A casa das ilusões, uma nova versão. escrita por Gabi, Lucas S H


Capítulo 16
Choques para o futuro!


Notas iniciais do capítulo

Yo minna, como estão hoje nessa tarde de calor? Eu vou bem obrigada. Parece que o pessoal gostou bastante da filhinha da Mô e o DC, Yumi. Atendendo a milhares de pedidos, mentira, nem foi tanto assim, teremos mais uma participação da nossa pequena. Espero que gostem. Boa Leitura!

PS: gente como eu amei essa foto.



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Depois de muitas tentativas eles acabaram desistindo e dormiram ali mesmo, encostados na porta emperrada e velha. Magali e Cascão se permitiram um leve cochilo, se o relógio estivesse ali ele já estaria indicando ser onze e meia.

Cascão roncava ao mesmo tempo em que a baba escorria de sua boca e nem que a casa desabasse ele acordaria.

Magali, inquieta, tinha pesadelos com vultos e baratas.

Cebola, que agora estava no chão desmaiado, estava totalmente inconsciente de seus atos.

Do Contra continuava a andar por corredores.

E Mônica o procurava.

Mal sabiam eles que o futuro estaria cada vez mais próximo.

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Qual seria a sua expressão? Seu rosto não definia o que ele pensava, nunca definiu. Por que eles foram atraídos pra aquela casa? Por que se separarem? Será que o pressentimento de Mônica não estaria correto? Cebola realmente deu o fora em Mônica? Quem estaria por trás de tudo? A única pessoa que Do Contra se lembrava de ter poderes suficientes pra protegê-los era Ângelo e se sua mente não estava errada, ele já sabia com quem Ângelo estava. Somente ela seria capaz de tudo. Mas como acha-los? Ele não precisaria, eles iriam ate ele.

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(Mônica) droga Do Contra, você tinha que correr pro outro lado?

–você tinha que correr pro outro lado?

(Mônica) eu não sabia que aqui tinha eco. Do Contra... Eu quase morri de susto.

– eu quase morri de susto.

(Mônica) isso não é eco, tem alguém me imitando! Mas quem?

Era uma voz familiar, mas diferente. Mônica seguiu a voz pelo som ate uma porta de madeira lisa que ela abriu com muito cuidado. Ela se impressionou com o jardim a sua frente de grama baixa, cercado por cercas brancas, com flores encostadas na cerca e uma mesa branca redonda com três cadeiras, também brancas, encostadas. Ela olhou pra trás e viu que ela havia saído, e que aquela porta não era da casa estranha que haviam entrado, mas sim de uma casa cor de creme, de dois andares, muito parecida com aquelas casinhas rusticas alemãs que em sua opinião, era muito bonita.

(Mônica) que familiar...

Ela deu uma olhada em sua volta e viu um carro preto, que ela não identificou na garagem do outro lado da casa e mais ao fundo a ponta de uma piscina.

(Mônica) mas aqui é o bairro do limoeiro!

–você tem que tomar mais cuidado.

(Mônica) o que?

Ela se deparou com a dona da voz ajoelhada próximo a ela, com uma garotinha a sua frente. A menina tinha os cabelos bem lisos e curtos com uma faixa azul na cabeça, seus olhos eram levemente puxados, tinha a pele bem branquinha e aparentada ter cinco anos. Ela viu que em seu joelho direito havia um machucado um pouco vermelho. A garota não mostrava medo e nem dor, ela só olhava para a dona da voz compreendendo tudo o que ela dizia.

Mônica foi ate lá e se espantou ao ver que a dona da voz era ela mesma, mais velha.

–isso é tudo culpa do seu pai, você é uma copia dele.

Ela abriu os olhos e viu que estava diante da porta de madeira lisa novamente que ia desaparecendo aos poucos. Mônica se lembrou novamente daquele sonho, por que se lembrar tanto dele?

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–Maga... Maga...

–um... Mata ela!

–o que?

–a Cascão é você? Eu acho que sonhei... Com uma barata, eca.

–há há há, vamos agente tem que sair daqui.

–mas e os vultos?

–eles não estão lá, olha só.

Magali olhou pra a direção indicada por Cascão, e viu que a porta estava aberta e que lá não havia mais nenhum vulto, não havia mais nada, somente um enorme corredor escuro.

–o que você fez?

–nada, quando eu acordei ela já estava assim.

–então vamos embora... Cascão olha uma luz no fim do corredor.

–afs maga, que coisa mais tosca.

–não, é verdade, tem mesmo uma luz no fim do corredor.

Eles correrão em direção ate a luz, essa poderia ser a saída que eles tanto esperavam. Foi então que viram a escada outra vez e lá embaixo a sala principal, com o seu chão de espelho e a grande porta de entrada. Eles então desceram a escada em direção a grande sala. Das janelas de vidro puderam ver que ainda era noite e que as estrelas rasgavam o céu.

–conseguimos Maga, a saída.

–mas... Onde estão o DC, a Mônica e o Cebola?

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–eu me lembrei. Então foi isso que aconteceu, foi tudo por você Do Contra. Aquele sonho foi real, era tudo verdade, então... Se tudo é verdade, quer dizer que...

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–Cascão, tenta de novo.

–ai Maga, eu já estou cansado de tentar abrir aquela porta e gritar o nome deles, uma hora ou outra eles vão aparecer.

–não é tão simples.

–pois é, e se eles estiverem correndo perigo?

–Cascão.

–se precisarem da nossa ajuda?

–CASCÃO.

–que é?

–você tem que prestar mais atenção em mim.

–ta bom, o que foi?

–o que é aquilo?

Magali apontou para de trás da escada, onde havia algo, ou o pedaço de algo. Cascão foi ate lá com um pouco de receio para verificar o que era, ele não queria se encontrar novamente com os vultos.

–Maga vem aqui, você não vai acreditar no que eu achei.

Ela o fez, e chegando lá se surpreendeu com o que encontrou, ou melhor, com quem encontrou.

–Cebola?

Realmente era Cebola, que agora estava deitado no chão desmaiado atrás da escada, ele não mostrava sinais de que alguém o tivesse encontrada e o feito ficar assim, ele só estava deitado, como se estivesse dormindo.

–o que aconteceu com ele?

–eu é que vou saber? Fiquei o tempo todo com você... Quase o tempo todo.

–o que será que aconteceu?

–a pergunta correta seria: quem fez isso com ele?

Magali foi ate Cebola e se ajoelhou perto dele, ela começou a chama-lo enquanto dava leves sacudidos no mesmo.

(Magali) Cebola... Cebola...

(Cebola) um... Não fui eu. Ai... Magali? Cascão?

(Magali) que bom você esta bem.

(Cascão) o que aconteceu com você?

(Magali) por que você desmaiou?

(Cebola) comigo? Eu não sei, eu não me lembro... Cadê a Mônica?

(Magali) ela ainda esta lá em cima com o DC.

(Cebola) com o DC? Eu vou ate lá e...

(Magali) não! Se você for lá pra cima talvez não consiga voltar, o DC é esperto e nada abala a Mônica, ela vai se virar sozinha.

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–então foi realmente você. Eu devia ter imaginado.

Do Contra olhava para Ângelo que olhava para Do Contra que olhava para aquela figura estranha que não olhava para ninguém. Ela realmente era como Do Contra não imaginava, exibindo seu vestido negro, longo e comprido que escondia com um capuz seu rosto, um rosto ao qual ele queria muito vez, mas que para seu azar era um rosto humano. Ela aparentava ser uma garota da sua idade, cabelos lisos, negros e compridos e olhos verdes, era ate bonita, mas já sabemos a opinião de Do Contra, ele preferia ver ossos.

(DC) por você ter mais de mil anos eu esperava um plano melhor, você acabou com a imagem do Cebola, fez ele parecer mais idiota do que já é.

–eu tenho mais que mil anos, muito mais, e eu não te devo satisfações, mas darei a você, eu simplesmente não tive tempo, eu precisava que a Mônica caísse e foi tão fácil, ela caiu como um...

(Ângelo) como um pato.

–pode ser.

(DC) mas por que tudo isso, eu sei esse negocio de Cebola e Mônica não daria certo mesmo, mas por que inventar essa palhafação atoa?

–você é muito esperto Do Contra, mas ainda precisa aprender que algumas pessoas são limitadas, como você diz, elas não sabem pensar fora da caixa, não pensam como seriam suas vidas se fizessem escolhas diferentes, não mudam e acabam sofrendo por isso, afinal ninguém merece viver dependendo ou esperando outro não é.

(Ângelo) que indireta.

–fiz isso pra que a Mônica tenha uma vida mais feliz, só temos uma vida então devemos aproveita-la. Mas não leve tão a serio, não vamos sair dessa vivos mesmo.

(Ângelo) ou seja, ela vai falar e não vamos entender nada.

–meu plano sempre deu certo e sempre dará você só precisam entender isso. A Mônica é especial e por isso perdi meu tempo precioso com ela, agora me deixem em paz, já vai amanhecer, siga este corredor e vá para a direita e você vai encontra-la.

(DC) você é mais viva do que muita gente pensa.

(Ângelo) Do Contra, esse nem é o lado que ela indicou!

(DC) ate breve... (e você pensou que o nome estaria aqui né? :P)


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Podem comentar, prometo que responderei com carinho. Acho que alguns de vocês devem ter se assustado pois depois de anos o Lucas resolveu tomar juízo na cara e aparecer, pra quem nao sabe ainda o Lucas e a Pollyana são co-autores da historia mais a Polly nao tem conta do nyah, ai ela não comenta :P Parece que enfim a Mônica se lembrou, aleluia! E o Cebola não sabe de nada? Enfim a Maga e o Cas encontraram uma saída, isso esta cheirando fim de historia, sera? Bom, ate a próxima quarta e obrigada por estarem comentando e acompanhando, e um obrigada especial a Sweet Mari pela favoritamento, nós agradecemos linda, muito obrigada. Um beijão e comentários em, bjs :*



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