P.O.V. Yoshiki

Porra Brooke, qual a sua? Querer ir pra morte? Não sei o por que, mais em uma vez na minha vida, estou me importando com ela, sério, teve uma vez que ela sofreu um acidente, e eu ri, e depois fui embora... É, continuando, estávamos andando, Yui-sensei desesperada, Ayumi confusa pelo que Brooke havia feito antes, de fugir dela e tal.

Onde será que esses fantasmas a levaram? Quer disser, estamos andando faz horas, e não a achamos em lugar nenhum, qual é, eles podiam por umas placas né, tipo: “Olha siga essa direção que você chega a uma pessoa que se sacrificou pelos amigos!”

Bem, tecnicamente andamos pelos dois prédios, e nada dela, então continuamos no segundo prédio, e procuramos em todo lugar, menos no terceiro andar, onde se não me engano fica o escritório do diretor.

E parece que de um andar que só tinha uma sala, agora era um corredor enorme cheio de portas, e não sei se era só impressão minha, mas aquele lugar havia crescido, e provavelmente Brooke estaria lá.

O problema é que tenho uma pequena impressão que a Sachiko pode ter matado ela... Pensamentos positivos Yoshiki, porque ela pode estar bem, e eu estou aqui falando que ela pode ter morrido ou não. Droga...

Começamos a procurar separadamente, e a única porta que me chamou a atenção foi uma escritura que estava escrito “Não entre!” com sangue.

Logo o idiota aqui entrou e o que viu, sim, sua amiga sentada no chão olhando o nada, coberta de sangue, com o olho que Morishige tinha arrancado, mais ferrado que antes, em seus braços havia cortes, que estavam escrito: “Corra coelho, corra”.

Yoshiki: Meu deus... – Aquela cena, vê-la assim...

Satoshi: Yoshiki achou alguma coisa? – disse Satoshi se aproximando.

Logo todos estavam na porta depois de Satoshi ter gritado.

Ayumi: ...Ai... Meu... Deus... – Disse Ayumi com as mãos na boca.

Seiko: ... – Os olhos de Seiko se encheram de lágrimas.

Yoshiki: Droga...

Brooke: eu serei a próxima... – Olhamos pra ela, que encarava o chão – Ele irá me matar, por isso, saiam de Heavenly Host, sem mim...

Satoshi: Não...

Brooke: É... O único jeito... Vocês precisam ir!

Yoshiki: Nós não vamos sem você...

Brooke: Vocês PRECISAM!

Nós ignoramos e ajudamos ela a levantar. Então ela simplesmente correu, mancando, e Satoshi correu atrás.

Ouvimos um estrondo, e saímos correndo pra ver o que era, havia um enorme buraco no chão, e quando tentamos descer para o segundo andar, não havia mais escada... Droga...

P.O.V. Satoshi

Depois que ajudamos Brooke a se levantar ela empurrou todo mundo e saiu correndo, e eu fui atrás.

Quando chegamos em um corredor perto da escada, o chão cedeu, e nós caímos, perfeito, agora ela deve estar mais ferrada do que nunca, merda!

Quando eu consegui tirar os escombros de cima de mim, eu olhei para o lado e vi Brooke deitada, me aproximei, e ela estava acordada.

Satoshi: Você está bem? – perguntei ajudando ela a se levantar.

Brooke: Por quê? Porque vocês simplesmente não me deixam morrer, e...

Satoshi: Nós nunca faríamos isso! – disse a interrompendo. – Ninguém nunca vai deixar você! Qual é, olha pra você, todos os machucados, tudo isso, você sofreu apenas para nos proteger, e você acha que iriamos simplesmente te deixar aqui e ir embora?!

Brooke: Eu não...

Satoshi: Nós não somos assim Brooke, nós nos importamos com você tanto quanto qualquer um dos outros se... – fui interrompido com ela me... Abraçando?

Brooke: Obrigado... – Ela parou de me abraçar.

Satoshi: Vamos procurar uma maneira de sair daqui!

???: Não tão rápido! – Quando nós olhamos para o cara que falou isso, nos assustamos, era Kizami...

Brooke: Corre!

Começamos a correr, estávamos sem saída, fomos até o final do corredor e viramos a direita, e lá achamos uma porta vermelha, entramos lá, e rezamos para ele não nos achar.

Tentativa falhada, ele logo abriu a porta e nos viu lá, eu puxei Brooke, para trás de mim, assim ele me machucaria mais a deixaria intacta.

Ele logo me puxou pelo pescoço, eu não conseguia pensar em algo para fazê-lo parar, não foi preciso, Brooke bateu em Kizami, fazendo ele me soltar, quando olhei para Brooke. Kizami havia chutado ela pra longe, onde bateu na parede e caiu no chão, não bastava para Kizami apenas parar por ai, e deixar a gente em paz. Não, ele foi até ela, pegou a faca e acertou no estomago dela, ela gritou então ele tirou e acertou mais uma vez, depois foi embora.

Eu logo me levantei e fui até ela, ela respirava rápido e as vezes tossia sangue.

Satoshi: Foi tudo culpa minha! – Disse encostando-me à parede e colocando ela no meu colo.

Brooke: Não foi sua culpa, mas sim minha! Era a sua vida na linha, eu arruinei tudo, não é?

Satoshi: O que? Não, não foi sua culpa! – Ela segurou minha mão.

Brooke: Eu sinto medo! – Disse ela me olhando.

Satoshi: Não precisa sentir, pois estou aqui para te proteger! Mesmo que seja tarde demais...

Brooke: Ai é que tá, e quando você não estiver mais aqui?

Silêncio percorreu a sala inteira, ela a cada vez que me olhava sorria, o silêncio foi quebrando quando ela disse:

Brooke: Sabe, é legal passar os meus últimos momentos com você...

Satoshi: ... – Eu sorri, mais olhando para ela, depois de ouvir aquelas palavras, eu não consegui conter as lágrimas.

Brooke: Ei! – Eu olhei para ela – Não chore! Não chore por mim, você sabe que se eu morrer eu não vou abandonar nenhum de vocês, principalmente você... Eu sou incapaz de deixar alguém...

Satoshi: Eu sei disso... É que... Nós seremos incapazes de viver sem você!

Brooke: Sabe Satoshi... – disse ela se aproximando de mim. – A verdade é que... – Ela estava bem próxima de mim. – Que eu sempre quis te disser é... Que... – Nossos rostos estavam praticamente grudados, eu conseguia sentir sua respiração. – É que... Eu te amo... – Então ela me beijou.

Quando ela se afastou ela olhou para mim e sorriu, quando eu ia dizer que eu sempre amei ela, ela me olhou e disse:

Brooke: Eu sempre te amei... E agora é a hora do adeus... Adeus Satoshi... – Ela fechou os olhos sorrindo.

FIM DO CAPITULO.