A Garota Que Mudou o Mundo Dos Vampiros escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul
Semanas depois de começar as aulas em Mystic Falls, a casa de minhas três famílias (Gilbert, Salvatore e Mikaelson), eu estava voltando da escola acompanhada do meu nov professor de história e melhor amigo de tio Damon, Alaric, quando, quase chegando em casa,recebi uma ligação assustada de Elena, aparentemente preocupada:
– Alis, tenho uma notícia sobre Elijah, ele está com problemas e acho que você deveria ir visita-lo.
– O que aconteceu com ele, tia Lena?
– Klaus fez alguma coisa com ele, mas a Rebekah não entrou nos detalhes. Até onde eu sei Hayley tá cuidando dele
– Quando eu vou?
– Assim que você chegar, Jeremy já fez suas malas, colocou seus livros favoritos, seu MP3 e as suas roupas.
– Agradeça ao tio Jer por mim, tá bem?
– Tá bem, Alis.
– Te amo, Lena.
– Também te amo, Lissa.
– Ninguém nunca me chamou assim antes.
– Mas agora eu chamo. E é melhor ir se acostumando, ouviu mini Lena?
– Para Lena, poxa. Aí já é exagero. Alis, Ali,Lis e Lissa eu até suporto, mas mini Lena? Daqui a pouco vão me chamar de Princesa Vampira.
– Mas é porque você é uma Princesa Vampira.
– Já to chegando. O Ric tá me dando uma carona.
– Um beijo nele por mim, tá?
– Pra você também, Elena! – Gritou Ric. Ela riu logo em seguida.
– Te vejo daqui a pouco.
Ao chegar em casa, me despedi de Ric e o observei sair e só então resolvi entrar em casa.
– Oi Alis.
– Oi tio D.
– O Jeremy já vai descer com as malas.
– Valeu.
– Você não fica cansada de ir de um lugar para o outro, hein, Alissa?
– Cansada não, mas eu gosto.
– Tome cuidado com o Klaus quando você chegar.
– Vou como?
– De avião. Um amigo seu disse que iria te buscar quando você chegasse lá.
– O Josh vai me pegar?
– Foi o que eu soube.
Nesse momento, Jeremy desceu as escadas com as minhas malas com a ajuda de tio Stefan.
– Quem vai me levar até o aeroporto?
– O Damon, o Stefan e o Enzo vão te levar lá. - Respondeu tio Jer.
– Você não vai, tia Lena?
– Infelizmente não, Alis.
– Vamos Lis. – Disse Damon
Alissa abraçou Elena.
– Te vejo daqui á alguns dias.
– Tchau tia Lena.
– Tchau Alis. – Despediu-se Jeremy.
– Tchau tio Jer. Ele a abraçou.
– Vamos logo, Vampirinha.
– Vá encher o saco de outro, Enz.
– Calma Vampirinha.
– Tio D!
– Enzo... Para por favor?
– O.K Damon.
6 de Maio – Quando eu acabara de chegar até a cabana onde papai estava, ele estava suado e quase a ponto de desmaiar. Hayley estava sentada ao lado dele.
– Pode ir embora, Hay, eu assumo daqui.
– Tem certeza?
– Sim, absoluta. Se eu precisar de ajuda eu te ligo.
– O.K, tchau Alissa.
Assim que Hayley havia ido embora, peguei um tapete que estava detrás da porta, o recoloquei ao lado da cama em que papai estava,tirei um lençol e algumas roupas - para servir de travesseiro - cobri o tapete com o meu lençol,me deitei ao lado de seu papai e adormeci.
08:43 – Alissa acordei junto com papai.
– Hayley? – Ele chamou.
– Não é a Hayley, sou eu, papai.
– Alissa.
– Fiquei preocupada com o senhor e resolvi vir te visitar. - Me levantei e me sentei na cama em que ele estava.
– Alissa,por favor, você precisa sair daqui, eu não estou b... - Pus o dedo indicador sob seus lábios como sinal para fazer silêncio.
– Eu sei papai, não se preocupe, o importante é que estou bem e você também vai ficar logo logo.
– Quando chegou?
– De madrugada, um dos ex vampiros do tio Nik me trouxe até aqui.
– Deixa eu adivinhar, o Joshua?
– O próprio, eu ouvi quando ele te prometeu me proteger quando eu estivesse em Nova Orleans. Você está bem?
– Não muito, mas melhor do que ontem.
– Eu só vim até aqui por que eu fiquei com medo.
– Medo do quê?
– De perder alguém que eu amo. - Á essa altura meus olhos já estavam mergulhado em lágrimas. - Eu tenho medo de perder você, papai. Por isso eu voltei para Nova Orleans.Eu sempre amei você e eu sei que mamãe sempre te amou também. - Ele limpou meu rosto com o dorso das mãos.
– Ah, Alissa... - Disse ele, suspirando. - Espero que você um dia esqueça tudo o que aconteceu desde que nos conhecemos.
– Você vai me compelir? - Perguntei, assustada, já recuando.
– Por mais que eu deteste fazer isso com você, sim.
– Se sairmos daqui vivos, eu quero te pedir uma coisa. - Ele me fitou. - Quero que sejamos uma família. Você,os garotos,meus tios,tia Lena,tio Jer e eu.
– Alissa, você sabe que eu não posso sair de Nova Orleans. Não agora, mas por que você insiste tanto?
– Eu só queria que fôssemos mais próximos um do outro, sabe? Viver sem problemas, longe daqui desse lugar horrível.
– No momento não dá Alissa, mas eu prometo, a primeira chance que eu tiver, nós dois faremos as malas e viajaremos pelo mundo e seremos uma família. Você e eu, por aí, se divertindo. - Não pude resistir,mas acabei sorrindo.
De repente, seu rosto ficou mais vermelho do que o normal, ele se sentou na cama, e então tudo ficou mais assustador do que já havia ficado: As veia em volta de seus olhos se tornaram bem mais nítidas, seu rosto respingava de suor, e, pela expressão em seu rosto, eu sabia que, talvez, o veneno da mordida de lobisomem chegara ao ápice:
– Niklaus! Eu vou matar você, seu bastardo! - Papai me atacou, envolvendo suas mãos em meu pescoço,me impedindo de respirar,mas havia algo sobre mim que ele não sabia: Eu sou asmática e tenho claustrofobia. Ele me arremessou contra a parede de madeira com tanta força que eu acabei a atravessando e caindo no lago e, por mais que eu lutasse para ficar na superfície, eu tinha outro problema que ninguém ( com exceção de mamãe) sabia: Eu não sabia nadar. E quando me senti exausta, fechei os olhos, prendi a respiração e pude sentir minha alma se esvaindo de meu corpo.
Quando eu abri os olhos, eu estava seca e completamente limpa, de pé, sob a margem do lago que causara minha morte. Papai estava saindo do lago com o meu corpo em seus braços, ele entrou rapidamente no carro e saiu do pântano freneticamente. Me materializei no banco do passageiro e coloquei minha mão sob a dele, que estava sob o câmbio. Quando chegamos em casa, ele mal se preocupou em estacionar o carro,mas pegou meu corpo no banco de trás e abriu a porta de casa com um chute, que resultou num estrondo assombroso, meus tios correram até a porta, assustados.
– O que aconteceu? - Perguntou tia Rebekah.
– Eu a matei. - Disse papai, chorando. - Me ajude Rebekah, precisamos mordê-la ao mesmo tempo, é a única forma de salva-la.
As presas se materializaram, eles morderam meu corpo e, lentamente, pude sentir minha alma sendo devolvida graças, não a demônios,mas á dois anjos da noite que me amam e que fariam qualquer coisa para me proteger de um destino tão obscuro quanto o breu em seus olhos.
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