A casa das ilusões, uma nova versão. escrita por Gabi, Lucas S H


Capítulo 6
Passeio na praia.


Notas iniciais do capítulo

Ohaio minna! como estão hoje? Esse capitulo foi feito ontem mesmo, pois se trata de um novo capitulo, obrigada por estarem acompanhando nossa historia. Espero que vocês gostem. Boa leitura!



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Do Contra estava apreensivo, mas consegui inventar uma desculpa que pudesse acalma-lo, também disse a ele que iria dormir mais um pouco, já que a viagem sabe se lá pra onde, prometia demorar, então me virei para o lado ainda não acreditando em tudo isso. A viagem estava calma, tranquila, ao contrario da minha mente que borbulhava pensamentos. Eu não conseguia fechar os olhos ao contrario de Do Contra que agora ate babava e isso contribuiu para que minha mente formulasse cada vez mais suposições sobre como tudo aquilo havia acontecido.

Eu não acredito, eu estava presa em uma casa completamente estranha, separada dos meus amigos e agora estou no futuro em um carro qualquer sem saber o que pode ter acontecido. Tudo bem Mônica, vamos pensar com acalma: Máquina do tempo? Eu não me lembro de entrar em alguma, plano do Cebola? Não faz sentido, paradoxo temporal? Eu lembraria, algum invento do Franja? Mas ele não estava naquela casa conosco. O poderia ter acontecido?

–e então Mônica, acha que vai demorar muito?

Virei-me e finalmente percebi quem estava na frente sentada no banco do carona, a voz era da Magali, mas não podia ser ela, ou podia?

–Mônica, esta tudo bem?

–Magali?

–sim! Esta tudo bem?

Ela estava diferente, seus cabelos estavam iguais porem mais curtos, mas ela mantinha uma fisionomia mais velha e suas roupas eram mais comportadas.

–Magali, onde estamos?

–como assim? Estamos no Rio de Janeira a caminho da praia de Copacabana.

Puxa, então eu estou no Rio de Janeiro, o que aconteceu pra eu estar aqui?

–e por que esta demorando tanto?

–porque demora se contarmos o fato de que nosso hotel fica a quase metade do Rio ate a praia.

–e quem esta dirigindo?

–o Quim, você esqueceu?

–é...

–isso vai ser tão divertido, um passeio entre casais em uma das praias mais famosas do Rio.

Casais? Foi então que finalmente reparei no anel em meu dedo, um anel com um coração de diamante com pedras negras em sua volta, um anel de aliança!

Ai meu Deus, eu estou casada? Será que...

Virei minha cabeça lentamente pra Do Contra, ele estava babando. Mas não olhei diretamente para seu rosto e sim para seu dedo onde repousava uma aliança prata com pedras negras bem pequenas, por uma fração de segundos me distrai, pois a aliança não estava no dedo anelar e sim no dedo do meio, mas então meu desespero logo voltou, eu sabia o que isso significava, foi como se tudo que eu acreditasse tivesse se quebrado bem diante dos meus olhos. Eu me casei com Do Contra!

Como isso pode ser verdade? Como eu posso ter me casado com Do Contra? Esta certo que ele sempre foi um ótimo amigo, mas só isso. Será que colocaram alguma coisa na minha bebida? Isso não é possível, ele não é quem eu amo.

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–puxa!

–você viu a cara da Mônica? Foi hilária!

–também, você esperava o que? Não foi fácil pra ela estar presa em uma casa e do nada aparecer no futuro casada com um amigo, não um amigo comum, o Do Contra!

–por isso mesmo.

–você é muito má.

–não sou não, só faço isso pro bem dela e dos demais.

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Pra mim estávamos próximos demais, eu não queria olhar em seu rosto, eu sentia uma mistura de vergonha, estranhamento e medo, então só ficava com a cabeça pra baixo.

Do Contra ainda dormia, Magali curtia a viagem e Quim dirigia, mesmo eu não podendo vê-lo eu notei que ele estava de fone de ouvido, provavelmente não estaria me escutando.

–o que foi Mônica? Você esta tão quietinha.

–n-nada, não foi nada, não há nada pra se preocupar, por que teria sido alguma coisa se esta tudo tão bem não é? Esta tudo... Bem.

Magali se virou e me olhou de cima em baixo.

–tem certeza?

–por que não teria? Há há.

–por que você esta pálida!

–pálida? Mas eu estou bem... Acho que eu vou desmaiar!

–não, Mônica... Você não acha que esta...

Fiquei muito curiosa para saber o que Magali ia me dizer, mas ela foi interrompida pelo Quim.

–chegamos!

Paramos em frente ao calçadão da tão famosa praia de Copacabana, uma praia linda e deserta, isso mesmo, deserta, eis uma coisa que não acontece todo dia.

(Magali) que legal, eu quero um cachorro quente!

(Mônica) cachorro quente?

(Magali) não tenho culpa se me deu vontade. Olha, ali tem uma lanchonete do outro lado da rua, Quim compra um cachorro quente pra mim?

(Quim) claro Maga.

Magali e Quim desceram do carro, pelo menos eu acho que aquele era o Quim, ele estava... Magro! O que você conseguiu fazer Magali?

(Quim) Mônica, enquanto vamos ate lá você acorda o Do Contra, se quiserem podem ir na frente, agente alcança vocês.

(Mônica) ir na frente? Nos dois? Sozinhos?

(Quim) isso mesmo... Tem algum problema?

(Mônica) não, problema nenhum, isso vai ser ótimo.

(Magali) quimmmmmmmmmmm...

(Quim) já vou, ate logo Mônica.

(Mônica) ate.

É isso ai Do Contra, ficamos eu e você, será que eles percebem se eu sair correndo?

–DC... DC...

–um, que tal anchova?

–anchova? Eca. DC...

Enfim ele acordou e deu o maior bocejo.

–estou revigorado, já chegamos?

–sim.

–que pena, estava curtindo dormir a viagem inteira. Onde estão o Quim e a Magali?

–foram comprar um cachorro quente.

–então vamos na frente.

Ai senhor meu pai o que vai resultar disso tudo? Acho que vou continuar pensando na minha ideia de sair correndo.

–Mônica... Você esta preocupada com alguma coisa?

–eu...

–você sabe que pode confiar em mim, não sabe?

Me virei e olhei em seus olhos, nunca havia reparado em seus olhos puxados, que segurança eles me passavam!

–sim, eu confio em você.

A praia estava realmente um pouco deserta e o mar estava lindo. Como estava um pouco frio e o tempo estava neblinado apenas andamos descalços pela areia. O clima estava tenso então, sem querer, puxei assunto.

–quanta água. Me lembrei do Cascão.

–nem me passou pela cabeça.

–o que ele esta fazendo?

–o Cascão eu sei, só não sei o que eu vou fazer.

Ele me puxou um pouco mais para perto de si, ele quer um beijo! Dei de leve um empurrão nele.

–Mônica?

Fiquei sem reação, ela achava que eu era Mônica dele e com certeza ela retribuiria esse beijo, mas eu não sou ela, eu não posso beija-lo, do contrario sentiria que trai Cebola, o que falar?

–me pega!

Que desculpa mais idiota, tudo bem que eu não pense muito no que os outros vão achar, mas o que as pessoas iriam pensar de ver dois adultos brincando de pega-pega?

A minha sorte foi que ele entrou na brincadeira, no começo foi estranho, mas acabou sendo divertido correr pela areia fugindo de Do Contra, não conseguia esconder meu sorriso. Ele enfim me alcançou, eu me desequilibrei e caímos. Ele caiu em cima de mim! Agora eu via seus olhos novamente, seus olhos puxados, eu podia sentir sua respiração lenta por causa da corrida, estávamos muito perto um do outro e ele segurava em meus braços prendendo-os contra a areia, ele chegava cada vez mais perto, para que algo não acontecesse tomei coragem e lhe dei um beijo na bochecha, nos levantamos e ficamos olhando um pro outro por um tempo, ele sorria.

–você tem ótimas ideias.

–não esta me contrariando agora esta?

–o que você acha?

–Do contra... Lembra o que me perguntou agorinha há pouco? Agora é minha vez te pedir: você precisa confiar em mim.

–por que esta agindo assim?

–olha, eu respondi a sua pergunta, eu confio em você, mas eu preciso saber se você confia em mim.

–mais do que tudo

–obrigada.

Ele me abraçou e eu retribui.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? O que sera que a Magali ia dizer a Mônica? Quem estará por traz de tudo isso?
Momento mendigando comentários: nos realmente gostaríamos de saber o que vocês acham da nossa historia, suas opiniões, sua duvidas, então antes de saírem daqui deixem seus comentários, é rápido e não mata ninguém (credo).

*Duas frases para o próximo capitulo:

—esta fugindo Mônica?
—eu vou te matar Mônica!

Ate quarta!