13 de Setembro, 1959 - Estive com Stefan nos últimos anos. Tive de me afastar dele por que ele está preocupado com o Damon, já que eles não se viram desde 1942. Me despedi dele há alguns dias, e não quero que Stefan saiba,mas Damon e eu compartilhamos uma espécie de ligação psíquica e acho que ele está me falando que há algo de errado acontecendo, e até onde eu sei, tem uma faculdade, próxima de Mystic Falls, que como muita gente pelo mundo,possui um lado muito sinistro. Com o passar de alguns dias, acabei descobrindo onde seria o local cujo qual Damon estaria: nos porões da faculdade,bem embaixo da casa do dono.Depois de ser convidada á uma festa por me julgarem ser uma sangue-suga (nunca uso esse termo em voz alta ou em referência aos que eu amo).

17 de Setembro – Já se faz algum tempo desde que deixara Stef em Mystic Falls para que eu pudesse procurar Damon por ele, mas uma série de pensamentos na cabeça me levou a acreditar que Damon possa estar bem, mas relembrando uma parte obscura de seu passado. Foi então que percebi que tudo indicava os porões de uma faculdade próxima do lar da família. Quando eu descobri onde era esse lugar, eu tentei por vezes me infiltrar até que eu descobri que o reitor da universidade era quem comandava a sociedade. Um tempo depois, ele, aparentemente percebera que eu obtinha um conhecimento, do seu ponto de vista, razoável sobre os vampiros e, quando ele me perguntou como eu sabia, lhe contei que havia matado meus irmãos por eles serem sugadores de sangue incrivelmente assustadores. Dias depois do interrogatório, ele me apresentou todos os aposentos no subsolo da faculdade até que, chegamos á um corredor meio estreito, meio fedorento e escuro; E, havia celas, que apesar de serem meio grandes, achei serem bem menores que as celas de prisões – apesar de eu nunca ter estado numa. – Ao fim do corredor, numa das celas, estava um homem caucasiano, com uma camisa branca suja com o que aparentava ser terra e que aparentava não tomar banho havia muito tempo.

– Srta Isabella – Chamou o reitor, gesticulando para o homem dentro da cela - Este é nosso mais antigo, e no momento, única cobaia dos experimentos da Augustine, e, como sua devida tarefa, deverá anotar os eventos que ocorrem com este indivíduo enquanto ele não estiver no meu laboratório em sessão.

– Sim Dr Whitmore. Quando começo?

– Por que não agora?

– Mas é claro. – Ele me deu um caderno, lápis, borracha e um apontador. Pequei uma cadeira próxima da cela e me aproximei mais do homem assim que o Dr Whitmore se fora.

– Quem é você? – O homem perguntou.

– Sou Isabella, e você?

– Enzo... – Disse ele, parecendo fraco.

– Enzo, você poderia me responder uma pergunta?

– Sim.

– Você, por acaso, conheceu um vampiro chamado Damon?

A pergunta pareceu intimida-lo.

– Por que a pergunta?

– Eu preciso muito saber, meu sobrinho é irmão mais novo dele.

– Você é tia dele?

– Sim. Enzo, você o conheceu?

– Sim, eu o conheci, ele tinha conseguido fugir daqui na virada para esse ano.

– Vocês eram amigos?

– Sim, nós éramos. E ele era uma das duas únicas pessoas com quem já me importei.

– Quem era a outra?

– Ela trabalhava aqui na mesma posição em que você. Ela foi sua antecessora.

– Sente falta dela?

– Como sinto. – Ele suspirou.

– O que eles fazem aqui, Enzo?

– Eles dissecam gente como eu e seus sobrinhos.

– Posso te tirar daí, você quer fugir?

– Sim, eu quero, mas estou muito fraco.

– Sou uma bruxa, posso fazer você beber o quanto sangue quiser, quer o meu pulso? – Olhei para os lados. Ele aproximou-se da grade da cela e mordeu meu pulso.