cap de Inazuma Lion!!!!!!!!!

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Não esqueçam de comentar!

Fiquem com Deus e até a próxima!