A casa das ilusões, uma nova versão. escrita por Gabi, Lucas S H


Capítulo 12
A morte escorre entre os dedos


Notas iniciais do capítulo

Yo minna, como vão indo? Aqui esta mais um capitulo pra vocês, me desculpem mas ele precisou ficar menor pelo suspense kkkk Parece que enfim o Cebola vai dar algum sinal de vida, e a Mônica nao vai gostar nadinha. Boa leitura!



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(DC) ei o que é isso?

Do contra se agachou e pegou no chão o pequeno objeto prateado o segurando com os dedos.

(DC) que legal, mais uma pra minha coleção. Olha Mônica eu encontrei uma moeda de um centavo!

Mas não deu tempo pra que ele mostrasse. Mônica já havia aberto a porta e entrado.

(Mônica) aqui dentro não tem nad...

A porta se fechou, com Mônica dentro e ele fora. Do Contra correu ate lá e tentou abrir a porta de qualquer jeito, mas não conseguiu. Mônica também tentou, mas nem sua força foi capaz de abri-la!

(DC) Mônica, você esta bem?

(Mônica) estou sim, pelo menos nós conseguimos nos ver.

(DC) agora eu tenho que entra aí.

(Mônica) como assim?

(DC) o que teria de bom em ficar aqui fora? É muito mais interessante ficar ai dentro com você!

(Mônica) d-deve ter outra porta aqui.

–uma porta eu não sei, mas acho que eu sirvo.

(Mônica) Cebola!

Ela correu para abraça-lo, mas ele deu um passo pra trás. Ela não se importou, estava muito feliz em vê-lo já que ele havia sumido desde que se separaram.

(Mônica) que bom que agente se reencontrou, eu estava preocupada.

(DC) VOCE estava.

(Cebola) eu também dentuça.

(Mônica) o que? Do que você me chamou?

(Cebola) eu já estava com vontade de te chamar assim, dentuça.

(DC) sera que aquilo... Olhos roxos!

(Mônica) como é que é?

(DC) nostalgia.

(Mônica) chega DC. Agora eu quero ouvir o que Cebola falou porque parece que a cabeça dele anda meio afetada.

(Cebola) desculpa, desculpa, esqueci de te chamar de baixinha e gorducha.

(Mônica) olha aqui...

(Cebola) isso, olha, eu quase esqueci. Eu quero te mostrar o meu pequeno museu.

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–olá? Olá? Cascão cadê você? Alguém?

Ela não sabia como tinha ido parar naquele lugar, ela só se lembrava de ter entrado naquela parte escura da sala, que nem era tão grande, e havia parado lá, em outra sala, isto é, ela achava que estava em outra sala, pois estava tão escuro que ela não enxergava um palmo a sua frente, por isso ela tentava ao máximo não andar, para quem não tropeçasse ou caísse por alguma coisa e quando dizia alguma coisa, dizia sussurrando. Ela estava sozinha e tinha medo de que aqueles vultos voltassem e fizessem coisa pior que uma perseguição!

–eu estava com um pressentimento estranho desde o começo sobre essa casa, mas não sabia que ela me assustaria tanto. Eu preciso sair daqui, achar o Cascão e...

–socorro, alguém... Ajude-me... Por favor!

–alguém pedindo socorro?

Ela andou ate aquela voz que clamava desesperadamente por ajuda, no começo foi difícil, mas ela a encontrou seguindo o som.

Deitada naquele chão sujo e um pouco empoeirado estava uma garota, a mesma que Cebola havia encontrado há pouco tempo, que parecia agonizar esperando que alguma alma viva a encontrasse. Magali correu ate ela e se ajoelhou na sua frente.

–você esta bem?

–quem?

–meu nome é Magali, eu ouvi sua voz e vim te ajudar, você esta bem?

A garota falava baixinho e com certa dificuldade e era muito fraca. Em seus braços e pernas havia marcas profundas de cortes ou coisa pior e uma em seu rosto, ela estava suja e bem machucada e de acordo com Magali ela não comia há muito tempo além de estar muito assustada. Nessas circunstancias ela precisaria de um medico o mais rápido possível!

–o que aconteceu com você? Que marcas são essas?

–foram eles.

–eles quem?

–pretos... Olhos... Vermelhos, garras grandes...

–os vultos?

–não... Não... Não...

–calma, calma, eles não estão aqui, você esta segura, (eu acho).

–não, você precisa sair daqui, não é seguro, precisa sair da casa.

–como assim? Eu preciso achar meus amigos.

–então os ache o mais rápido possível, vocês não podem ficar aqui.

–por que não?

–é muito perigoso... Os... Os...

–respira fundo com calma e explica direitinho.

–eles vão te machucar e matar um por um, você não pode ficar aqui, tem pouco tempo... Ela vai achar vocês... Assim como me achou... Eu não tenho tempo... Não vou conseguir...

–o que? Não, olha pra mim, abre os olhos, quem é ela?

–ela... Eu... Tenho que partir... Não deixe alcançar você... Não deixe.

–não, olha pra mim, olha, não feche os olhos.

Ela sacudia a garota e a chamava, mas não iria adiantar, ela já estava morta! Seu rosto estava pálido e seu corpo estava debruçado sobre o colo de Magali que agora estava paralisada e sem reação.

Magali tinha os olhos arregalados sem esboçar nenhuma reação, além de estar em choque o medo já tomava conta de todo o seu corpo. Quem estaria a perseguindo? Quem havia feito aquilo com a pobre garota? Quem seria essa pessoa? Seria mesmo uma pessoa?

A garota faminta ainda tinha medo pelos seus amigos, será que eles estariam bem? Ela não havia mais visto Mônica, Do Contra e Cebola desde que se separaram. Ela só tinha seu amigo Cascão, tinha.

Em meio à escuridão havia somente uma unica janela iluminando, Magali nao sabia de onde aquela janela havia vindo, de seus olhos começaram a descer lagrimas de medo e solidão.

–eu não quero ficar sozinha.

Ela se surpreendeu com uma brisa de vento misteriosa, o corpo da garota foi se transformando em areia e foi sendo levado com a brisa e em suas mãos só ficaram alguns grãos de areia que caiam de seus dedos e foi levemente arrastados pelo chão, ela podia jurar que ouviu, em tom de sussurro, alguém dizendo a palavra cuidado!

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Ela ainda estava confusa com tudo aquilo. O que se passava na cabeça dele? Por que a chamar assim? Será que ele só estava querendo zombar dela outra vez? Afinal, ele sabia o que ela pensava de tudo isso, que ela não suportava ser chamada assim.

(monica) eu não acredito que você me chamou de...

(Cebola) dentuça, ou seria baixinha? Ha, e por que não os dois.

(Mônica) não esta vendo que não é hora pra isso? Todos nós estamos tensos com essa casa, e ainda por cima depois de tudo o que passamos essa noite: nós termos nos separado, essas coisas que andam acontecendo com a gente e as badaladas de um relógio que nem estava lá, agora você vem me encher.

(DC) não esquece o museu.

(Mônica) eu não quero saber de museu.

(Cebola) mas desse você vai gostar, foi feito especialmente pra você.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Ainda ha muitas perguntas no ar: Quem sera essa segunda pessoa misteriosa? O que deu no Cebola? E o que ira acontecer a partir de agora? Deixem seus comentários, alguns leitores sumiram nessa ultima semana, onde vocês estão? Gostaria de agradecer pelos comentários, é incrível, e agradecer em especial a Sabrina Barbosa, Mila TMJ e Clara Ridley por terem favoritado a historia, muito obrigada meninas, eu pulei de alegria. Se nao for pedir muito sera que poderiam dar uma olhada na minha outra fanfic, mesmo que vocês nao conheçam o gênero, nao custa nada né. Um beijo e ate quarta.