Unbroken escrita por Angel
Notas iniciais do capítulo
Oieee, novamente obrigada pelos comentários *-* estou tendo um pouco mais de tempo, e tentarei postar com mais frequência. Espero que gostem do cap, beijos *-*
— Zelena?! — exclamou, surpresa — o que faz aqui? — indagou
— Nada... — se aproximou de Snow — eu apenas estava observando como minha querida irmãzinha está sempre tentando destruir sua vida. É tão triste! — afirmou
— Isso não é da sua conta! — respondeu, irritada
— Uou, calma — ergueu os braços, soltando uma leve risada — estou em missão de paz, não precisa me atacar!
— Você? Em missão de paz? — perguntou, em tom irônico
— Por incrível que pareça, sim — cruzou os braços — eu estava pensando... nós duas temos tanto em comum... — jogou as palavras no ar
— Nós duas? — perguntou, sem entender
— Não vê? A mesma tristeza, o mesmo vazio, uma vida destruída, e principalmente: Regina é nossa rival em comum. O que acha de nos unirmos para acabar com ela de uma vez por todas? Se ela, magicamente não puder mais viver, você poderá ser seu homem de volta! — sugeriu
— E porque eu me uniria á você? Regina não é de todo seu problema, tenho certeza que quem pode te derrotar é a peste da Marissa! — respondeu
— Em primeiro lugar porque o David voltaria correndo pra você, e tenho certeza que com Regina fora do seu caminho, sua vida seguiria normalmente. E quanto á Marissa, já estou resolvendo esse problema por nós duas! Sei que você não gosta nenhum pouco de David ter uma filha que não seja sua, ainda mais com a personalidade dela... — elucidou
— Pode ser... — deu de ombros — o que você está planejando pra ela, hein? — indagou, curiosa
— Digamos que ela não será mais um problema — soltou uma risada — eu bloqueei os poderes dela, e agora está presa. Darei um jeitinho nela — piscou — mas voltando... o que acha de acabarmos de vez com a existência miserável daquela rainha de araque? — propôs
— Eu não sei se teria coragem de mata-lá! — afirmou
— Mas querida, quem falou em matá-la? — sorriu — eu também não a quero morta, preciso do coração dela vivo! — afirmou
— Ué, e então? — não compreendia o plano dela
— E o feitiço virasse contra o feiticeiro?! — sugeriu — ela te pôs pra dormir em um sono eterno... poderia fazer o mesmo com ela! — afirmou
— Está dizendo que... — ia falar, mas Zelena a cortou:
— Isso mesmo, querida Snow White. Vamos coloca-la sob a maldição do sono! — elucidou — não há ninguém para desperta-la, logo... ficará assim pra sempre. E o melhor — riu novamente — pelo estado que a maldição deixa a vitima, todos vão pensar que ela está morta. Será sepultada viva! — sugeriu, com um extenso sorriso
Não muito longe dali, na casa de Jefferson...
— E o filme termina com uma gravura de vocês dois dançando, pintada em uma parede do castelo! — Marissa terminou de narrar a história á Belle
— Uau! — exclamou surpresa — é linda! — sorriu — um pouco diferente da realidade, mas linda... e claro, tem um fundo de realidade! — comentou
— Você ia adorar assisti-lo. Aliás, um dia eu te chamo pra assistir comigo! — convidou
— Eu vou cobrar! — brincou
— Pode cobrar! — riu — Hey! — observou uma xícara sob a mesinha de centro, e uma ideia lhe surgiu na cabeça — Droga, estou de tênis! — olhou para os pés
— O que foi? — Belle perguntou
— Belle, o que você está calçando? — perguntou
— Sapatilhas... — deu de ombros
— Acha que consegue tirar pelo menos uma delas? — indagou
— Acho que sim, porque? — devolveu a pergunta
— Porque acho que já sei como podemos sair daqui — deu um sorriso vitorioso — tenta tirar! — falou, e alguns minutos depois, com alguma dificuldade, Belle conseguiu descalçar seu pé esquerdo — agora escuta: eu vou derrubar com o pé aquela xícara de cima da mesinha, e com o pé você tenta pegar o maior caco que se formar e tenta entregar na minha mão que eu vou cortar as fitas e soltar a gente! — explicou, e Belle assentiu
Com muito cuidado, e ao mesmo tempo rápida, Marissa esticou a perna e chutou a xícara branca em direção aos pés de Belle, a quebrando. Assim como a amiga havia explicado, com muito cuidado para não se machucar, ela pegou com o pé o maior caco que havia se formado, e muuuitos minutos depois conseguiu entregar nas mãos de Marissa, que cortou as fitas que envolviam as mãos de ambas e as prendiam na cadeira, as soltando.
— Conseguimos! — Belle comemorou, calçando de volta a sapatilha
— Agora vamos descobrir um jeito de sair sem chamar atenção daquele maluco! — Marissa afirmou, e caminhou silenciosamente em direção ao corredor, com Belle vindo atrás de si. Após passaram algumas portas, ouviram alguns ruídos vindos de uma porta entre-aberta, e após se esgueirar para observar, pode ver Jefferson dormindo em uma poltrona e um revólver em uma mesinha de bebidas um pouco próximo.
— O que esta fazendo? — Belle questionou, ao ver Marissa adentrando o local
— Garantindo o nosso passaporte pra sair daqui! — sussurrou de volta, caminhando em direção a mesinha e silenciosamente pegando o revólver de lá, saindo em seguida — isso — mostrou pra amiga — vai garantir nossa saída! — disse voltando-se novamente para o corredor em direção á escada. Porém, uma voz infantil indagou á ambas:
— Que são vocês? — Ambas se viraram e viram uma menina loira que parecia ter a mesma idade de Henry, com medo no olhar. Deveria ser Grace, a filha de Jefferson, concluíram.
— A garota! — Marissa teve outra ideia — vamos pega-la! — afirmou
— Ficou maluca?! — Belle arregalou os olhos — pra que? — indagou
— Pra termos mais uma garantia. Ela é a nossa chance. Jefferson jamais deixaria que algo acontecesse a sua filha. Ela é a fraqueza dele. Se por acaso formos pegas, teremos a certeza que vamos conseguir sair! — explicou, indo em direção á garota, que tentou correr, mas foi puxada por Marissa pelo braço — Shiiiu! — fez sinal de silêncio — eu não quero te fazer nada, só precisa colaborar e ficar quieta! — sussurrou á menina, que assentiu e com o braço de Marissa envolta de seu pescoço foi caminhando com elas.
— Marissa, por favor, ela é só uma criança! — Belle não concordava com aquilo
— Eu já disse que não vamos machuca-la, as coisas só precisam andar bem! — falou, com firmeza na voz
Belle a mirou novamente e percebeu que não parecia Marissa, e sim, a Evil Queen falando.
— Aonde pensão que vão? — a voz de Jefferson ecoou pelo ambiente, que se desesperou ao vê-las voltarem-se a ele, e perceber que Marissa estava com sua filha apontando o revolver para a cabeça da mesma
— Acho que você sabe muito bem aonde vamos! — Marissa abriu um largo sorriso — parece que agora as coisas mudaram, não é mesmo? Não está mais tão confiante e cheio de irônia e arrogância como antes! — comentou, ao ver a feição de aflição estampada nos olhos de Jefferson
— Grace! — afirmou, em completo desespero
— Pai! — a menina devolveu, com uma lágrima nos olhos
— Deixe-a ir! — Jefferson disse
Marissa negou com a cabeça.
— Acho que não! — deixou soar
— O que quer pra solta-la? Me diga! Eu faço qualquer coisa! — disse, se ajoelhando, em completo desespero
— Marissa, por favor! — Belle pediu, vendo a aflição dele
— Ora, Belle. Ele nos prende e tortura com todo aquele discurso ridículo pra ajudar a Zelena, com pretensão de nos matar, e eu ainda tenho que favorecer o lado dele? Não vai rolar! — respondeu
— Por favor, não a machuque! — pediu
— Isso só vai depender de você... — disse — digamos que estou interessada num acordo. Você tira o bracelete que está bloqueando meus poderes e eu liberto a sua filha e ainda devolvo sua arma! O que acha? — sorriu
Enquanto isso, na praia...
— E pra isso eu teria que me unir á você? — Snow indagou, sobre a proposta de Zelena
— Seria perfeito... o que me diz? — perguntou
Snow parou por um instante e negou com a cabeça.
— Não! — respondeu, com firmeza na voz — não vou me rebaixar ao seu nível. Se quer vingança, faça isso sozinha! — respondeu, vendo Zelena fumaçar de raiva
— Você vai me pagar. Vocês todos vão me pagar. Isso ainda está longe de acabar! — disse, desaparecendo em uma fumaça verde
— Acho que não minha cara — sussurrou á si mesma — eu vou fazer isso, mas vou fazer sozinha. Vou pôr a Regina pra dormir, e me deixar em paz. Dessa vez, pra sempre! — deixou um sorriso surgir dos seus lábios e foi em direção á loja de Gold.
— Ora, ora, o que temos por aqui? — o mesmo perguntou, ao vê-la adentrar sua loja e vir até ele — o que a traz á minha humilde loja? — indagou
— Preciso de um feitiço, um feitiço não. Uma maldição. A maldição do sono. Pode preparar-la pra mim? Eu pago o que você quiser por ela! — pediu
— Espera ai, espera ai... — observou — posso saber porque a mocinha do bem quer tal magia negra? — indagou
— Isso não é da sua conta! — respondeu, cruzando os braços
— Muito cuidado, minha cara Snow... toda magia vem com um preço! — lembrou
— Eu já sei. Já disse que te dou o que quiser, apenas faça e me dê! — pediu
— Não, não falo do meu preço... falo do preço que pagará pelo que irá fazer com ela. Muito cuidado... você poderá pagar muito caro pelo que está pensando em fazer. E o pior peso, poderá ser o da sua consciência depois! — alertou
— Gold, já chega — desconversou — isso é problema meu. Apenas faça e me diga o que quer por ela! — continuou
— Digamos que esse é o meu preço... quero saber o que quer fazer com ela! — explicou
— Tá falando sério? — olhou pra ele, indignada
— Mais sério do que imagina... porque eu quero ter certeza se o que quer fazer não vai me atingir ou me prejudicar com meus planos... — explicou
— Gold, eu vou amaldiçoar a Regina, ta bom? — soltou — não tem nada a ver com você. Só a quero fora do meu caminho. Feliz? — despejou
Ele sorriu.
— Não poderia estar mais! — fez um pequeno frasco aparecer em sua mão e entregou pra ela, a vendo dar as costas pra ele — lembre-se Srta. Blanchard: Tudo vem com um preço! — reforçou, a vendo sair sem dar ouvidos á ele
Mary foi em direção á sua casa, e conseguiu achar uma maça bem vermelha no meio de suas frutas, e com o auxilio de uma seringa, injetou o líquido que Gold havia lhe dado na maçã, e após coloca-la em sua bolsa, saiu em direção á casa de Regina.
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