Unbroken escrita por Angel


Capítulo 35
Wake Up


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Primeiramente, gostaria de pedir desculpas pela demora pra postar. Estava sem net DDD: como sempre, obrigada. Espero que gostem. Beijos :*



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Regina sentiu o sol bater no seu rosto. O dia já havia amanhecido, provavelmente. Abriu vagarosamente os olhos, que ardiam com a forte luz os invadindo. Assim que conseguiu enxergar alguma coisa, percebeu seu corpo envolvido nos braços de alguém. Virou-se rapidamente, assustada com tal possibilidade, e para sua tristeza, ou talvez não, era David. Levantou-se brutalmente, fazendo-o acordar.

— O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? — gritou, enquanto David ainda despertava, completamente sonolento

— O que? — questionou, com os olhos entre-abertos

— Não se faça de desentendido. Posso saber o que estava fazendo, dormindo atrás de mim? — indagou cruzando os braços

— Você estava tremendo de frio, e eu só estava tentando aquecê-la — explicou, depois de finalmente assimilar — e de nada, majestade! — usou sua ironia, se levantando

— Não banque o santo comigo, Nolan — respondeu, séria — se pensa que vai se aproveitar de mim enquanto estivermos aqui, está muito enganado! — elucidou

— Pode ficar tranquila — ficou diante dela — você não faz o meu tipo! — a olhou de cima a baixo, com olhar de cafajeste

Ela sorriu maliciosamente, e aproximando os lábios do ouvido dele, sussurrou com voz sexy:

— Será? — ele sentiu seu corpo arrepiar por inteiro ao ouvir a voz dela naquele tom, e seus rostos tão próximos. Ela subiu levemente as pontas dos dedos da mão esquerda pelo braço dele, e deu uma leve risada — acho que não — subiu a mão até a cabeça dele, e acariciou o rosto dele. Ele estava perdendo o controle, Regina mexia com ele e não poderia negar isso. Pelo menos não á si mesmo. Ela sorriu ao perceber o desconforto do príncipe — o que é uma pena. Porque eu não me interesso por porcarias! — o empurrou, com um sorriso vitorioso

— Porcaria?! — ele saiu do transe

— É, agora vamos logo. Temos que achar um jeito de sair daqui! — disse, caminhando pra fora da caverna, e ele a seguiu

Em Storybrooke...

— Maçã verde? Legal! — Robin sorriu — eu também vou querer o meu do mesmo sabor! — pediu á vendedora

— É, olhando por um certo ponto, é meio irônico. Mas eu sempre gostei de maçã verde! — Zelena sorriu

— Então, me conte sobre você. Soube que está se saindo muito bem na Granny's... — ele perguntou, andando até uma mesa da sorveteria e puxando a cadeira para ela, que agradeceu com um sorriso. Ninguém nunca havia feito isso para ela.

— Obrigada! — disse, meio tímida, vendo-se se sentar á sua frente — é, confesso que ela me estressa ás vezes... mais do que os próprios clientes irritados com a demora, ou porque não vão com a minha cara — ambos riram — mas até que tá sendo bom, sabe? Eu consigo ficar distraída, esqueço um pouco da minha vida, e ainda me divirto com a Ruby. Ela adora provocar a vó! — sorriu

Nesse instante, uma garçonete veio trazer os pedidos.

— Positiva... gosto disso — ele a mirou, fazendo-a corar — e enquanto á você e Regina? Digo, ela é sua irmã e descobriu recentemente. Como vocês estão encarando as coisas, depois de tudo? — perguntou

— É engraçado... nós somos parecidas, e ao mesmo tempo diferentes. Quero dizer, em algum ponto da vida, nós fomos deixadas de lado. Mas, ela me disse uma coisa que remete na minha mente, e ela está certa: diferente dela, eu tive algumas oportunidades. Porém, assim como nossa mãe, eu era ambiciosa, e liberdade não me bastava. Hoje eu vejo o quanto estava errada... — desabafou — mas mesmo assim, ela tenta me tratar como se não houvesse dito nenhum tipo de atrito entre nós. Fica trás de mim, fala que se precisar de algo eu posso contar com ela, quer saber como estou me saindo e afins. É estranho, porque sempre que eu via ela na floresta encantada, e até mesmo depois que nos encontramos pessoalmente, eu nunca havia imaginado ela dessa forma. Como minha irmã de verdade... me tratando dessa forma, entende? E... eu gosto disso — sorriu — pelo menos sei que não estou sozinha! — explicou — mas e você? Agora me conte de você! — pediu

— Bom, não há nada de interessante em mim... sou viúvo, pai solteiro, moro na floresta, sou um ladrão — riram — e carrego a culpa da morte da minha esposa! — contou, com feição triste

— Porque? O que aconteceu? — Zelena indagou

— Estávamos em perigo, e eu a deixei pra morrer... — explicou

— Eu sinto muito! — disse, de coração aberto, se levantando para irem embora

—Não, tudo bem... — respondeu, fazendo o mesmo. Ambos iam caminhando pelas ruas de Storybrooke — sabe, gostei de conhecê-la melhor... aliás, eu gostei do que vi em você... — a olhou de cima a baixo

— Porque? — questionou, sem entender

— Porque eu constatei o que já sabia! — respondeu

— E o que era? — refez a pergunta

— Que somos parecidos — pararam um diante do outro — ambos tivemos chances em nossas vidas e a desperdiçamos... e que queremos um recomeço... — se aproximou da ruiva

— Robin, eu... — ela tentou hesitar, mas foi interrompida por ele

— Me deixe terminar — sussurrou, calmo — e que por trás da the wicked witch, existe um coração solitário, que pode amar como ninguém — segurou delicadamente o rosto dela com uma mão, e envolveu o braço dele em sua cintura. Aproximaram seus lábios, e em poucos segundos, o selaram. Era uma beijo calmo, porém seus corações batiam acelerados. Zelena parou, e o empurrou, saindo correndo em seguida.

— Zelena, ei, espera — ele a segurou pelo braço — me desculpa. Eu não deveria... — ela o interrompeu:

— Não, eu queria também — admitiu, fazendo um sorriso brotar dos lábios dele — acho que é por isso que estou tão confusa. Por favor, deixe-me ir. Preciso pensar, depois conversamos! — disse, e virando as costas, foi embora

Nos hospital...

— VOCÊ O QUE? — Henry praticamente gritou após ouvir da irmã o que ela havia aprontado com os pais

— Henry, calma. Eu já disse que eles não estão mortos nem muito menos correm o risco. Só estão aprendendo a conviver bem, e assumir seus sentimentos. Assim eles voltam! — Marissa reforçou o que já havia dito

— Eles podem estar correndo perigo. Magia negra sempre vem com um preço! — Henry insistia

— Henry, nada vai acontecer. Fique calmo e confie em mim. Não é você quem sempre foi a favor do amor nessa cidade, e ajudou todos a acharem a luz? Então, é exatamente isso que estou fazendo! — argumentou

— Tudo bem — ele suspirou — espero que realmente dê certo. Também quero ver a mamãe e vovô entendidos! — confessou

— Tá vendo? Isso na verdade, pode até ser convertido em magia de luz. Tudo vai ficar bem! — ela sorriu

Na floresta negra...

— Estamos andando á horas e eu ainda não sei pra onde estamos indo! — David afirmou

— Estamos procurando o Tarzan. Ele mora aqui, não sabia?! — Regina respondeu, completamente irritada — Idiota! — bufou — estamos atrás de um jeito de sair daqui. Ou por acaso gostou desse lugar?!

— Não, acho que você sim. Afinal, você adora as trevas, não é mesmo?! — ele rebateu no mesmo tom — e realmente, andar em círculos vai abrir um portal para Storybrooke. Definitivamente, sua inteligencia é gigantesca! — bufou

— Tem alguma ideia melhor, Albert Einstein? — questionou

— Tenho sim: encontrar alguém que vivar aqui, ou pelo menos esteja por aqui pra nos dar uma ajuda! — respondeu

Ela parou e o encarou, incrédula.

— Olha, David, me faz um favor: não esquece de me convidar pra inauguração do seu cérebro. Se é que isso um dia vai acontecer — soltou seu sarcasmo — se eu sou burra, você puxa uma carroça. Acorda, é a floresta negra. NÃO TEM NINGUÉM AQUI! — gritou

Nesse instante, as folhas de um arbusto começaram a se mexer.


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