Unbroken escrita por Angel
Notas iniciais do capítulo
Oiie... como sempre, muuuito obrigada pelas reviews. São sempre perfeitas. Percebi que muitos tem uma certa ideia de quem é o pai da Regina... bom, vocês vão descobrir nesse capítulo, porém... nossa querida Regina não. Ahh, e eu coloquei trechos das versões em português e inglês de "I Need To Know" por todo o capitulo, porque sim u.u kkk boom, boa leitura e I hope you like it *-*
E se eu tiver família?
Em algum lugar?
Poderá existir alguém com saudades de mim?
Regina saiu em direção á loja de Gold, com David ao seu lado. Ela estava nervosa, ele com certeza lhe daria uma pista sobre seu pai, e ela estava disposta á pagar qualquer coisa por isso.
— E novamente eu digo: quando eu comprei a placa de "fechado" eu joguei dinheiro fora! — Gold comentou, ao ver Regina e David adentrarem o lugar
— Gold, preciso da sua ajuda! — Regina se dirigiu até o balcão, ficando de frente pra ele
— E eu posso saber em que eu seria útil? — não poderia perder sua irônica
— Seu globo, onde está? — David indagou
— Guardado... para que o querem? Quem querem encontrar? — Gold perguntou
— Isso não importa — Regina mudou de assunto — o que quer em troca do empréstimo do globo? — questionou, preparada para o preço. Seja o que for, ela iria pagar.
— Não sei... — deu de ombros, desconfiado — preciso saber primeiro, quem querem encontrar? — refez a pergunta, aquilo tudo estava muito estranho. Regina já tinha toda a família consigo, e David também. Para que queriam usar o globo?
— Quero encontrar o meu pai! — respondeu, direta
Gold deu uma longa risada.
— Seu pai, dear?! — zombou — desculpe mas, todos nós sabemos muito bem onde ele está e como foi parar lá! — Regina odiava quando ele começava com suas piadas
— E se disséssemos que Regina descobriu que Henry não é seu verdadeiro pai? — David afirmou, cruzando os braços. Gold fechou o semblante e um olhar de dúvida e surpresa lhe invadiram — agora não é mais tão engraçado, não é mesmo?! — David também sabia usar irônica
— Como assim? Como... como descobriu isso? — ele estava realmente surpreso, chocado era a palavra certa.
— A data de casamento dos meus pais não bate com a minha data de nascimento. São três meses de diferença! — Regina elucidou
— E você está se baseando nisso? Seus pais podem ter ficado juntos antes de se casarem, dear! — ele tentou argumentar, em vão. Não pode deixar de suar frio com a possibilidade. Aquela data... não, Cora definitivamente não teria feito isso.
— Gold, estamos falando do meu pai e de um casamento real. Você sabe muito bem que as possibilidades são nulas — ela reforçou — mas agora chega, vai ou não vai me emprestar o globo? O que quer em troca?
— Sim — ele também precisava daquela resposta. Foi até o armário, e de lá, retirou uma caixa. A levou sobre o balcão, e após abri-la, retirou o globo da mesma.
— Espere — David segurou a mão da noiva, antes da mesma picar o dedo — qual o seu preço? — questionou
Gold ficou pensativo por alguns instantes, e se aproximando de Regina, puxou um fio de cabelo da mesma.
— Isso! — falou, apontando para o fio em sua mão
— Pra que você quer um fio de cabelo meu? — indagou, passando a mão sobre a cabeça
— E pra que você quer ele sendo que não está mais na sua cabeça?! — respondeu
Ela sorriu, mas parou por instante novamente.
— Espera, como vou saber se ele está vivo ou morto? — perguntou
— Simples: o globo não mostra parentes mortos. Se o ponto vermelho aparecer, em qualquer lugar, significa que o seu pai está e vivo. Se não, esta morto! — esclareceu, tentando disfarçar o nervosismo. Talvez, ele mais do que ela queria saber aquilo.
Ela então, picou o dedo e em seguida, deixou algumas gotas de sangue respingarem sobre o mesmo.
Anseio por respostas
Preciso achar meu caminho
Sei que o futuro,
vem do que passei
Após alguns segundos, um ponto vermelho apareceu no mapa.
— Storybrooke — Regina constatou, com os olhos marejados — meu pai está aqui! — deixou as lágrimas rolarem dos olhos, e David a abraçou.
— Nós vamos encontrá-lo, meu amor. Eu prometo! — a confortou
Gold fechos os olhos por um instante, sentindo seu coração palpitar. Não poderia ser verdade, não... não depois de tudo....
— Gold, quero mais uma coisa! — Regina o chamou de volta a realidade — você conheceu a minha mãe naquela época. Tem alguma ideia sobre quem possa ser? Não sabe de ninguém que ela tenha se aproximado? Eu pago o que for necessário para que me diga! — questionou
— Não — foi rápido na resposta, com as pernas ainda bambas — me desculpe, mas não sei de ninguém! — reforçou
— Gold, eu já disse: vamos te dar o que for necessário. Apenas nos ajude! — David pediu
— Falo a verdade, não sei quem possa ser. Não sabia de Zelena, como também não sei quem é o pai da rainha. Isso, vocês vão ter que descobrir sozinhos! — foi breve
— Vamos, David — Regina chamou — não há mais o que tirar dele! — ele a seguiu, e ambos saíram.
— Ei, Boa tarde! — Belle os cumprimentou, adentrando a loja em seguida — O que David e Regina faziam aqui, Rumple? — questionou, até fitar o noivo a ponto de desmaiar. Seu rosto estava pálido — O que aconteceu? — ela puxou rapidamente uma cadeira para ele, o ajudou a se sentar — está melhor? o que aconteceu? — questionou ao perceber que ele estava melhor
— Regina... ela é minha filha! — revelou, chocando Belle
Enquanto isso, na prefeitura...
— Certo, então temos que procurar todos os quais provavelmente conheceram minha mãe, ou poderiam, enfim... na delegacia há arquivos dos moradores, temos que procurar alguém mais ou menos com a idade do papai naquela época, que tenham sido ricos ou pelo menos mentirosos o suficiente pra isso! — Regina afirmou, ainda conturbada. David percebeu, e a abraçou, depositando um beijo em sua testa. O abraço dele lhe transmitia segurança... se sentia bem nos braços dele. Deixou mais algumas lágrimas escorrerem, e sentiu as mãos dele acariciarem levemente seu cabelo. Era incrível o efeito que ele causava nela.
— Vai tudo ficar bem, tá? Eu já disse: vamos encontrar o seu pai, eu prometo! — sussurrou no ouvido dela
— Eu tenho medo... — ela sussurrou de volta
— De que, meu amor? Eu estou ao seu lado, não precisa se preocupar. Vou te proteger! — a confortou
— Eu não sei... — ela se afastou para o olha-lo e segurou em suas mãos — e se meu pai sabia de mim e não me quis assumir como filha, assim como Zelena? E se ele souber agora da verdade, mas mesmo assim me rejeitar? — disse
— Regina... — a olhou carinhosamente — tenho certeza que se ele descobrir, não vai te rejeitar. Quem não iria querer uma filha? E depois, se ele te rejeitou, não merece seu amor. — afirmou — Mas uma coisa é certa: você nunca vai saber, se não foi atrás. Precisa enfrentar o medo, e descobrir toda a verdade! — a encorajou
— Eu já perdi tanto... meu pai, minha mãe, minha liberdade, Daniel, Henry... tenho medo de perder mais pessoas... você e Marissa, por exemplo. Não quero perdê-los, como perdi os outros! — confessou, chorando
— Você nunca vai me perder, ouviu bem? — a puxou para si, depositando um beijo em seus lábios — sempre vou estar ao seu lado, para sempre. Nunca vai ficar sozinha, entendeu? Eu te amo mais do que tudo, e jamais vou deixar que sofra novamente, seja por qualquer coisa — pode ver um sorriso brotar dos lábios dela — vamos procurar o seu pai, não importa de qual jeito e vamos acha-lo. Vamos fazer isso juntos, e vamos ter sucesso. Eu prometo! — afirmou, e a beijou calorosamente
O que me espera,
a vida vai dizer
Preciso saber...
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