The Avengers: My Asgardian Prince Charming escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 21
Capítulo XIX - Histórias Antes De Dormir


Notas iniciais do capítulo

Daí a pessoa diz que tem um presente para você e te mostra um print de um vídeo com o nome "Lola Stark E Steve Rogers", e depois te mostra um trecho de oito segundos SEM SOM. Você respira e pede ao Senhor Deus que tire a maldade da tortura do coração da pessoa. Então no dia seguinte ela te manda outro trecho com nove segundos, mas dessa vez COM SOM, você comemora ao Pai Celestial a benção. Mas logo a pessoa te diz que só postará o vídeo no YouTube quando você atualizar a fanfic. É Queen P./Anna, colha os frutos da sua chantagem, mas Deus está te vendo! Parece até que a Scalett Malfoy já te escalou para o Clube de Extorsão De Capítulos. Tsc tsc tsc pra vocês duas que chamam o Loki de Borboleta...
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Dedicando o capítulo para essas duas chantagistas .-.
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Bom, bom, bom... Enrolei para postar esse capítulo propositalmente, queria que desse tempo para todo mundo ler e comentar, porque esse é um capítulo importante. E há MUITA HISTÓRIA e MUITA INFORMAÇÃO nele, então peço que leia com calma e sem pressa. E obviamente, espero que goste *-*
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*Esse capítulo possui link(s) camuflado(s), podendo ser música(s) ou imagem(ns)*
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—---> O leitor de áudio desse capítulo é diferente. É necessário apertar no "triângulo" do play para a música começar. E clicando em "Download Song" poderão baixar a música se quiser, é livre de vírus. Música: Jay-Z Feat. Rihanna, E.S. Posthumus - Run This Town (Posthumus Zone Medley)



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Quando a noite pairou sobre eles, Lola decidiu parar por algumas horas; estava cansada de dirigir por tanto tempo. A Stark achou prudente se refugiarem longe de olhos curiosos; Loki e aquela roupa não era um grande exemplo de discrição. Então ela alugou para eles um quarto de hotel de beira de estrada, para passarem a noite escondidos.

Lola abriu a porta do quarto, não era uma espelunca, mas também não chegava a ser um cômodo de três estrelas. Ela precisou empurrar um pouco o asgardiano para o interior, em seguida entrou carregando uma sacola de fast food.

– Para quê isso? - Loki apontou para as duas camas de solteiro.

– Deitarmos, descansarmos, se quisermos... - Lola botou o saco de comida e o Cetro sobre a mesa. Ela começou a fuçá-lo já com água na boca.

– Eu dispenso. - Loki sentou-se no sofá do polo oposto da garota na mesa, suas mãos algemadas pousadas em seu colo.

Ele não tentou em momento algum tomar posse de seu artefato, para a estranheza de Lola. Mas esse era um detalhe que poucos sabiam: Loki não precisava tocar em sua arma para ativar alguns de seus poderes, bastava estar a alguns metros de proximidade dela. Mesmo assim, ele não havia usando dessa vantagem ainda.

– Quer um? - Lola apontou um hambúrguer.

Ela tinha comprado tudo em dobro; dois sanduíches, duas porções de fritas e duas cocas.

– Dispenso também. - Loki começou, pensativo, a encarar uma parede.

– Sobra mais pra mim. - Ela disse gulosa.

Loki resolveu falar o que passava em sua mente.

– Você sabe que se condenou a morte, não sabe?! -.

– Aff, vai começar a me ameaçar outra vez?! - Lola revirou os olhos de saco cheio.

– Não estou falando de mim! - Ele exclamou.

– Não?!... Está falando de quê então? - Lola o olhou surpresa.

– É uma Lei Asgardiana antiga. Se você ajudar um prisioneiro a fugir, você deve ser punido com a morte. - Ele explicou.

Lola relaxou.

– Ah, por favor!... Você percebeu que não estamos em Asgard?! - Lola comentou despreocupada.

– Mas o seu planeta está cheio de asgardianos rebeldes agora... E eles estão aqui porque querem cumprir às Leis antigas e me destruir. Além de romper uma dessas leis, você está dificultando o acesso deles a mim. Não deixarão isso barato. - Loki explicou.

– Humm... E por que você se preocupa com o meu bem-estar repentinamente? - A Stark questionou com um meio sorriso estampado em seu rosto surpreso.

– Eu não me preocupo! - Ele respondeu o mais rápido possível, Loki ficou alarmado graças à pergunta dela. - Só queria saber se estava me ajudando sabendo de todos os riscos, ou se estava nisso como uma tola ingênua... E vejo que me ajuda sem ter noção do perigo. -.

– Sabendo ou não sabendo dessa condenação, eu teria ajudado de qualquer jeito. - Lola disse com indiferença às novas informações, ela já estava quase na metade do primeiro hambúrguer.

– Por quê? - Loki insistia em querer saber a razão desinteressada da ajuda que recebia.

Aquela humana não possuía motivo aparente algum para salvá-lo, pelo contrário. Ele a havia dado motivos para que ela o entrega-se de bandeja ao seu destino fatal. Não via uma razão lógica para um sacrifício da parte dela, por ele.

– Acho que vou tomar um banho agora. - Lola limpou as mãos, pegou o cetro e se refugiou no banheiro.

Ela não queria confessar suas razões a ele, havia tido uma experiência nada legal quando Loki soube sobre um de seus traumas, fazer tal confissões acarretaria nele tomando conhecimento de mais alguns deles.

Lola ficou quase uma hora embaixo do chuveiro, gastando água e enrolando. Loki permaneceu sentado, parado; não fez menção de tentar fugir ou abandoná-la por um segundo, ele estava obcecado em saber o porquê dela o ter salvo, mesmo com Lola tendo cometido o erro de deixar a chave do quarto sobre a mesa. A garota saiu do banheiro, vestida, mas com uma toalha enrolada em seu cabelo molhado.

– Por quê? - Loki soltou a pergunta guardada.

– Por que o quê? - Lola fingiu-se de desentendida.

– Por que me salvou da morte? - Loki fez a pergunta completa.

– Você não esquece isso?! - Lola colocou o cetro no chão perto da cama que ela escolheu para sentar e esfregar seu cabelo, secando-o com a toalha.

– Claro que não. - Ele falou.

– Não vou falar! Isso é muito pessoal, e você nunca respondeu nenhuma das perguntas pessoais que te fiz nas entrevistas. Como o por quê você odeia tanto a humanidade, por exemplo... - Lola tentou se esquivar.

– Se você me falar eu respondo essa pergunta... - Loki tentou barganhar. -... Como você fez quando queria que eu provasse alimentos humanos. -.

– Nem chega a ser tentador. - Ela permanecia irredutível.

– Por que não? - Ele não entendia. Trocar uma resposta por outra parecia ser algo justo.

Lola achava aquelas últimas horas com ele tão estranhas. Ele conversava com ela e não a insultava diretamente, parecia até uma pessoa normal.

– Não posso confiar em você, a resposta falaria muito do meu passado e não quero ouvir você usar essas informações para fazer outro discurso sobre o quanto sou fraca ou coisa parecida. Um só já foi suficiente para mim. - Lola disse e ele pôde entender qual era o principal motivo da relutância dela em respondê-lo.

– Você está certa em uma coisa. Não pode confiar em mim. Mas eu seria capaz de segurar minha língua e não fazer mais aquilo de te humilhar usando às novas informações sobre você. Posso fazer muito bem isso com as antigas. - Loki tentou convencê-la.

Lola parou para pensar.

– Você me dá sua palavra de “vilão maligno que odeia a Terra”? -.

– Dou. Não usarei às informações novas para te humilhar. - Loki disse revirando os olhos.

– Está bem... Então eu respondo. -.

– Sou todo ouvidos. - Loki disse distante ainda em seu sofá, que ficava lateralmente à cama que ela estava sentada.

– Eu me importei em salvar você, porque em algumas coisas... Quando reflito sobre sua vida, enxergo a mim mesma. Eu me identifico com você, Loki. -.

– Como assim? - Ele perguntou bufando incrédulo, não há como haver coisas em comum com aquela humana, ou com qualquer ser humano.

– Eu sei como é querer ser o orgulho de sua família e não conseguir, sei como é se sentir um estorvo... Sei como é que se sente quando os pais que amamos nos olham e enxergam apenas problemas... Sei como é que se sente quando você tenta corresponder às expectativas deles, mas não consegue... Sei exatamente como é quando eles querem que sejamos uma coisa que não somos e eles não são capazes de esconder a decepção... Eu sei como é pertencer a uma nação e negar até a morte que você é um deles... Porque eu sei, Loki, que você não é um asgardiano. Sei que você é um Gigante de Gelo, mas não admite. -.

Loki escutava calado, não pensava que iria encontrar uma resposta que também mexesse com as profundezas de sua própria vida pessoal.

– Tudo começou com o meu nascimento longe do meu pai... - Lola começou a contar sua história explicando até a noite que foi salva por Howard e Nick quando foi interrompida por Loki.

– Não vi correspondência nenhuma com a minha história ainda. - Ele teria cruzado os braços se não estivesse com sua algema de ouro asgardiana.

Lola continuou.

–... Quando voltei aos Estados Unidos para os braços da minha mãe e do meu pai, que se casaram pouco depois do luto da tragédia, as minhas consequências psicológicas começaram... Eu era só uma criança... Eu... Comecei a odiar com todas as forças meu próprio país. Americanos. Os via como inimigos. Era culpa daquela nação idiota que minha família quase inteira estava morta, sobrando apenas mamãe e papai... Meu pai me levou há vários psicólogos, mas nada diminuía meu ódio. O que era algo bastante doloroso para ele... Papai era tão patriota... Ele, juntamente com o Dr. Erskine foram os responsáveis pela criação do Capitão América, o doutor entrou com a invenção do soro, e papai com toda a sua tecnologia mecânica... Podemos dizer que o Capitão América é mais uma das grandes armas ousadas criadas pelas Indústrias Stark. - Lola perdeu um pouco o foco.

Ela divergiu brevemente em reflexões paralelas, mas logo voltou a seu ponto.

–... Papai também ajudou a fundar a SHIELD. E ter uma filha que odiava o seu país, era com certeza muito triste para ele, mas ele nunca deixou de me amar... Assim como Frigga amou você até o último momento, Loki. Já a minha mãe... Ela foi o meu Odin... Ela gostava tanto de aparências... Ela era modelo, linda, magra, alta... Foi Miss Cuba, e eu fui a sua vergonha. Fui aquela a quem ela queria esconder. Fui aquela que ela queria mudar... Sei que ela me amava um pouco também, mas às vezes, acho que com o passar dos anos, ela começou a preferir que papai não tivesse chegado a tempo de me salvar naquela noite em Havana. -.

– Por que acha isso? - Loki perguntou curioso notando o drama que se surgia na história da vida daquela midgardiana inútil, e um pouco horrorizado porque apesar de todas as coisas que ele fez, Odin nunca mostrou-se arrependido de o ter salvado de morrer em Jotunheim.

– Porque eu nunca fui assim antes. - Lola apontou para a própria aparência. -... Exceto antes da tragédia. -.

– O que quer dizer? - Loki parecia confuso.

– Eu quero dizer que antes dos problemas psicológicos causados pelo assassinato em massa da minha família, eu era uma criança saudável e completamente normal, mas depois disso, o meu ódio pelo meu próprio povo chegou, e junto com ele os meus distúrbios alimentares causados pela depressão... Eu comecei a comer compulsivamente, mas meus pais não perceberam isso no começo, apenas quando o problema já estava enraizado demais. Meu pai tinha uma prima gordinha, então quando comecei a engordar não foi nada alarmante para ele. Mas mamãe nunca ficou feliz com isso... Ela era a droga de uma modelo fútil que começou a me pressionar para controlar minha boca e fazer dietas e exercícios. Ela me pressionava tanto!... Mas não deu resultado positivo para ela e nem para mim. Quanto mais ela falava, mais eu comia e comia, na frente deles, escondido... De madrugada... -.

Lola parecia olhar para o seu passado como se passasse num filme.

– Eu não me tornei uma adolescente gordinha com duzentos quilos. O que eu tinha não eram as tendências genéticas de um lado da família. Eu me tornei uma adolescente com obesidade mórbida que não possuía forças para se erguer da própria cama... Minha mãe fazia o máximo para me esconder da sociedade, e por um tempo ela nem precisou fazer muito esforço para isso, passei meses sem ser capaz de levantar do colchão. Mas papai me amava de qualquer jeito, enquanto mamãe nem conseguia ir para o meu quarto e olhar para mim... Ela resolveu se dedicar exclusivamente ao bebê Tony e por um tempo me deixou em paz. Enquanto papai fazia viagens tentando encontrar uma solução para meu problema físico-psicológico, ele deixou o Stu trazer seu filho para me fazer companhia. Eu tinha quinze anos e o Samuel tinha dezessete. Ele se tornou meu melhor amigo. -.

Lola sorriu ao lembrar-se dele.

–... Os anos mais difíceis se passaram quando papai conseguiu para mim uma das primeiras cirurgias de redução de estômago e lipoaspiração, mas não houve nenhum milagre. Pude voltar a me locomover e a frequentar aulas na universidade presencialmente, porque já fazia isso em casa só que com aulas particulares... Mamãe e papai ficaram felizes por causa da minha recuperação, casos como o meu, depois de ficar de cama, a próxima etapa era o óbito; mas mamãe ainda não era feliz com a filha obesa que tinha, mesmo que menos mórbida... Nunca liguei para ser magra, sempre fui rebelde e do contra, como papai dizia, mas eu queria viver e depois de quase ter perdido a vida me esforcei para mantê-la. Voltei a ir a psicólogos e a grupos de apoios para pessoas traumatizadas com tragédias do passado. Tive uma melhora imensa com o passar dos anos, adquiri hábitos mais saudáveis e comecei a sair muito mais de casa, conhecer mais pessoas... Mas minha mãe não ficava muito feliz porque ainda não tinha uma filha magra. Eu queria dar uma banana para ela e dizer que eu estava feliz com os meus cento e oitenta e sete quilos, mas as brigas foram se acirrando e eu decidi fugir, o que acarretou no acidente. -.

– No acidente de carro que quase te matou? - Loki perguntou.

– Sim. Esse mesmo. Daí, fui congelada por anos, e descongelada pelo soro com o DNA modificado do Steve, o que mudou a minha aparência física assim como o soro do Dr. Erskine mudou a dele. Ele ficou alto e forte, e eu emagreci, agora pareço esse palito sem graça que minha mãe sempre sonhou sozinha que eu me tornasse. Ainda como muita porcaria compulsivamente, como você pode ver... - Lola apontou para o junky food na mesa. - Mas meu organismo se tornou mais acelerado e acaba queimando tudo que ingiro quase 4 vezes mais rápido, como o metabolismo do Steve. Então acho que continuarei parecendo a namorada do Popeye, mesmo ainda tendo distúrbios. -.

– Não sei o que é esse Popeye, e ainda não entendi a relação dessa sua tentativa de história "comovente" comigo. - Loki se esforçava para negar qualquer fio pequeno de semelhança.

– Como não?! Estados Unidos é Jotunheim, Cuba é Asgard!... Minha mãe, que me rejeitava como eu era, é Odin, que dava preferência cega ao Thor, te marginalizando... Não negue as coincidências! - Lola exclamou quase brava.

– Não há coincidência alguma. - Loki disse insistente.

– Pode dizer que não quantas vezes quiser, mas nada vai mudar o fato de que compartilhamos algumas dores e sentimentos parecidos. - Lola deixou a irritação se dissipar.

– Você não dorme não? - Ele mudou o rumo da conversa drasticamente. - Gostaria de passar um tempo sem ouvir sua voz insuportável. -.

E voltaram os insultos.

– Não, não durmo. Passei quarenta anos dormindo, vai demorar alguns meses até que o meu sono volte, segundo o Steve. Mas não se preocupe, você não vai ouvir minha voz agora, porque está na hora de você falar e desembuchar o motivo de odiar os humanos. - Lola se jogou deitada de lado na cama, apoiando seu cotovelo no colchão, enquanto pousava a cabeça na mão, aguardando o começo da historinha dele.

– Está bem. - Loki cumpriria sua parte do acordo assim como ela cumpriu a dela quando prometeu que ficaria dois turnos do Capitão América sem ir visitá-lo e enchê-lo de perguntas sobre Asgard. -... Tudo começou há alguns milhares de anos atrás para Midgard, e há alguns anos atrás para Asgard. -.

O tempo nos dois mundos passava de forma bem distinta. Ao ponto de Odin ser muito mais velho que o próprio Planeta Terra.

– Uuh! Aposto que sou a única pessoa na face da Terra que você estará contando essa história. - Lola disse empolgada.

– Vai me deixar dar início, ou me atrapalhará?! - Ele resmungou.

– Desculpe, prossiga, por favor, caro Príncipe E.T. - Lola fez uma reverência.

– Então, como eu dizia... Tudo começou na minha adolescência. O Pai de Todos estava ocupado em treinar seu filho querido a arte da guerra e a como governar, enquanto a nossa mãe me ensinava a arte da magia. Eu era um aluno prodígio para ela. Sempre a enchi de orgulho quanto a isso... -.

– Assim como minha genialidade Stark orgulhava o papai. - Lola comparou novamente.

Loki a olhou irritado e ela se calou para ouvir novamente.

–... Como era dedicado, gostava de treinar sozinho para me aprimorar às vezes, e em um desses treinos acabei descobrindo um portal secreto que dava em um planeta novo: "Midgard"... Cheguei aqui e encontrei o que na época considerava "beleza bruta e exótica", hominídeos que caçavam para se alimentar e viviam em cavernas. Eram o que você chamaria hoje de "homem primitivo". Simplesmente me encantei com a inocência e falta de evolução que vocês tinham, era como olhar o espelho do passado de Asgard. Também havia sido assim que nosso mundo iniciara sua vida, com seres primitivos e rústicos. - Loki contava.

– Você já gostou da Terra? - Lola disse chocada.

– Eu já amei Midgard. - Loki a consertou.

Por aquilo Lola definitivamente não esperava.

– Continue, por favor! - Lola estava interessadíssima.

–... Depois da descoberta desse portal, sempre que eu arrumava tempo, encontrava um jeito de voltar aqui. Gostava de observá-los, mas não tinha muita paciência e queria que vocês evoluíssem logo para poder interagir comigo. Então fazendo jus ao apelido de Deus da Trapaça, dei alguns “empurrõezinhos” para que vocês virassem mais interessantes de se comunicar. Ensinei ao homem que habitava as cavernas a catalogar suas façanhas e costumes nas paredes para que a geração seguinte aprendesse com a passada... Ensinei ao homem que chamam hoje de "Homo erectus" a utilizar o fogo, e daí em diante vocês foram muito bem, um pouco lerdos ainda, mas precisei interferir cada vez menos na cadeia evolutiva... Era lindo vê-los aprendendo a engatinhar como sempre para o próximo nível... A perdição de sua espécie foi o surgimento do "Homo sapiens sapiens", a sua maldita forma, a versão repugnante e verminosa de toda uma cadeia!... Eu adorava Midgard antes de vocês. Tudo aqui era adorável. Midgard era uma coisa tão minha! Era um refúgio da negligência que sofria por Odin. Aqui não existia Thor, só existia Loki, e vocês me adoravam como um Deus. Eu os amava. Fazia tudo por vocês. Os ajudava sem querer nada, absolutamente nada em troca. Só queria que continuassem evoluindo e permanecessem sendo meu refúgio... -.

Loki começou a encarar o chão com rancor.

–... Então certo dia, em uma das missões para ensinar Thor a ser um rei-guerreiro, Odin o mandou em uma campanha para Midgard através de Bifrost. Ele conseguiu sucesso em sua campanha, é claro!... Exibido como sempre... Mas ele se encantou por vocês também. Roubando o que era para ser um lugar só meu!... Thor chegou aqui com seus raios exagerados e VOCÊS o veneraram!... VOCÊS o amaram!... VOCÊS começaram a esquecer de MIM e de tudo o que um dia fiz por VOCÊS!... Me pergunto o quê ele fez por vocês, e a resposta era: NADA!... Isso só serviu para a humanidade me mostrar o quão daninha, o quão miserável e merecedora de desprezo era por todo o tempo que perdi com VOCÊS!–.

– Como pode condenar toda a humanidade pelo quê uns Vikings idiotas fizeram há centenas de anos atrás?! - Lola disse ainda surpresa com toda a história.

– É muito diferente de você odiando todos os americanos por causa do que alguns soldados te fizeram?! - Loki rebateu irritado.

– Então confessa que possuímos semelhanças?! - Lola desviou da rebatida sem o fazer por completo.

– Eu quero que você durma! - Ele rosnou. Seu cetro no chão ao lado de Lola começou a brilhar.

– Vai continuar querendo, já disse que não posso porque não tenho mais sono. - Ela debochou sem perceber que estava deitando devidamente acomodada e se cobrindo. O brilho azul da pedra do cetro ficava mais intenso.

– Você vai dormir podendo ou não. - Ele ficou em pé e começou a andar em direção a cama dela.

– Até parece Se...nhor Prííííncipe Alie...nígena. - Lola disse bocejando. A luz azul do cetro bruxuleava mais do que tudo, mesmo longe das mãos de Loki.

– Bons sonhos, Midgardiana. - Ele disse quando Lola caiu em sono profundo.

Loki agachou-se para pegar seu cetro, e utilizando-o destruiu suas algemas douradas. Finalmente livre e portando sua arma mais poderosa, Laufeyson se aproximou da cabeceira da cama que Lola dormia dominada pelo poder dele pela primeira vez. Os olhos sombrios dele a encaravam nublados e indecifráveis.

– O que têm em você que de repente me faz não querer cumprir minhas ameaças de morte?... - Ele começou a falar com a garota adormecida.

Loki esticou o braço, que não segurava o cetro, na direção dela. Ele acariciou uma das bochechas de Lola delicadamente.

–... Sua Midgardiana, fraca, irritante e desprezível. - A voz dele saiu amena, como se suas palavras não fossem insultos.

E lá estava Lola, inconsciente e desprevenida. Vulnerável a qualquer tentativa de assassinato que ele quisesse. À disposição de qualquer maldade que o inimigo número um da humanidade quisesse aplicar nela.

♪♫ Sinta no ar

Gritos ecoam de todos os cantos

Sou viciada em adrenalina

É uma paixão perigosa

Nada de afastar a grana

Algum problema? Fale agora

A única coisa que tenho em mente

É quem vai controlar essa cidade hoje à noite ♪♫


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Notas finais do capítulo

Trecho do "Capítulo II - Projeto Fênix" da temporada passada:
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"Nick começou a andar pelo meio dos vinte e sete leitos de criogenia e levantando os braços, como que fazendo uma introdução para Rogers, perguntou:
— O que acha?
— Err... Bizarro... Quase inacreditável... – Steven começou a andar, mas quando se virou para falar com Nick quase se esbarrou com uma incubadora que pareceu ter surgido do nada, era imensa, bem maior que todas as outras daquela sala, nem tem como entender como ele quase se esbarrou com aquela.
Steven não se prendeu a examinar a pessoa que estava dentro daquela incubadora graças a distração causada pela conversa com Fury.
— Todas as pessoas congeladas estão aqui? – Steven questionou."
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É pessoas, detalhes são tudo no meu mundo fictício, essa era a Lolita, e se vocês e o Steve fossem mais atentos teriam ao menos desconfiado hauhsuahsuauhsuahs
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Como eu me sinto ao revelar essas coisa finalmente --->>> http://www.letribunaldunet.fr/wp-content/uploads/2013/07/tumblr_lq5d6qZ1XI1qexa6lo1_500.gif
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Surpreso? Espero que sim! Minha satisfação é plena, meu prazer se faz ao ler um comentário e saber se surpreendi, saber se superei expectativas. E eu realmente adoro saber que o que criei não é nada do que a pessoa estava imaginando *-*
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Não haverá trailer hoje porque não quero distrair com novas informações, quero que comentem sobre o que está NESSE capítulo apenas.
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Desnorteei? ainda está em choque? Vou recapitular os acontecimentos desse capítulo para ajudar vocês a comentarem.
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1) Lola leva Loki para um hotel de beira de estrada;
2) Lola foge das perguntas de Loki, mas acaba sendo convencida e acaba revelando mais do seu passado;
3) Loki cumpre sua promessa e conta coisas sobre o seu passado também;
4) Loki usa pela primeira vez do poder do seu cetro e faz Lola dormir;
5) Loki quebra suas algemas asgardianas e recupera o seu cetro;
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Como estou 'oZada', mereço recomendação? mereço um comentário elaborado? Diz que simmmmm *-*
—-- CHEERS --- http://images4.fanpop.com/image/photos/24200000/Katherine-gifs-katherine-pierce-24274068-500-240.gif