Unbroken escrita por Angel


Capítulo 23
Feels


Notas iniciais do capítulo

Oii galera. Como sempre, muito obrigada pelo carinho de vocês, sério. Eu não tenho palavras pra agradecer cada comentário, cada elogio e incentivo que recebo de vocês. Não sabem como me alegro e dou risada com cada comentário de vocês. É o meu incentivo para continuar escrevendo. De coração, obrigada mesmo. Vocês são demais. Pensando nisso, fiz um vídeo Evil Charming com a música que coloquei pra Regina cantar nos caps anteriores http://www.youtube.com/watch?v=fTTW0vQNe4E é meu primeiro vídeo de OUAT, sou péssima com qualquer tipo de edição, mas espero que vocês gostem. Em relação ao cap, eu não achei tão legal pois estou sem criatividade e com muuuito sono haha enfim, espero que gostem e obrigada mais uma vez por tudo. Beijos :*



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Leroy estava á vários minutos batendo na porta da residência dos Charmings, mas ninguém atendia. Ao verificar que a porta se encontrava aberta, o mesmo adentrou a residência.

— Mary Margaret? David? Emma? — chamou, mas não obteve resposta. Porém, um pequeno frasco sobre a pia lhe chamou atenção. Se aproximou e após verificar que se tratava da maldição do sono, deduziu que Regina estava querendo enfeitiçar Snow novamente. Saiu em disparado e após convocar toda cidade, foram em direção á casa da prefeita, dispostos á mata-la.

No cais...

— Mary? — Emma se aproximou da mãe, ainda de costas

— Emma? Você não sabe o que aconteceu! — forçou algumas lágrimas, indo em direção á filha

— Eu sei — Emma respondeu, tirando as algemas do seu cinto

— O que está fazendo? — perguntou, aflita

— Acredite, isso vai doer mais em mim do que em você! — a algemou

— Emma, eu não... — ela a cortou:

— Mary Margaret Blanchard você está presa por tentativa de homicídio á Regina Mills! — deu voz de prisão

— Emma, acredite em mim. Ela tentou me matar! — mentiu

— Ei, lembra do meu superpoder? Então, eu posso ver que você está mentindo. Por favor, não torne tudo mais difícil! — tentou ser o mais imparcial possível, e a guiou até o carro.

Na casa de Regina...

David abriu a porta violentamente, assustando Tinker, Henry e Hook, ali presentes.

— Vô! — Henry exclamou

— Vim o mais rápido que pude! Como ela está? — indagou

— Pior a cada minuto. Ela está morrendo, e você é o único que pode salva-la! —Tinker falou

— Eu não sei se posso! — recuou

— Ah, por favor irmão. Se você não pode, ninguém mais pode! — Hook disse

— O que sabe sobre amor verdadeiro? — David o encarou

— Talvez mais que você. Posso não ser o princípe encantado ou o herói. Mas pelo menos sei o que sinto, e faço de tudo por quem amo. Não sou como você que não luta pela mulher que ama, e tão pouco assume seus sentimentos! — respondeu

— Quem é você pra me dar alguma lição de moral? Não passa de um pirata canalha que dá em cima da minha filha só pra colocar como mais uma na lista. Não sabe nada sobre o amor, duvido que se a Emma precisar de você um dia vai estar lá por ela. Seria o primeiro a dar o fora. Conheço bem o seu tipo. Aliás, o que você tá fazendo aqui? Não precisamos de você. Vai embora! — devolveu

— Cara, eu é quem te pergunto: quem é você pra dizer o que se passa no meu coração? O único que pode dizer o que sinto ou não, sou eu. Posso ser um pirata, mas pelo menos não amo alguém e nego pra mim mesmo até morrer. Se algum dia eu fiz ou vou fazer algo pela Emma, ninguém precisa saber, porque não faço pra me mostrar, faço para protegê-la. Pode falar o que quiser de mim, mas se fosse a Emma ali — apontou para Regina — já estaria acordada a muito tempo. Eu jamais a deixaria morrer sabendo que meu amor por ela pode salva-la e me neguei por puro orgulho e covardia. Olha, eu achava que o covarde do nosso grupo era o crocodilo, mas to começando a mudar de ideia — o mirou — quer saber? Faz o que você quiser. Mas depois, não chore por ter perdido a mulher que ama por pura estupidez! — respondeu

—JÁ CHEGA! —Henry gritou — minha mãe está morrendo e vocês ficam brigando!

— David — Tinker se aproximou dele — Hook está certo. Você é o único que pode acorda-la, não se negue á isso. Vocês se amam talvez como nunca ninguém nesse mundo tenha se amado. Deixe o seu coração falar mais alto, porque ai dentro — apontou pro peito dele — você sabe que tudo que nós estamos falando é a mais pura verdade. Você a ama, e não vai suporta perde-la. Vamos, deixe seu orgulho de lado! — o convenceu

David suspirou, e sentou-se na beira do sofá, ao lado de Regina. Observou seu rosto delicado por um instante. Aproximou os rostos, e sussurrou para que só ela ouvisse:

— Não me deixe... volte pra mim! — e em seguida, selou os lábios de ambos com um suave beijo. No mesmo instante, uma forte luz branca saiu de ambos, que iluminou todo o local. Ele então, abriu os olhos e foi direto de encontro com os dela, também recém-abertos.

— David?! — soou, ainda em transe

— MÃE! — Henry a abraçou, em completa alegria. Regina devolveu o abraço, sem tirar os olhos de David. Apesar do pavor que havia passado no submundo, ela sabia de algum jeito que ele a traria de volta, e seu coração se encheu de alegria por isso.

— O que exatamente aconteceu? — indagou, ainda confusa

Tinker explicou.

— Mary Margaret? Mas, porque ela fez isso? — questionou

— Você não sabe mesmo a resposta?! — Hook disse

David e Regina se olharam. O clima foi quebrado por bruscas batidas na porta, e após ver do que se tratava, Tinker voltou correndo pra sala, completamente eufórica.

— Regina, é melhor você se esconder! — falou, visivelmente assustada.

— Porque? — perguntou, sem entender

— De algum jeito, descobriram sobre o que aconteceu. O problema é que tão achando que você que prejudicar a Mary, e a cidade inteira tá ai fora pra te matar! — simplificou

— Mãe, seja o que você for fazer pra impedir, por favor não use magia negra. Você me prometeu e não precisa disso! — Henry pediu

— Eu prometi e vou cumprir! — ela sorriu

— Mas o que nós vamos fazer? Do jeito que essa gente tá, nem escudo feito por magia de luz iria adiantar. Só mesmo magia negra! — Hook comentou

— Regina não pode usar magia negra, mas eu conheço alguém que pode — David disse, sacando o seu celular, porém o mesmo começou a tocar no mesmo instante — por falar nele — atendeu — Gold, estava mesmo precisando falar com você. Preciso de um favor e estou disposto á pagar o que quiser por isso! — afirmou

— Que ótimo, meu amigo. Pois eu também preciso de um favor seu! — elucidou — o que posso fazer por você? — indagou, e ele explicou

— Você só precisa impedir que cheguem até ela! — concluiu — o que quer em troca?

— Fácil... — soou do outro lado da linha — preciso que me ajude a achar a Belle. Ela sumiu desde o início da tarde! — falou

— Negócio fechado. Mas primeiro, venha até aqui e... — antes dele terminar a frase, Gold apareceu na frente dele em uma fumaça roxa

— É pra já! — sorriu, irônico — vejo que se acertaram... — observou

— NÃO! — ambos responderam. Gold ia dizer algo, mas foi interrompido por mais batidas na porta.

— Olha, eu posso impedir de entrarem aqui. Mas o que quer que eu faça, não posso impedir que alguém voe em cima dela assim que ela pôr os pés pra fora de casa! — explicou

— Não faram isso. Porque vamos contar a verdade! — David disse

— E quem vai acreditar que Snow White virou a vilã da história? — Tinker cruzou os braços

— Todos, assim que ouvirem a verdade dos lábios da própria Mary! — falou, sacando o celular novamente e discando o número de Emma.

Na delegacia...

— Mary, não minta. Pro seu próprio bem... conte a verdade, desabafe! — Emma dizia, vendo a mãe chorar atrás da cela

— Emma... eu juro pra você, eu tentei... mas não suportei vê-lo sair de casa e imaginar que fosse ficar com ela... — soltou

— Eu sei que não fácil ser deixada por quem nós gostamos, ainda mais por alguém que algum dia foi sua inimiga. Mas, a vida é assim... talvez, tenha sido melhor. Você e o papai nunca deram certo... e Regina também nunca forçou nada. Deve ter sido difícil pra ela esconder tudo isso esses anos todos. Não podemos dizer pro coração quem ele vai escolher... eles não escolheram que fosse assim. Não tente impedir, siga em frente! — aconselhou

— Eu sei... eu estou arrependida, Emma... faria qualquer coisa pra consertar isso, mas creio que seja impossível! Eu tentei tirar o amor dela pela segunda vez... — chorou

— Você pode. Deixe-o ir, deixe eles serem felizes, se escolherem ficar juntos. Acabe logo com essa briga, tantas vidas já se foram por isso. Se o destino escolheu que eles fossem a alma gêmea um do outro, não podemos fazer nada. Tenho certeza que você encontra a sua um dia, e esse alguém vai te amar de uma forma única! — Emma disse

— Que vida eu vou ter? Agora eu estou presa, e ela tem motivos pra me odiar mais ainda. Tentei aproximar o David de mim, mas o afastei mais ainda. Henry nunca vai me perdoar e depois, quem vai se apaixonar por uma assassina? — continuava a chorar

Nesse instante, o celular de Emma toca, e ela atende. Alguns segundos depois, ela guarda o aparelho e abre a cela.

— Quer mesmo consertar isso? Essa é sua chance! — falou

— Como assim? — questionou, confusa

Emma então, explicou a ela.

— NÃO! Vão todos me odiar o resto da vida, é capaz até de quererem me matar! — negou com a cabeça — eu não vou fazer isso! — recuou

— Eu não acredito no que estou ouvindo. Agora há pouco você daria qualquer coisa pra consertar seu erro e se redimir. Agora se nega!

— Não desse jeito! — explicou

— Tudo tem um preço, Mary. Você errou, se arrependeu e quer se redimir. Mas isso não muda o que aconteceu. Por mais que queira fazer diferente, vai ter que encarar as consequências agora. Nunca ninguém disse que seria fácil, mas vai ser pior se você fugir! — a convenceu

Snow suspirou, e assentiu com a cabeça. Emma então, a pegou pelo braço e ambas foram em direção á casa da prefeita.


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