The Amazing Spider-Man escrita por Leinad Ineger


Capítulo 31
Capitulo 31 - O Voo de Ícaro - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Após os eventos de Revolução Industrial, acompanhe o primeiro dia de Peter Parker como Cientista Forense da Polícia de Nova York! Nova profissão, novos amigos, o mesmo bom e velho Abutre com um plano para fugir da prisão!



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Presídio Camp Gabriels, seis meses atrás:

Os juízes de Nova York gostam de mostrar que não têm medo dos super-criminosos. Dão entrevistas de peito estufado, vociferando o quanto desprezam os mascarados que aterrorizam a população. Durante o julgamento, não dão muitas chances para o réu, e a sentença é sempre promulgada em meio a um discurso exaltado, cheio de frases de efeito, excessos, pompa e circunstância.

Claro, quando os criminosos não tinham super-poderes.

Quando se tratava de levar o Carnificina a julgamento, os juízes eram um pouco mais ponderados em suas palavras. Gente como o Homem-Areia, Electro e Dr Octopus demandam respeito. Mas o que é o Shocker sem seus brinquedos? Ou o Bumerangue sem os seus... bumerangues?

Ou o Abutre sem suas asas?

Criminosos sem poderes geralmente eram mandados para prisões de segurança mínima. Apesar das penas extensas, os juízes alegavam que não iriam “fazer das instituições penais do Estado de Nova York um circo”. Sabendo das associações entre vilões no submundo, colocar todos no mesmo presídio seria o mesmo que “fomentar uma revolução violenta contra o bom povo de Nova York”.

Além do mais, sempre cabia no discurso um parágrafo ou dois para humilhar o réu, dizendo que suas “ridículas fantasias de halloween” eram uma “lembrança vergonhosa do flower power, dos hippies e da contra-cultura” e que o único perigo real que eles ofereciam era “um constante atentado ao bom gosto, à moral e às convenções vigentes”.

(Houve uma ocasião em que um juiz muito conceituado perguntou a Kraven o Caçador se ele não tinha vergonha de andar vestido daquele jeito ou se na Rússia a masculinidade tinha perecido junto com o socialismo.)

Por isso, super-criminosos sem poderes eram freqüentemente enviados a prisões de segurança mínima, “como ladrões de galinhas que eram”.

(Sempre que uma sentença nesses termos era promulgada, o Clarim Diário publicava um editorial nos mesmos termos, perguntando quando seria a vez do Homem-Aranha.)

Obviamente, outros jornais especulavam quais seriam os verdadeiros motivos dos juízes que mandavam gente como Mysterio para cadeias comuns. Segundo alguns juristas, considerando a possibilidade de fuga dos super-criminosos, essa era uma maneira de ficar livre de eventuais planos de vingança. Afinal, esse tipo de decisão só passou a ser tomada depois que o Homem-Hídrico fugiu da Gruta e matou o juiz Ron Evanstein, responsável por sua condenação, juntamente com toda sua família.

– Você fugiu graças a mim – alegaria um juiz ameaçado. – Eu mandei você para onde pudesse fugir. Se você poupar minha vida e acabar preso de novo, eu posso garantir que volte para lá e tenha outra chance de fugir. Mas, se você me matar, quem garante que outro juiz fará isso por você?

Assim os criminosos de menor periculosidade desfrutavam de uma temporária liberdade, os juízes obtinham seu salvo-conduto e o sistema penal passou, lentamente, a ficar refém do medo. Seria uma questão de tempo até que criminosos com super-poderes tivessem o mesmo destino, não fosse uma determinação do Congresso de que todos deveriam ir para instalações preparadas para suas habilidades. Agora, quanto aos criminosos de “segundo escalão”, não foi exatamente uma surpresa para a imprensa quando o Adrian Toomes, o Abutre, foi mandado para Camp Gabriels.

O juiz Carl Hilbert chegou a declarar que, “dada a incompetência do assim-chamado ‘Abutre’ como criminoso, mandá-lo para um galinheiro seria o suficiente”.

(Carl Hilbert era pai de quatro filhos, sua neta tinha apenas dois meses e estava no meio de um tratamento caríssimo para transplante de medula.)

Camp Gabriels fica no noroeste do estado de Nova York, dentro do Parque Adirondack. Anteriormente, um asilo para tratamento de doentes de tuberculose, tinha sido reformada em 1982 para funcionar como presídio. Lá os presos trabalham em programas de reflorestamento. Comer, dormir e trabalhar.

Em seu primeiro dia lá, o Abutre foi apresentado a Fabian Ochoprenhauser, um sujeito baixinho, quieto e que passava seu tempo livre lendo. Mas Ochoprenhauser teve que deixar seu livro de lado quando foi apresentado ao notório companheiro de cela por um guarda:

– Ochôa, larga essa merda e dá as boas-vindas para o Homem-Galinha, Faisão, Chester... Sei lá como se chama. Tenho certeza que vocês vão se dar bem. Essa pode ficar sendo a “cela dos carecas”, hahaha!
– Não ligue – disse Ochôa para o Abutre. – O Columbus é igual a qualquer outro guarda da prisão. Pensa que é o rei do lugar.

O Abutre não respondeu. Limitou-se a sentar na cama de baixo do beliche, terrivelmente mau-humorado.

– Meu nome é Fabian Ochoprenhauser, mas o pessoal aqui me chama de Ochôa, pra facilitar – disse, pulando do beliche. – É um prazer conhecê-lo. Por que veio pra cá?
– O Homem-Aranha e a Gata Negra me prenderam!¹ Você não lê jornal?
– Sim, mas não foi isso que eu quis dizer. Por que você veio para e não para a Gruta ou alguma outra prisão de segurança máxima? Alguém com os seus talentos...
– Talentos? TÁ ME TIRANDO, MANO!?
– Não, na verdade eu sou um admirador seu. Acompanhei algumas coisas de sua carreira, como o assalto ao Trem Pagador e o saque ao Museu de História Natural. Aquilo foi... Bom, como eu disse, você está em outro nível. Por que, diabos, você veio pra cá, então?
– Aquele juiz... O tal... Hitler?
– Hilbert.
– Foi o que eu disse! Bom, ele disse que, pra mim, um galinheiro servia. Filho duma...
– E você sabe por que ele disse isso?
– Porque é um...
– Porque tem medo de você. Porque ele sabe que é uma questão de tempo até você fugir, seja daqui, da Gruta ou de qualquer outro lugar. E, quando esse dia chegar, ele vai dizer: “Eu facilitei pra você”.
– ...
– ...
– ...
– Entendeu?
– ...
– Ele está...
– Eu vou matar aquele...
– Ok, ok. Precisamos pensar em sua fuga. Olha, esse livro que estou lendo... É sobre mitologia. Tem a história de um cara chamado Ícaro. Ele também estava preso. Sabe o que ele fez? Começou a juntar penas de aves e, com elas, construiu um par de asas para fugir de sua prisão! Infelizmente, ele voou perto demais do sol e a cera que ele usava para fixar as penas derreteu e ele acabou morrendo.
– ...
– ...
– ...
– Entendeu?
– Claro. Mas o que esse moleque burro tem a ver com eu fugir daqui?
– ...
– ...
– Esquece. É só uma história.
– História de gente burra? TÁ ME TIRANDO!?
– Não – suspirou Ochôa, voltando para sua cama. – Mas estou me sentindo como no dia em que descobri que Papai Noel não existia.
– Você devia ser um moleque muito burro! Eu sempre soube que Papai Noel não existe.
– Por isso eu sou seu fã.

Central de Polícia, hoje:

– Bem-vindo, Parker. Eu sou o detetive William Eisner, médico legista e chefe da equipe forense. Estes são os detetives Samuel Stacy, Marianne Potter e Michael Moran.
– É um prazer, senhor Parker – adiantou-se Marianne, a especialista em balística. Era jovem e muito bonita, mas surpreendia pela simpatia. Os cabelos negros balançavam do alto de seu 1,80m, emoldurando o belo sorriso. Mas Peter não prestou atenção a nenhum desses detalhes.
– Stacy? – perguntou, estendendo a mão para o jovem moreno de cabelos compridos. – Você é parente do Capitão Stacy?
– Essa é a pergunta que mais respondo desde que comecei a trabalhar aqui – respondeu com um sorriso, retribuindo o cumprimento de Peter. – Estou começando a achar que ele era um super-herói!
– Bom, pelo menos pra mim ele era.
– Legal saber disso, Parker. O Capitão Stacy era primo do meu pai. Acho que a Lei está no sangue, mas eu sou um mero especialista em digitais. - Você recebeu ótimas referências da polícia também, Parker – interrompeu o Dr Eisner. – Mais especificamente, de nosso ex-Capitão Edward Semeghini.

Peter sentiu-se mal ao ouvir o nome. Semeghini tinha sido um bom amigo e, por sugestão da Gata Negra, indicou o Aracnídeo para a equipe científica da polícia. Infelizmente, ele tinha pedido exoneração e estava sob investigação disciplinar.²

Mas, por algum motivo, suspeitava que isso não marcaria o fim da carreira de Semeghini como o Vigilante.

– ... curiosamente, suas referências da UES não eram as melhores, mas o Capitão... Digo, Semeghini ainda goza de uma certa credibilidade aqui. Vocês são muito amigos?
– Bom, pra dizer a verdade eu mal o conheço. Fui indicado a ele por um amigo em comum.
– Espero que esse “amigo em comum” não seja o Dr Octopus! Bem-vindo à Polícia de Nova York, Parker. Pode contar com a equipe no que precisar durante seu período de adaptação.
– Obrigado, senhor. Eu... Bom, deve ser bem diferente do trabalho de pesquisa e das aulas na UES...
– De fato – disse o Dr Eisner, puxando um livro de sua estante. – Tome. É um roteiro de normas e procedimentos do laboratório forense. Apesar de já ter alguns anos, as rotinas não mudam. Apenas as técnicas se aprimoram.
– Parece interessante. Ei, tem até dedicatória!
– Ah, sim. O autor era meu amigo. Infelizmente, ele faleceu há alguns anos, então faço o possível para divulgar seu trabalho desde que saí de Central City.
– “Para Will, um abraço e obrigado pela ajuda – Barry.”
– Se você for metade do perito que Barry Allen era, será o suficiente para que seja o melhor perito do Estado!
– Uau. Obrigado, doutor. Pode ter certeza que vou dar tudo de mim.
– Desculpe interromper, mas não vai dar tempo de ler isso agora, Parker – interrompeu Potter. – Temos um corpo.

Presídio Camp Gabriels, três meses atrás:

– Por que você foi preso? - perguntou o Abutre, interrompendo a leitura de seu companheiro. Estavam bem no meio dos trabalhos de reflorestamento do Parque Adirondack, aproveitando a pausa do almoço para caminhar. Toomes achava Ochôa particularmente irritante, com suas citações e papo filosófico, principalmente por ler enquanto andava. Mas era melhor do que não conversar.
– Por saquear túmulos.
– E isso é suficiente pra te mandarem pra cadeia?
– Se você saquear túmulos em Arlington, sim.
– ...
– ...
– ...
– Qual a diferença?
– Diferença do quê?
– De saquear túmulos em Arlington ou em qualquer outro lugar? Morto é tudo igual!

Ochôa jogou seu livro no chão e sentou em cima, fingindo que assistia os outros presos disputando uma partida de futebol. Na verdade, ele estava se perguntando se era normal alguém tão estúpido conseguir tamanha notoriedade. Toomes sentou-se a seu lado e começou a prestar atenção no jogo.

– Sabe qual é o seu problema, Ochôa?
– Vamos lá – respondeu Ochôa, suspirando. – Surpreenda-me.
– Você fica aí perdido nesses livros de faz-de-conta e acabou perdendo a noção da realidade. Por isso todo mundo te passa a perna. Você lê histórias de gente burra e fica burro igual.
– Eu leio muito a seu respeito.
– E não aprendeu nada!?

Era o bastante. Ochôa se levantou, espraguejando baixinho, e saiu dali a passos apressados, disposto a pedir ao diretor do presídio que o jogasse na solitária. Mas esqueceu seu livro no chão, ao lado de Toomes.

– Ei, jumento! Você esqueceu seu...

A bola acertou o Abutre em cheio, derrubando-o enquanto os detentos continuavam preocupados como o jogo, ignorando o fato de estarem pisoteando um septuagenário. Os gritos de empolgação abafaram os de dor e Ochôa seguiu em frente, sem se dar conta do ocorrido.

Quando a turba finalmente se afastou, o velho vilão levantou devagar, cuspindo algumas penas de aves. Percebeu que o chão estava forrado de folhas das árvores e penas. Um súbito lampejo de genialidade passou por sua cabeça calva e enrugada:

– Espera aí... Se eu juntar essas penas, eu posso... Sim! Mas é claro! Eu posso forrar meu travesseiro e usá-lo para sufocar o Ochôa enquanto ele estiver dormindo!!! Que idéia brilhante! MWAHAHAHAHAHA!!! Cof... Cof...

Não levou nem vinte e quatro horas para Fabian Ochôa perceber que Toomes estava recolhendo as penas que podia juntar durante o dia e guardando em seu travesseiro. “Olha só”, pensou consigo. “Não é que aquela ave velha é mais esperta do que aparenta? Eu o tomei por um idiota, mas parece que seria uma boa idéia ajudá-lo agora.”

Enquanto o Abutre estava fora, Ochôa pegava as penas do seu travesseiro e as colava com cera, que pegava na oficina do presídio. Quando terminava, escondias as asas debaixo do beliche. Toomes percebeu que as penas sumiam, mas não se atreveu a perguntar para o companheiro de cela se ele tinha sabia de algo. “Não posso comprometer meu plano!” Na verdade, ele e Ochôa mal se falavam. “Deve ser parte do plano”, pensava Ochôa. E assim foi.

Até que, um belo dia (tão belo quanto pode ser em uma prisão), Toomes se encheu daquilo. Foi até a área em que trabalhavam e encheu um grande saco de lixo com penas. Não ia precisar nem de travesseiro.

Durante a madrugada, contudo, resolveu criar uma distração. Fingiu que estava com diarréia e foi levado para a enfermaria. Ochôa acordou com o barulho e achou que finalmente tinha chegado a hora de colocar o plano em prática. Mas pra que diabos Toomes trouxe um saco de lixo cheio de penas para a cela, afinal!? As asas já estavam prontas. Talvez fossem uma mera distração. Pegou seu isqueiro e começou a atear fogo no sacão de penas.

Enquanto isso, na enfermaria, Toomes aproveitou que o médico de plantão lhe deu as costas (resmungando algo como “véio ranheta dos infernos, espero que você morra cagando!”) para criar sua distração, acionando o alarme de incêndio. Agora bastava correr até sua cela, sufocar Ochôa e, quando encontrassem o corpo, ele teria um álibi.

Porém, quase morreu asfixiado ao chegar a sua cela. A fumaça das penas queimadas fedia muito e, por um momento, chegou a pensar que Ochôa estava começando uma rebelião queimando colchões. Qual não foi sua surpresa quando o próprio pulou de dentro da cela esfumaçada e lhe entregou o par de asas improvisado.

As asas eram grandes e, ainda que o Abutre estivesse sem seu equipamento para voar, ainda poderia planar.

– Vamos! Coloque-as logo! Os guardas...

Ochôa era mais esperto do que o Abutre tinha pensado. Roubou as penas para fazer um par de asas para si e fugir, mas no último instante o covardão comprou sua vida com elas. “Ele sabe que eu não ia descansar até matá-lo”, ponderou o vilão.

Vestiu as asas e saiu planando em correntes de ar quente para fora da prisão. “Te encontro lá fora, Abutre!”, gritou Ochôa.

“Puxa-saco de merda”, pensou o Abutre

Residência do Juiz Carl Hilbert, hoje:

– Entre sem bater.

Peter não riu. A enorme fachada de vidro da mansão do juiz Hilbert tinha sido completamente destruída. Apenas ele e Stacy tinham sido designados. Não houve tiros e Eisner cuidaria da necropsia mais tarde, quando o corpo fosse levado para o IML. Restava a Samuel Stacy colher impressões digitais enquanto Peter procurava pistas, qualquer uma, que ajudassem a identificar o assassino.

Mas ele já sabia quem era o responsável.

Residência do Juiz Carl Hilbert, uma hora mais cedo:

“‘Carl Hilbert, Senador do Estado de Nova York’. Não soa mal...”, pensou o juiz, saboreando seu café. Acordara com um telefonema das lideranças do Partido Republicano, que estavam considerando seu nome para o próximo pleito. Sem dúvida, nenhuma carreira podia ser considerada plenamente coroada. Sempre havia espaço para crescer mais, sempre havia o céu acima. Era tudo uma questão de fazer as amizades certas.

E os inimigos certos.

Com a disputa para o Senado se concretizando, muitas portas se abririam. Muitas oportunidades. E finalmente poderia concluir o tratamento de sua neta. Não imaginava como as coisas poderiam ficar melhores. Um som vindo de fora o arrancou de suas divagações. Achou que fosse a edição do Clarim, mas, ao se virar, mal teve tempo de distinguir as grandes asas do Abutre, em um vôo rasante. O vilão atingiu a fachada de vidro com os pés, estourando-a por completo e seguindo em frente até golpear o juiz no peito. O impacto o arremessou contra a parede. As grandes asas do uniforme negro do Abutre cobriram o sol. Imerso nas trevas, o juiz tentou barganhar por sua vida:

– Você fugiu graças a mim! Eu mandei você para onde pudesse escapar! Se você for preso de novo, eu sou o único que pode garantir que volte para uma prisão de segurança mínima e tenha outra chance de fugir! Se você me matar...
– Bem que o Ochôa avisou que você ia começar com essa ladainha...
– Eu facilitei pra você...
– Valeu.

O golpe das poderosas asas do Abutre partiu o pescoço do juiz como uma taça de cristal. Os enormes hematomas em seu rosto e peito, além de algumas penas que se soltaram do traje novo, eram as únicas pistas que a polícia teria.

Eles levariam, no mínimo, uma semana para concluir que o Abutre era o responsável se um dos peritos não fosse um velho conhecido de Adrian Toomes.


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Notas finais do capítulo

A seguir: Caça ao Abutre!



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