Se você diz escrita por iamandalopes


Capítulo 6
Anjos que ouvimos do alto


Notas iniciais do capítulo

Eu não disse que iria postar essa semana ainda?
Agradeçam a minha aula tediosa que tive hoje, qr dizer ontem, por isso.
Quero agradecer os reviews e por lerem a fic. Ontem foi um dia dificil para mim e eu sei pensava em chegar em casa logo e escrever para vocês.
Enfim, aproveitem esse cap.



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Olhava a porta do elevador com anseio do que veria ao se abrir. E o que mais me assustava era o fato de eu saber exatamente o que viria, eu sabia que quando a porta se abrisse eu seria direcionada ao escritório do advogado de Finn, era como se a comprovação de sua morte só fosse confirmada após a abertura do seu testamento. Eu não queria que se comprovasse, eu não queria ser a causa disso.

A porta se abriu, meu coração travou, Liz se remexeu no meu ventre e eu gelei. Minha cabeça me mandava dar o primeiro passo, mas meu coração comandava todos os meus sentidos e ele estava prestes a desistir.

Senti uma mão sobre a minha e escutei:

— Stay Strong – incentivou-me Puck, o olhei rapidamente, tentei capturar, em vão, um pouco dessa força.

— É como se eu estivesse matando – confessei com o olhar baixo.

Ele apertou ainda mais minha mão e falou em um tom doloroso:

— Nunca, nunca pense algo assim, ninguém matou ele, além das bebidas e drogas. Você, mais do que qualquer um, não tem culpa de nada. – Pausou e colocou sua mão esquerda em meu queixo, elevando-o – Você só é culpada de ajudá-lo a largar.

— Mas não adiantou muito – conclui.

Ele tirou sua mão do meu rosto, fez menção de confessar algo, mas apertou os olhos, como se tentasse tirar algo da cabeça, balançou negativamente o rosto e por fim, disse:

— Vamos, antes que o elevador mude de andar.

— O que você iria dizer? – Perguntei meio que curiosa.

— Eu ia te chamar para sair do elevador – constatou em tom de obviedade, revirei os olhos e decidi ignorar, por hora.

Puck apertou o botão de abrir do elevador, após verificar que o mesmo permanecia no 8º andar.

Caminhei lentamente pelo corredor, não muito extenso. Enquanto, Noah seguia ao meu lado, segurando a minha mão. Ao chegarmos à porta de carvalho, o número da sala, 803, estava desenhado em cima do olho mágico, o nome da firma, ND Club, em uma placa transparente à baixo do olho mágico, e embaixo da placa, o nome de alguns dos advogados em outra placa, mas apenas um chamou a minha atenção, Blass Soul.

— Pronta? – Puck me perguntou apertando a companhia, que encontrava do lado direito da porta.

O olhei com medo, entretanto acenei a cabeça positivamente e voltei-me para a porta.

A mesma foi aberta por uma loira sorridente em um terninho grafite. A loira se apresentou como Srta. Couto, secretária da firma, e nos pediu para aguardarmos na sala de espera.

Em menos de 5 minutos de aguardo, um homem de baixa estatura e com um black poderoso entra na sala e se apresenta:

— Bom dia! Sou Blass Soul, advogado do Sr. Finn Hudson, presumo que os senhores sejam a Sra. Hudson-Berry e o Sr. Puckerman – ele estendeu a mão e o cumprimentamos – Por favor, me acompanhem até a minha sala – pediu apontando em direção ao caminho.

Sorri educadamente e assim o fiz, juntamente com o senhor Puckerman.

Ao entrarmos na sala, o Sr. Soul nos apontou a duas cadeiras defronte a mesa, de modo que nos sentássemos.

— Bom, estamos aqui para conferir e concretizar os últimos desejos do Sr. Hudson – anunciou segurando uma pasta de arquivos que antes se encontrara na mesa.

— Quando ele... Ele fez isso? – gaguejei – Eu não entendo.

— O Sr. Hudson fez esse testamento quando ele decidiu ir à reabilitação.

Comecei a tremer, eu estava nervosa. Sr. Soul devia ter percebido, pois perguntou-me se desejava água, aceitei e ele ligou para a secretária pedindo água e café.

Sr. Soul abriu a pasta e começou a ler. O começo era só burocracia, ele citou alguns termos, algumas leis e outras coisas até chegar a parte do testamento em si.

— O Sr. Hudson não foi muito minimalista, a senhora quer que eu continue lendo ou prefere que eu resuma? – Neste momento eu só queria a minha cama, queria sair dali, queria Finn.

Srta. Couto bateu na porta, entrou segurando uma bandeja com uma jarra de água, uma garrafa térmica, dois copos, duas xícaras e adoçante, nos serviu, pediu licença e saiu. Aproveitei a deixa para pensar, tentar refletir no que eu queria, optei pelo caminho mais rápido.

— O senhor pode resumir, se eu achar necessário eu peço pro senhor ler, se não for incomodo.

— Se é assim que a senhora deseja, assim será. O Sr. Hudosn deixou seus imóveis e contas bancárias no nome da senhora. A bateria para o Sr. Puckerman. O Sr. Kurt Hummel ficará com a luminária do seu antigo quarto – não consegui evitar um sorriso, eu sabia da história daquela luminária – O Sr. Hudson acrescentou alguns termos antes de fazer a viagem pro Canadá, há duas contas poupanças, na mais antiga ele pede que a senhora continue, por ele, depositando uma quantia todo o mês, esta poupança passará para o seu nome, mas continuará sendo utilizada pela mãe dele; na outra poupança, ele pede que a senhora ponha o que puder todo mês, esta é direcionada para o futuro de Elizabeth, mas estará no seu nome até ela completar 18 anos.

— Q-quando? Quando ele abriu a conta de Elizabeth? – comecei a lacrimejar, ele não tinha como saber do que aconteceria, ou poderia?

O senhor Soul mexeu em alguns papéis, procurando pela minha resposta.

— Ele fez há 6 meses – meu coração parou, as lágrimas começaram a descer descontroladas, minha respiração ficando cada vez mais descompassada, procurei o ar, mas não vinha, Elizabeth se movimentava com força, era como se ela entendesse o que estava acontecendo.

Puck fez menção de me abraçar, mas recusei, tentei me levantar, foi quando senti a primeira contração. Apertei o braço de Puck, o olhei assustada, as lágrimas escorriam pelo meu rosto e pingavam na minha camisa, minha respiração enfraquecendo,

— P-p-puck... Me leva pro hosp...

Antes de concluir, ele entendeu o que estava prestes a acontecer, me levantou cuidadosamente e levou-me em direção a porta, o senhor Soul a esse momento já tinha ligado para a Emergência e aberto a porta. Senti outra contração e gritei angustiada:

— Ela ainda não está pronta, por favor...


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Notas finais do capítulo

Me emocionei nesse cap, mas tbm sou muito melodramatica, me emociono com um pudim de leite, eu não conto. O que cês acharam? Me contem tudo, não me escondam nada.
P.S.: Como eu revisei na maior pressa, me perdoem qualquer erro e avisem, pf



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