Inazuma Lion escrita por Neryk


Capítulo 26
Cap 26 – Uma Sereia?!


Notas iniciais do capítulo

Olá! Como vão? Bom, aqui estou eu trazendo para vocês mais um cap de Inazuma Lion!

E vamos aos agradecimentos: Mila FS e a mais nova leitora da fanfic: Rina Yuki Kagamine.

Agora vamos ver a continuação dessa história!

Tenham uma Boa Leitura!



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– Hum...? Onde eu estou? – Pergunta a garota de cabelos longos e rosados ao despertar. Ela se encontrava numa cama dentro de um quarto que ela nunca tinha visto antes.

– Você está na nossa casa. – Falou o narrador dos Jo- digo- o dono do restaurante, ao lado de sua esposa.

– Nós te trouxemos até aqui. – Falou Endou ao lado de Natsumi.

– Você esta bem? – Pergunta Natsumi preocupada com o estado da jovem. A garota se senta na cama e coloca sua mão na cabeça antes de responder.

– Eu estou... Graças a vocês. – Agradeceu educada.

– Aqui está. – Aoi entra no local com uma caixa de primeiros socorros. Tenma, Eryk e Kanon também entram no local acompanhando a auxiliar.

– Como ela esta? – Pergunta Kanon.

– É só um arranhão. Daqui a pouco vai sarar. – Respondeu Aoi após ter colocado um curativo cobrindo entre a cintura pra cima da paciente.

– Muito obrigada. Eu nem sei como agradecer. – Falou a garota.

– Não precisa agradecer! Meu nome é Eryk! E qual é o seu? – Se apresenta Eryk animado, logo após pergunta para a garota.

– Eu sou a princesa de Atlantes. Me chamem de Cora.

– ATLANTES?! – Todos presentes no quarto exclamaram.

– Como assim “Atlantes”? – Pergunta Eryk. Cora assim que percebe o que acaba de dizer se contradiz.

– N-não, não é nada. Por favor esqueçam iss-

– Você é uma Sereia, não é? – Pergunta Natsumi séria, a interrompendo. Todos desviam seus olhares para Natsumi, surpresos, e a mesma nem se importa.

Cora fica em silencio. Não sabia se respondia ou não. Achava que não acreditariam nela, mesmo se ela prova-se.

– Nós vimos sua cauda. – Falou Endou, ficando ao lado de Natsumi. Os dois olhavam sérios para ela. Enquanto o resto da sala ainda não entendiam se era isso mesmo, ou se estão ouvindo coisas.

– Cauda? – Eryk finalmente se pronuncia. Natsumi foi até a garota e tenta perguntar algo.

– Eu posso? – Natsumi pergunta com a mão no lençol dela, prestes a tirar. Cora concorda com a cabeça, mesmo encolhida.

Mas quando Natsumi tira o lençol para mostrar a sua cauda de sereia...

Havia apenas pernas humanas.

Enquanto isso, no lado de fora...

– Será que ela está bem? – Pergunta Fran, enquanto andava para o lado e para o outro, preocupada.

– Por que você não entra lá? – Pergunta Nagazy.

– É melhor nós todos ficarmos. Tem gente demais lá dentro. – Se pronunciou Tsurugi.

– Concordo. – Disse Fran.

– Vamos manter a calma pessoal. Alguma hora ela vai sair. – Falou Fey, fazendo todos se acalmarem de vez.

No quarto de Cora...

– Ué? Cadê? – Pergunta Eryk mexendo nos dedos do pé dela. Natsumi dá um tapinha na mão de Eryk, fazendo o garoto a balançar de dor.

– Será que dá para você ficar quieto? – Falou Natsumi constrangida. – Não se preocupe, vai ficar tudo bem. Pode mostrar. – Falando agora com Cora, Natsumi pede gentilmente.

Ela parecia hesitar. Mas depois suas pernas começam a ficar na cor azul aos poucos. Escamas nascem em ambas às pernas. Cora junta mais elas, até a ponta de um rabo de peixe cobrir suas pernas, como um casulo cobrindo algo ao se fechar.

Aquilo foi um fenômeno e tanto. Todos ficaram surpresos. Mas depois o fenômeno se repete, fazendo da cintura para baixo voltar a ter pernas humanas.

– Eu não posso ficar com um rabo de peixe por muito tempo fora d’água. – Cora explicou.

– Isso explica porque você ficou com pernas depois que te tiramos de lá. – Falou Endou.

– Agora sim...! – Dizia Eryk satisfeito com o fato.

– Então pessoal? Ela esta bem? – Pergunta Tsunami chegando ao local.

– Agora eu estou. Obrigada. – Cora agradece mais uma vez.

– Então... Como você foi parar naquela rocha? – Pergunta Natsumi.

– Bom, sobre isso... Eu estava nadando. Mas como era a minha primeira vez em mar aberto, eu não sabia do poder da correnteza e então... Fui levada até lá.

– Entendo... – Dizia Natsumi ao entender.

– Você tem algum parente ou familiar? – Pergunta a esposa do dono do restaurante.

– Na verdade... Não. – Cora fica com uma expressão de tristeza no rosto. Quando a moça percebe o que disse, logo fica envergonhada.

– Ah meu Deus, eu sinto muit-

– Não. Tudo bem. Não foi nada.

O rosto de Cora fica entristecido novamente. Todos estavam com pena da sereia. Queriam ajuda-la a, pelo menos, a se animar um pouco.

– Já sei! Vem com a gente! – Endou chama Cora para ir com o pessoal para o lado de fora. Kanon, Eryk e Tenma se olham, já fazendo uma ideia do que seja. Tsunami também, e foi o primeiro a acompanha-los, logo após, os meninos também foram.

No lado de fora...

– Olha eles tão vindo! – Avisou Kinako, fazendo todos irem até a garota.

Todos a recebem com muita atenção e preocupação. Perguntavam se ela estava bem ou se queria algo, fazendo de tudo para deixa-la o melhor possível. Eles se apresentam e tudo mais, e voltaram a atenção nela.

– Calma gente! Dê um pouco de espaço para ela, sim? – Pediu Aoi com jeitinho.

– Cora! Toma! – Endou chuta para Cora uma bola de futebol, que vai parar até os pés dela.

Cora não sabia o que fazer. É a primeira vez que ver algo como aquilo. Ela pega na bola, procurando uma maneira de usa-la.

– Você faz isso Ô! – Tenma pega outra bola e começa a fazer embaixadinhas com ela. Cora larga a bola e começa a fazer também. No inicio ela tem um pouco de dificuldade, mas depois ela logo pega o jeito.

– Nossa! Você tá mandando bem! Deixa eu entrar nessa. – Eryk pega mais uma bola e tenta a fazer as embaixadinhas também, mas não consegue. – Droga! Eu nunca consigo fazer uma embaixadinha se quer. Mas eu não vou parar! – E Eryk volta a tentar a fazer as embaixadinhas novamente.

– Toca pra mim! – Kanon a chama, e Cora chuta a bola para o garoto. Depois que ele faz umas sete embaixadinhas, ele passa de volta para Cora.

A cada embaixadinha que a sereia fazia era uma sensação boa que só tendia a crescer dentro dela. Seu coração fica disparado de emoção e alegria. Um sentimento alegre dominava Cora a cada movimento que fazia com a bola.

– Nossa! É tão legal fazer isso! – Afirmou a Sereia. – O que é esse objeto?

– Isso se chama bola de futebol! Nós usamos ela para jogarmos futebol. – Explicou Endou.

– Futebol? Hehe isso é tão divertido! – Falou Cora com um alegre sorriso. O time se anima e logo em seguida, todos estavam brincando com a bola.

– Será que a Cora é a primeira sereia que joga futebol? – Se perguntava Endou enquanto brincava com a bola com Tenma, chutando a mesma para ele.

– Eu não sei. Mas sendo ou não, o futebol deve estar sorrindo agora. – Falou Tenma brincando com a bola e devolvendo para Endou.

No dia seguinte...

Todos já tinham combinado de fazerem um acampamento na praia. Cora havia se juntado a barraca das garotas do time. E quando amanheceu a sereia foi a primeira a acordar.

– Que dia lindo... – Falou Cora ao sentir os raios de sol esquentar seu corpo. Quando ela viu um beija-flor pousar em um galho, ela vai até ele. Cora faz a ave ficar em seu dedo, e o mirava admirada.

– Bom dia... – Dizia Aoi saindo da barraca esfregando o olho, ainda sonolenta.

– Bom dia! – Desejou Cora. – Dormiu bem?

– Sim! E você? – Pergunta sorridente.

– Eu dormi muuuito bem! – Falou Cora girando com os braços abertos. Aoi ri ao ver a felicidade que parecia transbordar dela.

– Vejo que você acordou cheia de energia. Quer dar uma volta?

– Claro!

As duas caminham pela praia. Aoi vestia um casaco cinza com bolso, e por dentro usava outro biquine azul, na cor de seus cabelos. Cora estava vestindo uma roupa que Natsumi avia emprestada para ela, uma camiseta rosa e uma calça branca e larga confortável.

– Então você é uma sereia, certo? – Aoi tenta puxar um assunto.

– Aham!

– E como você consegue respirar fora d’água?

– Hahaha eu sabia que alguém ia perguntar sobre isso. Nós não somos “só” peixes. Em Atlantes nós andamos como gente normal. Nós temos a capacidade de transformar nossas pernas em caudas. Sem nenhum problema.

– Aahh entendo...

Depois de tanto andarem e conversarem, as duas ainda andavam tranquilas na praia. Quando na água, um pouco próximo delas, começa a borbulhar.

– Ué? O que é aquilo? – Pergunta Aoi ao ver a água começando a se agitar.

– Será...? – Cora tinha uma suspeita, mas não tinha certeza.

No lugar das bolhas, um tornado feito de água levava alguma coisa até o alto. A coisa parecia um homem, com um cabelo azul escuro e olhos de peixe. As orelhas do homem tinham pontas como a de peixes, e seu rosto se enche de um sorriso malicioso.

– Te achei... – Falou o ser. Cora se esconde atrás de Aoi, e a mesma logo entende que aquele ser não é amigo.

– Quem é você? – Grita Aoi.

– Eu sou Marito. Eu vim atrás de Cora. Que acredito eu que seja a senhorita que está se escondendo atrás de você.

– Não... SAI DAQUI! – Grita Cora com medo. Estava espantada. Não queria ir com aquele homem de jeito nenhum.

– O que está acontecendo aqui? – Chega Endou, acompanhando pelo resto do time inteiro.

– Amigos. – Aoi se alegra ao vê-los. As duas foram até eles assim que viram.

– O que está acontecendo? – Repetiu Marito – Acontece que eu vim aqui buscar o que é meu por direito. – Marito estende sua mão para Cora – Venha Cora. Seu destino a aguarda.

Eryk ria da cara de Marito enquanto caminhava até ficar na frente de Cora.

– Ela não vai para lugar nenhum. – Falou Eryk agora sério.

– É mesmo é?

Marito usa a água e a transforma em uma corda, que ia em direção de Cora para captura-la.

– VOCÊ É MINHA!

– Não! – Quando a corda já ia pegar Cora, Aoi a empurra, fazendo com que seja a auxiliar a capturada.

– AOI! – Tenma grita. Ele corre até a água e encara Marito sério. – TRAGA ELA DE VOLTA!

– Não é o que eu queria, mas vai servir. – Falou Marito observando Aoi em sua posse.

– Me solta... – Pede Aoi enquanto tentava se soltar sozinha.

– Quieta. E quanto a você! – Marito agora olhava para Cora – Se não quiser que essa belezinha aqui se machuque, retorne a sua casa. E não demore...

Marito entra na água, levando Aoi com sigo, indo embora.

– Tenm... – Antes de completar seu nome, a água impede de Aoi de continuar a falar, sendo levada para debaixo d’água.

– NÃO! - Tenma vai até o fundo da praia e mergulha, tentando alcançar Aoi desesperadamente. Mas tudo o que conseguiu, é vê-la sendo levada para a parte mais profunda do oceano.

Tenma tentava nadar até lá, mas assim que fica sem ar, ele se ver obrigado a retornar a superfície, quase se afogando ao chegar lá.

– E aí Tenma? – Eryk foi até o capitão, que tosse um pouco, enquanto Eryk o ajudava a se levantar.

– Não adianta... Ela foi levada! – Dizia Tenma frustrado por não ter conseguido salvá-la.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Vixe! E agora? Aoi foi rapitada. O que será que essa tal de Marito quer com Cora, hein?

Bom, muito obrigado por ter lido até aqui!

Qualquer coisa, é só comentar.

E é isso! Fiquem com Deus e até a Próxima!