A Odalisca escrita por Titina Swan Cullen


Capítulo 33
Capitulo 33


Notas iniciais do capítulo

Feliz Ano Novo!!!!!!
É incrivel como sempre que me comprometo a postar rapidamente, acontecem mil coisas que me impedem de postar. Desculpem.
Agradeço a Forever Beward pela linda recomendação. Depois de tanto tempo sem receber uma me sinto lisonjeada. Agradeço tambem a minhas lindas leitoras e leitores pelo carinho com afic. Amo vocês. E para quem aguardava o gran final de nossa mega power linda e adorada, chegou o grande dia!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/502697/chapter/33

Apoiou seu corpo na parede.

— Por favor bebê...aguente um pouco mais. - friccionava a barriga tanto para diminuir a dor, como se o bebê em seu ventre pudesse sentir seu afago. - Logo seu pai virá nos salvar. Eu sei que vai...

Tentou voltar a andar, mas uma fisgada mais forte a impediu. Suores brotaram em sua testa. Aqueles corredores sujos e sem ventilação não ajudavam. Outra pontada tão forte a fez arquear o corpo e tombar de dor.

— Oh, não...Meu Deus. Isso não pode acontecer. Não posso perder nosso filho.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Emir/Jasper

A cabana montada alguns quilômetros estava sobre uma base militar altamente armada.

— Ali.- Carlisle apontou para os radares que mostravam a  movimentação no acampamento das tropas inimigas. As imagens eram transmitidas por satélite em tempo real. Seu dedo pairou num ponto quase bem ao centro da tela.

— Estou começando a me preocupar se de fato Aro mordeu a isca. – olhou para o radar com grandes pontos vermelhos luminosos mostrando o alto numero de veículos que circulavam por ali. Jasper imaginava se o rei do Líbano teria sido tão estúpido de vir.

— Tenho monitorado os passos dele durante todo esse tempo. – os olhos do emir estavam fixos ainda nos pontos dos radares. – Ele está aí. Tenho certeza.- sua voz saiu convicta. Carlisle mais que qualquer um ansiava por esse momento. Anos tendo que engolir as mentiras e crueldades de Aro contra seu povo. Alem de ter certeza que ele era responsável pela morte de Esme.

— Senhor. – um soldado se aproximou prestando continência. Entregou para Carlisle e Jasper escutas . – Só estão esperando seu comando para invadir.

Carlisle assentiu e prendeu o aparelho no ouvido. Jasper fez o mesmo. Desse modo poderiam se comunicar livremente com sua equipe de inteligência que vinham a meses trabalhando nessa prisão do rei do Líbano, reunindo provas.

Um celular foi entregue também. Carlisle deslizou a tela desbloqueando o aparelho. As imagens estavam chuviscadas, mas ele podia ver claramente a imagem do acampamento que o infiltrado mostrava. Olhou por mais um tempo. Ele sentia, tinha certeza de que Aro estava ali. Só que estava com seus homens bem armados ali e não poderia contar apenas com suas certezas. Precisava de provas concretas antes que mandasse seu exercito nessa missão tão arriscada. Eram vidas. E todas tinham seu valor.

Antes de dar a ordem, o emir vislumbrou o que mais almejava. Aro. A imagem desfocada do rei libanês no acampamento foi o suficiente para que sua voz saísse sem hesitação.

— Não perca Aro de vista. – ordenou ao infiltrado pelo comunicador.

O emir olhou para Jasper silenciosamente perguntando se estava preparado. O que estava prestes a acontecer iria abalar todos os reinos do Oriente Médio. Vidas perdidas desnecessariamente em meio aquele caos de terrorismos finalmente chegaria ao fim. Talvez novos inimigos fossem surgir em meio aquilo. Mas nada seria tão cruel como Aro. Qualquer sacrifício iria valer a pena.

O rei do Líbano balançou a cabeça assentindo.

 - Ataquem! Agora! – o emir ordenou friamente.

No instante seguinte, mesmo distante, ouviram o estrondo da primeira bomba.

A batalha havia começado.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

AL Badim

Edward segurava com força a gola da camisa de Jacob. O segurança estava deitado no chão com o rei de Omã sobre ele. Um soco forte havia quebrado seu nariz e o derrubado. Outro soco havia levado de Al Badim, enquanto Emmet e outro guarda tentavam afastar o rei dele e Jacob tentava se defender erguendo as mãos.

— Inutil! – Al Badim esbravejou – Só tinha que ficar de olho nela! Não deixar que nada acontecesse à ela! – outro guarda chegou, chamado pelo conselheiro, para ajudar a afastar Al Badim. – Me soltem! – berrou.

Estava enfurecido. Como um leão enjaulado. Respirou fundo tentando se controlar. Estava angustiado de todas as formas e maneiras possíveis. Só que precisava pensar com calma. No meio de toda aquela invasão, quem a levou já poderia está bem longe dali.  Sabia quem a tinha levado, já que a pessoa em questão também sumira durante a invasão. Só que nenhuma câmera a filmou perto do quarto deles. Ela não havia entrado ali. Nem ela, nem nenhum dos seus inimigos conseguira entrar no quarto. Passou as duas mãos pelo rosto com força, tentando de algum jeito fugir daquele pesadelo.

Se sentia irado, furioso consigo mesmo. Ter golpeado Jacob, nada mais foi do que a raiva consigo mesmo por não ter sido capaz de proteger seu maior tesouro. Sua Isabella e seu filho.

Se lembrou do ano em que ficaram longe um do outro. Não iria aguentar. Não iria suportar passar por isso novamente. Só que sem ela ali, se sentia incapaz de pensar e apenas um medo esmagador que comprimia seu peito cada vez mais, conforme os segundos passavam. Se culpava mais que tudo.

Como pode ser tão negligente com sua segurança. Ela não sabia, mas ele fora criado naquele meio de guerras e conflitos. Sabia do risco que ela corria, ainda mais a trazendo para perto de abutres. Olhou novamente para a tela do laptop mostrando as imagens internas.

Jacob sabia que merecia cada soco daquele. Falhara miseravelmente com seu soberano.

Se levantou limpando com as costas da mão o sangue que respingava de seu nariz.

— Prometo que vou encontrá-la. – disse encarando o piso. Sentia-se miserável. Se virou para sair e antes que fechasse a porta ouviu Edward dizer:

— É bom mesmo.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Isabella

 Não conseguia discernir entre o tempo que ficou ali, caída no chão gelado e lamacento. A dor ainda insistia em castigá-la, mas parecia ter diminuído o suficiente para que pudesse voltar a andar. Se apoiando ainda com dificuldade pelas paredes, continuou caminhando até que finalmente encontrou uma porta.

Mexeu na maçaneta. Estava trancada. Voltou a caminhar e ao virar no outro corredor, alguém agarrou seus cabelos por trás, puxando com tanta força que ela pensou que os fios seriam arrancados pela raiz.

Isabella gritou tentou lutar e arrancar a mão de quem quer que fosse dali.

— O que foi charmuta? – ela reconheceu a voz sussurrando em seu ouvido. – Achou que pudesse fugir de mim? –

— Sua louca! – Isabella segurou a mão que prendia seu cabelo fazendo com que Rosalie a soltasse.

Rosalie ficou a sua frente.

Ainda que com pouca luminosidade, podia ver que suas roupas estavam sujas de sangue. Circulos escuros em seus olhos e o pescoço bem vermelho, ainda com as marcas dos dedos do seu cúmplice.

 – Me deixe em paz. Se pensa que vai conseguir sair daqui...Edward já deve estar com todo o palácio a nossa procura..

— Pena que ele só vai encontrar seu corpo frio e sem vida. – Rosalie apertou com força suas bochechas. Isabella ignorou a dor e cuspiu em seu rosto.

Sem que sua presença fosse notada na escuridão, Victoria empurrou com força Isabella contra a parede. A cabeça dela bateu violentamente e ela caiu desacordada. O sangue começou a brotar do ferimento.

— Vamos levar ela logo daqui. O caminhão que seu pai mandou, já deve está no ponto de encontro.

— Você se acha bem valente. – Rosalie disse fitando Isabella no chão, como se não tivesse ouvido nenhuma palavra de Victória. Passou a mão em seu rosto limpando - Vamos ver se vai continuar assim quando seu corpo estiver ardendo na fogueira.

Chutou a barriga de Isabella.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Al Badim

Era a sexta vez que as câmeras passavam as mesmas imagens. Nenhum sinal de Rosalie ou Isabella até o momento que a invasão começou. Como não a viram sair nem entrar? Nessa hora, num estalo, algo lhe passou. Alice e ele brincavam quando crianças, mas Rosalie não sabia disso.

“Victoria! É claro!”

Seu corpo todo já tremia de ante aviso. Certa vez mostrara para ela uma dessas passagens.

— É claro! – Edward bateu com força a mão na testa. – Me dê o mapa aqui. - Pegou rápido o mapa estendido por Emmet. – As entradas secretas!

Emmet o encarou desconfiado.

— O emir me disse que já as tinha desativado há bastante tempo. Fechou todas as entradas.

— Não...Alguma entrada ainda deve está ativada. – continuou traçando círculos em todas que se lembrava que ficavam próximas a seu quarto. - É o único jeito dela ter entrado no quarto e saído com Isabella sem serem vistas.

—Aqui. – apontou firmemente com a caneta que chegou a furar o papel - Esta aqui dá direto no meu quarto. Vamos.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Alguns guardas, além de Jacob, Emmet e Edward reviravam o quarto em  busca de algum objeto ou botão que acionasse a entrada. Apalpavam as paredes, livros na estante e janelas. Até que ouviram um barulho.

— Aqui. – informou Jacob – Achei.-  tinha tirado um quadro de moldura antiga da parede. Uma pequena fresta na parede se tornou logo numa passagem estreita.

— Não preciso lembrá-los para terem cuidado. Minha mulher e meu filho estão reféns dessa mulher. – disse temendo que alguma reação pudesse colocar a vida deles em perigo. Ele mais que todos estava furioso, ansioso e pronto para matar. – Não atirem, a menos que seja estritamente necessário. Vamos. – Al Badim segurava uma Glock e foi o primeiro a entrar.  – Assim que outras entradas forem aparecendo iremos nos dividindo.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Isabella

Isabella levantou a cabeça sobressaltada. A dor que sentia era tanta, que a estava deixando meio anestesiada. Estava transpirando e muito suada. O cabelo colava na testa. Tentou mexer as mãos, mas estavam amarradas para frente do corpo. Algo quente escorreu por entre suas coxas. Encostou a mão. Era sangue.

Tentou se acalmar e reconhecer o lugar. Ainda estava escuro, mas não eram mais os corredores.  Estava deitada num carpete e o ar não estava mais abafado ou fétido. Ouviu vozes. Se concentrou para tentar ouvir o que diziam.

— Vamos nos entregar...estamos cercadas aqui. – Victoria  segurava seus cabelos e andava de um lado para o outro. – Se tivéssemos ido embora antes como falei...

— E acha que se nos entregarmos o que aconteceria? – a voz de Rosalie como sempre estava fria, calculista.

— Pior será se a matarmos. – Victoria disse num tom desesperado – O sheik não irá nos perdoar. Vamos deixá-la aqui e tentar fugir enquanto é tempo.

— Nada disso. – Rosálie disse enraivecida. – Nós vamos fugir sim, mas antes eu irei matá-la. Não vou dá esse gostinho para Edward. A única coisa que ele terá dela, será seu corpo sem vida.

— Use a razão! – sua voz soava desesperada – Eu te amo! Segurou o rosto da amante para que pudesse olhar em seus olhos. – Vamos fugir para longe. Minha família mora numa tribo afastada. Eu direi que você é uma amiga, que fugimos quando o Palácio foi atacado. Podemos ter uma vida feliz e longe daqui. Prometo que não vai lhe faltar o que comer e o que beber.

— Não seja ridícula. – afastou as mãos da amante de seu rosto. – Acha que ficarei com você comendo alguns restos de frango torrados na brasa de uma fogueira no meio da poeira do deserto? Que beberei a água imunda de um oásis qualquer, onde mulheres lavam a roupa e crianças lavam suas bundas de cocô e mijo? A cada dia que passa tenho mais nojo de você e dessa gentinha. Dessa pobreza toda que me cerca. – riu com desprezo. – Eu jamais ficarei com você, além das paredes do palácio. Se estamos juntas é porque ainda me é útil, imbecil.

Isabella ouvia tudo em silencio. Mordia os lábios evitando que escapasse algum gemido de dor.

Ouvir aquelas palavra, foi como um baque surdo no coração de Victoria. Já sabia dos reais sentimentos da primeira esposa, mas lá no fundo imaginava que com o tempo pudesse contagiá-la com seu amor.

— Não me importo com o que pense de mim. – disse encarando o rosto sem vida de Victoria. – Só me interessa que a tal Amirah ou seja lá o nome que tiver e esse monstrinho que carrega na barriga não irão viver nem mais um dia. Eu irei matá-la.

Ao ouvir aquelas palavras, Isabella começou a se arrastar para o mais longe que conseguia.

— Olha só Victoria, ela já está acordada. E ouvindo nossa conversa.

— Pense Rosalie. Ela é o único jeito de conseguirmos sair daqui vivas. – Victoria continuou ignorando a mágoa e decepção que sentia naquele momento. - Se algo acontecer à ela...

Ouviu um riso histérico da primeira esposa.

— Eu sei muito bem que não iremos sair daqui. A essa hora meu pai já deve ter sido feito prisioneiro.

— O que?

— Eu sabia muito bem dos planos de Carlisle contra meu pai.

— Então porque não o alertou? Poderia ter evitado...

— Não sou burra Victoria. Sei que não sairemos daqui vivas, mas antes verei com prazer o rosto de angustia de Edward quando ele entrar aqui e vê essa infeliz de barriga aberta. Mergulhada numa poça de sangue com o corpinho do monstro pra fora.

—  O que está dizendo? – segurou o braço da amante a puxando para  a janela. Estavam numa altura baixa e conseguiriam pular. - Ainda podemos fugir. Dá tempo...Podemos alertar seu pai. Ele irá tirá-la daqui...

— Pra quê? Para ele me culpar mais uma vez por seu fracasso? – sua voz transbordava de ódio - Não...se ele morrer, eu herdaria o trono. Em pouco tempo daria um jeito de me livrar de Edward e seria a rainha de dois reinos. – se aproximou de Isabella. Por instinto, ela encolheu as pernas para que de alguma forma pudesse proteger sua barriga. - Mas essa maldita, tinha que aparecer. – Bella a fitou com os olhos arregalados. Temia agora mais que tudo pela vida de seu bebê. Continuava perdendo sangue. Estava se sentindo fraca. Não seria capaz de proteger a vida de seu filho.

  Rosalie estava louca e tinha certeza que seria capaz de tudo.

 

— Vou me vingar de todos que me quiseram mal. De todos!  - gritou. – A começar me livrando desse monstrinho. – puxou a faca que trazia consigo, presa a cintura. A amante a olhava atônita com tanta frieza que ela possuía.

Bella sentiu um frio passar por sua espinha. Ofegou em desespero.  Aquilo não podia está acontecendo. Tentou se arrastar para longe, ela não iria permitir isso. Morreria, mas protegeria seu filho.

— Não! Não! –  Não vou permitir. - ratejou para longe dela, mas não tinha para onde ir. Ela agarrou seu pé, impossibilitando-a de continuar.

— Chegou sua hora maldita! – ergueu a faca para golpear as costas de Isabella, mas o som do estampido a paralisou.

Na mesma hora olharam para trás. Um guarda estava com a arma apontada para o alto.

— Princesa Rosalie, renda-se!- outros guardas começaram a entrar na sala pelas entradas laterais.  Isabella ao ouvir a voz de Jacob sentiu uma felicidade transbordar em todo seu interior, tão grande que quase a fez esquecer a dor que sentia. – Afaste-se da princesa Amirah!

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Al Badim

Ao ouvirem o tiro de alerta correu em direção a ala oeste.

— Se afaste ou terei que atirar. – ouviu Jacob dizer tão logo que entrou na sala. Seus olhos varreram o ambiente e quando pousaram em Isabella, deitada ali no chão como um ser tão frágil e indefeso, sangrando, machucada, assustada, Al Badim paralisou. Manteve a expressão séria. Seu olhar cravado em sua esposa.

A mulher que amava, mãe de seu filho, estava ali em perigo e o que mais queria era tirá-la dali. Ele não podia deixar que ela se ferisse ainda mais. Começou a caminhar em sua direção, como se não houvesse nada em seu caminho que o impedisse.

E ai de quem dissesse o contrário!

Isabella viu  corpo inteiro de Rosalie começar a tremer de forma descontrolada. Os olhos estava vermelhos como rubis quando a encarou e uma única lagrima escorreu por sua bochecha.

Ao notar a aproximação de Al Badim, o rosto de Isabella se iluminou. Rosalie que até o momento não tinha se movido ao perceber a fisionomia da segunda esposa, ergueu a faca.   

— Morra maldita!!!!- gritou abaixando a faca para golpear a segunda esposa. Isabella se encolheu e fechou os olhos. Dessa vez ouviu quatro estampidos.

Para Al Badim ninguém ficaria em seu caminho. Ninguém! Nem mesmo a grande princesa do Líbano.

Quando a viu com a faca erguida em direção a sua esposa e filho, Edward sem pestanejar atirou quatro vezes.  Dois tiros acertaram na cabeça e os outros dois na costela.

 Logo em seguida o som abafado do baque do corpo sem vida de  Rosalie no chão, aos pés de Isabella. Ela abriu os olhos a tempo de ainda ver os de Rosalie revirando ao encontrar a morte. Queria gritar, mas sua voz não saiu. Estava com medo, chocada demais e duvidava que aquelas imagens saíssem algum dia de sua mente. O sangue que escapava do corpo da primeira esposa, escorria de encontro aos seus pés e ela começou a se afastar dele.

Logo Edward estava agachado ao seu lado.

— Meu amor, - segurava seu rosto depositando beijos suaves – me perdoe... me perdoe. Vou tirá-la daqui. – passou o braço por baixo das pernas de Isabella e a carregou. Antes que se virasse, ouviu:

— Não!!!!! – Victória gritou ao ver o corpo da primeira esposa. pegou a faca e correu em direção ao sheik– Eu vou matá-lo!!!- um único disparo tombou seu corpo para o lado. Jacob acertou a ex odalisca.

Isabella começou a se sentir zonza. Depois de tudo o que passou nas ultimas horas, finalmente ali nos braços de Edward, sentia que ela e seu filho estariam seguros. Uma nova pontada de dor mais aguda, mais intensa, a fez perder os sentidos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como muitos já perceberam estamos chegando ao final da Odalisca. Talvez tenham só mais dois capitulos. E pretendo com muita fé e força acabar ainda este mês com a fic. Espero que tenham curtido tanto o capitulo como eu. Um grande bjos nos meus amores e amoras.