She and the dudes escrita por Rayssa


Capítulo 15
New Team


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei, eu sei. e.e Mas queria que esse final ficasse perfeito O.O Vou ver se posto o próximo rápido, e breve tem capítulo em Friends and Lovers, sim, estou com ALanna inspiração



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– Vejo você no almoço... – Lysander beijou a testa da namorada. – Eu te amo. – sussurrou, como se eu não fosse ouvir.

– Também te amo. – Lucy afagou a bochecha do namorado e entrou na sala.

– Ok, isso foi muito constrangedor... – murmurei. – Pra você. – gargalhei alto, recebendo uma cotovelada leve.

– Pensei que estivesse mais sensível. – resmungou.

– Posso até estar mais "sensível"... – fiz aspas com as mãos. – Mas, não o suficiente para achar que isso não foi meloso e muito mulherzinha. – sorri sarcástica.

– Tenho certeza de que quando o professor Krum diz algo assim para você... – sussurrou com sarcasmo. – Você se torna a pessoa mais delicada e alegrinha do mundo. – passou o braço ao redor dos meus ombros.

– O que o Krum está fazendo no meio dessa sentença? E espera, o que você disse? – desvencilhei-me de seu braço e o parei no corredor.

– Eu sei sobre vocês Rose, não precisa fingir que não está acontecendo. – franzi o cenho, perplexa.

– Acontecendo o que? – arregalei os olhos. Ele não achava que eu e o professor estávamos, tipo, juntos? Achava?

– Eu sei que vocês estão tendo um romance. – a minha gargalhada foi ainda mais alta do que a primeira.

Oh yeah, ele achava sim.

– Você andou cheirando pó de flúor ou alguma dessas substancias alucinógenas trouxas? – levantei as sobrancelhas. – Essa é a única explicação lógica para vocês estar pensando isso.

– Claro que não. – cruzou os braços. – Ele vive te chamando para ficar após a aula, sem falar que eu vi vocês descerem as escadas no baile de halloween, estavam juntos! – seus olhos não pareciam ébrios como o costume, ele estava totalmente lúcido dizendo aquelas palavras. – Sem falar no seu olhar apaixonado e o dele, sua mudança de comportamento e os Trinkies te atacam toda aula de DCAT. Primeiro eu achei que você estava afim dele, contudo, estar com a Lucy abriu os meus olhos. – sua mão foi até o meu ombro. – Não precisa fingir para mim.

– Lysander... – franzi o nariz. – Se você pensar novamente sobre isso, eu quebro o seu nariz, porque não estou tendo um caso com o meu professor. Exatamente, não seria a porra de um romance, não estamos em um livro, seria um caso que o levaria para Azkaban e eu iria ser expulsa da escola, sem falar que nunca conseguiria um bom emprego. Então, tire isso da sua cabeça e nunca mais abra a boca para falar sobre isso. – falei tão rápido que precisei tomar folego.

– Não está mais aqui quem falou! – levantou as mãos em rendição.

– ROSEEEEEEEEEEEEEE! – uma voz muito conhecida gritou e logo uma cabeleira loira e afobada surgiu no final do corredor, correndo com as mãos cheias de papeis e livros.

– Oi Lanna. – Lysander cumprimentou.

– O que diabretes aconteceu com você? – perguntei ao vê-la parar rapidamente, ao ouvir a minha voz.

– Você tá ai! – informou. – Finalmente. – resmungou. - Professor Horace me aconteceu. – exclamou. – Você é muito sortuda... Alguém pode, por favor, me ajudar aqui? – eu e Lysander pegamos alguns livros e pergaminhos.

– Por que sou sortuda? – franzi o cenho.

– Porque sim! – afirmou. – Professor Slughorn veio até mim e decidiu que esse ano vai fazer uma grande festa de natal, não só para os alunos de seu clube... – começou. – E com a aprovação da diretora, esse ano a festa vai ser enorme e precisamos de todo o comitê para fazer a festa, por isso, a venda feminina foi adiada até o próximo ano, algumas semanas antes do dia de São Valetim. – um sorriso gigantesco tomou posse dos meus lábios.

– ISSO! – exclamei, fechando as mãos em punhos e balançando-os.

– Eu sabia que você ficaria feliz com essa notícia. – suspirou pesadamente. – Vou fazer uma festa inteira e não vou comparecer. – murmurou tristemente.

– Você supera Lanna. – afirmei. – Eu e o Lysander vamos levar essas coisas seja lá pra onde for, não é Lysander?

– Mas nós temos aula...

– Krum é bonzinho com atrasos. - rebati. Um suspiro derrotado saiu de seus lábios.

– Você sempre vence.

(...)

Sentei em meu típico lugar na mesa da grifinória, ao lado de Hugo e em frente a Lily. Eles conversavam animadamente, contudo, algo estava me incomodando, algo que eu não sabia o que era. Suspirei pesadamente e coloquei os cotovelos sobre a mesa, encaixando meu rosto entre minhas mãos.

Do nada, um papelzinho bem dobrado e pousou sobre o meu prato vazio.

Um ânimo novo invadiu o meu corpo, tendo a total certeza de que aquilo vinha do Karich, o que era estranho, tirando o campo de quadribol, normalmente, as coisas vinham mais escondidas. Abri o papel rapidamente.

"Tenho um plano, vamos invadir a mesa da Corvinal, pegue o Hugo e venha conosco. O Albus disse para não chamar a Lily, então, chame-a.

Beijos, Scorpius."

Apesar de não ser o Karich, isso não me desanimou. Eu já amava esse plano, principalmente envolvendo todos os meus amigos. A Lily não contava, já que ela ia só e somente para irritar o Potter do meio.

– Os dois. – chamei a atenção de minha prima e meu irmão que me olharam assustados. – Levantem essas bundas brancas da cadeira e me sigam. – Lily ia protestar, eu sabia. – A Lucy vai está lá. – afirmei.

Ela se levantou rapidamente, seguida por mim e Hugo.

Caminhei até a mesa de corvinal e encontrei Lucy e Lysander gargalhando juntos. Os olhos deles brilhavam de uma forma encantadora. O brilho dos olhos dos meus pais. Amor. Eles se amavam, eu podia ver.

É, até que ficavam bonitinho juntos.

– Afasta ai! – exclamei para a mulher que estava ao lado de Lysander. – E você também. – avisei a outra que estava do lado de Lucy.

O casalzinho me olhava sem entender, ignorei as expressões e sentei ao lado de Lysander, Hugo sentou ao meu lado e Lily ao lado de Lucy. Oh Merlin, quanto L. Esse pessoal não tem criatividade não? Só sabe iniciar nome com L?

– Vamos todos almoçar juntos. – sorri abertamente e me virei para o pessoal a minha frente. – Vocês podem afastar também, não é? – perguntei para os garotos a minha frente. – Tem gente que quer sentar ai. – gesticulei para que dessem espaço para Albus e Scorpius que estavam chegando.

– É bom ver a antiga Rose de volta. – brincou Albus. – As pessoas ainda morrem de medo de você. – um sorriso divertido surgiu em meus lábios.

– Os benefícios da fama. – então, algo estalou em minha cabeça. – Hugo... – virei para o meu irmão. – Vai pra lá. – apontei para o outro lado, onde os garotos estavam. – Volto já.

Levantei rapidamente e tomei meu rumo para o lugar em que a peça que faltava se encontrava. Meus passos foram rápidos. Podia sentir os olhares em minhas costas, todavia, sabia bem como ignorá-los, fiz o mesmo por muito tempo.

Lanna estava mexendo em sua comida, totalmente alheia a tudo. Ela não estava bem, eu podia ver isso em seu olhar. Parecia... Sozinha? Desde quando ela ficava assim no almoço? Principalmente em preparação para a festa de natal.

– Ei... – chamei, seus olhos subiram em minha direção. – Vem comigo, você faz parte do grupo. – pisquei e ela sorriu amigavelmente, ficando de pé.

– Obrigada. – sussurrou, seguindo comigo.

– Nada de ficar emotiva. – ralhei, antes de sentar. Ela sentou ao meu lado. - Pronto, agora sim está completo. – sorri abertamente.

E era verdade, começamos o ano como cinco, quase seis. E agora tínhamos a Lucy com o Lysander, a Lanna era minha melhor amiga mulher e, bem, até a Lily fazia parte dele. Ela nos ajudou e era uma grande amiga do meu irmão.

(...)

– Foi bom ter os amigos de volta, não foi? – perguntou Scorpius, tirando a minha concentração.

– Obrigada, você teve um plano incrível. – assenti, tentando voltar a minha atenção ao livro de DCAT.

– Não quero ser uma má influência aqui, mas... – suas mãos agarraram o meu livro e o puxou, fechando-o. – Estou claramente implorando pela atenção que você está dando para esse livro. – levantei meu olhar e encontrei seus olhos acinzentados com um ar de diversão.

– O que foi? – sussurrei.

– Sinto sua falta. – confessou. – Você me trocou por uma versão melhor, menos loira, de olhos castanhos e do sexo oposto. – acusou.

– Isso é mentira. – cruzei os braços. – A Lanna precisa de apoio, está passando por um momento difícil e eu preciso ajudá-la. – seu olhar se direcionou a grama e pude ouvir um barulho incompreensível. – O que disse? – perguntei confusa.

– Que a Lanna vem ai. – começou a ficar de pé.

– Scorpius, você está com raiva? – estava ainda mais confusa.

– Não, não é isso. – negou com a cabeça. – Você tem razão, se ela precisa de você, esteja lá por ela. – sorriu triste e começou a sair.

– Ei... – protestei. – Volte já aqui. – fiquei de pé.

– Relaxa ruiva. –virou em minha direção, agora com um sorriso divertido. – Eu tenho treino em meia hora, tenho que encontrar o cabeção do Albus e lembra-lo, ele é um ótimo capitão, mas esquecido pra caralho. – deu de ombros. – Não estou fugindo de vocês. – brincou.

– Até mais, então. – eu sabia que não era aquilo, contudo, ele me deu o meu espaço quando eu precisei, se ele não queria me contar, por mais doloroso que fosse saber que ele não confiava, o suficiente, em mim, eu tinha que deixa-lo.

– Até ruiva. – piscou, antes de voltar ao seu caminho.

– Não sei mais o que fazer. – uma voz embargada afirmou atrás de mim.

E mais uma vez, lá estava Lanna com seus problemas com Albus, isso estava começando a ficar chato e repetitivo. Ela precisava dar um jeito nisso, eu estava ficando cansada, imagina eles?

– O que foi dessa vez? – voltei a me sentar e ela sentou ao meu lado.

– Eu fui lá, atrás dele, como um cachorrinho de novo. E ele estava conversando com uma grifana. – sua voz era triste. – Ele sabe que as coisas estão ruins entre nós e ela estava descaradamente dando em cima dele. Então, esperei ele sair e fui o chamei para conversar. – ela encostou a cabeça em meu ombro, em um movimento completamente inesperado para mim e , por incrível que pareça, eu gostei.

– E o que aconteceu depois? – eu deixava que ela falasse tudo o que precisava, assim, após o desabafo, ela podia ver as coisas com clareza.

"Você não tem o direito de reclamar, se elas soubessem que eu tenho namorada, talvez não agissem assim." Foi isso que ele disse. – o choro estava em sua garganta, pronto para sair. Podia notar claramente pela entonação de sua voz.

– Lanna... – chamei, e ela se remexeu ao meu lado, para ouvir. – Se você o ama tanto, por que não conta para o seu pai e luta pelo que você quer? Já está um inferno assim, não pode ficar pior. – seu corpo se afastou-se do meu abruptamente, quase podia ver seu cérebro analisando tudo.

– Você está certa! – exclamou surpresa. – Oh Merlin! Rose! – levou as mãos a cabeça. – Eu vou contar ao meu pai. – arregalou os olhos. – PRECISO CONTAR AO ALBUS! – levantou-se em um pulo, com um sorriso gigante em seus lábios e correu.

Peguei meu livro, voltando a estudar.

(...)

– O que achou do livro? – a voz rouca de Ikarus provocou um arrepio em minha espinha e tencionou todo o meu corpo.

– Oi para você também, professor. – ironizei. – Amei, ele é maravilhoso. – virei para olhá-lo e o sorriso torto em seus lábios fez o meu corpo estremecer, que clichê.

– Rosa, você sabe que não precisa me chamar de professor fora da sala, não é mesmo? – engoli em seco, lembrando do que Lysander havia dito. Será que mais alguém pensava aquilo?

– Não quero dar asas as más línguas. – afirmei. – Sabe como as coisas correm aqui. – lembrei.

– Tem razão. – concordou. – Muito sensato. – sorriu gentilmente. – O que achou do final? – perguntou.

– Eu amo literatura, sempre amei. – informei. – Mas não faço o tipo de garota que gosta de finais trágicos. Eu chorei horrores quando Droyd morreu, eu não concordo com aquele final. – podia sentir meu coração acelerar com a lembrança do pobre unicórnio, salvando milhares de vida. Senti meus olhos marejarem. Alerta menininha Rose! Sai dessa. – Foi muito triste. Porém, com certeza, está entre os meus livros favoritos. – respirei fundo. – Droga, eu amava aquele unicórnio. – resmunguei.

Os olhos de Ikarus brilhavam de forma tão intensa que por um segundo, achei que ele cortaria a distância entre nós e me beijaria. Talvez eu não devesse prestar tanta atenção ao que Lanna e Lysander falam. O Lysander tem tendências a loucura e a Lanna, bem, ela é desajuizada demais, não conta. Krum nunca me beijaria.

– Aquele unicórnio era incrível. – confirmou. Fechou os olhos com força e sorriu tristemente. – Te vejo na aula Rosa. – sussurrou, sem abrir os olhos.

Quando eles se abriram, pude ver a formação de algumas lágrimas nos cantos de seus olhos. Paralisei na hora. Como eu iria dizer isso? Oi, é, Ikarus, bem, por que você tá meio que querendo chorar? Não rolava!

– Te vejo na aula. – disse e o observei seguir seu caminho, pensando sobre todas as possíveis causas para o seu comportamento estranho.

(...)

POV's Albus:

Os cabelos loiros voavam com o vento do lago negro. Ela não deveria estar aqui, nem eu, era tarde, deveríamos estar em nossos dormitórios, contudo, ela havia insistido, precisávamos conversar, agora mais que nunca. Estava na hora de deixar de ser um imbecil, ela merecia o melhor de mim. Minha conversa com Scorpius havia esclarecido muita coisa.

– Eu não queria ter sido grosso essa tarde, desculpe-me. – murmurei, sentando ao seu lado.

– Você sempre é grosso. – um sussurro entristecido saiu de seus lábios e seus olhos marejados encontraram os meus.

– Eu... – estendeu a mão em minha mão, pedindo que eu parasse.

– Albus... – sussurrou. – Eu não vim até aqui, correndo o risco de sujar o meu "currículo" perfeito, para ouvir você pedir desculpas mais uma vez, como você sempre faz. – seus olhos mostravam algo que eu não compreendia, uma magoa, talvez. - Eu cansei. – sussurrou, voltando a olhar para o nada.

– O que você quer dizer com isso? – Lanna não voltou a me olhar, apenas respirou fundo. Eu não estava entendendo nada.

– Eu cansei de nós. – sua voz era crua e, Merlin, como doeu ouvi-la dizer aquilo.

– Você está brincando, não é? – perguntei, pude sentir a minha voz falhar.

– Eu estou com cara de quem está brincando Potter? – ela virou o rosto em minha direção e ele estava banhado a lágrimas, expressões sérias e duras. – Eu não posso dizer que não amo você. – informou. – Mas eu não aguento mais. Alguém me perguntou: "Se você ama tanto o Albus, por que você não abre logo o jogo e conta ao seu pai, luta pelo o que você quer, como sempre fez?" – mais e mais lágrimas desciam pelo seu rosto.

E meu coração começou a chorar, uma dor forte, algo que eu nunca havia sentido antes. Eu não queria perde-la, eu não podia perde-la.

– O que... – respirei fundo, tentando impedir as minhas lágrimas. – você respondeu? – seus olhos se fecharam com força.

– Que eu não o amo o suficiente para isso, que eu não o amo o suficiente para suportar tudo isso. Eu não sou seu brinquedo Potter e cansei de ser tratada como um. – bufou. – Está na hora de acabar com isso. – deu de ombros. – Quem eu estou tentando enganar? Eu não nasci para ser a namorada do cara mais desejado da escola. – seus olhos se abriram e eu finalmente puder ver a dor que ali estava, não havia só magoa, havia muito mais, coisas que estavam realmente, muito além da minha compreensão.

– Lanna... – eu precisava dizer alguma coisa, não podia deixa-la ir. – Eu te amo. – segurei suas mãos firmemente entre as minhas.

Suas mãos escorregaram com tanta facilidade, mesmo eu tentando apertá-las para que elas ficassem do lugar, elas se esvaíram, assim como a mulher que eu amava estava se esvaindo de mim e de minha vida.

Sua expressão ficou dura de repente, ainda mais determinada do que o normal.

– Me desculpe... – sussurrou. – Mas eu não acredito.

Lanna ficou de pé e começou a ir embora.

Eu não podia deixa-la. Ela era o amor da minha vida.

Fiquei de pé e corri em sua direção, puxando-a para mim e colando os nossos lábios, com todo o desespero que a minha alma sentia naquele momento. Isso não podia estar acontecendo comigo.

Um beijo cheio de fogo, de desejo. Suas mãos se afundavam em meus cabelos, puxando-me mais para perto. Prendi meus braços em sua cintura, em uma tentativa de não permiti que ela fosse embora. E eu podia me sentir completo assim, com seu corpo junto ao meu, seus lábios colados aos meus, no nosso ritmo, no nosso amor, como tudo deveria ser.

– Você não é um brinquedo, eu já sei disso. – murmurei, com os lábios quase colados aos dela. Minhas mãos subiram ao seu rosto, em uma suplica de que ela abrisse os olhos. Ela não o fez. – Eu te amo Lanna, eu te amo de verdade. Deixe-me provar, eu faço qualquer coisa. – afaguei suas bochechas com os polegares. – Eu preciso de você.

Quando seus olhos se abriram, eu preferia que tivessem ficado fechados. Eles estavam frios.

– Albus... – suas mãos subiram até as minhas e as seguraram. – Isso não muda nada, sinto muito. – retirou minhas mãos de seu rosto e saiu.

Senti meus olhos arderem e em seguida, uma coisa quente escorrer pelo meu rosto, até os meus lábios, onde o gosto salgado das lágrimas se alastrou. Ela havia me deixado. Meu corpo estremeceu, sabendo que eu merecia aquilo. Ela havia me deixado. Um soluço, outro soluço e mais outro. Ela havia me deixado. Meus joelhos cederam ao meu peso e eu estava no chão, chorando como uma criancinha.

Ela havia me deixado e eu merecia isso.

*


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Notas finais do capítulo

Vocês perdoam qualquer erro, né??? Deu um trabalhinho... O que acharam? Gostaram? Odiaram? Tell me. :D