A casa das ilusões, uma nova versão. escrita por Gabi, Lucas S H


Capítulo 13
Hoje é o dia que eu vou te derrotar!


Notas iniciais do capítulo

Ola minna, como estão neste fim de tarde? (É fim de tarde pra mim :P) Me desculpem por não postar mais cedo, é que tive dentista hoje e sabe como é. Neste capitulo eu e Lucas tentamos fazer o Cebola mais odiável possível, mas acho que nao ficou la essas coisas. Bom, espero que gostem. Deixo vocês com essa imagem divosa da Taiga e que tem tudo a ver com esse capitulo. Boa leitura!



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Com um estalar de dedos toda a sala ficou iluminada, e o museu que Cebola havia dito, era tudo o que aquela garota o havia mostrado há umas duas horas atrás. Sem contar que além de tudo aquilo, ainda havia em uma parede, fotos dele com outras garotas, inclusive uma foto sua beijando penha.

(Mônica) mas o que... ?

(Cebola) gostou? Foi feito com o que consegui nesses últimos anos, acho que em toda a minha vida. Reparou nos desenhos que eu fazia, que traços incríveis.

(Mônica) isso é alguma piada?

(Cebola) não Moniquinha, é o meu presente pra você.

Ele falou se aproximando da moça com as mãos.

(Mônica) não me toque. Você deve ter batido com a cabeça pra estar me provocando assim.

(Cebola) eu estou bem lúcido. Agora veja as fantasias que eu usava nos meus planos? Confesso que algumas eu deixei de lado, mas outras não poderiam ficar de fora, foram marcas dos meus maiores planos.

(Mônica) esta faltando a que você fica cheio de machucados e olhos roxos, mas se quiser eu posso providenciar!

(Cebola) tudo bem você me convenceu, eu vou lhe mostrar o meu maior orgulho.

Cebola a entregou um livro grande e pesado, verde com letras douradas na capa. Ao abri-lo, ela se surpreendeu com a quantidade de planos infalíveis, todos bem detalhados e específicos, bem organizados por numero, que ela não conseguia ler o ultimo!

Mônica olhou em volta e presenciou tudo o que ela mais detestava quando eram criança, todos os desenhos, todos os planos, fantasias, e Cebola, que agora ria sarcasticamente.

Dentro da sua cabeça, se passava todos os anos que ela teve que viver assim, era só pisar com os pés fora de casa que começavam as zoações, sendo perseguida e humilhada por ser um pouco mais cheinha e ter os dentes maiores do que o normal, humilhada por seus amigos, que eram chefiados pela pessoa que ela amava, o autor de tudo, que ainda exibia um sorriso sarcástico e parecia não ter medo, como de costume.

Ela também se lembrou da promessa que Cebola fez quando terminaram: que só iram namorar quando ele a derrotasse. Talvez esse fosse o seu maior plano para que fosse derrotada; eles enfim iriam estar juntos. Mas se era sim porque ela não conseguia ficar feliz, talvez porque ele passou um pouco dos limites ela agora se sentia magoada.

Será que essa casa não havia sido a desculpa pra que ela soubesse de tudo? Sendo tão bom em computadores, ele poderia muito bem ter enviado o convite com o nome da Carmem.

Mas havia uma coisa que ela não entendia. Por que se passava em sua mente um sonho que teve? Na época ela achou que teria sido porque estava no fundo do posso, por ter visto Cebola beijando Penha e acreditar que ele não estava mais do seu lado; ela achou que havia tido aquele pesadelo por tudo o que havia acontecido, mas agora Mônica não tinha tanta certeza. Ela tinha medo de ter sonhado com o futuro, talvez ate com um futuro maior!

Olhando para o nada, ela não queria acreditar. Seus sentimentos agora eram medo, incompreensão, raiva, estranhamento.

(Mônica) então esse era o seu plano? Me humilhar outra vez?

(Cebola) nem sempre, às vezes é só por diversão.

(Mônica) você não precisa provar nada pra ninguém, nem me derrotar.

(Cebola) para de fazer showzinho, cadê à dona da rua e suas pancadas?

(DC) Mônica, o olho roxo!

(Mônica) agora não DC.

(DC) vê se entende, nem tudo é o que parece!

(Mônica) me responde se isso é tudo porque quer me derrotar? Eu te amo não impor...

(Cebola) há, não é obvio? Eu não te amo mais, eu nunca te amei, foi tudo um plano pra te ver assim, derrotada!

(Mônica) igual ao meu sonho! Não, isso não pode ser verdade, tudo o que vivemos e sentimos não pode ser jogado no lixo.

(Cebola) acorda garota, você acha mesmo que se eu te amasse não estaria com você? Eu só inventei toda essa historia de te derrotar pra que pudesse prolongar ainda mais sua tristeza e bolar um plano que pudesse ser a capa do meu livro, durou anos mais valeu apena, eu poderia ter feito melhor, mas não suportava mais ficar ao seu lado, então resolvi adianta-lo.

(Mônica) não é verdade.

Já podiam ver algumas lagrimas em seus olhos!

(Cebola) não seja idiota, eu te derrotei pelo coração!

(Mônica) como você pôde brincar assim comigo? Você disse que me amava.

Mônica foi a sua direção, com os olhos em lagrimas, ela tinha tanta raiva que nem sabia o que ia fazer.

(Mônica) você me fez te amar e correspondeu. Eu sempre achei coisa de criança tudo o que você fazia, muitos diziam que era maldade, que eu devia ignorar e me afastar, mas eu nunca acreditei.

(DC) em quem eu aposto?

(Mônica) você é doente!

Ela continua andando ate ele, quebrando o que estava no seu caminho. As lagrimas caiam, sua voz estava tremula e seu coração em pedaços. Mas Cebola continua irredutível, sem se mexer, apenas esperando que ela chegasse.

(Cebola) hoje é o dia que eu vou te derrotar!

Ela chegou e parou a sua frente fitando seus olhos e acumulou toda a sua magoa e tristeza, mas não pôde fazer nada, pois Cebola segurou sua mão!

(Cebola) agora é a minha vez!

Cebola segurou Mônica pelos braços apertando-os.

(Cebola) eu já estou cansado de ser tratado como o segundo lugar, cansado de que o mundo venere a Mônica e não me reconheça, estou cansado de você, uma garota mimada, mandona, arrogante, impulsiva, cabeça quente, que não aguenta nem mesmo uma brincadeira!

Ele a empurrou, o que fez com que ela se desequilibrasse.

(Cebola) você nunca mais vai ficar no meu caminho!

Com uma força inexplicável, Cebola a levantou no auto pela blusa com uma só mão e andou ate a porta de vidro onde Do Contra observava tudo sem reação e com um pouco de estranhamento.

(Mônica) me solta, você esta me machucando!

(Cebola) você achou mesmo que eu era tão fraco? Um garoto que tem medo de um simples coelhinho de pelúcia, que se omiti e faz tudo o que mandam? Eu não sou capacho de ninguém!

(Mônica) de tantas maneiras de me derrotar você tinha que escolher essa? Se não gostava de mim era só me dizer, agente sentava e conversava ou então nem precisava ficar ao meu lado, eu não te obriguei a fazer nada e...

(Cebola) cala a boca! Ao contrario do que você pensa você não manda em mim.

(Mônica) me solta agora.

(DC) lute, você é mais forte do que ele, sempre foi. Não é agora que você vai deixar as emoções te abalarem. Esse careca cebolhudo nunca ganhou um plano, ele não tem capacidade pra isso.

(Cebola) isso mesmo Do Contra, eu quero que você a veja assim: em minhas mãos.

(Mônica) eu não consigo! Ele esta me machucando.

(Cebola) agora abra os olhos, eu quero que você veja todos esses desenhos, eles representam o que você é: baixinha, gorducha e dentuça!


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Notas finais do capítulo

E então, palpites? Deixem seus comentários. Estou achando que deve ter gente me odiando agora, mas era preciso, e se vocês prestarem bastante atenção neste capitulo vão ver que ha algo de anormal. Só nao me matem kkkk O que sera que a Mônica vai fazer? E o que sera que o Cebola vai fazer? E o DC, vai continuar trazendo "graça" a nossa historia ou vai se manifestar? Obrigada por estarem comentando e acompanhando. E um agradecimento especial a Seane Lennon por favoritar a historia, muito obrigada linda, você fez uma autora mais feliz. Espero vocês na próxima quarta e muitos comentários. Ate la, beijos :*



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