Se você diz escrita por iamandalopes


Capítulo 5
Meu mundo caiu


Notas iniciais do capítulo

Sei que prometi Sophia Annie Elinna postar semana passada, mas eu achei que tinha perdido um cap que fiz na aula de química antes das férias e me estressei, eu realmente amo o cap que escrevi, então estava ponderando a ideia de largar a fic. Maaaaaaas, achei o cap. So, conclui o cap de hoje e só vim revisar hoje.
Bem, quero agradecer pelos comentários maravilhosos que recebi. Este cap é dedicado especialmente para Sophia Annie Elinna e Camilla, vocês são incriveis.
E Mary Andrade, achei que tinha te perdido, obg por voltar ;)
Aproveitem.



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— O que você pensa que está fazendo? – Puck gritou, retirando o copo intocado da minha mão.

— Nada! Eu só... – sou interrompida antes de poder me defender.

— Puta que pariu, Rachel! Você está grávida! E aquela história de que precisa ser forte por Liz, esqueceu? – berrou – Porra, além de cuidar dos assuntos de Finn, serei obrigado a cuidar de você também? E cadê Kurt? Ele deveria tá aqui, não?

— Você não precisa cuidar de mim, já sou bem grandinha – elevei minha voz – Kurt, não é minha babá, eu não preciso de uma, sai daqui – tentei me levantar da cadeira e fui impedida.

— Qual seu problema? Não basta ter perdido Finn, tem que perder Liz também? – ele jogou essas palavras como se jogasse bombas.

— Eu NÃO bebi, tentei, mas não tive coragem – joguei de volta, sussurrando apenas a última sentença - Ela chutou quando ergui o copo.

Ele virou as costas e foi em direção à garrafa de uísque em cima do bar, a mesma garrafa que antes se encontrara cheia e lacrada. Antes desta manhã.

Eu havia acordado bastante abatida, não estava com a mínima vontade de levantar da cama, mas o iPod não parava de tocar um música qualquer. Então, levantei-me e desliguei-o. Aproveite que levantei e fui comer alguma coisa.

No caminho à cozinha passa-se pelo bar, o bar que Finn insistiu para fazer, ele é pequeno, tem um balcão com dois bancos altos, atrás do balcão há um espaço e depois um espelho, as taças ficam penduradas, à esquerda do espelho há um armário de uma porta de vidro com mais copos, à direita o mesmo armário, mas ao invés de mais copos, possui algumas bebidas e embaixo um armário de duas portas de madeira com mais bebidas.

Quando passei pelo bar somente uma coisa me chamou a atenção, o whisky no armário, não era qualquer whisky, era Ballantines, um Scotch de 21 anos, Finn o havia comprado no dia do nosso noivado, mas nunca o havia bebido, e aquilo me remetera lembranças dolorosas.

Desisti de comer e fui em direção à bebida, peguei o copo, o enchi e sentei-me no banco, eu não sabia o que estava fazendo, e quando levantei o copo à minha boca, senti uma pequena dor no meu ventre, era a primeira vez que sentia essa dor nessa gravidez... Não, não era apenas uma dor, era uma sensação prazerosa com uma pintada de dor, eu sabia o que era isso, já o havia sentido antes.

Chutou, Elizabeth havia me chutado pela primeira vez, ela estava me mostrado que estava ali, que estava por mim. Eu não podia beber, eu não podia prejudica-la. Pelo menos, não mais.

— Hey! Estou falando com você – Puck me chamou, tirando-me das lembranças daquela manhã.

— Desculpa, tava pensando, o que foi?

— Já faz duas semanas, o advogado disse que não pode esperar mais, você precisa ir ver o testamento dele – ele anunciou e bebeu mais um gole do whisky.

— Veio por isso? Se for, dê meia volta – não queria ver nada sobre a minha paixão, não agora.

— Não vim só por isso, vim por você também. Santana me ligou preocupada, ela não me disse o porquê, mas disse que era para eu resolver.

— Qual parte de “eu já sou bem grandinha e não preciso de babá” que você não entendeu? – Queixei-me indignada, observei-o tomar mais um gole e tornar a encher o copo.

— Bem, estou vendo como você precisa – ironizou – Me conte mais sobre esta sua vida pacata.

— Eu estou bem – não, eu não estava.

— Você diz “eu estou bem” e eu entendo “socorro, Noah, meu herói caiu, me ajuda” – troçou sem muita alegria.

— Por que você? Prefiro Kurt aqui.

— Olha só, quem tem garras para mostrar. Vai ter que se contentar comigo, Kurt não tem forças suficiente para aturar as suas patadas e o seu mau humor, no momento. E eu? Bem, eu estou sofrendo do mesmo jeito que você.

— Prefiro então ficar sozinha, afinal de contas meu mundo caiu e me fez ficar assim, e se meu mundo caiu, eu que aprenda a levantar.

— Ainda bem que ninguém aprende nada sozinho, e não foi só o seu mundo que caiu, o meu também, acho justo nos ajudarmos mutuamente.

— Por Elizabeth e por Finn – declarei com uma coragem que não sabia ao certo de onde tinha vindo.

— Por Liz e por Finn.


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Notas finais do capítulo

Semana que vem volto, sem falsas promessas dessa vez. Preciso recuperar a confiança de vocês.



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