The Amazing Spider-Man escrita por Leinad Ineger


Capítulo 11
Capitulo 11 - Homem Aranha Eternamente - Parte 1




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Redação do Clarim Diário

– Há pelo menos 29 corpos! Cadê o editor de cidades???

– Primeira página! Primeira página!

– Precisamos de fotos dos homens-aranha mortos! Cadê o fotógrafo do Aranha?!

– O Parker? Ninguém sabe!

Na sala de J. Jonah Jameson:

– E então, Robbie?

– Algum antigo inimigo do Aranha, sem dúvida, Jonah. A policia parou de persegui-lo, ele foi visto em ação com a Liga da Justiça... Até você parou de persegui-lo...

– Hmph. Isso é sério, Robbie. Há 29 corpos, seis foram encontrados só hoje, todos vestidos como aquele Escalador de Paredes. É óbvio que o assassino quer desmoralizar, humilhar o Aranha. Essas pessoas são... amigos dele? Parentes? Quando as mortes vão parar? E o pior: suponha que as vitimas não estejam sendo escolhidas aleatoriamente. Quem será o próximo? Eu? Você?

– Entendi, Jonah, mas enquanto o verdadeiro Aranha não aparecer, não temos como descobrir.

– Sem dúvida. E onde está o Parker, afinal?

Escritório da advogada Kim Fox:

– Parece que nosso “amigo” se encrencou.

– Não sei, delegado. Talvez ele esteja investigando, ou...

– Ou um dos corpos seja realmente o dele.

– Será possível?

– Não, Kim. Na verdade, eu creio que não. O assassino está disposto a destruir o Aranha e tudo que ele representa. Ironicamente, enquanto os corpos dessas pessoas com o uniforme do Aranha continuarem aparecendo, saberemos que ele está vivo.

– Isso é tão... mórbido! Semeghini, não há nada que possamos fazer?

– Essa história está mexendo muito com você, Kim. Em primeiro lugar, que tal se acalmar?

– O que você quer dizer com isso? – gritou a advogada. – Que eu não estou sabendo separar as coisas???

– Ei, calma! Nós estamos tentando ajudar o Homem-Aranha! Estamos juntos nessa, lembra?

– Tem razão... Tem razão, me desculpe.

– Há algo entre você e o Aranha que eu não saiba, Kim?

– Que bobagem, Semeghini! – disse a advogada, tentando disfarçar o constrangimento.

– Só pra saber, eu não vou dar palpite na sua vida sentimental.

– O Aranha e eu não... Olha isso é uma grande bobagem. Vamos nos concentrar no que podemos fazer, ok?

Semeghini mostrou para Kim os relatórios sobre as mortes, mas a advogada não conseguia se concentrar. Não parava de pensar no homem que tinha salvado sua vida, o homem que tinha ido até seu apartamento na noite anterior, o homem por quem ela tinha se apaixonado. O Homem-Aranha.

Nos becos de Nova York...

– E então, Gordo? O chefe chamou?

– Chamou sim, Cepa. Ele... pediu pra você vestir isso...

– Uma roupa de Homem-Aranha? Que história é essa?

– Bom... O chefe disse que, agora que ele pegou o verdadeiro, você pode bancar o substituto...

– Legaaal!!!

Cepacol vestiu o uniforme do Aranha. Sentia-se estranho, pois era muito maior que o Aracnídeo. Já tinha apanhado do herói muitas vezes pra saber qual era exatamente o tamanho dele!

– Cadê o Mintira, hein Gordo?

– Tá... com o chefe.

– Sei. Escuta, por que o chefe escolheu justo eu pra substituir o Aranha?

– ... - Tá surdo, Gordo?

– ...

– Gordo!

– Desculpa, Cepa...

– Desculpa? Pelo que? Do que você...?

Cepacol se lembrou.

Lembrou do plano do “chefe”, de tudo que sabia e tinha visto. Sabia que o Gordo não era culpado, iria morrer também. Virou as costas e tentou correr. Sequer viu o que o atingiu. Estava morto antes de tocar o solo.

30 homens-aranha mortos.

– Chefe! Chefe! Eu trabalhei direitinho, viu!? Eu fiz o que você mandou! Eu dei a roupa pro Cepacol, eu fiz o que você mandou!

– Vista o uniforme.

– Não, chefe! Não, por favor!

– Vista o uniforme

31 homens-aranha mortos.

Residência de May Parker.

– É uma pena que você tenha resolvido ir embora, Tina...

– Eu sei, senhora Parker. Mas é uma oportunidade única na minha carreira, eu...

– Querida, por favor! Me chame de May!

– Ah, claro! Me desculpe.

– Está tudo bem. É uma pena que o Peter tenha ido nessa convenção e não possa estar aqui para se despedir de você.

– É... É uma pena. Engraçado, eu não sabia de convenção nenhuma...

– Pelo que Peter me contou no bilhete, ele foi chamado às pressas. Disse que vai ligar com novidades.

– Tomara. Mas, infelizmente, eu tenho que ir ou vou perder meu vôo.

– Ah, sim! Tina, eu sou muito grata a você, você fez muito bem ao meu sobrinho. Espero que volte para nos visitar.

– Eu também, May. Adeus.

Tina saiu da casa de May Parker, pensando onde diabos Peter tinha se metido dessa vez. Mas deu de ombros. Já estava acostumada. Jamais iria telefonar ou voltar para Nova York, estava cheia do descaso de seu ex-namorado.

”Mas onde diabos está o Peter?”

Cat’s Eye: “Meu lindinho não atende o telefone... Onde será que ele está? Brincando de esconder?” Clarim Diário: - Jonah, eu vou até o LaGuardia. Se ficar sabendo de alguma coisa, te aviso. - Certo. Droga, Robertson! Essa viagem não podia ter surgido em pior hora! - Eu sei, Jonah, mas não há nada que eu possa fazer. Até amanhã. Aeroporto LaGuardia, mais tarde:

– Com licença... Posso me sentar aqui?

– Claro, eu não... Ei, você trabalha com Peter Parker, não é mesmo?

– Sim, meu nome é Joe Robertson.

– Robbie, claro! Peter me falou de você! Meu nome é Christina McGee.

– Ah, sim! A namorada do...

– Ex-namorada. Eu estou mudando de emprego. Vou para a Costa Oeste.

– Ah, sinto muito. Eu não sabia.

– Tudo bem. Ele também não sabe. Por favor, senhor Robertson, não diga nada a ele na convenção, está bem?

– Convenção?

– Sim! A convenção do jornal, você não está indo para lá?

– Eu não sei de nada! Não há convenção nenhuma!

– Mas... a tia de Peter disse que ele deixou um bilhete...

– Bilhete? Moça, tem algo muito estranho nessa história. Eu vou...

– Com licença... Senhor Robertson?

– Quem?

– Lembra de mim? Kim Fox, a advogada.

– Claro, como vai?

– Tudo bem. Eu consegui falar com o Aranha, mas ele sumiu. Essas mortes todas começaram e apareceu essa viagem de última hora...

– Viagem de última hora?

– Sim, a Receita Federal precisa de uma consultoria e...

– Dra. McGee, você também teve que viajar repentinamente?

– Não, minha viagem estava marcada há alguns dias, apesar de eu ainda não ter conseguido falar com Peter.

– Senhorita, isso tudo é muito estranho. Receio que estejamos todos em perigo.

– O que? Mas... e Peter? – perguntou Tina.

– E o Homem-Aranha? – foi a vez de Kim.

– Bom, vocês devem ter lido as noticias sobre os homens-aranha mortos. Até o momento, não descobrimos nenhuma ligação entre as vitimas, mas Peter Parker ficou conhecido como o “fotógrafo do Homem-Aranha”. Kim Fox chegou ao Aranha através do jornal, o que inclui a mim e a ela no esquema. Receio que, à partir de agora, os ataques não sejam tão aleatórios. Vamos procurar a policia, sim?



As garotas concordaram. Como amiga pessoal do delegado Semeghini, Kim Fox conseguiu que uma viatura da polícia ficasse próxima à casa de May Parker. Os motivos que os levaram a viajar foram investigados: a Receita Federal não tinha solicitado a consultoria de Kim Fox. O sindicato dos jornalistas não havia convidado Robertson para uma palestra. Apenas a viagem de Christina McGee havia sido confirmada. Ela ia trabalhar em uma empresa idônea na Costa Oeste. Mas ainda nenhum sinal de Peter Parker.

Algum lugar de Nova York:

– Homem-Aranha! Ei... Homem-Aranha! Acorda, cara!

– O que...? Mintira!?

– Cara, que bom que finalmente você acordou! O chefe saiu daqui irado, ele vai matar o Gordo e o Cepa e eu tou achando que sou o próximo! Você tem que fazer alguma coisa!

– Meu, o que...? o que aconteceu? Do que você está falando? E por que, diabos, você está usando o meu uniforme?

– Porque ele odeia você, Aranha! Ele vive falando que não vai parar até você “morrer mil mortes”! O chefe ficou completamente doido, você precisa...



Nesse momento, o “chefe” entrou. Com um olhar, deu a ordem ao Mintira. O infeliz colocou a máscara enquanto o sádico o erguia do chão, pelo pescoço, espremendo vias respiratórias, veias e ossos com apenas uma mão. O corpo do Mintira caiu no chão, inerte. Finalmente, o Aranha se deu conta de que estava preso ao chão, com grossas corrrentes ao redor dos ombros, no que parecia ser um moderno laboratório de genética. Mas o mais estranho é que ele estava usando o uniforme do Duende Verde.

E, diante dele, estava Norman Osborn.

32 homens-aranha mortos.


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