Unbroken escrita por Angel


Capítulo 21
An Apple Red as Blood


Notas iniciais do capítulo

Oieee, novamente obrigada pelos comentários *-* estou tendo um pouco mais de tempo, e tentarei postar com mais frequência. Espero que gostem do cap, beijos *-*



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— Zelena?! — exclamou, surpresa — o que faz aqui? — indagou

— Nada... — se aproximou de Snow — eu apenas estava observando como minha querida irmãzinha está sempre tentando destruir sua vida. É tão triste! — afirmou

— Isso não é da sua conta! — respondeu, irritada

— Uou, calma — ergueu os braços, soltando uma leve risada — estou em missão de paz, não precisa me atacar!

— Você? Em missão de paz? — perguntou, em tom irônico

— Por incrível que pareça, sim — cruzou os braços — eu estava pensando... nós duas temos tanto em comum... — jogou as palavras no ar

— Nós duas? — perguntou, sem entender

— Não vê? A mesma tristeza, o mesmo vazio, uma vida destruída, e principalmente: Regina é nossa rival em comum. O que acha de nos unirmos para acabar com ela de uma vez por todas? Se ela, magicamente não puder mais viver, você poderá ser seu homem de volta! — sugeriu

— E porque eu me uniria á você? Regina não é de todo seu problema, tenho certeza que quem pode te derrotar é a peste da Marissa! — respondeu

— Em primeiro lugar porque o David voltaria correndo pra você, e tenho certeza que com Regina fora do seu caminho, sua vida seguiria normalmente. E quanto á Marissa, já estou resolvendo esse problema por nós duas! Sei que você não gosta nenhum pouco de David ter uma filha que não seja sua, ainda mais com a personalidade dela... — elucidou

— Pode ser... — deu de ombros — o que você está planejando pra ela, hein? — indagou, curiosa

— Digamos que ela não será mais um problema — soltou uma risada — eu bloqueei os poderes dela, e agora está presa. Darei um jeitinho nela — piscou — mas voltando... o que acha de acabarmos de vez com a existência miserável daquela rainha de araque? — propôs

— Eu não sei se teria coragem de mata-lá! — afirmou

— Mas querida, quem falou em matá-la? — sorriu — eu também não a quero morta, preciso do coração dela vivo! — afirmou

— Ué, e então? — não compreendia o plano dela

— E o feitiço virasse contra o feiticeiro?! — sugeriu — ela te pôs pra dormir em um sono eterno... poderia fazer o mesmo com ela! — afirmou

— Está dizendo que... — ia falar, mas Zelena a cortou:

— Isso mesmo, querida Snow White. Vamos coloca-la sob a maldição do sono! — elucidou — não há ninguém para desperta-la, logo... ficará assim pra sempre. E o melhor — riu novamente — pelo estado que a maldição deixa a vitima, todos vão pensar que ela está morta. Será sepultada viva! — sugeriu, com um extenso sorriso

Não muito longe dali, na casa de Jefferson...

— E o filme termina com uma gravura de vocês dois dançando, pintada em uma parede do castelo! — Marissa terminou de narrar a história á Belle

— Uau! — exclamou surpresa — é linda! — sorriu — um pouco diferente da realidade, mas linda... e claro, tem um fundo de realidade! — comentou

— Você ia adorar assisti-lo. Aliás, um dia eu te chamo pra assistir comigo! — convidou

— Eu vou cobrar! — brincou

— Pode cobrar! — riu — Hey! — observou uma xícara sob a mesinha de centro, e uma ideia lhe surgiu na cabeça — Droga, estou de tênis! — olhou para os pés

— O que foi? — Belle perguntou

— Belle, o que você está calçando? — perguntou

— Sapatilhas... — deu de ombros

— Acha que consegue tirar pelo menos uma delas? — indagou

— Acho que sim, porque? — devolveu a pergunta

— Porque acho que já sei como podemos sair daqui — deu um sorriso vitorioso — tenta tirar! — falou, e alguns minutos depois, com alguma dificuldade, Belle conseguiu descalçar seu pé esquerdo — agora escuta: eu vou derrubar com o pé aquela xícara de cima da mesinha, e com o pé você tenta pegar o maior caco que se formar e tenta entregar na minha mão que eu vou cortar as fitas e soltar a gente! — explicou, e Belle assentiu

Com muito cuidado, e ao mesmo tempo rápida, Marissa esticou a perna e chutou a xícara branca em direção aos pés de Belle, a quebrando. Assim como a amiga havia explicado, com muito cuidado para não se machucar, ela pegou com o pé o maior caco que havia se formado, e muuuitos minutos depois conseguiu entregar nas mãos de Marissa, que cortou as fitas que envolviam as mãos de ambas e as prendiam na cadeira, as soltando.

— Conseguimos! — Belle comemorou, calçando de volta a sapatilha

— Agora vamos descobrir um jeito de sair sem chamar atenção daquele maluco! — Marissa afirmou, e caminhou silenciosamente em direção ao corredor, com Belle vindo atrás de si. Após passaram algumas portas, ouviram alguns ruídos vindos de uma porta entre-aberta, e após se esgueirar para observar, pode ver Jefferson dormindo em uma poltrona e um revólver em uma mesinha de bebidas um pouco próximo.

— O que esta fazendo? — Belle questionou, ao ver Marissa adentrando o local

— Garantindo o nosso passaporte pra sair daqui! — sussurrou de volta, caminhando em direção a mesinha e silenciosamente pegando o revólver de lá, saindo em seguida — isso — mostrou pra amiga — vai garantir nossa saída! — disse voltando-se novamente para o corredor em direção á escada. Porém, uma voz infantil indagou á ambas:

— Que são vocês? — Ambas se viraram e viram uma menina loira que parecia ter a mesma idade de Henry, com medo no olhar. Deveria ser Grace, a filha de Jefferson, concluíram.

— A garota! — Marissa teve outra ideia — vamos pega-la! — afirmou

— Ficou maluca?! — Belle arregalou os olhos — pra que? — indagou

— Pra termos mais uma garantia. Ela é a nossa chance. Jefferson jamais deixaria que algo acontecesse a sua filha. Ela é a fraqueza dele. Se por acaso formos pegas, teremos a certeza que vamos conseguir sair! — explicou, indo em direção á garota, que tentou correr, mas foi puxada por Marissa pelo braço — Shiiiu! — fez sinal de silêncio — eu não quero te fazer nada, só precisa colaborar e ficar quieta! — sussurrou á menina, que assentiu e com o braço de Marissa envolta de seu pescoço foi caminhando com elas.

— Marissa, por favor, ela é só uma criança! — Belle não concordava com aquilo

— Eu já disse que não vamos machuca-la, as coisas só precisam andar bem! — falou, com firmeza na voz

Belle a mirou novamente e percebeu que não parecia Marissa, e sim, a Evil Queen falando.

— Aonde pensão que vão? — a voz de Jefferson ecoou pelo ambiente, que se desesperou ao vê-las voltarem-se a ele, e perceber que Marissa estava com sua filha apontando o revolver para a cabeça da mesma

— Acho que você sabe muito bem aonde vamos! — Marissa abriu um largo sorriso — parece que agora as coisas mudaram, não é mesmo? Não está mais tão confiante e cheio de irônia e arrogância como antes! — comentou, ao ver a feição de aflição estampada nos olhos de Jefferson

— Grace! — afirmou, em completo desespero

— Pai! — a menina devolveu, com uma lágrima nos olhos

— Deixe-a ir! — Jefferson disse

Marissa negou com a cabeça.

— Acho que não! — deixou soar

— O que quer pra solta-la? Me diga! Eu faço qualquer coisa! — disse, se ajoelhando, em completo desespero

— Marissa, por favor! — Belle pediu, vendo a aflição dele

— Ora, Belle. Ele nos prende e tortura com todo aquele discurso ridículo pra ajudar a Zelena, com pretensão de nos matar, e eu ainda tenho que favorecer o lado dele? Não vai rolar! — respondeu

— Por favor, não a machuque! — pediu

— Isso só vai depender de você... — disse — digamos que estou interessada num acordo. Você tira o bracelete que está bloqueando meus poderes e eu liberto a sua filha e ainda devolvo sua arma! O que acha? — sorriu

Enquanto isso, na praia...

— E pra isso eu teria que me unir á você? — Snow indagou, sobre a proposta de Zelena

— Seria perfeito... o que me diz? — perguntou

Snow parou por um instante e negou com a cabeça.

— Não! — respondeu, com firmeza na voz — não vou me rebaixar ao seu nível. Se quer vingança, faça isso sozinha! — respondeu, vendo Zelena fumaçar de raiva

— Você vai me pagar. Vocês todos vão me pagar. Isso ainda está longe de acabar! — disse, desaparecendo em uma fumaça verde

— Acho que não minha cara — sussurrou á si mesma — eu vou fazer isso, mas vou fazer sozinha. Vou pôr a Regina pra dormir, e me deixar em paz. Dessa vez, pra sempre! — deixou um sorriso surgir dos seus lábios e foi em direção á loja de Gold.

— Ora, ora, o que temos por aqui? — o mesmo perguntou, ao vê-la adentrar sua loja e vir até ele — o que a traz á minha humilde loja? — indagou

— Preciso de um feitiço, um feitiço não. Uma maldição. A maldição do sono. Pode preparar-la pra mim? Eu pago o que você quiser por ela! — pediu

— Espera ai, espera ai... — observou — posso saber porque a mocinha do bem quer tal magia negra? — indagou

— Isso não é da sua conta! — respondeu, cruzando os braços

— Muito cuidado, minha cara Snow... toda magia vem com um preço! — lembrou

— Eu já sei. Já disse que te dou o que quiser, apenas faça e me dê! — pediu

— Não, não falo do meu preço... falo do preço que pagará pelo que irá fazer com ela. Muito cuidado... você poderá pagar muito caro pelo que está pensando em fazer. E o pior peso, poderá ser o da sua consciência depois! — alertou

— Gold, já chega — desconversou — isso é problema meu. Apenas faça e me diga o que quer por ela! — continuou

— Digamos que esse é o meu preço... quero saber o que quer fazer com ela! — explicou

— Tá falando sério? — olhou pra ele, indignada

— Mais sério do que imagina... porque eu quero ter certeza se o que quer fazer não vai me atingir ou me prejudicar com meus planos... — explicou

— Gold, eu vou amaldiçoar a Regina, ta bom? — soltou — não tem nada a ver com você. Só a quero fora do meu caminho. Feliz? — despejou

Ele sorriu.

— Não poderia estar mais! — fez um pequeno frasco aparecer em sua mão e entregou pra ela, a vendo dar as costas pra ele — lembre-se Srta. Blanchard: Tudo vem com um preço! — reforçou, a vendo sair sem dar ouvidos á ele

Mary foi em direção á sua casa, e conseguiu achar uma maça bem vermelha no meio de suas frutas, e com o auxilio de uma seringa, injetou o líquido que Gold havia lhe dado na maçã, e após coloca-la em sua bolsa, saiu em direção á casa de Regina.


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